SóProvas


ID
2613463
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – A produção do conhecimento,

Flávio de Campos


Estudar é semelhante ao trabalho de um detetive que investiga um determinado assunto. O bom detetive é aquele que considera o maior número de hipóteses e escolhe aquelas que julgar mais convincentes. Para fazer isso, ao contrário do que se pode pensar, é importante ter dúvidas. Todos têm dúvidas. Do mais importante cientista ao mais humilde trabalhador.

O que faz um trabalho de investigação ser bom é a capacidade de organizar essas dúvidas e tentar solucionar o maior número delas. Em qualquer área profissional, há sempre questões em aberto, onde as reflexões e as investigações ainda não obtiveram respostas conclusivas. A pesquisa dá respostas sempre provisórias. Sempre é possível ampliar e reformular essas respostas obtidas anteriormente. 

“Estudar é semelhante ao trabalho de um detetive que investiga um determinado assunto. O bom detetive é aquele que considera o maior número de hipóteses e escolhe aquelas que julgar mais convincentes. Para fazer isso, ao contrário do que se pode pensar, é importante ter dúvidas. Todos têm dúvidas. Do mais importante cientista ao mais humilde trabalhador.


O que faz um trabalho de investigação ser bom é a capacidade de organizar essas dúvidas e tentar solucionar o maior número delas”.


A forma desenvolvida adequada das formas reduzidas acima destacadas é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) que se julgam mais convincentes. 
    b) para que se faça isso
    c) é importante que se tenha dúvidas.
    d) o que faz com que um trabalho de investigação seja bom
    e) certa.

  • GABARITO: E

     

    a) Que julgar mais convincentes / que se julgam mais convincentes

    b) Para fazer isso / para que se faça isso;

    c) É importante ter dúvidas / que se tenha dúvidas é importante

    d) O que faz um trabalho de investigação ser bom / Aquilo que faz  com que um trabalho de investigação seja bom.

    e) a capacidade de organizar essas dúvidas / a capacidade de que se organizem essas dúvidas.

  • Oração reduzida: sem conjunção + verbo infinitivo.

    Oração desenvolvida: conjunção integrante + verbo flexionado.

     

    a) Que julgar mais convincentes / que julgasse mais convincentes; sem conjunção integrante  

     b) Para fazer isso / para que faça isso; sem verbo flexionado.

     c) É importante ter dúvidas / é importante que se tivesse dúvidas; sem conjunção integrante  

     d) O que faz um trabalho de investigação ser bom / o que faz com que um trabalho de investigação fosse bom; sem conjunção integrante  

     e) a capacidade de organizar essas dúvidas / a capacidade de que se organizem essas dúvidas.conjunção integrante + verbo flexionado.

  • Deve-se atentar aos tempos verbais. Sempre que passar de uma reduzida para uma desenvolvida deve-se manter o mesmo tempo verbal.

  • É só prestar a atenção no tempo verbal que fica facíl.

  • QUESTÃO BASTANTE DIFÍCIL !

  • Foram retirados trechos do textículo e reescrito de forma desenvolvida, afim de que analisássemos a correção. Em todas faltam um pedaço para adequar à concordância, com exceção da alternativa ECO, que está plenamente em acordo com a norma.

  • Atenção ao tempo verbal após desenvolver. Nas alternativas erradas o verbo foi para o passado após desenvolver, enquanto o texto está em tempo presente. E deve continuar assim após desenvolver.


    "É importante ter dúvidas". (Hoje)


    "É importante que se tivesse dúvidas". (Quando ? Ontem ? Semana passada ?)

  • Por que a "b" precisa do SE ?

  • Pq precisa não sei, mas só de falar automaticamente já coloco o ''se'' kkkkkkkkkkkkk

  • ALTERNATIVA A: A proposta de reescrita não mantém a correlação entre as formas verbais

    “escolhe” e “julga”. Uma proposta de correção seria: ... que julga mais convincentes;

    ALTERNATIVA B: Deve-se manter o tom de impessoal, com indeterminação do agente da

    ação verbal, que permeia o texto desde o seu início. Dessa forma, ao desenvolver a oração, cabe o

    acréscimo da partícula apassivadora “se”, resultando em “para que se faça isso”.

    ALTERNATIVA C: A proposta de reescrita não mantém a correlação entre as formas verbais

    “É” e “tivesse”. Uma proposta de correção seria: é importante que se tenham dúvidas.

    ALTERNATIVA D: A proposta de reescrita não mantém a correlação entre as formas verbais

    “faz” e “fosse”. Uma proposta de correção seria: o que faz com que um trabalho de investigação seja

    bom.

    ALTERNATIVA E: Note a presença do “se” pronome apassivador, assim classificado, pois está

    ladeado de verbo que solicita objeto direto – organizar. O “se” apassivador tem como missão

    transformar o objeto direto em sujeito paciente, o que faz com que o termo “essas dúvidas...”,

    originalmente objeto direto de “organizar”, transforme-se em sujeito paciente.

    Resposta: E

  • @:D,

    "para que faça isso" indica o EU ou ELE como autor da ação (que eu faça / que ele faça), mas a sentença original não faz isso. O correto seria "para que se faça isso" ou "para que isso seja feito", respectivamente, voz passiva sintética e analítica.

  • Gabarito E

  • (E) quem têm dúvidas, têm dúvidas (DE)...

    Bons estudos.

  • Tive a impressão de correção da alternativa B, isso porque, pareceu-me que "para isso" fazia referencia à "bom detetive" (que atuaria como sujeito, vez que "para isso" indica a ação a ser tomada pelo bom detetive). Nessa interpretação, estaria correta a construção, pois não se trataria de sujeito indefinido.