Free Flow of Information Act (Lei de Fluxo Livre da Informação), também conhecido como o escudo federal da imprensa por meio da lei. O princípio básico é proteger jornalistas de ter que revelar fontes confidenciais ao governo.
Laissez-faire é hoje expressão-símbolo do liberalismo econômico, na versão mais pura de Capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência.
O Estado do Bem-estar também é conhecido por sua denominação em inglês, Welfare State. Os termos servem basicamente para designar o Estado assistencial que garante padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade a todos os cidadãos.
"4. LIBERDADE DE IMPRENSA X DIREITO À COMUNICAÇÃO.
Na maioria dos países latino-americanos, a mídia desenvolveu-se com o apoio de governos autoritários, tendo a lógica do capital como embasamento para sua ampliação. Toda a infraestrutura necessária para a expansão do rádio e da televisão foi promovida por tais governos, quais limitaram aos movimentos populares o acesso às tecnologias de produção da informação, enquanto viabilizavam a adoção de políticas neoliberais que intensificaram as economias de escala e a maior integração e dependência do setor em relação ao sistema global comercial (ROLIM, 2011).
Na América Latina, foi adotado o free flow of information, isto é, a versão informacional da livre circulação de capitais. Na década de 80, quando esse modelo foi implantado, apenas cinquenta corporações globais dominavam quase todos os meios de comunicação existentes, número este que foi, ainda, diminuindo com a chegada dos anos 90, em que apenas oito corporações detinham tal domínio - obtido através de estratégias de desestatização das telecomunicações, como a permissão de investimentos estrangeiros e a liberalização da propriedade de meios audiovisuais (ROLIM, 2011).
O free flow information ocasionou a diminuição do espaço para a criação de meios de comunicação mais democráticos e de produções que não se adequam ao retorno de capital imediato, sendo responsável por tornar vulnerável o mercado de trabalho da indústria cultural latino-americana em relação à concorrência com os países centrais. O que é produzido pelos grandes grupos midiáticos tem como principal escopo a distração da audiência para o retorno econômico imediato, de modo que o processo comunicacional não reflete a experiência social destes indivíduos (ROLIM, 2011). "
Fonte: http://www.unicap.br/home/wp-content/uploads/2017/03/livro-PUBLIUS-2015.pdf
Leia também : http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/VALA-6KHGL7/doutorado___miriam_gontijo_de_moraes.pdf?%C3%AF%E2%80%A0%C2%AB%C3%9Ew%EF%AC%81%C5%A1]%C3%B7%C3%95%C3%B5%20h%C2%A1%20EX%20%C5%92c%C3%A7
O Congresso dos EUA está definindo o que é ser jornalista, criando um perigoso precedente que pode reescrever sua famosa Primeira Emenda, ameaçando também a mais poderosa rede de troca de informações na História recente
Após a revelação de que o Departamento de Justiça utilizou históricos telefônicos de jornalistas da Associated Press (AP) como parte de uma investigação de vazamento de informações, membros do Congresso reintroduziram o Free Flow of Information Act (Lei de Fluxo Livre da Informação), também conhecido como o escudo federal da imprensa por meio da lei. O princípio básico é proteger jornalistas de ter que revelar fontes confidenciais ao governo.
Quem não está incluído na proposta de lei? Blogueiros e pessoas que postam em mídias sociais. Em outras palavras, a lei praticamente privilegia jornalistas cujas organizações têm dinheiro – como mídia impressa – ao contrário da mais acessível forma de mídia, onde qualquer um pode disseminar informação rapidamente.
FONTE: https://www.revistaforum.com.br/eua-nova-lei-de-protecao-aos-jornalistas-visa-atingir-ativistas-online/