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Questões de Orações subordinadas reduzidas


ID
5674
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Memória
Potencial para o futuro


Treinar a memória equivale a treinar os músculos
do corpo ? é preciso usá-la ou ela atrofia. Há duas boas
maneiras para fazer isso: a primeira é a leitura, porque,
no instante em que se lê algo, ativam-se as memórias
visual, auditiva, verbal e lingüística. "A qualidade do que
se lê importa mais que a quantidade, porque gostar do
assunto gera interesse", diz o médico e pesquisador
Iván Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A memória
sofre influência do humor e da atenção, despertada
quando existe interesse em determinado assunto ou
trabalho ? o desinteresse, ao contrário, é uma espécie
de "sedativo", que faz a pessoa memorizar mal. A outra
forma de deixar a memória viva é o convívio com
familiares e amigos, com quem se podem trocar idéias
e experiências. "Palavras cruzadas são inferiores à
leitura, mas também ajudam. Da mesma forma que ouvir
uma música e tentar lembrar a letra ou visitar uma cidade
para onde já se viajou e relembrar os pontos mais
importantes", afirma Izquierdo.
É preciso corrigir o estilo de vida para manter a
memória funcionando bem. "Uma pessoa de 40 anos
só sofre de esquecimento se viver estressada e tiver
um suprimento de informações acima do que é capaz
de processar. Não dá para esperar o mesmo nível de
retenção de informação quando se lê um e-mail enquanto
se conversa ao telefone e é interrompido pela secretária.
É preciso dar tempo para o cérebro", explica o psiquiatra
Orestes Forlenza, da USP.
Segundo Barry Gordon, professor da Johns Hopkins
Medical Institution, a memória "comum" focaliza coisas
específicas, requer grande quantidade de energia mental
e tem capacidade limitada, deteriorando-se com a idade.
Já a "inteligente" é um processo que conecta pedaços
de memória e conhecimentos a fim de gerar novas
idéias. É a que ajuda a tomar decisões diárias, aquela
"luz" que se acende quando se encontra a solução de
um problema. Por exemplo: a comum esquece o
aniversário da mulher; a inteligente lembra o que poderia
ser um presente especial para ela. A comum esquece
o nome de um conhecido encontrado na rua; a
inteligente lembra o nome da mulher dele e onde ele
trabalha, pistas que acabam levando ao nome da
pessoa.

CLEMENTE, Ana Tereza; VEIGA, Aida. Receitas para a inteligência.
Revista Época. 31 out.2005. p.77-78.

"É preciso corrigir o estilo de vida para manter a memória funcionando bem." (l. 21-22). Substituindo, no período acima, as orações reduzidas pelas desenvolvidas correspondentes, tem-se:

Alternativas
Comentários
  • ALGUEM EXPLICA?

  • a) É preciso que se corrija o estilo de vida para que se mantenha a memória funcionando bem. ----> Os verbos "corrigir" e "manter", que na sentença original estavam reduzidos de infinitivo, na letra A passam a estar na forma desenvolvida, conjugado no modo subjuntivo tempo presente.

     b) É preciso a correção do estilo de vida para se manter a memória funcionando bem. ----> não colocou na forma desenvolvida: "correção", por exemplo, passou a ser um nome e deixou de ser um verbo e "se manter" continua no infinitivo reduzido...

     c) É preciso que o estilo de vida seja corrigido a fim de se manter a memória funcionando bem. ------> Continua reduzido....

     d) É preciso que se corrija o estilo de vida para a boa manutenção funcional da memória. -------> passou para forma nominal...

     e) É preciso corrigir o estilo de vida a fim de que se mantenha a memória funcionando bem. ------> Continua reduzido....

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte:Sandra

    CORRETA: A (É preciso que se corrija o estilo de vida para que se mantenha a memória funcionando bem.)

    Analisemos as orações reduzidas da frase "É preciso corrigir o estilo de vida para manter a memória funcionando bem".

    As orações reduzidas têm algumas características:

    • não são introduzidas por conjunções
    • apresentam verbo nas formas nominais (infinitivo, particípio e gerúndio)

    (Perceba, candidato, que os verbos "corrigir" e "manter" estão no infinitivo) 

    Para transformar uma oração reduzida em uma desenvolvida, é necessário introduzir a conjunção e fazer a correlação verbal. Assim:

    • É preciso corrigir o estilo de vida > É preciso que se corrija o estilo de vida 
    • ... para manter a memória funcionando bem > ... para que se mantenha a memória funcionando bem

    Assim,as demais alternativas estão incorretas


ID
6400
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta justificativa correta para o emprego da vírgula correspondente.

O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, (1) e as perspectivas do futuro contemplam êxito no trabalho de todas as empresas que atuam nessa área no Brasil, em especial, a Petrobras. Este futuro terá, com certeza, a marca do realismo e da humildade, (2) que são duas virtudes que, invariavelmente, andam juntas. Realismo no reconhecimento das possibilidades e limitações de todas as coisas. Humildade na renúncia a qualquer espécie de soberba, (3) de cega arrogância, (4) entendendo que a construção de uma nação e a consolidação de empresas fortes não são façanhas apenas de um punhado de homens, mas, sim, do esforço de uma sociedade inteira, (5) unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional.

(Joel Mendes Rennó, Jornal do Brasil, 19/04/2006)

Alternativas
Comentários
  • a) Usou-se virgula antes da conjunção "e", pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes. 

    b) A vírgula é proibida no caso de orações adjetivas restritivas.

    c) Isola oração subordinada adjetiva explicativa. "(...) renúncia a qualquer espécie de soberba, (isto é) de cega arrogância, (...)"

    d) CORRETO 
  • A vírgula da letra "E" é por tratar-se de oração reduzida de particípio.

  • c: isolar termos com valor de aposto.
  • gabarito: d
    Segue a justificativa correta para os demais sinais de pontuação. 
    a) A regra é não empregar a vírgula antes da conjunção aditiva "e". Somente é admitida em situações especiais:  I - quando apresenta sujeitos diferentes e seu emprego tem por objetivo a clareza textual
    “O ator agrediu a camareira e o segurança 
    deu queixa na polícia.” --> note que, sem a vírgula antes da conjunção, em uma leitura rápida, poderíamos entender que o ator agrediu a camareira e o segurança (os dois), o que não seria verdade. 
    Agora, 
    releia com a vírgula: “O ator agrediu a camareira, e o segurança deu queixa na polícia.” --> a pausa tornou o texto mais claro;  II - quando faz parte de uma figura de linguagem chamada polissíndeto --> o uso excessivo de vírgulas e de conjunções tem a função estilística de fazer supor um fim que nunca chega. Com isso, enfatiza-se cada oração introduzida pela conjunção "e": De tudo ao meu amor serei atento/ Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto/ Que mesmo em face do maior encanto/ Dele se encante mais meu pensamento.  III - por clareza textual, mesmo que as orações apresentem o mesmo sujeito. Verifica-se isso, por exemplo, quando a primeira oração do período for tão extensa, que exija a retomada do sujeito. Isso é feito a partir da pausa, indicada com a vírgula. Esse é mais um dos casos em que a clareza suplanta a correção gramatical.  No caso da passagem do texto "O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, e as perspectivas do futuro contemplam... ", as duas orações coordenadas possuem sujeitos distintos e, para marcar uma pausa maior, empregou-se uma vírgula antes da conjunção “e”.  b) Agora, sim, a vírgula introduziu uma oração adjetiva explicativa, com comentários sobre “realismo e humildade”.  c) A vírgula separa elementos de uma enumeração --> “renúncia a qualquer espécie de soberba, [a qualquer espécie] de cega arrogância...”  e) Introduz oração adjetiva explicativa, agregando à “sociedade” mais uma qualidade (a de ser unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional).  fonte: Ponto dos Concursos, professora Claudia Koslowski
  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: D.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
75001
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) atingiu sua
maioridade plena em março de 2009, já que sua vigência se
iniciou 180 dias após sua promulgação, em 11 de setembro de
1990. Primeiro regulamento específico do mercado de consumo
no Direito brasileiro, o CDC é um documento normativo
inovador pois, além de patrocinar uma mudança de paradigma
nas relações de consumo, cujo campo de atuação é bastante
amplo, serviu de inspiração para muitos países na construção
de suas leis.

A cada ano, diferentemente do que se imaginava no
início, vê-se que tanto os consumidores quanto as empresas
estão mais conscientes e seletivos em relação aos seus direitos
e deveres. Isso se deve ao crescimento e ao fortalecimento dos
órgãos públicos de defesa do consumidor, das entidades civis
de defesa, além da adoção de estratégias das empresas para
aprimorar seu canal de comunicação com a clientela.

Devemos comemorar a maioridade do Código ao
constatar que a sociedade brasileira conta com mecanismos
jurídicos adequados para a defesa de seus direitos. No entanto,
ainda há muito o que fazer para que se tenha um mercado de
consumo de qualidade, justo e equilibrado.

No século XXI é prioritária a necessidade de manter o
diálogo aberto entre todos os atores desse mercado, como a
principal ferramenta para a construção de práticas jurídicas
sociais e responsáveis, levando-se em conta a transparência e
os princípios éticos. As empresas devem ver no consumidor um
parceiro e aliado, e jamais tratá-lo como adversário, pois ele é
fonte de sustentabilidade para a sobrevivência de qualquer
fornecedor. É importante também que o consumidor desenvolva
a consciência de seu papel e de sua importância para a
economia nacional. Para tanto, deve valorizar empresas
preocupadas com questões relativas à responsabilidade social e
ao desenvolvimento sustentável.


Mas só isso não basta, ele deve estar atento para suas
reais demandas e possibilidades, para o desperdício e o
desequilíbrio de seu orçamento doméstico. Ou seja, precisa
mudar seus hábitos de consumo, como, por exemplo,
economizar água e energia elétrica, separar o lixo para
reciclagem e também evitar compromissos com que não
consiga, posteriormente, arcar. Em outras palavras, o
consumidor consciente é aquele que leva em conta não só suas
necessidades pessoais ao consumir, mas o impacto que essa
ação possa trazer ao meio ambiente e ao bem-estar social.

(Maria Stella Gregori. O Estado de S. Paulo, B2 Economia, 6
de junho de 2009, com adaptações)

... ao constatar que a sociedade brasileira conta com mecanismos jurídicos adequados para a defesa de seus direitos. (3º parágrafo) A oração grifada acima denota no período noção de

Alternativas
Comentários
  • Uma dica para reconhecer a noçao de temporalidade na frase:- A expressão "Ao + verbo no infinitivo", sempre trará relaçao temporal.
  • Completando o raciocínio da colega, Supomos que um fato ocorrerá "...ao constatar ISSO".Tal coisa acontece QUANDO? QUANDO se constata isso.Ideia de tempo expressa.
  • AO CONSTATAR = NO MOMENTO QUE CONSTATOU

  • Observação importante: em algumas orações reduzidas, a forma nominal do verbo - notadamente o infinitivo - aparece antecedida de uma preposição. Esta combinação "preposição + forma nominal" estabelece relações semânticas bem lógicas. Logo, fica fácil identificar de que tipo de oração se trata. 

    Preposição POR + verbo no infinitivo: oração reduzida causal (indica a causa)

    Preposição PARA + verbo no infinitivo: oração reduzida final (indica a finalidade)

    Preposição A + verbo no infinitivo: oração condicional (indica condição, hipótese)

    Contração AO + verbo no infinitivo: oração reduzida temporal (indica o tempo)
  • Ao constatar = quando constatar, portanto ideia de tempo.
  • Q633808  Q408636

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + inifinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

     

     

     

     

     

    Q817672    Q789032    Q233884

     

     

     

    MACETES para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

     

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

     

    2 - Conjugue o verbo. 

     

     

     

     

     

     

    Q689294    Q25545

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     


     

     

  • quando ? Ao constatar ....

  • Conforme o professor Alexandre Soares -Alfacon-, AO+INFINITIVO = TEMPORALIDADE. É possível notar que é perfeitamente cabível à substituição pelas conjunções temporais ''QUANDO' ''NO MOMENTO''.


ID
75331
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A água mineral é hoje associada ao estilo de vida saudável
e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se tornaram
acessórios de esportistas e, em casa, muita gente nem pensa
em tomar o líquido que sai da torneira - compra água em garrafas
ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo
de água mineral cresceu 145% - e passou a ocupar um
lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas.

O foco não está exatamente na água, mas na embalagem.
A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria
das marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade
de gases, agravando o efeito estufa. Ao serem descartadas,
elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado.
Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas
de conscientização para esclarecer que, nas cidades em
que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das torneiras
em nada se diferencia da água em garrafas. As campanhas
têm dado resultado nos lugares onde há preocupação geral
com o ambiente e os moradores confiam na água encanada.

Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação
e reciclagem das garrafas plásticas consumiram 17 milhões de
barris de petróleo em 2006. Esses processos produziram
2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases
do efeito estufa, poluição equivalente à de 455.000 carros rodando
normalmente durante um ano. O dano é multiplicado por
três quando se consideram as emissões provocadas por transporte
e refrigeração das garrafas.

O problema comprovado e imediato causado pelas embalagens
de água é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas.
Como demoram pelo menos cem anos para degradar,
elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça
exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os
recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam
rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a
dengue. A maioria dos ambientalistas reconhece evidentemente
que, nas regiões nas quais não é recomendável consumir
água diretamente da torneira, quem tem poder aquisitivo
para comprar água mineral precisa fazê-lo por uma questão de
segurança. De acordo com relatório da ONU divulgado recentemente,
170 crianças morrem por hora no planeta devido a
doenças decorrentes do consumo de água imprópria.

(Adaptado de Rafael Corrêa e Vanessa Vieira. Veja. 28 de
novembro de 2007, p. 104-105)

... é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas. (último parágrafo)

O segmento grifado acima denota, no período,

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar a entender a lógica dessa questão ? Marquei a letra " D " e errei. Meu raciocinio foi : ao serem descartadas de forma errada denota condição do problema das garrafas .Denotar: indicar, mostrar e significar
  • eu pensei assim "é o espaço que elas ocupam QUANDO são descartadas" (ao serem descartadas dá idéia de tempo = NO MOMENTO EM QUE SÃO DESCARTADAS..)logo,resposta a) tempo
  • Cara ANDREIA GONZAGA,O termo condição apresentado na opção "d" não se refere a uma "estado" ou "situação" da alguma coisa (ex: a casa está em péssimas condições portanto precisa de uma reforma.), mas sim a uma "circunstância sem a qual um evento não ocorre"Deste modo, é interessante pensar que as garrafas ocupam espaço mesmo antes delas serem descartadas (o demonstra que "ao serem descartas" não é uma condição), mas isso apenas se torna uma problema QUANDO elas são descartas (a partir deste momento) logo o segmento denota tempo.
  • esse tipo de questão é realmente meio subjetiva. eu marquei C conclusão. não poderia ser ..""ocupam assim que forem descartadas..."meio estranha...
  • Calma galera! É chata mesma, tentem fazer substituições com conjunções ou conectivos.Aí vem outra parte chata, lembrar o que a conjunção representa.Não é certeza, mas sempre quando vejo o a expressão "ao" eu consigo trocar por "quando"-conjunção temporal.Até aqui deu certo, tire sua dúvida com um professor.
  • Pessoal. A questão é simples. Vejam:


    O problema (comprovado e imediato) causado pelas embalagens de água é o espaço que elas ocupam.

     

    ... espaço que elas ocupam ao serem descartadas (= quando forem descartadas = no momento em que forem descartadas = na hora ou no tempo em que forem descartadas)

    OU SEJA, "ao serem descartada denota TEMPO.

    Letra A.

  • LETRA  A 

    BASTA INVERTER A FRASE NESSE TIPO DE QUESTÃO . 


    AO SEREM DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM ......

    QUANDO SÃO DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM ....

    NO TEMPO EM QUE SÃO DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM 
  • ao serem descartadas é uma oração subordinada adverbial temporal
    o "ao" funciona como uma conjunção que estabelece a ligação da oração da principal oração com essa que está sendo subordinada
    algumas pessoas conseguem resolver esse tipo de questão somente pela lógica conforme alguns colegas já explicaram acima
    para quem tem dificuldade, vale a pena estudar como identificar os tipos de orações e ver exemplos das conjunções utilizadas em cada

    Sugestão:
    http://www.gramaticaonline.com.br/texto/941/Ora%C3%A7%C3%B5es_subordinadas_adverbiais
  • "é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas." Neste caso, temos uma oração subordina adverbial tempora Reduzida de infinitivo, porque o representante deste tempo é o fragmento "Ao" que exprime idéia de tempo

  • Dica: AO + INFINITIVO sempre denota tempo

  • Sentidos das orações (macete)

    .

    .

    PARA + INFINITIVO = FINALIDADE - ex.: Para não persistirem os sintomas, tomou o remédio / “...na Antártida,para realizar estudos sobre mudanças climáticas, recursos pesqueiros e navegação por satélite, entre outros.”

    .

    .

    POR (causa) + INFINITIVO = CAUSA ex.: Por persistirem os sintomas, procurou o médico.

    .

    .

    A + INFINITIVO = CONDIÇÃO ex.: A persistir os sintomas, procure um médico.

    .

    .

    AO + INFINITIVO = TEMPO ex.: Ao jogar futebol, ponha suas chuteiras vermelhas. = Quando jogar futebol...

  •  A + Infinitivo=  representa condição equivale ao "SE"

    AO + Infinitivo = representa tempo equivale ao "QUANDO" caso da questão. verbo SER no infinitivo (serem) GAB:A

    POR + infinitivo = representa causa equivale ao "PORQUE"

    PARA + infinitivo = representa finalidade equivale ao " PARA QUE"

  • DESCOMPLICA:

     

    Q633808  Q408636     Q24998

     

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + inifinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

     

     

     

     

     

    Q817672    Q789032    Q233884

     

     

     

    MACETES para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

     

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

     

    2 - Conjugue o verbo. 

     

     

     

     

     

     

    Q689294    Q25545

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

  • (...) ao serem descartadas.

    (...) quando são descartadas.

    (...) depois que são descartadas.

    CONJUNÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL

  • Pelo que notei as bancas adoram perguntar sobre a reduzida temporal


ID
259405
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01       Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir
      mais uma vitória no que toca à igualdade de direitos entre
03  os sexos. Um projeto de lei, em debate no parlamento
      espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o
05  sobrenome do pai vir em primeiro lugar – deixando a cargo
      dos pais escolher a ordem dos sobrenomes. No caso de
07  não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética.

(Revista Língua Portuguesa. dez. 2010, p. 8)


Dadas as proposições seguintes,

I. Há, no texto, uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

II. O último período do texto é composto por oração principal e oração subordinada adverbial condicional.

III. Os verbos conseguir (linha 1), vir (linha 5) e haver (linha 7) introduzem orações reduzidas de infinitivo.

IV. Na expressão, “em debate no parlamento espanhol” (linhas 3-4), há dois adjuntos adverbiais.

verifica-se que estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Vou tentar ajudar sem complicar.

    A oração substantiva objetiva direta é:

    Um projeto de lei propõe que não seja mais obrigatório ...


    Oração condicional.
    Porém, valerá a ordem alfabética no caso de não haver consenso.


  • O   item    IV   pode  estar  correto ,  porque    o adjunto  adverbial  expressa-se    por  : 

     

    1) Advérbio: O balão caiulonge.

    2) Locução Adverbial:O balão caiuno mar.

    3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

    É     isso  que  consta     no site     SóPortuguês,  em  :  http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php


        No  caso  em  questão,      o adjunto estaria  se  expressando  em  locução   adverbial .  


  • Não entendi o item IV.. Alguém???

  • Guerreiros, Continuo não entendo o item IV. Poderiam me ajudar?

  • "Em debate" não seria um complemento nominal por ser passivo ??

    O projeto de lei não debate, ele é debatido...

    e no item III) como o período  do verbo haver é oração reduzida se é introduzido pela conjunção "caso" ??

    alguem me da uma luz ??

  • NO ITEM 1 REALMENTE HÁ UMA ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA DIRETA:  Um projeto de lei, em debate no parlamento
          espanhol, propõe que não seja mais obrigatório...... NESSE CASO O VERBO PROPOR PEDE COMPLEMENTO, PROPOE ISSO.

    NO ITEM 2  No caso de não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética...., A EXPRESSAO NO CASO EQUIVALE A UMA CONDICIOPNAL, PODENDO SER SUBSTITUIDA POR: SE NAO HOUVER CONSENSO.

    NO ITEM 3 Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir.......  PODE SER SUBSTITUIDA POR QUE PERFEITAMENTE DEVENDO OBVIAMENTE O PERIODO SEGUINTE SER MODIFICADO.

    NO ITEM 4: EM DEBATE INDICA O MODO, OU SEJA, ESTÁ EM DEBATE E NO PARLAMENTO ESPANHOL LUGAR.

     

     

  • Alessandro, Carla, eu  não consigo ver a III como correta....

    Como ficaria a oração desenvolvida "Na Espanha, as mulheres estão presetes a conseguir mais uma vitória" ???

     

  • GABARITO A

    I- "Um projeto de lei, em debate no parlamento espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o sobrenome do pai vir em primeiro lugar"

    "que" = "isso" e introduz o OD da oração, por isso o nome dessa oração é oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

    IV- Dois adjuntos adverbiais:

    Em debate --> Modo

    No parlamento ---> Lugar

  • Indiquem para comentário do professor


ID
285283
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A vida após a morte

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em
Deus,muito menos na vida após amorte.Os argumentos não
são fáceis de contestar. Um professor de matemática me
perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que
você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma
num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam
o número zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida,
aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão
hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu
gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas
de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de
trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade
perguntando: 'É você, mamãe?', até finalmente encontrá-la."
Não somos biologicamente tão superiores aos animais como
imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana",
continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos
uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros,
que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo
a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams,
"curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas
políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque
das classes religiosas para manter as massas "bem-
comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua
resposta a essa questão, seu comportamento em terra será
criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no
início da vida adulta é mais importante do que se imagina.
Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e
dimensões mais completas do que este curto ponto de vista,
mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me
preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte.
Acredito que existem até provas científicas compatíveis com
as escrituras religiosas. A genética mostra que você
continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos.
Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa
progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua;
geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam
os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão
lentamente misturados, através do casamento de filhos e
netos, com praticamente os de todos os outros seres
humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou
parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos
místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais
solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como
pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está
ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela
moça que vai umdia se casar comseu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos,
protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas
nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo.
Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado
e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às
novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia
a dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um
planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias
para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para
nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro.
Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem
valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma
profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta
a eles, nosso DNA terá curta duração.
“Estar no céu” significa saber que seus filhos e netos
serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome,
que carregarão seus genes com orgulho e veneração.
Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes
serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais
objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que
alguém os “eduque” e apoiá-los naquilo que for necessário.
Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem
resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens,
com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se
realizam, procurando a imortalidade na academia ou
matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal,
cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA,
com carinho, amor e, principalmente, dedicação.

(Stephen Kanitz, in Veja, 21 de maio de 2008)


Aponte o período em que a oração reduzida abaixo foi corretamente desenvolvida.


“Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes serão imortais”.

Alternativas
Comentários
  • Item E

    "Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes serão imortais”.

    ou

    Ninguém precisa ter medo da morte caso saiba que seus genes serão imortais.
    Ninguém precisa ter medo da morte se tiver ciência de que seus genes serão imortais.
    etc.

    Pela frase, fica entendido que, tomando conhecimento de que seus genes são imortais, não há motivo para temer a morte.
    O item que melhor se adequa a tal conclusão é o item E, "ninguém precisa ter medo da morte se sabe que seus genes serão imortais".
  • ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS

    Pessoal,

                   Eu transformo a oração reduzida em desenvolvida iniciada por conjunção ou pronome. Na sequência, eu classifico o tipo da oração:

                   Vamos analisar a assertiva E que é a correta:

    "Ninguém precisa ter medo da morte se sabe que seus genes serão imortais."
                    Notem que a conjunção pode ser substituída por "caso".
                    Portanto, podemos classificar a oração da questão como oração subordinada condicional reduzida de gerúndio.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Resolvi assim: a única alternativa que manteve o tempo verbal do verbo ser do enunciado (futuro) foi a "E" ... serão ...

    Abs.

ID
355654
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada em:

Alternativas
Comentários

  • b) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos. (1 verbo, 1 oração principal)


    c) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau/ que registram o cotidiano das fábricas. (2 verbos, 2 orações -  1 principal e uma subordinada)
                                                                                          Oração principal                                                                oração subordinada

    subordinada -  Oração cujo sentido depende do de outra, a principal.
  • Alternativa C
    Completando
    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que (Conjunção subordinativa) registram o cotidiano das fábricas.
    Bons estudos
  • No caso, é uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritiva

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

    Fonte: http://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada-adjetiva.htm
  • Orações Subordinadas Adjetivas

    São as orações introduzidas pelos pronomes relativos que, quem, o(a)  qual, os(as) quais, onde, quanto, cujo(a), cujos(as).

    Ex.: Os jogadores de futebol, que são pernas de pau, só pensam em dinheiro.

    No exemplo supracitado acima temos uma oração subordinada adjetiva explicativa, pois estas são separadas por vírgulas.

    Neste caso, pode-se substituir o pronome que, por outro pronome relativo, neste caso em particular seria os quais.

    Ex.: Os jogadores de futebol, os quais são pernas de pau, só pensam em dinheiro.

    Um abraço!
  • d) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta.(oração coordenada adversativa)

    2 verbos, 2 orações coordenadas

    As conjunções coordenativas adversativas são: mas, contudo, no entanto, entretanto, porém, todavia. 
  • Alguém poderia comentar a "A"?
    Empreeender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. (OD)


    Não é possível dizer que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta?
  • Ale

    Empreender está na frase como substantivo e é o sujeito da oração.
  •  Oração Subordinada=Depedência sintatica

    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que registram o cotidiano das fábricas.

    Vejam que a primeira oração esta completa =Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau.A segunda oração não esta completa=    que registram o cotidiano das fábricas.                                          Ou seja,ela é uma oração dependente da primeira oração.

    Gabarito C

  • Também tive dúvida na alternativa "A", apesar de acertar procurando a mais correta.

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos.

    Quem acredita, acredita em algo ou em alguma coisa. Porque não subordinada objetiva indireta?

    se alguém puder me ajudar, agradeço!

  • Dayana Dutra...


    Há objeto indireto sim, mas isso não é condição para que se tenha relação de SUBORDINAÇÃO.


    VEJA:

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa (percebe-se que por si só, já se satisfaz)

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de superação de obstáculos (por si só , já se satisfaz)


    SÃO períodos independentes, se eu retirar o segundo, não comprometo o primeiro.

  • Gabarito C)  Oração Subordinada= Dependência sintática 

    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que registram o cotidiano das fábricas.

    Vejam que a primeira oração está completa = Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau. A segunda oração não está completa=    que registram o cotidiano das fábricas.  Ou seja,ela é uma oração dependente da primeira oração. (Edimilson Oliveira) 

    ***OBS *** Só faço uma ressalva, objeto de dúvida entre muitos, inclusive minha, na assertiva A, Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. Eu acredito que é uma oração subordinada reduzida, pois poderia ser desenvolvida deste modo: Empreender significa que se acredite..... Logo, também subordinada, MAS lembrem-se que o comando não pede por orações reduzidas e sim somente subordinada. É isso. Suedilson. 

  •  c)Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.

    Oração subordinada substantiva subjetiva. Na ordem padrão o período fica:

    Uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas figura entre os bons momentos da coleção.

  • Provas de Tribunais é nível superior (hard)

  • Há exemplo de oração subordinada em:

    A) Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. (Período Simples, uma única oração)

    B) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos. (período simples)

    C) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas. (Oração subordinada adjetiva restritiva)

    D) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta. (oração coordenada adversativa)

    E) Ele é defensor de posições severas em relação às operadoras de planos e seguros de saúde e sustenta sua utilização de maneira ampla em ambas as modalidades, individual e coletiva. (oração coordenada aditiva)

  • Gabarito letra C) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.

    A oração na letra C é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    O pronome relativo "que" que nesse caso pode ser substituído por "as quais", introduz uma oração subordinada adjetiva. As orações subordinadas adjetivas podem ser restritivas ou explicativas. Como não há vírgula antes do pronome "que", a oração é restritiva.

  • filtrei para orações subordinada substantivas e aparece isso...


ID
518218
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Voltemos à casinha. Não serias capaz de lá entrar hoje, curioso leitor; envelheceu, enegreceu, apodreceu, e o proprietário deitou-a abaixo para substituí-la por outra, três vezes maior, mas juro-te que muito menor que a primeira. O mundo era estreito para Alexandre; um desvão de telhado para as andorinhas."
( Machado de Assis )

"... deitou-a abaixo para substituí-la por outra." A oração sublinhada é

Alternativas
Comentários
  • Se eu não me engano é uma Oração Subordinada Adverbial Final Reduzida de Infinitivo.

     

    Brasil!!!

  • Por que é C se não existe verbo no infinitivo ali?

  • Substituir "ela" = Substituí-la, gustavo.

  • Para substitui-lá

    A fim de substitui-lá

    o sentido se mantém?

    então...

    Oração subordina adverbial final reduzida de infinitivo

  • Substituí-la = substituir ela. O verbo “substituir” está no infinitivo.
  • Por que não pode ser considerada causal?


ID
581008
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo, analise as afirmações e marque V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar”.


( ) Na primeira oração, há elipse do sujeito.

( ) A conjunção destacada pode ser substituída por todavia.

( ) “Aguardando” é o verbo de uma oração adjetiva.

( ) A vírgula após “ascendente” é dispensável.

( ) A oração destacada é classificada como subordinada adverbial final. 

Alternativas
Comentários
  • A

    F/ V/ V/ V/ F

  • ( V ) “Aguardando” é o verbo de uma oração adjetiva.

    (

    Havia muitas pessoas / que aguardavam a possibilidade de abertura dos aeroportos

    Oração Principal / Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    =>

    Havia muitas pessoas / aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos

    Oração Principal / Oração Subordinada Adjetiva Restritiva Reduzida de Gerúndio

    )

  • A oração destacada na vdd é completiva nominal

    Previsão sempre será "previsão de que?"

    Tiver errado, liga nós

  • Da para matar a questão nas 2 primeiras

    ''Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos''--(HAVER) verbo impessoal= sem sujeito

    ENTRETANTO=CONJUNÇÃO ADVERSATIVA(MAS,PORÉM,NO ENTANTO,TODAVIA)

  • Para resolver a questão bastava saber duas coisas:

    Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi..

    1. Haver com sentido de existir é impessoal e não tem sujeito! (ou seja, se não tem sujeito, ele não está elíptico)
    2. Entretanto é conjunção adversativa , logo pode ser substituída por outra conjunção adversativa( Todavia)

    Com isso, a única alternativa que começa com é a letra A (gabarito da questão)

    A- F/ V/ V/ V/ F


ID
612220
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Passados os maus momentos, voltou a ver a vida com mais otimismo.” A oração reduzida de particípio, em negrito, tem valor de:

Alternativas
Comentários
  • "Passados os maus momentos" = "Quando passou os maus momentos"

  • Correta A. Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.
     
    temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, que.
    Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa.

     

  •  " Voltou a ver a vida com mais otimismo quando passaram  os maus momentos".




    bons estudos!
  • Possui função de adverbio temporal.

  • Ao passar os maus momentos .......(Oração Adverbial Temporal Reduzida)

  • Gabarito A) Errei essa, pensei que fosse causal, mas quando se coloca a frase na ordem correta pode-se ver que não é: " Voltou a ver a vida com mais otimismo quando (assim que) passaram  os maus momentos". É isso. Suedilson. 

  • Também pode ser causal...

  • Não pode ser causal senão teria sido anulada. Depois que passou , não ''pq'' passou. 

  • Passados os maus momentos, voltou a ver a vida com mais otimismo

    A relação de causa e consequência é comum nas adverbiais.

    Consequência: voltou a ver a vida com mais otimismo.

    Causa: passados os maus momentos. Esta é a cauda de voltar a ver a vida com mais....

    Uma vez identificada essa relação é só identificar a conjunção e sua função na relação de subordinação.

    voltou a ver a vida com mais otimismo passados os maus momentos.

    Quando vierem com vírgula é porque estão descoladas. As subordinadas, por tratarem de uma relação de dependência, não são separadas por pontuação como nas coordenadas.

    Causa:

    passados os maus momentos - Temporal

    Já que/uma vez que passados os maus momentos - causal

    E assim sucessivamente.

  • Quando passou os maus momentos"

     


ID
619090
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO contém uma oração reduzida subordinada:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA B

    As orações subordinadas podem aparecer sob a forma de orações reduzidas, que apresentam as seguintes características:

    • verbo em uma das formas nominais (gerúndio, particípio ou infinitivo);
    • não são introduzidas por conectivos (conjunções subordinativas ou pronomes relativos).
    São classificadas em:

    1. reduzida de infinitivo: Meu desejo era viajar para a Grécia.
    2. reduzida de gerúndio: Encontrei as crianças brincando no jardim.
    3. reduzida de particípio: Apresentado o resultado, todos discordarão.
    DICA: esse tipo de oração pode ser substituído pelos pronomes demonstrativos.

    Atenção
    O sujeito das orações reduzidas de infinitivo não deve ser contraído com a preposição "de".
    - A maneira de ele trabalhar não é satisfatória. (não: A maneira dele trabalhar não é satisfatória.) Obs.: Cegalla admite a segunda forma.

    Os pronomes pessoais oblíquos mim e ti não devem ser usados como sujeito das orações reduzidas de infinitivo. No lugar deles, devem ser usados os pronomes pessoais retos eu e tu.
    - Foi difícil para eu fazer isto. (não: Foi difícil para mim fazer isto.)
  • Entendo que na alternativa "a" a oração está desenvolvida.
    Para estar reduzida deveria ser construída da seguinda forma:

    a) Ao sair da sala, lembrou-se ter esquecido o celular lá dentro.

  • Diogo,
    acho que nesse caso a oração que você está falando é a oração principal. A subordinada é "ao sair da sala"

  • Ao sair da sala seria oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • alem do que ja foi dito, acho que vale a pena ressaltar que a opcao b

    b) Estamos mandando mensagens aos clientes sobre a reposição da peça.

    eh um periodo simples, ja que 'estamos mandando' eh uma loc. verbal.... na hora tbm fiquei em duvida mas quando olhei com calma percebi que esta opcao soh possuia um periodo, logo, nao poderia existir Oracao Subordinada nesta opcao, pois para cada oracao tem que haver um verbo, o que por si soh ja seria suficiente para marcar-la.

    Dai olhando com mais calma depois disso consegui ver nas outras, todas as oracoes reduzidas o que confirmou minha impressao inicial. As vzs agente fica queimando neuronio simplesmente pq nao olhou direito a opcao e vai direto querendo matar a questao. Vale esses massetinhos, se nao vai de um jeito vai de outro. as vzs o pega do examinador esta bem ai na nossa frente e por pura afobacao agente nao ve.

    Bons Estudos
  • Percebam a estrutura do item  "Estamos mandando mensagens aos clientes sobre a reposição da peça."

    Para ser oração subordinada  tem que ter duas orações: a oração principal e oração subordinada.
    No caso acima, temos duas orações simples, sem característica de subordinação. Nessa frase, elas juntas formam uma locução verbal: verbo auxiliar  + verbo principal.


  • Boa noite, Alguém pode me ajudar, sou leigo. Mais reparei em algumas orações que quando aparece os verbos de ligação, normalmente não existe uma oração reduzida.

    Desculpem, mais posso ter falado besteira. Estou aprendendo ainda.

  • proucurei,mas não achei onde li isto.quando se tiver uma locução verbal,não importando, que ela esteje no gerundio,participio ou no infinitivo ela nunca será reduzida.

  • Sobre a letra "B":

    Em um período composto, a locução verbal ou o tempo composto NÃO constituem oração reduzida. Para
    que haja oração reduzida com locução verbal, é necessário que o VERBO AUXILIAR esteja em forma
    nominal do verbo (gerúndio, infinitivo, particípio)

    Tendo recebido o dinheiro, comprarei o carro. (oração reduzida de gerúndio)
    Olhe com cuidado, pois as crianças estão brincando. (locução verbal com o verbo auxiliar flexionado,
    fazendo parte de uma coordenada explicativa).

     

    FONTE: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana - 2ª ed, 2015.


ID
762514
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada em:

Alternativas
Comentários
  • a) Joana quer mudar seu sobrenome,todavia o nome de família é imutável. -Oração coordenada  sindética adversativa.

    b) O prenome pode ser mudado;o nome de família não. -Oração
    coordenada assindética(sem conjunção).

    c) Já que não pode mudar o nome de família,Joana permanecerá com ele. -Oração
    subordinada adverbial causal.

    d) Quer mudar seu prenome;logo,deve procurar um cartório. -Oração
    coordenada sindética conclusiva.

    e) Almeja mudar seu prenome bem como nulificar o sobrenome de casada. -Oração
    coordenada sindética aditiva.
  • Bizu sobre como identificar uma Oração Subordinada Adverbial:

    -Sempre terão a função sintática de Adjunto Adverbial.

    -Temos que saber as conjunções sobordinativas:
    -causal  Ex: porque, que , como
    -Consecutiva Ex:  lembrar do Tesão - tão,tal,tanto,tamanho....... vindo depois um "que"  Ex. Isso tão prazeroso que me vicia.

    -Conformativas
    -Concessivas Ex. embora, conquanto
    -Comparativas Ex. como, que, qual
    -Condicionais Ex. Se, Caso
    -Finais Ex. para que, afim de que
    -Prporcionais
     -Temporais

    A Resposta da questão e a Letra C  - Oração Subordinada Adverbial Causal - Já que - indica causa.


    É isso


    -
  • Complementando:


    Outros exemplos de conjunções subordinadas causais:

    - VISTO QUE

    - POR QUANTO

    - PORQUE


    Bons estudos!

  • a) [Joana quer mudar seu sobrenome], [todavia o nome de família é imutável.]
    O. Coordenada Assindética                    O. Coordenada Sindética Adversativa

    b) [O prenome pode ser mudado]; [o nome de família não "pode ser mudado".]
                                        Orações Coordenadas assindéticas

    c) [Já que não pode mudar o nome de família], [Joana permanecerá com ele.]
     O. Subordinada Adverbial Causal                        Oração Principal

    d) [Quer mudar seu prenome]; [logo, deve procurar um cartório.]
    O. Coordenada assindética       O. Coordenada sindética Conclusiva

    e)[ Almeja mudar seu prenome] [bem como nulificar o sobrenome de casada.]
       O. Coordenada Assindética       O. Coordenada Sindética Aditiva

    Creio que seja isso, portanto, letra C.

  •  c)Já que não pode mudar o nome de família, Joana permanecerá com ele.

    oração subordinada adverbial causal- expressa causa. usa as seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como etc

    http://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Gabarito letra C) "Já que não pode mudar o nome de família, Joana permanecerá com ele." é a única oração subordinada. Trata-se de uma Oração subordinada adverbial causal (não poder mudar o nome de família é a causa de Joana permanecer com ele).

    Letra A) "Joana quer mudar seu sobrenome, todavia o nome de família é imutável." está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética adversativa.

    Letra B) "O prenome pode ser mudado; o nome de família não". está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada assindética (sem conjunção)

    Letra D) "Quer mudar seu prenome; logo, deve procurar um cartório" está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética conclusiva

    Letra E)  "Almeja mudar seu prenome bem como nulificar o sobrenome de casada". está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética aditiva.


ID
812467
Banca
AOCP
Órgão
TCE-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chaplin e Camões na chuva

Eduardo Escorel

1.° Meia hora de chuva moderada foi suficiente para alagar a rua Luís de Camões, no centro do Rio. Para ir a pé até lá, saindo da Rua da Assembleia, foi preciso atravessar a Avenida Rio Branco, seguir pela rua da Carioca, dobrar na Ramalho Ortigão, contornar a igreja São Francisco de Paula, passar em frente ao Real Gabinete Português de Leitura, cruzar a avenida Passos e chegar ao nº 68, sede do Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, instalado em um edifício neoclássico, onde foi aberta em 6 de março a exposição Chaplin e sua imagem. 
2.° No caminho, além do aguaceiro, pessoas vindo em sentido contrário, ou seguindo na mesma direção, mas andando devagar – muitas com dificuldade de seguir em linha reta, tornaram o percurso ainda mais difícil. Isso sem falar das barracas dos ambulantes ocupando a maior parte das calçadas, e dos vendedores apregoando guarda-chuvas chineses por dez reais. 
3.° Não ficar encharcado de todo, nem molhar demais os pés, requereu paciência – uma parada de meia-hora na entrada de uma farmácia no Largo de São Francisco – e perícia, buscando proteção debaixo de um pequeno guarda-chuva em decomposição. E na chegada, antes de poder subir os degraus de entrada do Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, foi necessário atravessar a estreita e alagada Luís de Camões na ponta dos pés. 
4.° Logo na entrada, a falta de sinalização levou a perguntar por onde seguir a uma guarda desabada numa cadeira. Em tom incompreensível à primeira escuta, ela indicou com má vontade, e certo ar de desprezo pela desorientação do visitante, a porta em frente como a de acesso à exposição e fez a caridade de informar que ocupa salas do primeiro e segundo andar. 
5.° Uma primeira suposição provou ser infundada – não há interdição para entrar com guarda-chuva e pasta molhados, circunstância inédita em locais do gênero mundo afora. Outra, ainda menos auspiciosa, também caiu por terra. Ao contrário do que imaginara durante a travessia aquática do centro da cidade, havia algumas pessoas vendo a exposição, por volta de meio-dia, nas amplas salas, na pequena rua fora de mão, numa sexta-feira chuvosa. 
6.° Não eram muitas, mas pareciam interessadas, dando impressão de estarem vendo pela primeira vez painéis fotográficos e trechos de filmes de Chaplin projetados em monitores. 
7.° A modesta exposição não passa disso – uma série de painéis e alguns trechos de filmes exibidos em monitores –, sendo surpreendente que instituições tão respeitáveis, como a Cinemateca de Bologna, por exemplo, difundam pelo mundo mostra tão pobre, muito aquém, por exemplo, do que é possível ver nas duas horas e meia do documentário O Chaplin que Ninguém Viu (Unknown Chaplin), de 1983, realizado por Kevin Brownlow e David Gill para ser exibido na televisão, e disponível em DVD desde 2005. Como introdução a Chaplin, mais valeria promover em praça pública sessões gratuitas desse documentário. 
8.° O Chaplin que Ninguém Viu inclui imagens da coleção particular de Chaplin e demonstra seu perfeccionismo através das filmagens dos exaustivos ensaios para chegar à gag perfeita, e das várias tomadas feitas de uma mesma cena até obter a encenação mais eficaz. Nessa época, o custo de produção e do filme virgem ainda não haviam tornado proibitivo descobrir filmando o que se queria fazer. 
9.° Percorrida a exposição, com decepção crescente a cada sala, eis que uma risada distante se fez ouvir, parecendo vir do primeiro andar. Voltando sobre os próprios passos, descendo a sinuosa escadaria monumental com corrimão de madeira envernizada, numa das primeiras salas, lá estava a origem do riso: um rapaz de fones nos ouvidos, postado diante de um monitor, divertindo-se à grande
10.° O motivo da alegria era a sequência da luta de boxe de Luzes da cidade (1931). Disponível no Youtube, é possível comprovar a perenidade do humor chapliniano, sem correr o risco de se molhar. 
11.° A exposição Chaplin e sua imagem estará aberta, até 29 de abril, no Centro Municipal de Arte Helio Oiticica. Para quem não tiver acesso ao Youtube ou não puder ver O Chaplin que Ninguém Viu, pode valer a pena. As risadas do rapaz comprovam que ressalvas feitas à exposição talvez não façam sentido. 
12.° Evitem apenas dias de chuva para não ficarem com os pés encharcados. 

  Revista Piauí, edição 66.

As orações reduzidas de gerúndio (em destaque no texto) são, na ordem em que aparecem,

Alternativas
Comentários
  • Sobre a primeira parte da letra B (Subordinada adjetiva):

    2.° No caminho, além do aguaceiro, pessoas vindo em sentido contrário, ou seguindo na mesma direção, mas andando devagar – muitas com dificuldade de seguir em linha reta, tornaram o percurso ainda mais difícil.

    O gerúndio em função adjetiva a despeito de ser condenado seu uso por gramáticos de renome, hoje, há um largo emprego dele em função adjetiva – gerúndio que se refere a um substantivo. Sabe-se que a principal função do gerúndio é funcionar como um núcleo adverbial, denotando circunstâncias diversas.

    Desenvolvendo a oração: pessoas que vinham em sentido contrário.

    Veja exemplos do emprego correto do gerúndio em função adjetiva:

    “Não faltam ali os raios, os trêmulos cometas IMITANTO (que imitam) ; em vão assopra o vento, a vela INCHANDO (que incha); viram ao longe dous navios brandamente (...)” Luiz Vaz de Camões.

    Fonte: Nova Gramática da Língua Portuguesa - Rodrigo Bezerra

  • 6.° Não eram muitas, mas pareciam interessadas, dando impressão de estarem vendo pela primeira vez painéis fotográficos e trechos de filmes de Chaplin projetados em monitores.

    Acho que é um caso de ambiguidade, pois caberia dizer que é subordinada adjetiva também: 

    6.° Não eram muitas que davam a impressão de estarem vendo pela primeira vez painéis fotográficos e trechos de filmes de Chaplin projetados em monitores, mas pareciam interessadas.


  • 6.° Não eram muitas, mas pareciam interessadas, dando impressão de estarem vendo pela primeira vez painéis fotográficos e trechos de filmes de Chaplin projetados em monitores. 

     

    6.° Não eram muitas, mas pareciam interessadas, e davam impressão de estarem vendo pela primeira vez painéis fotográficos e trechos de filmes de Chaplin projetados em monitores. 

  • Fique atento a isso! Logo após a vírgula é uma sequência de termos, tente antes de tudo, utilizar a conjunção E. Não enfie "as quais" em qualquer lugar!

    Não eram muitas, mas pareciam interessadas, dando impressão... AS QUAIS davam impressão. ERRADO

    Não eram muitas, mas pareciam interessadas E davam impressão... CORRETA - Aditiva.

  • Questão repetida (Q270962)

    Gab: B

  • b-

    Orações Reduzidas de Gerúndio

    Podem ser:

    1- Subordinadas Adjetivas

    Encontramos alguns turistas andando perdidos pelo centro da cidade.

    2 -Subordinadas Adverbiais

    a) Temporais: Retornando ao museu, avise-me.

    b) Causais: Notando seu desânimo, pensei em outra hipótese.

    c) Concessivas: Mesmo cozinhando diariamente, o almoço não ficou bom.

    d) Condicionais: Querendo uma amiga para conversar, conte comigo.

    3 -Coordenadas Aditivas

    Organizou os presentes, entregando-os às crianças carentes.

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    pessoas vindo em sentido contrário - pessoas QUE VINHAM vindo em sentido contrário

    Não eram muitas, mas pareciam interessadas, dando impressão de estarem - Não eram muitas, mas pareciam interessadas E DAVAM impressão de estarem

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint47.php

  • No vídeo da aula a professor diz que orações coordenadas não pode ser reduzida...

  • Apenas as orações coordenadas aditivas poderão ser reduzidas de gerúndio e apenas de gerúndio, é raro ver uma oração aditiva reduzida...Maaaaaaaasssss né


ID
851122
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência". No período destacado, a primeira oração expressa em relação à seguinte o valor semântico de:

Alternativas
Comentários
  • Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência”. No período destacado, a primeira oração expressa em relação à seguinte o valor semântico de:

    • a) Condição, pois, para que a voz da experiência emitida pelos mais velhos seja ouvida, conditio sine qua non será a indisponibilidade de sábios.
    Tudo bem que forcei com a conditio sine qua non, mas vale uma estrela!
  • “Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência”.

    para ouvir a voz da experiência era necessário não haver sábios disponíveis, logo, há uma relação de condição.
  • No meu entender é causal:
    "Ouvia-se a voz da experiência emitida pelos mais velhos porque não haviam sábios disponíveis."
  • Caros colegas,
    Eu marquei como consequência achando que por não ter sábios, a consequência é ouvir a voz da experiência.
    Alguém pode explicar melhor?
    Grato e bons estudos
  • Na boa, não é condicional mesmo!

    Alguém se habilita a uma explicação mais convincente?

  • Sempre achei que conjunção é treinar os sentidos mesmo,decoreba das conjunções ajuda muito,mas, em alguns casos,nem sempre ajuda. Transpondo para o sentido analítico, umas das conjunção que encaixa no sentido é a conjunção''Caso'' condicional.

    Caso não haja sábios dispositivos...

  • Também errei, e após analisar bem, conclui:


    Porque ouvir a voz da experiência (CAUSA, MOTIVO): Por estar necessitando de conselho;

    Qual a condição para ouvir a voz da experiência: Não havendo sábios disponíveis.


    Desta forma, a causa não é o fato de não ter sábios disponível, mas de se necessitar de conselho.


    Acho que pode ser isso...

  • Errei a questão. A princípio não concordei com o gabarito, pq li apenas a questão sem ler o texto. Pensei que era causal:

    A voz da experiência ouvia-se emitida pelos mais velhos uma vez que (causal) não havia sábios disponíveis

    Mas quando li o texto procurando meu erro, mudei de ideia.

    TEXTO (l. 7-9)

    "No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis,ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência."

    Repetindo:

    "No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Caso (condicional) Não havendo sábios disponíveis,ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência."

    Refletir sobre a questão e digo, agora, que ela é condicional

    Foi a melhor resposta que achei se alguém ajudar, agradeço.

  • Acertei e não precisei recorrer ao texto para responder. 
    Como o amigo Jonh falou, é decoreba.
    Lembrem-se: A prática leva a perfeição .
    Bons estudos !

  • Discordo do gabarito. O Gerson Ramos tem razão ao dizer que, se tomarmos por base o texto, teremos que a primeira oração nos traz uma ideia de condição em relação à segunda. Agora a questão é bem clara em pedir que se analise apenas o período destacado, o que me leva a entender que a relação é de causa.

    "Ouvia-se a voz da experiência, uma vez que não haviam sábios disponíveis".

    Alguém concorda?

    Bons estudos e muito foco!

  • Leio os textos propostos sempre que tenho tempo, porque trazem informações e conceitos de alto nível. Através deles, por exemplo, acabo de conhecer um autor ainda não traduzido: Dan Ariely, que foi introduzido por Helio Schwartsman num artigo escolhido por uma banca para interpretação. Não tendo tempo, contudo, não os leio.

    A questão é de sintaxe do trecho destacado, e sua solução está no próprio trecho, pois não é de interpretação do texto inteiro.

    A chave para entender que se trata de uma oração condicional está no verbo "havendo", indicando se tratar de oração reduzida de gerúndio que admite um única outra forma analítica: pretérito perfeito do subjuntivo: "Se não houvesse sábios disponíveis, ouvia-se a voz da experiencia".

    Incabível tentar iniciar a frase com outra conjunção (tipo "uma vez que"), pois o verbo não irá para o subjuntivo.

  • CASO não haja sábios disponíveis, a voz da experiência emitida pelos mais velhos será ouvida. "CONDICIONAL"

    JÁ QUE não há sábios disponíveis, a voz da experiência emitida pelos mais velhos será ouvida.  "CAUSA"

    Ai eu pergunto, ta de graça é banca? Temos que comprar uma apostila "Como virar um E.T"

  • Questão chata. Não acho que dê para resolver apenas por sintaxe, porque orações reduzidas de gerúndio podem ser adjetivas ou adverbiais (causal, condicional, concessiva e temporal). Logo, analisando somente o período, conseguimos substituí-lo por outras conjunções adverbiais, além das condicionais - o que dificulta a questão. O que me ajudou foi ler o parágrafo todo e entender o que o autor pretendia dizer.

  • Não havendo sábios disponíveis, / ouvia-se (CONDIÇÃO / CAUSA) SE NÃO HAVER, OUVE-SE

    havendo sábios disponíveis, / não ouvia-se (CONDIÇÃO / CAUSA) HAVENDO, NÃO SE OUVE

    >> A CONDIÇÃO PARA SE OUVIR É HAVER OU NÃO SÁBIOS DISPONÍVEIS

  • Cara, na moral! Queria gritar um palavrão agora... eu já desisti de tentar entender orações reduzidas. Bicho, não tem como. O trem é do capeta! O diabo perde para essa oração por 7x1 e ralando feito um condenado. Só espero que no meu concurso não caia isso.


ID
904951
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique o período que traz uma oração reduzida subordinada:

Alternativas
Comentários
  • Este foi o meu pensamento, se eu estiver errada, por favor me corrijam:

    A)Locução verbal- 01 período, não poderíamos ter então oração reduzida que aparece nas orações subordinadas.
    B)mesmo comentário da letra A
    C)Nesta frase há a conjunção "embora" e nas orações reduzidas não há conectivos
    D) É o correto. São duas orações, não possuem conectivos e há o verbo na forma nominal particípio
    E)mesmo comentário das letras A e B
  • Feitos os cálculos, estima-se o prejuízo em mais de mil reais.
    Oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio:


    "Ao mesmo tempo que faz os cálculos, estima-se o prejuízo em mais de mil reais."

    as outras opções são locuções verbais

  • Gabarito D) Assertiva A: Possui Locução Verbal: Temos observado (= observando as reações...) B: Mesmo caso, L.V (= Rotularam como um economista...) C: Tem conjunção, Embora. D)CORRETA    E) L.V (= Despedimos-nos com lágrimas...) É isso. Suedilson. 

  • proucurei,mas não achei onde li isto.quando se tiver uma locução verbal,não importando, que ela esteje no gerundio,participio ou no infinitivo ela nunca será reduzida.

    assim,é o que explica a A,B e E...a C é introduzida por uma conjunção concessiva,logo ela é desenvovida.

    se tiver algum erro é só falar....

  • Alternativa correta (D):

    Feitos os cálculos, estima-se o prejuízo em mais de mil reais.

    Oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio.


ID
961111
Banca
CEPERJ
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

RUI BARBOSA E O IMPOSTO SOBRE A RENDA MEMÓRIA DA RECEITA FEDERAL


O imposto sobre a renda teve em Rui Barbosa, primeiro Ministro da Fazenda do período republicano, um ardente defensor. Seu relatório de janeiro de 1891 dedica, com erudição e brilhantismo, 38 páginas ao tema. Mostra a história, as formas de aplicação do imposto e as propostas de adoção.
No relatório, Rui Barbosa lembrava as qualidades de um imposto justo, indispensável e  necessário: “No Brasil, porém, até hoje, a atenção dos governos se tem concentrado quase só na aplicação do imposto indireto, sob sua manifestação mais trivial, mais fácil e de resultados mais imediatos: os direitos de alfândega. E do imposto sobre a renda, por mais que se tenha falado, por mais que se lhe haja proclamado a conveniência e a moralidade, ainda não se curou em tentar a adaptação, que as nossas circunstâncias permitem, e as nossas necessidades reclamam”.
Resumidamente, a proposta de Rui Barbosa se sustentava nos seguintes pilares:
1. O imposto incidiria sobre as rendas provenientes de propriedades imóveis, do exercício de qualquer profi ssão, arte ou ofício, de títulos ou fundos públicos, ações de companhias, juros e dívidas hipotecárias e de empregos públicos;
2. Estariam isentas as rendas não superiores a 800$000, a dos agentes diplomáticos das nações estrangeiras, rendimentos das sociedades de socorros mútuos e benefi cência e juros das apólices da dívida pública possuídas por estrangeiros residentes fora do país;
3. A declaração do contribuinte seria o ponto de partida do lançamento. O Fisco devia procurar outras fontes para a verificação fiscal, pois fi caria muito prejudicado caso se baseasse unicamente na declaração do contribuinte. Discordou da posição de alguns em entregar a determinação da renda unicamente ao arbítrio do Fisco. O arbitramento podia degenerar em arbítrio. Na sua visão, o arbitramento seria aceito se a renda não fosse conhecida fixa e precisamente, mas sujeito a conhecimento e impugnação do interessado, com todos os recursos do contencioso administrativo.
Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática.

“Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática”. A forma desenvolvida equivalente à oração reduzida sublinhada é:

Alternativas
Comentários
  • A oração tem sentido de finalidade (reduzida de infinitivo). No caso,fossemos deixa ela na forma analítica seria: para que fossem posta em prática.  

  • “Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática” 
    o verbo do termo sublinhando deve concordar com o verbo que o antecede,no caso, "encontraram", logo 
    o candidato iria por eliminação. Neste caso  a oração  " para que FOSSEM postas em prática "
    o verbo, FOSSEM, faz ligação com o verbo ENCONTRARAM .

  • Gente, não consegui ver coesão entre o verbo anterior "encontrar", com o verbo que está conjugado na oração desenvolvida, eis que "encontrar" está no pretérito perfeito do indicativo, enquanto o fossemos está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Não consegui ir por eliminação, acabei errando a questão. Contudo, fiz uma outra questão parecida com essa e um dos nossos colegas disse que o PARA QUE pede subjuntivo. Ainda fico em dúvida, mas acho que tem mais clareza essa segunda opção.

  • Gabarito letra D (para quem não é assinante)

  • Direto ao ponto.

    "Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para que fossem postas em prática

    Verbo "encontraram" - Pretérito Perfeito, que concorda com o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo formando o paralelismo sintárico na oração.

    Bons Estudos!


ID
1035151
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção cuja oração seja substantiva reduzida de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • Para ficar mais fácil a interpretação, vamos organizar a frase:

         Não é fácil encontrar funcionários dedicados.  

         Não é fácil que funcionários dedicados sejam encontrados.    (Não é fácil ISSO.....) 

                                         Oração subordinada subjetiva

  • Letra C. Um macete na questão é que a oração já inicia com infinitivo! 

  • Opa ! Mas o item (d) é uma oração subordinada substantiva adverbial causal reduzida de infinitivo: "não fiz a prova porque não gosto de matemática". Ou não é? Agradeço ajuda.


  • Antonieta, fiquei com a mesma dúvida que você. Alguém pode explicar?

  • A alternativa D traz uma oração adverbial causal reduzida de infinitivo. 

    Ela é adverbial por exercer função de adjunto adverbial e, dessa forma (e nesse caso), exprimir ideia de causa. As orações subordinadas substantivas exercem função de substantivo e jamais exprimiriam ideia de causa, como é o caso da alternativa D.


  • Opa, Antonieta, não existe isso de oração subordinada substantiva adverbial. As orações subordinadas ou são substantivas, ou são adjetivas ou são adverbiais. A sintaxe é uma só, e portanto, impossível uma oração subordinada acumular duas funções sintáticas.

  • Eu errei mais depois de muito ler a questão, posso dizer que é a letra C, porque o verbo não concorda com o sujeito encontrar funcionários, o verbo encontrar está no infinitivo impessoal e não concorda com o verbo de ligação é , as demais frases concordam o sujeito com seus predicados.

  • Tbm errei a questão, marcando a "D". Tudo por falta de atenção, porque o enunciado pedia oração SUBSTANTIVA

  • Colocando na ordem certa. Não é fácil - isso (procurar funcionários dedicados). Isso -não é fácil.ora. sub.subs.subjetiva reduzida do infinitivo.

     

  • C - Não é fácil que se encontrem funcionários dedicados. = Não é fácil isso! = Isso não é fácil! O que não é fácil?  Que se encontrem funcionários dedicados.

    Sendo assim, trata-se de uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva. A oração subordinada realiza o papel de sujeito.

    Encontrar é VTD, sendo assim a partícula SE é partícula apassivadora. " Que se encontrem funcionários dedicados" = Voz passiva sintética = "que funcionários dedicados sejam encontrados" = Voz passiva analítica.

    D - ERRADA! Por não gostar de matemática = Oração COORDENADA explicativa! orações coordenadas não podem ser reduzidas!!!


  • Orações Reduzidas

    Oração reduzida é a que se apresenta sem conectivo e com verbo numa forma nominal. Em geral, é possível desenvolver orações reduzidas: para isso, substitui-se a forma nominal do verbo por um tempo do indicativo ou do subjuntivo e inicia-se a oração com um conectivo adequado, de tal modo que se mude a forma da frase sem lhe alterar o sentido. EXEMPLOS:

    Penso estar preparado (orações reduzidas) = Penso que estou preparado (orações desenvolvidas).

    Dizem ter estado lá (orações reduzidas)= Dizem que estiveram lá (orações desenvolvidas).

    É bom ficarmos atentos (orações reduzidas) = É bom que fiquemos atentos (orações desenvolvidas).

    Fazendo assim, conseguirás (orações reduzidas) = Se fizeres assim, conseguirás (orações desenvolvidas).

    Orações reduzidas de infinitivo

    Podem ser, principalmente:

    a)Substantivas subjetivas: ex.: Não convém procederes assim; b) Substantivas objetivas diretas: ex.:O índio não aceita viver sem liberdade; c) Substantivas objetivas indiretas: ex.: Aconselho-te a mudar de profissão; d) substantivas predicativas: ex.: O essencial é salvarmos a nossa alma; e) Sebstantivas completivas nominais: ex.: Tinha ânsi de chegar lá. E mais....

    Cegalla. Nova minigramática da língua portuguesa. Editora Nacional. página 303 e 304.

  • GABARITO - C

    ( ) Encontrar funcionários dedicados não é fácil.

    Simples! A priori, a oração reduzida é de infinitivo por apresentar um verbo no mesmo modo (encontrar). A posteriori, basta introduzir uma conjunção "que" na oração para se comprovar, o que ficaria assim: Encontrar funcionários que se dedicam, não é fácil.

    CAVEIRA!

  • @PMINAS

    "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    C

    ORAÇÕES REDUZIDAS: é a que se apresenta sem conectivo e com verbo numa forma nominal (Infinitivo, Gerúndio, Particípio). Retira os conectivos (conjunção QUE) e transforma na forma nominal, ocorrem no caso de período composto (sempre haverá duas construções verbais):

    Oração Reduzida -Infinitivo (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em infinitivo) – AR/ER/IR

    Subjetiva: É necessário que se goste de frutas à É necessário gostar de frutas

    Objetiva Direta: O técnico garantiu que eram seguras à O técnico garantiu serem seguras

    Objetiva Indireta: Gosto de que eu fique sozinho à Gosto de ficar sozinho

    Orações Reduzidas – Gerúndio (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em gerúndio) – NDO

    Adjetivas: Gosto de crianças que corram pela casa à Gosto de crianças correndo pela casa

    Adverbiais: Quando faltava alguns minutos eu saí à Faltando alguns minutos eu saí.

    Orações Reduzidas – Particípio (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em particípio) – IDO/ADO

     Adjetivas: Temos um carro que compramos com sacrifício à Temos um carro comprado com sacrifício

    Não é fácil encontrar funcionários dedicados.  

    Não é fácil que funcionários dedicados sejam encontrados. 


ID
1090870
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...".

Assinale a alternativa em que a substituição da forma reduzida sublinhada foi feita de forma adequada.

Alternativas
Comentários
  • Presente do Subjuntivo: Acompanhado das conjunções que, embora ou talvez, transmite ideia de um fato possível, considerado altamente provável.

    Ex.: Que eu seja aprovado no TRT.

    Na 1ª Conjugação (ar), troca-se o a pelo e. Ex.: Cantar -> Que eu cante;

    Na 2ª Conjugação (er), troca-se o e pela a. Ex.: Vender -> Que eu venda;

    Na 3ª Conjugação (ir), troca-se o i pela a. Ex.: Partir -> Que eu parta;

  • Nesta questão basta observar a grafia das palavras que já se eliminam várias alternativas!

    "Sinto falta do papel e da fiel bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 

    F a) que se insera. - a palavra "insera" não existe

    F b) que se inserte. - tá errado!

     c) que se insira.

    F d) que se enserisse. - "enserisse" não existe

     F e) que se insertasse. - "insertasse" não existe

    Por eliminação se percebe que a alternativa correta é a letra C!

  • "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 


    "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta para que se insira entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 
    Quem está pronta, está pronta para alguma coisa. Pede a preposição para. Com isso podemos conjugar facilmente o verbo inserir.
  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Esta questão trabalha dois temas: a transformação da oração reduzida de infinitivo em desenvolvida e a flexão verbal.
    As flexões “insera”, “inserte”, “enserisse” e “insertasse” não existem. Assim, a alternativa correta é a (C).
    A oração “a inserir entre uma linha e outra a palavra” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo:

    sempre pronta a isso.

    Note que o verbo “Sinto” encontra-se no tempo presente do indicativo, o qual sugere que o tempo verbal da próxima oração

    esteja também no tempo presente. Porém, como há uma oração subordinada substantiva, é natural que o modo verbal seja

    o subjuntivo. Por esse motivo, confirma-se a alternativa como a (C) correta, pois “insira” é o tempo presente do subjuntivo,

    o qual combina com o tempo presente do indicativo “Sinto”.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror


ID
1123195
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Redução da maioridade penal: O elo perdido

                     Robson Sávio Reis Souza

       Todas as vezes que ocorre um crime a provocar grande comoção nacional, parte da sociedade brasileira - capitaneada por um discurso minimalista e conservador, com repercussão imediata na grande mídia - clama por leis draconianas como lenitivo para diminuir a criminalidade violenta. Foi assim com a "criação" da lei de crimes hediondos, por exemplo. O resultado desse tipo de medida repressiva e pontual - objetivando o adensamento do estado penal - não apresenta resultado efetivo em termos de diminuição dos crimes.
       É admissível e compreensível que, diante de um crime bárbaro, os parentes da vítima desejem vingança. Sob o ponto de vista privado, essa é uma prerrogativa do indivíduo; dos que sofrem a violência desproporcional de qualquer forma e estão sob o impacto dela. Porém, o Estado não tem essa prerrogativa. Considerando-se que o indivíduo pode, intimamente, desejar vingança (haja vista nossa cultura judaico-cristã, que valoriza os atos sacrificiais), o Estado - mantenedor das conquistas do processo civilizatório, cuja base está na garantia dos direitos humanos - não pode ser vingativo e passional em seus atos.
       A mesma indignação que move muitas pessoas a desejarem o recrudescimento penal (desde que seja sempre direcionado para o outro) em momentos de comoção não é mobilizadora frente à violência e carnificina generalizadas que atingem, cotidianamente, milhares de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, do total de 1.103.088 mortes notificadas em 2009, 138.697 (12,5%) foram decorrentes de causas externas (que poderiam ser evitáveis), representando a terceira causa mais frequente de morte no Brasil.
        A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento. Nos últimos 20 anos, nosso sistema prisional teve um crescimento de 450%. Hoje, são mais de 550 mil presos (cerca de 60% cometeram crimes contra o patrimônio; 30%, crimes relacionados a drogas e menos de 10% crimes contra a vida). Superlotado, o sistema prisional tem um déficit de cerca de 250 mil vagas. Em condições degradantes e subumanas, quase 80% dos egressos prisionais voltam a praticar crimes. É neste sistema que desejamos trancafiar adolescentes autores de atos infracionais?
       Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. A Organização Mundial de Saúde informa que taxas de homicídio acima de 10 mortes por 100 mil habitantes são epidêmicas. A média brasileira, nesse quesito, é de 29 por 100 mil, sendo que na maioria das capitais essa cifra supera 30 homicídios por 100 mil, chegando, por exemplo, em Maceió, à estrondosa cifra de 86 por 100 mil, ou seja, oito vezes mais do que o aceitável. Segundo relatório recente da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, dentre as 34 nações mais violentas, o Brasil encontra-se em 13º lugar. No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Por que assistimos a esse massacre com tanta passividade? [...]

 (Excerto do Artigo publicado no Jornal Estado de Minas, de 25/05/2013, Caderno "Pensar e Agir").


A alternativa que contém período composto por subordinação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, letra C. 

    Se alguém puder explicar a letra D...   

  • acredito que errei pq estou acostumado com as orações subordinadas do tipo adverbial, e esqueci as outras.

    na letra C), se a gente colocasse a frase na ordem direta, teríamos:

    A resposta simplista para enfrentar a criminalidade violenta / é o encarceramento da sociedade e do estado.

  • @Junior


    Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos

    Aposto: Sem valor semântico para questão


    Paradoxalmente,  as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos

    Sujeito: as taxas (núcleo)

    mantiveram-se: VTDI: quem mantém, mantém algo em algum lugar.

    -se: sujeito (OD)

    em patamares elevadíssimos (OI)

    Função gramatical completa, ou seja, temos Sujeito, Verbo e Complemento e apenas uma oração.

    Errei a questão pq não alisei esta última.

  • GABARITO : C

    A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.

    Creio que a única com 2 verbos

    Enfrentar : Verbo Nocional

    Ser : Verbo de ligação

  • Dois verbos, duas orações, somente a letra C possuí essa característica.

  • Vamos lá moçada: 
    Período ---> enunciado linguístico que baseia-se em um verbo (ou locução verbal) denominado de simples, ou em mais de um verbo( ou locução verbal) denomina-se composto.
    Existem dois tipos de período composto ( descarto aqui o período misto) que são:
    Subordinação: é perceptível por uma relação de dependência sintática 

    Coordenação: Não há dependência sintática

    Estamos então procurando um período composto por subordinação.

    a) Porém, o estado não tem essa prerrogativa. Período Simples


    b) No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Período Simples.


    c) A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.Período Composto


    d) Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. Período Simples


  • para quem sabe o conceito de período composto,não teria grandes problemas em resolver essa questão,visto que apenas a letra C possuem dois verbos enfrentar e é, por isso que uma base de teoria é fundamental,já que as bancas ultimamente têm cobrado conceito nos enunciados

  • PARA = Oração subordinada Adverbial Final e ENFRENTAR + É = Período Composto 

  • A C é o único período com dois verbos, logo, é o único com duas orações.

  • Procure os verbos ;D

    Bons estudos !

  • Quando você erra e vai ler os comentários e depara-se com mais absurda falta de atenção e sente-se envergonhada.

    Que mixórdia!

  • A alternativa C possui uma oração reduzida de infinitivo (que só pode ser caso de subordinação). Logo, alternativa correta. 

  • c) A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.

     

    -> Oração subordinativa adverbial final!

  • letra C- Oração subordinativa adverbial final (para)

  • Comece pelos verbos, pronto, acertou!

  • orações subordinadas : funciona como termo de outra oração; por isso são orações dependentes, ou seja, sem a conjunção não tem sentido.


  • FINAL:PARA QUE,PORQUE

  • Para+infinitivo=Final

  • c - Oração subordinada adverbial final reduzida no infinitivo.

  • A questão requer conhecimento de análise sintática das orações: período simples e período composto.

    Período simples – quando há apenas uma oração.

    Período composto – quando há duas ou mais orações.

    Lembrando que, para ser oração, é preciso ter verbo ou locução verbal.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Como só há um verbo (ter), trata-se de um período simples.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Como só há um verbo (ser), trata-se de um período simples.

    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Como há dois verbos (enfrentar; ser), trata-se de um período composto. É um período composto por subordinação, uma vez que a oração “é o encarceramento" depende semanticamente da oração “para enfrentar a criminalidade".


    “para enfrentar a criminalidade violenta" = oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo.


    “A resposta simplista, da sociedade e do Estado é o encarceramento" = oração principal.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - Como só há um verbo (manter), trata-se de um período simples.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C).
  • Gabarito letra C) "A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento". Oração subordinada adverbial final. O encarceramento é a resposta simplista com o fim de enfrentar a criminalidade. Portanto, é a única alternativa que apresenta período composto por subordinação.

    As demais alternativas (A, B, D) são períodos simples, pois possuem apenas um verbo (ter, ser, manter, respectivamente).

  • GABARITO - C

    Acrescento um ponto importante:

    I) Período Simples >

    Período simples é aquele constituído por uma única oração, chamada de oração absoluta.

    Ex: Nós estávamos tristes

    II) Período Composto >

    Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações.

    Ex: Ele disse / que não viria ao encontro.

    Bons estudos!!

  • Basta procurar o verbo. Questão nem chega a cobrar diferença entre coordenação e subordinação, uma pena (nem sonhem com essa mamata na PCMG21). Achar o período composto já é suficiente.


ID
1215505
Banca
FGV
Órgão
BNB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                SEM SOLUÇÃO
                Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo

        Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Rio centro, que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do fim da ditadura militar.
         Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
         De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
         Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão, Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT, que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior ídolo esportivo.
         Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em Londres.
        Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
         A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da Argentina.



“Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia”. A forma desenvolvida adequada da oração reduzida sublinhada é:

Alternativas
Comentários
  • Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia = Oração reduzida de infinitivo 

    A questão pede a oração desenvolvida.
    Primeiramente, colocaremos a conjugação integrante "QUE" após a preposição "PARA".

    Agora o segundo passo.Tiraremos o verbo no infinitivo .Ele irá para o subjuntivo,pois "PARA QUE" pede o subjuntivo.Não falamos ,por exemplo,"para que eu faço isso",mas sim "para que eu faça isso".

    Subjuntivo de exorcizar na 1 ª pessoa do plural é " exorcizemos".

    Juntando toda essa salada mista :  

    Para que exorcizemos o gol de Alcides Gighia.

    Letra B.

    Lembrando que há outras formas de oração reduzida.Na questão basta saber a diferença de uma reduzida para a forma desenvolvida e passar aquela para esta.Dá para acertar mesmo não sabendo o que é oração reduzida de gerúndio ou de particípio.




  • por que a letra A para exorcizarmos o gol de Alcides Gighia;  está errada?

  • ana carolina de oliveira, A questão trata de Orações subordinadas. Sabendo disso, observe que o verbo está em uma de suas formas nominais, no caso em pauta, infinitivo. Com isso para que possamos transformá-la em desenvolvida e necessária a utilização da conjunção integrante, como o colega bem descreveu abaixo do seu comentário.  

  • Acredito tratar-se de uma oração subordinada adverbial final, pois indica claramente um objetivo a ser alcançado.

  • Teremos ----->> Exorcizemos

    PARA QUE = Finalidade

  • Acredito que, quando está na sua forma desenvolvida, temos uma oração subordinativa substantiva e não adjetiva. O "que" seria a conjunção integrante

  • Questão bem elaborada mas não estava difícil de acertar porquê?

    Para ser oração subordinada desenvolvida é necessário pelo menos duas coisas: O verbo flexionado ou conjugado e uma conjunção ou pronome relativo. No caso em questão somente duas opções tinham conjunções letra "b" ou "c". Agora precisaríamos de perceber que o sentido de para exorcizar é futuro assim como exorcizarmos ( conjugado " nós"). Não sei se expliquei bem mas espero ter ajudado.
  • oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo.

  • MARCIOSANTOS VC ESTÁ CERTO

    1 PASSO--> tem que tirar o infinitivo e colocar um pronome relativo ( NO CASO E QUASEEE SEMPRE " QUE " )**** JÁ SE ELIMINA A,D,E      2 PASSO-->  olhe o modo verbal do  " TEREMOS" ( futuro do presente)  QUE CASA COM O ( presente do subjuntivo) exorcizemos     3 PASSO---> FORME A FRASE**** Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia ( PARA QUE EXORCIZEMOS O GOL DE ALCIDES GIGHIA. 

     OBS ---> caso eu tenha errado... alguém corriga-me com comentarios pertinentes, apontando os erros. ;)

    Alooooo vc... espero ter ajudado!

  •  

     


    para que = locução conjuntiva (que indica finalidade).

  • Aqui vai questão parecida, também da FGV, para termos noção do que se pede.

     

     

     

    “está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, / mas que terá impactos positivos para os pacientes”. O emprego da conjunção “mas” supõe uma oposição entre o primeiro e o segundo segmento desse trecho do texto 1. Tal oposição se verifica entre os seguintes termos:

     

    a) estar no forno / ter impactos positivos;

    b) revolução / impactos positivos;

    c)  médicos / pacientes; 

    d) não escapar / ter impactos;

    e) médicos não escaparão / impactos positivos para os pacientes. 

  • e alcides dídia professor.   alcides guiaia nao

  •  

    Q817672    Q789032    Q233884

     

     

     

    MACETES para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

     

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

     

    2 - Conjugue o verbo. 

     

     

     

     

     

     

    Q689294    Q25545

     

     

     

    Forma Desenvolvida:

    - Inicia por conjunção integrante, pronome relativo ou conjunção subordinativa (conectores).

    - Verbo flexionado/conjugado.

     

    Forma Reduzida:

    - NÃO APRESENTAM CONECTOR.

    - o verbo na oração reduzida está obrigatoriamente na forma nominal (particípio, gerúndio, infinitivo).

    - por ela sempre poder ser uma oração que exerce função ora substantiva, ora adjetiva ora adverbial, para sua identificação será necessário analisar as características anteriores.

     

     

     

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

     

    Q633808  Q408636     Q24998

     

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + infinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

  • "... para exorcizar o gol de Alcides Gighia"  ==> temos "para (preposição)" e "exorcizar (verbo no infinitivo) o que caracteriza a forma reduzida.

    Para transformá-la em forma desenvolvida devemos introduzir uma conjunção, no caso uma locução conjuntiva final = "para que"; e conjugarmos o verbo respeitando a correlação verbal com verbo da oração principal. Teremos, então:

    "para que exorcizemos o gol de Alcides Gighia"

  • VERBO NO FUTURO DO PRESENTE - PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

    VERBO NO FUTURO DO PRETÉRITO - PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

  • Letra B

  • VERBO NO FUTURO DO PRESENTE - PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

    VERBO NO FUTURO DO PRETÉRITO - PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

  • ...para exorcizar o gol de Alcides Gighia KKKKKKKKKKKKKK 7 A 1

  • Pessoal eu sou ruim demais em relação a conjugação verbal, porém algo que me ajuda muito mesmo é a regrinha do Particípio = passado

    gerúndio= em andamento

    infinitivo = algo acontecerá


ID
1257055
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Anchieta muito além dos milagres


         A notícia da canonização do padre José de Anchieta, feita de maneira justa pelo Papa Francisco, é um reconhecimento histórico de um homem que deu a sua vida pelos valores e princípios do Evangelho, tão importantes no início do processo de miscigenação cultural de nossa nação. A sua visão missionária vai além de seu tempo, deixando um legado religioso e cultural para a História do Brasil, ainda hoje reconhecido por muitos intelectuais e historiadores de nosso país. É difícil, em poucas palavras, expressar a riqueza desse legado, sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.

          Sem nenhuma intenção de proselitismo, não podemos deixar de reconhecer a grande contribuição deste homem, considerado um ícone da evangelização nos primórdios das raízes de nossa brasilidade. Estar ligado à fundação das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não é algo trivial, pois isto supõe capacidade de dialogar, de aceitar diferenças, de ser inovador, de romper barreiras religiosas e culturais, de integrar culturas distintas e, extraordinariamente, de entregar sua vida por uma causa mais nobre, sem pretensões de poder, benefício próprio ou ambições econômicas. A maneira como Anchieta viveu e morreu aqui em nosso país é um testemunho inquestionável de alguém que procurou trabalhar e gastar a sua vida com gratuidade e simplicidade, sempre defendendo aqueles que sofriam os efeitos nefastos do processo colonizador, como os povos indígenas na sua época.

          Além deste árduo trabalho de inculturação da fé, a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil, além dos sermões, cartas e uma gramática tupi-guarani, a língua mais falada naquela época na costa do país.

           Junto com outros que procuraram narrar em cartas os aspectos etnológicos, etológicos e históricos no início do processo de colonização, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Lopes de Souza, Hans Staden, André Thévet, Jean de Léry, Pedro de Magalhães Gândavo, entre outros, a carta escrita por José de Anchieta em 1560, documento pouco conhecido pelos brasileiros, tem um papel relevante para os primórdios da chamada biogeografia brasileira. Neste relato pré-biogeográfico, aparece a riqueza e o uso da biodiversidade pelos povos nativos, revelando também aspectos etológicos de alguns animais. O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos. A sua maneira holística de olhar a realidade antropológica, etnológica, teológica e ambiental integradamente é, sem dúvida, uma referência para o nosso mundo atual, carente de uma visão mais sistêmica da realidade socioambiental.

           Ao canonizar o padre Anchieta, o Papa Francisco foi além dos milagres baseados apenas nas curas e nas graças alcançadas, mostrando que é preciso ver também o legado e a contribuição cultural que uma pessoa deixa na história de um país, sendo sempre estímulo às futuras gerações.Que o exemplo do Santo José de Anchieta nos estimule a buscar sempre a abertura e o diálogo com as diferentes culturas e religiões que fazem parte de nossa brasilidade, exercendo a solidariedade entre os povos, e mostrando o quanto temos que conhecer e aprender com esta rica biodiversidade de nosso país, mesmo sabendo que a mesma se encontra cada vez mais vulnerável pela exploração e destruição de nossos ecossistemas. 

         

          (SIQUEIRA, J. Carlos de. O Globo , 02/04/2014, p.17.)


Abaixo são transcritos trechos do texto onde ocorrem orações reduzidas de gerúndio, à frente das quais aparece a forma desenvolvida.

I. “...sobretudo quando este se estende desde o campo da literatura, da poesia, da antropologia e dramaturgia, chegando até os primórdios da biogeografia brasileira.” / ainda que chegue até os primórdios da biogeografia brasileira.

II. “...a sua contribuição literária foi fundamental, lançando as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil...” / pois lançou as bases da arte da poesia lírica e épica no Brasil.

III. “O que chama a atenção é a preocupação de Anchieta em mostrar a visão integradora do homem com a fauna e com a flora, agregando informações sobre os fenômenos climáticos.” / e ainda agregar informações sobre os fenômenos climáticos.

As formas desenvolvidas estão semanticamente correspondentes:

Alternativas
Comentários
  • Alguem pode justificar as respostas?

  • n tem logica agregar esta no infinitivo


ID
1265581
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3: Leia com atenção o texto a seguir, para resolver a questão.


Ética Profissional e relações sociais

      O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos, o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude
ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa, o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte, todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, ao fazerem aquilo que, alguém descobrindo, não saberá quem fez, mas que estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as pessoas.
      As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, a categoria como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que,  independente de receber elogios, faz a coisa certa.

GLOCK, R.S.; GOLDIM, J.R. Ética profissional é compromisso social. Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre) 2003; XLI (335): 2-3.

Analise a constituição dos períodos a seguir:

- O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva,
- o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos,
- o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia,
- a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro,

Sobre os tipos de orações presentes nos 4 (quatro) períodos destacados, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Correta - Todas as orações apresentam pronome relativo "que"  cuja finalidade é referir-se ao termo anterior, Característica das orações adjetivas. Restritivas pois evitam a generalização. (Não é qualquer varredor de rua, é o varredor de rua que se preocupa em limpar o canal...)

    B) Correta - Oração adverbial temporal presente na última e penúltima ("Após ir" -  "Antes de completar" - Temporais reduzidas de infinitivo), e oração adverbial final presente na antepenúltima ("Para colocar" - Final reduzida de infinitivo)

    C) Errada - Reduzida de gerúndio e reduzida de particípio caracterizam-se pela ausência de conjunção e a presença de um verbo em sua forma nominal, no gerúndio (NDO) e no particípio(ADO,IDO), respectivamente. O que não ocorre em nenhuma das opções.

    D) Correta - Ocorre na segunda e terceira oração.


  • Se todas apresentam o pronome relativo que, como pode ter uma substantiva? não seria todas adjetivas? Quem puder me tirar essa dúvida, fico grato, podem mandar mensagens inbox.

  • Sim, André Farias, todas são adjetivas restritivas, mas isso não impede que outra oração (subordinada ou coordenada) seja inserida dentro delas, como explicou o Luiz Gustavo. 

  • Não há verbos no gerúndio (terminação NDO(A)) nem no particípio (terminação ADO/IDO)

  • Tenho a mesma dúvida do colega André Farias. Assim, gostaria também de pegar carona no pedido dele: caso alguém saiba responder, por gentileza,  me mandem uma mensagem inbox. Grato

  • INDICADA PARA COMENTÁRIO !!! 

  • Respondendo às dúvidas do  André e do Fabiano:
    Há oração substantiva objetiva direta na segunda e terceira frase, pois basta trocar a oração que segue a oração principal por ISSO, por exemplo: 
    o auxiliar de almoxarifado que verifica ISSO
    - o médico cirurgião que confere ISSO 
    Não há perca do sentido se fizer isso com as orações substantivas. Diferentemente das adjetivas e adverbiais, que haverá perca do sentido.
    Espero ter ajudado.

  • Filipe Brakman, discordo. Quando vc diz que o "médico cirurgião confere as suturas", no caso o objeto direto é um substantivo e não uma oração. Desta forma, não vejo oração substantiva objetiva direta no terceiro período...

  • Apenas infinitivo

  • Renato Orlandi, no caso da terceira é uma oração substantiva objetiva direta mesmo, pois "O médico cirurgião que confere" é a oração principal. O que você diz que é o substantivo é apenas "O médico cirurgião", mas quando você diz que ele confere, se torna oração principal, pois quem confere, confere alguma coisa, logo, objetiva direta.

  • Não entendo.

    Da pra colocar ISSO em qualquer lugar.

    O varredor de rua que se preocupa em limpar ISSO

    A atendente do asilo que se preocupa com ISSO

    Gostaria que um professor pudesse responder essa.

  • LETRA A) CORRETA. Em todos os períodos há pronome relativo "que" introduzindo oração adjetiva. Todas são restritivas, pois não há vírgula antes do "que" e busca-se restringir o sentido (não é qualquer médico cirurgião, é aquele médico cirurgião que confere as suturas... etc).

    LETRA B) CORRETA. Há oração subordinada adverbial temporal no período 3 e 4. (antes de completar e após ir). Além disso, há oração subordinada adverbial final no período 2. (destinado para).

    LETRA C) INCORRETA. Não há orações reduzidas de gerúndio (ando, endo, indo) e nem orações reduzidas de particípio (ado, ido).

    LETRA D) CORRETA. Há orações substantivas objetivas diretas no período 2 e 3. O auxiliar de almoxarifado verifica algo (verbo transitivo direto) e o médico cirurgião confere algo (verbo transitivo direto).

    Portanto, a única alternativa incorreta é a letra C, gabarito da questão.

  • Quem errou ou ficou com dúvidas recomento que assista aulas da Flavia Rita e da Grasiela Cabral no Youtube. Serão de grande ajuda.


ID
1273564
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão está  relacionada à redação oficial.


Leia o trecho abaixo, extraído e adaptado de documento oficial.

Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.

Um Secretário de Diligências apresentou propostas de alteração de passagens do trecho. Assinale com 1 as propostas que manteriam o significado e a correção gramatical do trecho e com 2 aquelas que não os alterariam.

(   ) Inserir acento grave no a que antecede o substantivo pessoas, pois o substantivo assistência exige complemento nominal regido pela preposição a.

(   ) Suprimir o adjetivo cabal, pois seu uso, no contexto, é redundante.

(   ) Inserir vírgulas antes e depois do segmento mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos, pois o segmento em questão constitui oração subordinada.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • vou te contar...


ID
1303999
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este ano celebra-se o centenário de uma conflagração de dimensões continentais. Também se cumpre o 25.º aniversário da implosão do império soviético. Os acontecimentos de 1914 e 1989 condicionaram o século XX. Os primeiros 13 anos do século passado podem ser considerados um prolongamento do século XIX. A década posterior a 1990 se confunde com o início do século XXI. O período entre 1914 e 1989 se identifica com o surgimento dos totalitarismos, o enfrentamento militar entre as grandes potências e o fim da hegemonia europeia.
Rodrigo Botero Montoya. Lições da Grande Guerra e da Queda do Muro de Berlim. In: O Globo, 3/3/2014, p. 14.

Tendo o fragmento de texto acima como referência, julgue o item, relativos à história mundial contemporânea e a aspectos linguísticos do texto.

Sem contrariar a correção gramatical e a precisão da informação, o segundo período do texto poderia ser estruturado da seguinte forma: E, também neste ano, faz 25 anos que o império russo implodiu.

Alternativas
Comentários
  • A diferença entre as duas formas é separada por uma linha tênue:

    Nota-se, na forma original, a ocultação do agente de implosão do império soviético. Dessa forma, não se sabe, portanto, se o império soviético é agente passivo ou ativo da implosão.

    Na forma proposta, o império soviético torna-se agente ativo da implosão (quem implodiu? O império soviético).

    Gabarito: errado

    Justificativa: há alteração na sintaxe do período.


ID
1308385
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que justifica corretamente o fato de o segmento grifado estar entre vírgulas.


Lucio Costa concebeu Brasília como civitas e como urbs — a cidade tem um duplo caráter. Por um lado, é a cidade do poder, dos símbolos, das representações, das cerimônias (civitas); por outro, a cidade secular da vida cotidiana dos habitantes (urbs). E ele não concebeu a Esplanada como uma “pura” civitas. Alguns não sabem que há no projeto uma clara indicação de um edifício baixo, conectando os blocos ministeriais entre si, que abrigaria serviços diversos. Nunca foi feito. Noutras palavras, o arquiteto também trazia serviços da vida cotidiana para o coração da civitas. Lucio Costa tinha por referência afetiva as cidades europeias, continentais ou inglesas. E, nelas, sagrado e secular, uso cotidiano e excepcional misturam-se para definir alguns dos espaços urbanos mais fortes da história. 
 
                   (Sagrado e profano, Frederico de Holanda, Correio Braziliense, 17/6/2013, com adaptações).

O segmento grifado é

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma oração explicativa reduzida de gerúndio. O termo poderia ser assim reescrito:

    "...de um edifício baixo, que conecta os blocos ministeriais entre si, que abrigaria..."

    Gabarito: Letra D

  • Só substituir "conectando" por "os quais conectam", o que mostra que o termo sublinhado é oração explicativa reduzida de gerúndio.

  • d

    É oração subordinada adjetiva explicativa porque, além de estar entre virgulas, esta explicando um termo anterior. Geralmente essas orações vêm introduzidas de pronome relativo 'que'

  • Desculpem a ignorância, mas por que não pode ser aposto?

     

  • "... há no projeto uma clara indicação de um edifício baixo, conectando os blocos ministeriais entre si,...   ==> forma reduzida de gerúndio

    Transformando para forma desenvolvida temos:

    , que conecta os blocos ministeriais entre si,  ==> oração subordinada adjetiva explicativa

  • Sílvia André, o aposto tem caráter nominal, ou seja, é representado por nomes e não por verbos ou advérbios. Logo, vendo q existe um verbo na frase "conectando", não poderia ser um aposto...  

  • Equivale a : "que conecta os blocos ministeriais entre si."

  • Aposto é uma explicação entre vírgulas, sem verbo. Razão pela qual não poderia ser o gabarito da questão.


ID
1330057
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as afirmativas abaixo. 

 
I) No período De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. há uma oração que está na função de complemento nominal.
II) No segmento Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos há uma oração que está na função de adjunto adverbial de tempo.
III) No segmento e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois a última oração tem como termo antecedente um pronome demonstrativo.
IV) No segmento Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: há três orações reduzidas, e duas delas exemplificam uma situação de paralelismo sintático. 
 
Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • tudo correto.

    No item 2, é considerado preciso dizer que uma oração tem função de adjunto adverbial quando for subordinada adverbial. No caso especficado, é adverbial temporal


ID
1333702
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cair do cavalo

Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado.

De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)

O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo - concreta e metaforicamente - e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver - Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito - o “como viver” do título.

Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena.

LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 7 de abril de 2012, p. 2

Considere as afirmativas abaixo.

I) No período De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. há uma oração que está na função de complemento nominal.

II) No segmento Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos há uma oração que está na função de adjunto adverbial de tempo.

III) No segmento e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois a última oração tem como termo antecedente um pronome demonstrativo.

IV) No segmento Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: há três orações reduzidas, e duas delas exemplificam uma situação de paralelismo sintático.

Alternativas

ID
1334983
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - NAUFRÁGIO IMINENTE

Luís Garcia, O Globo, 20/03/2012

É da natureza dos partidos políticos divergirem uns dos outros. O que não indica má índole ou alguma espécie de incompatibilidade congênita, simplesmente, isso acontece porque todos eles buscam o poder - e também acontece que o poder não dá para todos.

Nada é mais natural e até saudável, portanto, que cada um defenda seus interesses e suas ambições baixando o porrete, verbalmente, é claro, nas costas dos demais.

Às vezes, no entanto, eles se juntam na busca de algum objetivo comum. É o que está acontecendo agora. Todas as legendas que compõem o cenário político estão unidas na perseguição de um objetivo comum: derrubar uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral.

O TSE decidiu, por quatro votos contra três, que, nas eleições deste ano, o registro das candidaturas dependerá da aprovação das contas da campanha de 2010. Não parece ser exigência descabida. Contas não aprovadas são prova óbvia de malandragem ou incompetência - com óbvia tendência, dirão cidadãos mais espertos ou de melhor memória, de mais casos da primeira hipótese.

É preciso registrar que a exigência de ficha limpa está limitada às eleições de dois anos atrás. Provavelmente, os ministros, por bondade de seus corações ou simplesmente por bom-senso, consideraram que poucas legendas - ou, quem sabe, nenhuma delas - sobreviveria a uma inquirição mais ampla.

Note-se, com alguma tristeza - mas talvez sem surpresa -, que estamos diante de uma atitude rara, se não for absolutamente inédita: qual foi mesmo a última vez que todos os partidos políticos brasileiros uniram-se na defesa de uma causa?

É também curioso e lamentável que a iniciativa dos partidos entre em choque com uma exigência que nasceu de um raríssimo - se não tiver sido inédito - movimento de origem popular (ou seja, sem qualquer ligação com políticos e seus partidos), a campanha da Ficha Limpa. E também não há demérito para o TSE numa associação de sua exigência de contas limpas com aquela recente, mas já histórica, campanha popular.

No fim das contas, os partidos, unidos como talvez jamais tenha acontecido antes - pelo menos na discussão de questão intrinsecamente política -, estão remando contra a correnteza duplamente: enfrentam tanto a vontade expressa da opinião pública como uma decisão explícita da Justiça Eleitoral. Um naufrágio parece tão iminente quanto indispensável.

Observem os segmentos do texto abaixo destacados, que contêm uma oração reduzida de infinitivo; forma(s) adequada(s) de modificarmos essas orações para a forma nominal é/são:

I – “É da natureza dos partidos políticos divergirem uns dos outros” /é da natureza dos partidos políticos a diversão de uns dos outros.

II – “...um objetivo comum: derrubar uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral” / um objetivo comum: a derrubada de uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

III – “É preciso registrar que a exigência de ficha limpa...” / é preciso o registro de que a exigência de ficha limpa...

Alternativas
Comentários
  • Letra "a)", as três alternativas estão corretas acredito eu.

  • O ítem ''I'' não se enquadra, pois o significado da palavra divergir = discordar . Nada a ver com a palavra diversão.

    Já o ítem ''II'', derrubar/derrubada e o i´tem ''III'', registrar/registro. Gabarito correto ''d''
  • Pessoal, vocês perceberam que o item II- trocou os tribunais Tribunal Superior Eleitoral por Supremo Tribunal Federal, questão mal feita !!!

  • I - divergirem (está flexionado), infinitivo(divergir) 

    II - derrubar(infinitivo), a derrubada (forma nominal)- ok

    III - registrar(infinitivo), o registro (forma nominal) - 0k

    gabarito: alt. D

  • quer dizer que TSE vira STF e está tudo certo???

  • Eles nao anularam pq nao tem somente a opção 3

  • Esse é o erro do aluno fazer um simulado com qq tipo e banca, dão cada cagada .. namm.. escolham as melhores bancas de NOME.....


ID
1358263
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


“Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”; esse segmento do texto 4 apresenta:

Alternativas
Comentários
  • É um transtorno de conduta / o que pode existir nesses casos.

  • SÓ DUAS PERGUNTAS: A PRIMEIRA ORAÇÃO É O.S.ADJETIVA RESTRITIVA??? A SEGUNDA É O.S. SUBJETIVA???

  • Gostaria de saber quais são os dois verbos desta alternativa! Pois este "transtorno" está com um artigo antes (um), e então este verbo não estaria sendo substantivado? Se alguém souber ou puder responder ficarei agradecido.

  • Concordo com João Neto. Colocando a frase na ordem direta é possível perceber que se trata de duas orações, sendo a segunda subordinada substantiva predicativa. Ademais, para facilitar a identificar a oração substantiva bastava fazer a seguinte troca: Um trastorno de conduta é "ISTO".

  • Márcio, vc deve observar que a primeira oração é " um transtorno de conduta é " ( primeiro verbo), enquanto a segunda é " o que pode existir" ( locução verbal). 


  • Gabarito = A

    É simples. Percebam que há a presença de um PRONOME RELATIVO "que". Consequentemente ele trará uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA. Através dessa percepção já consegue-se resolver a questão. Pois a única alternativa que fala sobre oração subordinada é a alternativa "A".

  • Vejam que: Nesses casos, o que pode existir/ é um transtorno de conduta. São orações que possuem vínculo uma com a outra, portanto só sobra a alternativa A, já que é a única que fala sobre ORAÇÃO SUBORDINADA.

  • Essa questão da pra matar tranquilamente se pensar que depois do "QUE" em diante é oração subordinada, sendo assim só a uma alternativa afirmando isso. Bons estudos.

  • Letra (a)


    Colocando a frase na ordem direta fica mais fácil, vejamos: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesse caso.
    1ª Oração: Um transtorno de conduta é;
    2ª Oração: O que pode existir nesse caso.
    A 2ª oração está subordinada à primeira.
  • o que pode existir é um transtorno de conduta -----> você consegue substituir um transtorno de conduta pelo termo "isso"

     O que pode existir é / isso  

    Duas oraçoes e a segunda sendo oração subordinada substantiva. 

    Desistir é para os fracos .

    Gabarito A


  • Acertei a questão apenas analisando o verbo, pois só existem 2 verbos, logo duas orações.

  • Dois verbos -> Duas orações! Simples assim!

  • Oracao  subordinada substantiva predicativa.


  • Gabarito A) Bem explicados por todos, ordem direta: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos. Duas orações: 1º Um transtorno de conduta é - 2º O que pode existir nesses casos. Uma subordinada à outra. (Lembrando que locução verbal, PODE EXISTIR, é apenas uma oração). Eu errei essa questão, por que deixei passar dois detalhes, Orações Reduzidas não têm CONJUNÇÃO ou PRONOME RELATIVO QUE e quando há LOCUÇÃO VERBAL não há oração reduzida. É isso. Suedilson. 

  • Para cada locução verbal, só se caracteriza uma oração. (Professor Alexandre Soares)

  • Oração  subordinada substantiva predicativa devido ao verbo "e" que exerce função de verbo de ligação.

  • Não é uma oração subordinada substantiva predicativa, pois as orações subordinadas substantivas iniciam, em regra, por uma conjunção integrante "que" ou "se" ( a menos que seja uma oração justaposta ou reduzida, o que não é o caso).

    .

    Neste caso  "que" é um pronome relativo e seu antecedente é "o" (pronome demonstrativo = aquilo, isto).

    - “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”;

    - Um transtorno de conduta é "o" "que" pode existir.- Um transtorno de conduta é "aquilo" -  "aquilo" pode existir - .
    .
    Se  é iniciada por um pronome relativo, ela é uma oração subordinada adjetiva.

  • Comentário do professor bom, mas incompleto!!!!!

    Teria que explicar sobre o caso de subordinação que confunde a sua identificação 
    :/
  • Macete para a parte da subordinação: Como as coordenadas são invariáveis , não daria para trocar o segundo termo pelo primeiro , mas já as subordinadas são variáveis e o termo pode ser descolado e mesmo assim daríamos para entender a frase. 


    Exemplos:  O que pode existir é um transtorno de condutas( nesses casos ) I

    Portanto é SUBORDINADA. 

    Espero ter ajudado. 

    Deus é fiel ! 

  • O bom do conhecimento diversificado é que é possível usar outra forma de acertar a questão; no meu caso como estou com algumas dúvidas frutos do preparo, é que eu encontrei a qtde de orações pelos verbos.

    FÉ EM DEUS!!!! E BORA ESTUDAR!!!!!

  • GABARITO "A" PORQUE ?
    sem confusão...
    DE MANEIRA SIMPLES:
    1 verbo para cada oração. (locução verbal conta como 1 verbo). atenção agora nessa parte, o "O QUE" são 2 pronomes, "O" = pronome indefinido(aquilo)  e  "QUE" pronome relativo(o qual). aquilo o qual. o pronome relativo "o qual" esta se referindo a "aquilo", logo ele é aquilo que ele faz referencia, pode ser ler assim : aquilo pode existir é um transtorno de conduta. ou então assim: aquilo o qual pode existir é um transtorno de conduta. na primeira oração pelo fato de não haver virgula tem se uma oração subordinada adjetiva restritiva. AQUILO O QUAL PODE EXISTIR - ORAÇAO 1.  É UM TRANSTORNO DE CONDUTA -ORAÇAO 2.

    cuidado com o " O QUE " sempre tente trocar o "O" por aquilo para saber se ele é pronome indefinido. se você tentar colocar o qual direto não vai da certo, ex: O o qual ? não! aquilo(o) o qual(que).

  • Analisando a função do período:

    “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”.


    "Nesses casos" é um termo acessório deslocado que pode facilmente calar-se, ou seja, ser retirado.

    No trecho sublinhado trata-se duma Or. Sub. Adj. Res.

    No trecho negritado trata-se duma Or. Principal.


    Não há o que se falar em subordinada substantiva.

    Atenção aos comentários!

  • Engraçado que as explicações dos concurseiros são bem mais completas do que as dos professores do QConcursos (pelo menos de português)..  os caras só falam o óbvio... não têm nem o trabalho de colocar a frase na ordem direta e esclarecer a função de cada termo.. ridículo!!

  • Passando para reduzida enxergamos melhor e colocando-a na forma direta.

    Um transtorno de conduta é   o que existe nesses casos.

  • Nesse caso surgiu uma dúvida se era OSSPredicativa do Sujeito ou OSAdjetiva restritiva. Apesar de retornar ao termo anterior( poderia ser adejetiva) não se restringe a nada,  dessa forma penso que é OSSPS devido a seguinte construção: SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO NA 3ª PESSOA

  • 1 locução verbal + 1 verbo = duas orações

     

    :p

  • eu contei  foi  todos  os  verbos do texto! aff.

     

  • Afinal, é oração subordinada substantiva PREDICATIVA ou ADJETIVA?

  • Colocando na ordem direta:  "Um transtorno de conduta é o que pode existir" -

    No caso trata-se de uma oração subordinada adjetiva, pois há o pronome demonstrativo "o" (equivalente a "aquilo"), seguido do pronome relativo "que", o qual retoma o pronome demonstrativo (o) na segunda oração, sendo esta subordinada em relação àquela. 

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS:   TRATA-SE DE  ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA

     

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

     

      A   oração "que pode existir"  é o predicativo de  "um transtorno de conduta"

     

    Pois o verbo ser pede predicativo do sujeito. Assim, trata-se de uma oração subordinada substantiva predicativa.

     

    -   O VERBO "SER"    é verbo de ligação e não pede complemento.

     

    -  Não é uma oração subordinada substantiva subjetiva

     

     

     

     

     

     

    VIDE     Q738346

     

     

    pode existir (LOCUÇÃO VERBAL)   +   é

    ORAÇÃO CONTA POR NÚMEROS DE VERBOS

     

    TRÊS VERBOS, SENDO QUE

    02 VERBOS = LOCUÇÃO VERBAL      CONTA  COMO   01  ORAÇÃO  ( pode existir)   +    01 oração ( é )

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Oração subordinada adjetiva restritiva 

     

    -    HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

    Ex.      O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.


                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

     

     

     

    -   NÃO HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

     

    Ex.     Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem  que passava naquele momento. 
                                         

     (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

     

     

     O QUAL/CUJO   = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    ISSO = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 

     

     

  • Marquei uma só oração, me achando o cara,  achando que o "é...que..." era um termo expletivo.

    Alguém sabe porque não é? 

  • "Pode existir" (locução verbal) é considerada uma oração apenas.

  • Cuidado com os comentários!  

    O Rafael Guerreiro e o Dalton foram os colegas que melhor explicaram!

     

  • Pensei que era Oração Subordinada Substantiva Predicativa Reduzida do Infinitivo

  • Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta. 

    Em ordem normal:

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

    Pra ser uma oração subjetiva substantiva haverá a conjunção integrante (que) onde a totalidade da oração substantiva pode ser substituída por (isso, disso, com isso ou a isso).

    Um transtorno de conduta é isso. 

    Como o ver ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicatvo do Sujeito.

    Logo, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

    Se estiver errada, alguém me corrija, por favor.

    E quanto ao número de orações, temos 3 verbos, sendo que dois (locução verbal) valem por um.

    Temos então, duas orações.

     

    Opção A.

  • Caraaaca, na boa, vou parar de ler os comentários. A maioria escrevendo livro para explicar uma parada boba, quase bizonha.Vamos ser mais simples, objetivo e direto. Facilita no aprendizado.Não sabe, não lembra,não comenta, simples assim.

  • Dois verbos, duas orações

  • Um transtorno de conduta é isso [que pode existir nesses casos]. 

    Como o verbo ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicativo do Sujeito.

    Portanto, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

  • Simples!

    Perceba q a frese contém 2 orações!

    Pode Existir (Locução verbal) + é

    Quando dá pra substituir a frase por ISSO ou ISTO, logo, temos uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.

  • Além de existirem duas orações (pode existir + o verbo de ligação "é"), o que acabou facilitando o encontro da alternativa foi lembrar que as orações subordinadas aceitam o deslocamento.

    "O que pode existir é um transtorno de conduta nesses casos". (VÍRGULA OPCIONAL).

    Única alternativa contendo claramente uma subordinada é a letra A.

  • O que = Pronome Demonstrativo + Pronome Relativo = Aquilo que...

  • Orações aqui se referem a verbos? Porque se for, a banca tem que usar o termo verbo, não?

  • ...o QUE PODE EXISTIR é um trantorno de conduta.

    O:pronome demonstrativo(aquilo)

    Aquilo é um transtorno de conduta.

    O(aquilo):sujeito do verbo de ligação "é".

    QUE PODE EXISTIR:oração subordinada adjetiva restritiva,com o "QUE" retomando o "o"(aquilo).

    Não existe nenhuma oração subordinada substantiva predicativa no período,conforme alguns insistem em observar.

    Bons estudos!

  • APENAS DUAS ORACOES , CONTA OS VERBOS

    A

  • O (aquilo) / que pode existir / é um transtorno de conduta

    Oração 1 (principal)

    Oração 2 (subordinada adjetiva restritiva)

    Resolvi desta forma: Separando as orações, com a oração adjetiva intercalando a oração principal. Se retirarmos a oração adjetiva (que tem função sintática de Adjunto Adnominal) a frase fica: "Aquilo é um transtorno de conduta"

    Se eu estiver errado, comuniquem-me!

    Bons estudos!

  • Quero ver me pegar denovo. auuuuuuuuuuu

  • mano, conta os verbos e ver o total de orações. Depois vai por eliminação... faz o simples que poupa tempo.


ID
1368751
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual”.

No segmento sublinhado, a forma do gerúndio “considerando” pode ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • Sobre formas nominais do verbo:

    infinitivo >>> mantém relação semântica com substantivo

    particípio >>> mantém relação semântica com adjetivo

    gerúndio >>> mantém relação semântica com advérbio


    A - CERTA: quando = advérbio de tempo

    B - ERRADA: ao = a + o >>> "a" = preposição

    C, D, E - ERRADAS: "que"/"caso"/"a medida que" = conjunções


  • Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinho, quando adquire função de advérbio. 


    Estou finalizando(ação em andamento) os exemplos deste verbete. (tempo composto) 


    Fazendo(adverbio) teu trabalho antecipadamente, não terás preocupações. (gerúndio sozinho com função de advérbio). 


    O gerúndio é reconhecido pela terminação ndo. Exemplo: andando, comendo, rindo

  • Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual. A  forma verbal "considerando" é um gerúndio, o qual, caso não esteja numa locução verbal (estou estudando, por exemplo), possui a função de advérbio ou de adjetivo. Desta forma, a única resposta possível é a "a", pois é a única que traz uma frase com função adverbial temporal: quando (advérbio de tempo) se considera. 

  • Por que não a "D"?

  • A e B estão certas. Mas como de costume, na banca FGV, temos que escolher a alternativa MAIS certa. Quando usamos o gerúndio, temos uma ambiência temporal clara. Sabendo disso, temos que buscar a alternativa que melhor dê conta dessa ambiência. Assim, podemos excluir as alternativas c, d, e.

    c) que considera- o "que" é um pronome relativo, sendo assim, retoma "distorções" ou seja, foge totalmente do que foi pedido.

    d) caso se considere- trata-se de uma hipótese

    e) à medida que se considera- trata-se de uma oração proporcional

    Voltamos então as alternativas A e B. Por que a A é mais correta que a B? Pelo fato de a B apresentar outra oração reduzida e, sendo assim, não faz sentido substituir uma oração reduzida por outra. Dessa forma, a oração desenvolvida em A passa uma ideia mais clara e completa. Portanto a A é a alternativa correta. 

  • Discordâncias à parte... a ÚNICA alternativa correta é a "A". 

     

    "Quando" assume papel de advérbio de tempo, não tem como errar! 

     

    Na FGV não tem questão "mais certa", isso fica pra CESPE. A banca é extraordinariamente espetacular! Falha, mas não inventa pegadinhas para o concurseiro. Só passa em FGV quem é FERA!

    Pra quem não pescou a dica, leia o Nilson, abaixo.

     

    :p

     


  • ai meLdeus..terceira questão seguida da FGV que erro!!

    #dai-meforçasSenhor!

  • A e B, conforme explicação do prof. Alexandre Soares poderiam estar certas, porém a alternativa "A" é a "mais" correta, bem típico da FGV!

  • Comentário do Nilson é uma ótima síntese!

  • Nilson, na C esse "que" é pronome relativo e não conjunção. Assim, ele retomaria "distorção", por isso fica errado.

    O próprio prof do QC explicou.

     

  • Definitivamente, o povo menos sabe e mais acaba acreditando em quem sabe menos ainda; 222 curtidas só poderiam vir de quem não sabe, pois foram direcionadas a um comentário extremamente equivocado, contendo 2 erros bisonhos: 1° no caso específico, o QUANDO não é advérbio de tempo, mas sim conjunção temporal; 2° o QUE não é conjunção, mas sim pronome relativo.


ID
1371946
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – BEM TRATADA, FAZ BEM

Sérgio Magalhães, O Globo

O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?

Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa.

Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)

O transporte também esteve no centro dos protestos de junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.


“A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”.

A oração em forma desenvolvida que substitui correta e adequadamente o gerúndio “advertindo” é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "C".


    Bons estudos!!

  • é a letra A nao? Porque todas as outras alternativas continuam sendo exemplos de forma reduzida e a questão pede forma desenvolvida.

  • esse site pode ajudar a resolver questões desse tipo:

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint45.php

  • Pessoal, na verdade, a letra "a" é uma isca para fisgar os afoitos. O uso da expressão contida na letra "a" é adequado e correto do ponto de vista gramatical. Todavia, não se constitui em oração (frase que encerra um verbo). Observem que o enunciado questiona qual oração que pode substituir o gerúndio "advertindo". Deve-se ter em conta que o gerúndio assinala uma ação presente e contínua. Nesses termos, a única oração nas alternativas que expressa tal noção é a da letra "c". Analisemos cada uma das alternativas:

    a) a expressão não é uma oração, pois não contém um verbo; atendo-se ao enunciado, não pode, portanto, ser assinalada como correta;

    b) a expressão é de cunho temporal, o que, se substituísse a expressão original, desnaturaria seu sentido, porque não faria referência ao termo antecedente "estudo", tal como deveria fazer.

    c) correta, pois a expressão "em que adverte" contém uma oração que sinaliza um fato contínuo e presente. Observem que o verbo se encontra no presente. Além disso, tal expressão funciona como pronome relativo em referência ao termo estudo, do mesmo modo como o faz o gerúndio "advertindo". Se nos perguntássemos em que local a USP faz sua afirmação a respeito da poluição, responderíamos, decerto, que a faz no (em + o) estudo. Portanto, a expressão "em que adverte" está adequada e correta gramaticalmente, além de corresponder ao que pede o enunciado.

    d) a expressão contém oração no passado, prejudicando a noção temporal (contínuo e presente) dado pela expressão original.

    e) a expressão contém sentido finalístico, dando a entender que o estudo foi instituído com a finalidade de divulgar, o que não condiz com o sentido da expressão original.


  • eu não entendi... pq eu tinha entendido que a oração desenvolvida trazia o conectivo após o verbo, no caso em tela não consegui compreender mesmo concordando com a colega Nely SILVA que explicou sobre os tempos verbais...

  • Para ser oração desenvolvida, é preciso ter conjunção ou locução conjuntiva.

  • Alguém consegue me explicar pq a preposição "em" é necessária? Obrigado...

  • Colega, creio que a preposição é obrigatória porque a oração  "advertindo que" é substantiva completiva nominal, já que se liga ao substantivo "estudo", e o complementa.

    Caso a desenvolvida fosse apenas "que adverte que", daria a ideia de que é o estudo que adverte algo, e, sendo assim, "estudo" seria agente, mas nós sabemos que complemento nominal tem função de paciente. Portanto, não é o correto: quem adverte sobre a informação subsequente é a própria USP!

    Corrijam-me se tiver falado besteira. :)

  •  

    Q689294    Q25545

     

     

     

    Forma Desenvolvida:

    - Inicia por conjunção integrante, pronome relativo ou conjunção subordinativa (conectores).

    - Verbo flexionado/conjugado.

     

    Forma Reduzida:

    - NÃO APRESENTAM CONECTOR.

    - o verbo na oração reduzida está obrigatoriamente na forma nominal (particípio, gerúndio, infinitivo).

    - por ela sempre poder ser uma oração que exerce função ora substantiva, ora adjetiva ora adverbial, para sua identificação será necessário analisar as características anteriores.

     

     

     

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

     

    Q633808  Q408636     Q24998

     

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + infinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

     

  • GABARITO C

     

    Podemos dizer que as orações subordinadas adverbiais desenvolvidas se apresentam demarcadas pela presença da conjunção subordinativa e com o verbo flexionado, já as reduzidas não se constituem da conjunção, e o verbo aparece expresso também numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio.

     

     

    bons estudos

  • O gerúndio traz uma ideia de ação continua, o que dá pra se vizualizar "em que adverte". Bons estudos.

  • Pessoal, atentar sempre para o verbo anterior, no caso o verbo " acabar" encontra-se no presente.

    Desse modo, na oração desenvolvida teremos que colocarmos um no mesmo tempo.

    Tenham um pouco de cuidado com os verbos irregulares e principalmente anômalos, já que estes mudam muito e aqueles sofrem menos mudanças.

    Pedi, buscar e bater. O que pedi recebe, o que busca encontra e quem bate a porta será aberta. Mt

  • Pessoal, atentar sempre para o verbo anterior, no caso o verbo " acabar" encontra-se no presente.

    Desse modo, na oração desenvolvida teremos que colocarmos um no mesmo tempo.

    Tenham um pouco de cuidado com os verbos irregulares e principalmente anômalos, já que estes mudam muito e aqueles sofrem menos mudanças.

    Pedi, buscar e bater. O que pedi recebe, o que busca encontra e quem bate a porta será aberta. Mt

  • Divulgar não pede preposição "EM" na qualidade de objeto direito, então acredito ser um caso de objeto direto preposicionado.

    Dessa forma, nada impediria o desenvolvimento da oração escrita sem a preposição "EM".

    Em outras palavras, o "EM" não é obrigatório para o desenvolvimento desta oração.

    “A USP acaba de divulgar estudo QUE ADVERTE que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    "em que adverte" mantém o sentido de que advertência está no estudodivulgado pela USP.

    As formas verbais apresentadas estão no presente do indicativo. Por isso, para manter a correlação verbal, deve-se conjulgar o verbo "Advertido" nesse mesmo tempo verbal.

    Nas outras alternativas, temos: "com a advertência de" passa a ser o modo como o estudo foi divulgado (sentido diferente do original); "quando adverte" transforma a advertência em adjunto adverbial de tempo; "advertia" altera o tempo do acontecimento para o pretérito; "para advertir" transforma a advertência em finalidade do estudo.


ID
1395385
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um verbo decisivo

Ansiosos por descobrirem mais um “inimigo" político, eleitores, ou melhor, torcedores me criticam por não tomar partido, por estar em cima do muro nessa briga de foice entre os presidenciáveis. E estou mesmo, porque, em meio a paixões desenfreadas, esse é o lugar mais indicado para quem dispõe de um espaço privilegiado e se recusa a transformá-lo em palanque. Proselitismo aqui só contra o uso da violência pelos candidatos, cujas divergências, aliás, são menos ideológicas e mais idiossincráticas. Na verdade, combatem de preferência as pessoas, mais do que as ideias. Quem gosta de baixo nível deve procurar o “território livre" da Internet - livre principalmente para xingamentos e acusações sem provas. Alguém sugeriu que, a exemplo deste jornal, que na seção “Dos leitores" se recusa a publicar cartas com ofensas, as emissoras de TV deveriam criar um código de conduta nos debates, uma espécie de pacto de não agressão pessoal pelas partes em disputa. Se até nas selvagens lutas de vale-tudo do MMA há limites para os golpes, por que não estabelecer restrições éticas na guerra eletrônica? Claro que muitos iam acusar a medida de censura, cerceamento da liberdade de expressão. Mas os que ligam a televisão para ver debates, e não embates, com certeza aplaudiriam.

[....] É possível que vença não quem apresentou o melhor programa de governo, mas quem usou com mais eficácia contra o/a adversário/a o verbo que virou moda nessa campanha: desconstruir.

(Zuenir Ventura)

“se recusa a publicar carta com ofensas"

Assinale a opção que indica a forma adequada de reescrever-se a oração reduzida sublinhada, substituindo-a por uma oração desenvolvida.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sugeriu que, a exemplo deste jornal, que na seção “Dos leitores" se recusa que se publique carta com ofensas.

    Alguém achou estranho a letra b)?

  • Letra B - Nas orações reduzidas de infinitivo, tiramos a conjunção (que) e colocamos o verbo no infinitivo. Daí é só fazer ao contrário:

    Se recusa +que se publique ... 


  • Letra B

    Se recusa (presente do indicativo)

    Que se publique (Presente do subjuntivo)

  • Achei que precisasse vir preposicionado o termo....

  • Para estudar bem as frases reduzidas é necessário estar afiado em correlação verbal. 

    A frase "se recusa a publicar carta com ofensas" é oração subordinada,subjet. objetiva direta, reduzida de infinitivo.

    Para desenvolver a oração, além de identificar sua classificação sintática, é importante atentar ao tempo verbal, no caso recusa está no presente do indicativo e se relaciona com o presente do subjuntivo.

    Bons estudos, força, foco e fé, já que a cada dia fica mais próximo.

  • Q823414

     

    COMBINAÇÕES

     

    -         SE EU ESTUDAR  (futuro subj.) BASTANTE, PASSAREI  (futuro presente) NA PROVA

     

     

     

    -   SE EU ESTUDASSE (pret imperf. subj) BASTANTE, PASSARIA (futuro pretérito)  NA PROVA

     

     

    -   CASO EU ESTUDE (presente do subjuntivo =   TALVEZ)  BASTANTE, PASSAREI (futuro do presente) NA PROVA

     

     

    -    Eu manteria  (pret imperf. subj)  a calma, desde que todos também a mantivessem (pret imperf. subj)

     

  • A preposição exigida pelo verbo da oração principal "Se recusa" pode estar oculta quando se sucede uma oração subordinada substantiva objetiva indireta, como é o caso da questão. Pág. 686 do livro do Pestana.

  • Uma dica que eu uso eh eliminar sempre as alternativas que n vem o ``que`` e olhar o tempo verbal das outras.


ID
1398742
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A primeira missão tripulada ao espaço profundo desde o programa Apollo, da década 1970, com o objetivo de enviar astronautas a Marte até 2030 está sendo preparada pela Nasa (agência espacial norte-americana). O primeiro passo para a concretização desse desafio será dado nesta sexta-feira (5), com o lançamento da cápsula Orion, da base da agência em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos. O lançamento estava previsto originalmente para esta quinta-feira (4), mas devido a problemas técnicos foi reagendado para as 7h05 (10h05 no horário de Brasília).” (Ciência, Internet Explorer).

“O primeiro passo para a concretização desse desafio será dado nesta sexta-feira (5), com o lançamento da cápsula Orion, da base da agência em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos.”

Transformando o segmento “para a concretização desse desafio” em uma oração desenvolvida, a forma adequada será:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A) para - preposição

    B) concretar-se - concretar X concretizar

    C) para que - conjunção final - Oração Subordinada Adverbial Final

    D) FOSSE - Tempo Passado. O texto está no futuro.

    E) concretado - concretar X concretizar

  • SÓ UM ADENDO TEÓRICO:


    Forma Desenvolvida:

    - Inicia por conjunção integrante, pronome relativo ou conjunção subordinativa (conectores).

    - Verbo flexionado/conjugado.


    Forma Reduzida:

    - Não apresentam conector.

    - o verbo na oração reduzida está obrigatoriamente na forma nominal (particípio, gerúndio, infinitivo).

    - por ela sempre poder ser uma oração que exerce função ora substantiva, ora adjetiva ora adverbial, para sua identificação será necessário analisar as características anteriores.

  • Hahaha, na afobação quase marquei a E, só então vi que era "concretado", examinador sacana querendo pegar no cansaço mental/visual.  

  • Só complementado o colega Concurseiros L3, o erro da letra "A" consiste no fato de o verbo estar no infinito.
  • cai na pegadinha da letra e.kkkkk

  • concretização está na forma de participio, gerúndio ou inifinitivo? não entendi

  • Pessoal,atentem-se mais para o contexto que para as regras.

    É obvio que é necessário saber o que é uma oração reduzida,desenvolvida etc. Mas a FGV é totalmente interpretativa.

    Vejam o que diz o texto: " O primeiro passo para a concretização desse desafio será dado nesta sexta-feira"

    O passo já foi dado?

    Não,o passo será dado nesta sexta - feira,ou seja,ainda não aconteceu e este é só o primeiro passo para uma concretização futura.

    O verbo não pode estar no participio como na letra E.

    Então letra C, "para que se concretize esse desafio",pois o desafio ainda será concretizado,e segue as regras da oração desenvolvida que são introduzidas por pronome relativo ou conjunção e o verbo está conjugado.

    Bons Estudos!

  • Douglas, 

     

    Neste caso ocorreu um processo de substantivação (ou nominalização), que consiste na "mudança de classe gramatical de um vocábulo". 

     

    Assim, no segmento “para a concretização desse desafio” temos "a concretização" assumindo papel de substantivo. Ocorreu, portanto, a mudança da classse gramatical de verbo para substantivo

     

    Obs.1: Quando utilizamos o verbo (e não o susbtantivo) temos:

     

    > oração reduzida: para concretizar-se esse desafio ( para + infinitivo = finalidade)               

                   

    > oração desenvolvida: para que se concretize esse desafio (conjunção final (para que) + verbo conjugado) 

     

    Obs. 2: "Quando um ARTIGO é seguido por outra palavra que não é um substantivo, essa palavra acaba ganhando um sentido de substantivo, perdendo a sua função original."

    > assim: concretizar = verbo / a concretização = substantivo 

     

    http://www.infoescola.com/portugues/substantivacao-de-palavras/

    https://www.gramatica.net.br/artigo/

  • Ler todo o texto faz  DIFERENÇA!!

  • Alternativa C

     

    Ler todo o texto faz  DIFERENÇA!!

     

    Nesse caso e outros que o anuciado exige apenas a observancia do segmento, não; apenas se a questao exigir interpretação e compreenção do texto.

  • a) errada 

    Oração desenvolvida precisa de conjunção ou pronome relativo

    O "para" é preposição

    b) para = preposição

    concretar é diferente de concretiZAR.

    C) CORRETA

    para que = conjunção QUE  (correto, desenvolvida precisa de conjunção)

    d) para a concretização desse desafio será dado nesta sexta-feira..

    será = futuro do presente 

    Na correlação verbal, o futuro do presente NÃO pode se correlacionar com passado

    para que esse desafio fosse concretizado;

    fosse= pretérito imperfeito do subjuntivo 

    e) errada 

    concretado? o particípio é CONCRETIZADO

     

     

     

     

  • Meu coração é que está concretado com essa FGV.

  • GABARITO C

     

    Podemos dizer que as orações subordinadas adverbiais desenvolvidas se apresentam demarcadas pela presença da conjunção subordinativa e com o verbo flexionado, já as reduzidas não se constituem da conjunção, e o verbo aparece expresso também numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio.

     

    Bons estudos

  • Ou: para que seja concretizado esse desafio.

  • Grande detalhe das letras D e E .

    Na forma desenvolvida os verbos não aparecem na forma nominal.

    Infinitivo / Gerúndio ( NDO ) ou Particípio ( ADO / IDO )


ID
1398760
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 - “Será que Jesus Cristo verdadeiramente existiu? Ou têm razão aqueles que o tomam apenas como uma figura lendária, como um símbolo criado para dar sustentação à fé cristã? Esse questionamento ressurge a cada obra literária ou cinematográfica sobre Jesus lançada no mercado, ou a cada descoberta arqueológica divulgada pela comunidade científica e envolvendo o assunto.” (Paul L. Maier, Jesus, verdade ou mito?)

“um símbolo criado para dar sustentação à fé cristã?”; a forma adequada de uma oração desenvolvida correspondente à oração reduzida do fragmento dado é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    "para dar sustentação à fé cristã?" - Oração Reduzida de Infinitivo 

    Desenvolvida - que foi criado para que se desse sustentação

    A) para que se dê sustentação à fé cristã; - indica futuro

    B) para que seja dada sustentação à fé cristã; - indica futuro

    C) para a sustentação da fé cristã;

    D) para que se desse sustentação à fé cristã; - pretérito do subjuntivo

    E) para que sustentassem a fé cristã. 

  • essa questão, digamos, não é a das mais fáceis...

  • Um símbolo criado, ou seja, passado! Assim, a única alternativa que está desenvolvida e também no passado, é a letra "d".

  • Como a forma verbal "dar" está no presente, eu marcaria a letra "A". Mas pelo que vimos, o gabarito não concorda comigo.

    Bons estudos a todos.

  • Cara, não entendo por que não pode ser para que se dê ao invés de desse!

  • Esse port. da FGV está me deixando maluca!!! 

    Por favor, alguém tem uma explicação clara???

    Obrigada!

  • Pela estatística da questão a maioria marcou letra A, segui o mesmo raciocínio do colega Diego.

  • Não consigo acertar nada!!! A FGV é o bicho!!!

  • Boa tarde! Seguindo os comentários do professor Alexandre Soares. 
    A oração "(...) para dar sustentação a fé cristã" deve ficar da seguinte maneira quando na forma desenvolvida: "para que se desse sustentação à fé cristã" (letra "d") 

    As explicações: 

    - Antes de qualquer outra coisa, devemos separar as orações que apresentam verbos no passado.

    - Com isso, as alternativas "a",  "b"  e "c" podem ser excluídas. As duas primeiras trazem verbos conjugados no presente do subjuntivo e a opção "c" não apresenta nenhum verbo. Sustentação é um substantivo feminino. 

    - Por fim, a letra "e" também não é resposta pelo fato de não usar o verbo "dar". Sem a conjugação desse verbo a oração muda de sentido, assim a letra "d" é mais correta entre as alternativas apresentadas. 
    Bons estudos!
  • O Pretérito subjuntivo poderia ser exigido por conta do verbo "criado"to louca com esta questão. Tem alguem que possa me esclarecer!

  • São regras do desenvolvimento:

    -Conter conectores; 
    -Conjugar o verbo.

    A única alternativa que conjuga o verbo corretamente é a D.
  • me ajudem!  que verbo eu tenho que olhar para fazer esse tipo de questão?  eu olhei o verbo DAR pode isso escolhi a opção A.

  • também errei, mas.......

    “um símbolo criado (passado)  para dar sustentação à fé cristã?”

    a) para que se dê sustentação à fé cristã; presente

     b) para que seja dada sustentação à fé cristã; locução  verbal com ideia de presente

     c) para a sustentação da fé cristã; Não tem verbo, logo, não é oração.

     d) para que se desse sustentação à fé cristã; correta

     e) para que sustentassem a fé cristã. no desenvolvimento desta oração foi esqueci o verbo dar e tem que manter o verbo

    Fonte: resumo vídeo aula: comentário do professor.

  • Vamos lá, passo a passo PEDE-SE: oração desenvolvida correspondente à oração reduzida do fragmento. OU SEJA: reduzir e depois desenvolver.

    A frase está da seguinte forma:

    um símbolo criado para dar sustentação à fé cristã

    OR reduzidaum símbolo criado 

    Forma desenvolvida: um símbolo QUE foi criado para QUE se desse sustentação

     

  • FGV é preciso analisar todos os detalhes, reparem que eles além de cobrar o conhecimento da disciplina, cobra por demais a interpretação do contexto.

    Treino é treino, jogo é jogo.

  • Correlação verbal é a chave. Análise dos verbos envolvidos nas orações e sentidos do texto. 

     

    Outro ponto da oração desenvolvida além da correlação verbal, é a conjunção "que" e a partícula "se" como apassivadora

     

    Símbolo já foi CRIADO, logo, verbo da desenvolvida conjugado sempre e mantendo a harmonia (semantica/tempo verbal) entre orações : DESSE

  • Nenhuma das respostas dadas aqui pelos colegas é extremamente esclarecedora... Teríamos que ter aulas com o "eminente" professor que elabora as respectivas provas !

  • Podemos reconhecer orações reduzidas pela forma com que se apresentam: são orações subordinadas que introduzem uma oração sem uso de um conectivo, apresentando um verbo em uma de suas formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). Como se vê nos exemplos a seguir:

     

    “É importante ter uma alimentação balanceada”;

    “O governo disse ser importante a aprovação das medidas propostas”;

    “Às vezes gosto de ficar sozinho em casa”.

     

     

     

    https://www.infoescola.com/portugues/oracoes-reduzidas/

  • - FORMA REDUZIDA:  SEM CONJUNÇÃO + VERBO NO INFINITIVO :“um símbolo criado para dar sustentação à fé cristã.

     

     

    - FORMA DESENVOLVIDA: CONJUNÇÃO INTEGRANTE+ VERBO FLEXIONADO: "um símbolo  criado para que desse sustentação à fé cristã

  • pretérito do subjuntivo... nesse contexto da  como eles gostam de ressaltar ... dessa vez não me convenceu...

  • Amigos, acho que estou ficando muito doidão, pois entendo que; se eu aderir ao gabarito DELTA: "...para que se DESSE sustentação..."ou seja, não dá mais, o ato esgotou-se, foi constituído no passado sem reflexão no presente.O que contraria a formulação do enunciado "Um símbolo criado para dar sustentação a fé cristã?". A grande maioria olhando e só enxergando o CRIADO(passado), só que; num contexto geral, entendo: o símbolo foi, sim, criado no passado,mas com sustentação continuada até os dias atuais e expectativa futura, baseada na expressão "dar sustentação".A ideia da sustentação não cessou, logo; não poderia ter usado verbo no passado.Entendo que o "DESSE" não me passa ideia de continuidade e sim de coisa que foi criada no passado e que já tem a sua efetividade esgotada, ou. no mínimo, gera dúvida sobre a sua continuidade.Acho que a FGV no afã de derrubar candidatos força muito em suas colocações.Cobrar o português limpo, sem invencionice já seria o suficiente para seleção dos que realmente estudaram,conhecem ou virão a conhecer da matéria.Alguém me corrija, por favor.Obrigado.Pois, todas, todas as reduzidas com ideia de atuação no presente a FGV coloca o verbo no passado com ideia de esgotamento.

  • Interessante como que o número de erros de Português na FGV é gigante! E pelo visto, não é culpa dos candidatos por não saberem e sim, questões bem esquisitas!

  • Amore, não tem segredo para aprender oração REDUZIDA e DESENVOLVIDA

    >>> Estude: VERBOS e CONJUNÇÕES!

    e outra >>>> MUITO TREINAMENTO. hehehe

    Mata a maioria das questões.

  • Notem o "criada" e vejam o sentido de passado. Na adequadaçao da frase reduzida para desenvolvida, a correlaçao verbal deve ser mantida, ou seja, pretérito subjuntivo.
  • Conforme prof. Alexandre Soares:

    “um símbolo criado para dar sustentação à fé cristã?” passado

    A) para que se dê sustentação à fé cristã; presente

    B) para que seja dada sustentação à fé cristã; presente

    C) para a sustentação da fé cristã; Não é oração / não existe verbo.

    D) para que se desse sustentação à fé cristã; GABARITO

    E) para que sustentassem a fé cristã. Outro contexto / ausência do verbo DAR.

     

     

    Na próxima vdc! :-p

    Em 16/08/19 às 17:32, você respondeu a opção A. ! Você errou!

    Em 15/08/19 às 21:45, você respondeu a opção B. ! Você errou!

     

  • "SUSTENTASSEM" ESTÁ NO PLURAL POR QUÊ? DESCULPE A IGNORÂNCIA!

  • realmente,esta banca te põe em outro nível.

  • Estou vendo que as questões da FGV é importante retornar ao texto para reparar o contexto.

  • Oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo , com a correlação verbal para com a oração principal, que está no pretérito perfeito do indicativo. Sendo assim , coloca-se a oração subordinada no pretérito imperfeito do subjuntivo

    LETRA D

    APMBB

  • É uma questão como essa que mostra que, sim, ler o contexto pode fazer a diferença entre acertar e errar.

  • É uma questão como essa que mostra que, sim, ler o contexto pode fazer a diferença entre acertar e errar.

  • -----------

    GAB: d)

    -----------

    1) Oração desenvolvida

    =>procurar ``QUE``

     => manter o sentido original

    A) para que se dê sustentação à fé cristã; ( FUTURO)

    B) para que seja dada sustentação à fé cristã; ( FUTURO)

    C) para a sustentação da fé cristã;

    D) para que se desse sustentação à fé cristã;

    E) para que sustentassem a fé cristã. ( SENTIDO ALTERADO)

  • Galera, quem ta com dúvida e sempre erra, procura eliminar as mais obviamente erradas, as vezes você acaba eliminndo quase todas e so sobra uma ou duas, então basta olhar o tempo verbal e marcar a adequada

  • um símbolo criado para dar sustentação à fé cristã?

    Eu entendi, como no presente...

    FUDEU :////


ID
1457830
Banca
Quadrix
Órgão
CRF-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Biomedicamento terá parceria com Coreia

RENATA AGOSTINI


      A Orygen Biotecnologia, uma das "superfarmacêuticas" criadas no ano passado com incentivo do governo para atuar no setor de biomedicamentos, fechou parceria com o laboratorio sul-coreano Alteogen para acelerar o desenvolvimento dos produtos no país.
      Pelo acordo, as companhias irão atuar em conjunto nas pesquisas para a fabricação de 2 dos 7 remédios biológicos que a Orygen se propôs a produzir para o governo no Brasil.
      Os biomedicamentos são remédios avançados feitos a partir de organismos vivos. São usados no tratamento de doenças complexas como câncer, artrite reumatoide e diabetes e têrn custo mais alto que os dos sintéticos, fabricados por síntese química.
      Apesar de representarem apenas 5% da quantidade de medicamentos distribuídos pelo governo, os biológicos respondem por 43% do gasto total, ou R$ 5 bilhões por ano. Todos têrn de ser importados, já que não há produção local dos remédios.
      Essa distorção fez o governo incentivar a criação das superfarmacêuticas, com a promessa de ajuda futura do BNDES no negócio. A tendência é que a fabricação no país barateie os produtos, reduzindo os gastos do Estado.
      A ideia do governo era formar uma grande empresa, a partir da união dos principais laboratórios nacionais.
      Ao final, surgiram duas companhias: a Orygen Biotecnologia, sociedade entre Cristália, Biolab e Eurofarma, e a Bionovis, parceria entre Ache, EMS, Hypermarcas e União Química.
      Juntas, as duas farmacêuticas terão de investir R$ 1 bilhão para fabricar os biomedicamentos nacionais.
      Ambas miram os contratos com o governo, grande comprador de biológicos, e enfrentam o desafio de desenvolver do zero a tecnologia que permitirá a fabricação dos remédios.

            ATALHO

      Na tentativa de abreviar o caminho para a produção, a Orygen buscou os sul-coreanos da Alteogen.
      A parceria foi a alternativa encontrada pela companhia para compensar a saida da americana Roche do negócio.
      As duas empresas negociaram um contrato, pelo qual a multinacional se comprometia a entrar como parceira da Orygen na produção de biomedicamentos no Brasil e a bancar parte do piano de investimento da companhia.

            TRANSFERÊNCIA

      A operação esbarrou, contudo, no Ministério da Saúde. Hoje, o governo exige a transferência total da tecnologia de fabricação dos medicamentos aos laboratórios oficiais para que eles sejam adquiridos. A Roche só aceitava transferir parte da tecnologia.
      Segundo Ogari Pacheco, dono do laboratório Cristália e que participou das negociações, a parceria com a Roche seria um atalho, uma vez que a empresa já tern em seu portifólio os medicamentos biológicos demandados pelo governo. Com isso, a produção local seria iniciada já neste ano.
      "Vai demorar mais um pouco agora. Mas, se a regra do jogo é essa, vamos seguir." A estimativa hoje é que a Orygen vá levar de dois a seis anos para colocar no mercado seu cardápio de biomedicamentos.

                                                                                    (http://wwwl.folha.uol.com.br/mercodo/)

A oração "para acelerar o desenvolvimento dos produtos no pais" pode ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Alguém Pode explicar...
  • Oração subordinada final indica circunstância de fim, entendido como o objetivo a ser alcançado. ex: acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.

    * para que acelere o desenvolvimento

    **para acelerar o desenvolvimento( reduzida de infinitivo, retira-se o pronome relativo e o verbo aparece sobre uma forma nominal - infinitivo)

  • Subordinada adverbial final:

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa final: A FIM DE QUE

    Outras conjunções finais: que, porque (= para que) e a locução conjuntiva para que.

    Por Exemplo: Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.
    Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.

    Reduzida de infinitivo:

    Eu sinto                existir em meu gesto o teu gesto.
    Oração  Principal              Oração Subordinada

    "Eu sinto" é a oração principal, cujo objeto direto é a oração subordinada  "existir em meu gesto o teu gesto". Note que a oração subordinada apresenta agora verbo no infinitivo. As orações subordinadas cujo verbo surge numa das formas nominais (infinitivo - flexionado ou não - , gerúndio ou particípio) chamamos orações reduzidas ou implícitas.

    Obs.:  as orações reduzidas não são introduzidas por conjunções nem pronomes relativos. Podem ser, eventualmente, introduzidas por preposição.

  • adverbial final:  finalidade( para acelerar)

    reduzida de infinitivo: acelerar (ar)

     

    há explicacoes melhores que a minha. 

    #ApdD

     

  • Gabarito a.

    Subordinada adverbial final, reduzida de infinitivo.

    A Orygen Biotecnologia, uma das "superfarmacêuticas" criadas no ano passado com incentivo do governo para atuar no setor de biomedicamentos, fechou parceria com o laboratorio sul-coreano Alteogen para acelerar o desenvolvimento dos produtos no país.

    Por que subordinada? Pois, se liga a uma oração dita principal, funciona como oração que completa um sentido. 

    Por que adverbial? Pois a função sintática da oração subordinada é de um adjunto adverbial. 

    Por que reduzidas? Não se ligam a outra oração por conjunção. (para acelerar). 

    Por que reduzidas de infinitivo? Pois apresentam verbo no infinitivo - acelerar. 

    Por que adverbial final? Justamente para alcançar um objetivo. Veja:  A Orygen Biotecnologia fechou parceria com o laboratório sul-coreano Alteogen para acelerar o desenvolvimento dos produtos no país. Apresenta a finalidade da empresa ter fechado parceria com o laboratório. 

     


ID
1463551
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de São Borja - RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um gramático contra a gramática 

Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino (L&PM, 1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de ideias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da gramática em sala de aula.

Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla ­ uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática linguística, a postura prescritiva, purista e alienada ­ tão comum nas "aulas de português".

O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação linguística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e linguística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos linguistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante.

Essa fundamentação linguística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processo espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra, para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.

Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores ­ vítimas do ensino tradicional ­ e os professores de português ­ teóricos, gramatiqueiros, puristas ­ têm ao se depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula.

Gilberto Scarton

Considere o excerto a seguir: “ Essa fundamentação linguística de que lança mão - ­ traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral ­- sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional.”

A oração destacada pode ser classificada CORRETAMENTE como:

Alternativas
Comentários
  •  b)Oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio. 

    Oração subordinada adjetiva explicativa explica um termo da oração, geralmente isolado por virgulas ou travessao

     

  • esse com o fim de ja disse tudo saber as conjunçoes e muito bom

  • Essa fundamentação linguística de que lança mão - ­ que [A QUAL] traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral ­- sustenta...

    Nem tudo que reluz é ouro! Cara de apositiva, pois vem entre travessões. Tem sempre que tentar encaixar o pronome relativo, principalmente se tiver uma opção culminando com uma adjetiva nas alternativas.


ID
1475293
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                              É justo que as mulheres se aposentem mais cedo?


          A questão acerca da aposentadoria das mulheres em  condições mais benéficas que aquelas concedidas aos homens  suscita acalorados debates com posições não somente técnicas,  mas também com muito juízo de valor de cada lado.
         Um fato é certo: as mulheres intensificaram sua participação  no mercado de trabalho desde a segunda metade do século 20.
         Há várias razões para isso. Mudanças culturais e jurídicas  eliminaram restrições sem sentido no mundo contemporâneo:  um dos maiores e mais antigos bancos do Brasil contratou sua  primeira escriturária em 1969 e teve sua primeira gerente em 1984.
         Avanços no planejamento familiar e a disseminação de  métodos contraceptivos permitiram a redução do número de  filhos e liberaram tempo para a mulher se dedicar ao mercado de
trabalho.
         Filhos estudam por mais tempo e se mantêm fora do  mercado de trabalho até o início da vida adulta. Com isso, o custo  de manter a família cresce e cria a necessidade de a mulher ter  fonte de renda para o sustento da casa.
        A tecnologia também colaborou: máquinas de lavar roupa, fornos micro-ondas, casas menores e outras parafernálias da vida  moderna reduziram a necessidade de algumas horas nos afazeres  domésticos e liberaram tempo para o trabalho fora de casa.
        A inserção feminina no mercado de trabalho ocorreu, mas  com limitações. Em relação aos homens, mulheres têm menor  taxa de participação no mercado de trabalho, recebem salários
mais baixos e ainda há a dupla jornada de trabalho. Quando  voltam para a casa, ainda têm que se dedicar à família e ao lar.
        Essas dificuldades levam algumas pessoas a defender formas  de compensação para as mulheres por meio de tratamento  previdenciário diferenciado. Já que as mulheres enfrentam
dificuldades de inserção no mercado de trabalho, há de  compensá-las por meio de uma aposentadoria em idade mais jovem.
         A legislação brasileira incorpora essa ideia. Homens precisam  de 35 anos de contribuição para se aposentar no INSS; mulheres, de 30.
        No serviço público, que exige idade mínima, as mulheres  podem se aposentar com cinco anos a menos de idade e tempo  de contribuição que os homens.

                                                          (Marcelo Abi-Ramia Caetano, Folha de São Paulo, 21/12/2014.)

“Com isso, o custo de manter a família cresce e cria a necessidade de a mulher ter fonte de renda para o sustento da casa.”
O segmento “para o sustento da casa” pode ser adequadamente substituído pela seguinte oração desenvolvida:

Alternativas
Comentários
  • Orações reduzidas são compostas por gerúndio, particípio e infinitivo. Desenvolvidas, tudo menos essas formas.

    a) infinitivo

    b) gabarito

    c) particípio

    d) particípio

    e) má concordância

  • Resposta: Letra B

    Oração desenvolvida o verbo fica flexionado, isto é, não fica no infinitivo, AR, ER, IR, e geralmente, a oração inicia com a conjunção integrante "que"...


  • Orações Reduzidas  
        # Não apresentam conjunções;    

        # Apresento verbos nas formas nominais: Infinitivo (r), Particípio (ado/ido) e Gerúndio (nd);    

        # Apresentam duas orações.

    _________________________________________________________________________________________________________

    Orações Desenvolvidas       

         # Iniciam-se por uma conjunção (geralmente pela conjunção "que");    

        # Não apresentam verbos nas formas nominais.

    _________________________________________________________________________________________________________

    Exemplos:                      Oração Desenvolvida                                |                                     Oração reduzida                                                               >>>     Ele prometeu que faria....     <<<                                           >>>      Ele prometeu fazeR....   <<<     

       Or.  Subordinada Substantiva  Obj. direta DESENVOLVIDA                     Or. Subord. Substantiva Obj. Direta REDUZIDA

  • Gabarito B.

    Conjunção integrante "que"...

  • vejo que a grande maioria marcou a alternativa "A"

    não sou bom em português, mas Sempre que a FGV mandar desenvolver a oração vai ter o "que" no meio

  • Nessa belíssima questão a FGV cobrou o trivial conceito de oração desenvolvida e reduzida. Resumindo, existem 3 tipos de reduzida, de gerúndio, de infinitivo e de particípio. Eliminadas a, c e d. Sobra b e e. E não tem concordância. Gabatito b

  • 08. B

    1.  “Com isso, o custo de manter a família cresce e cria a necessidade de a mulher ter fonte de renda para o sustento da casa.”

    2.  Com isso, o custo de manter a família cresce e cria a necessidade de a mulher ter fonte de  renda para que sustente a casa.

    O segmento  marcado em (1) não é uma oração porque nele não existe verbo.

    É reduzida a oração que apresenta verbo em uma das formas nominais (gerúndio, infinitivo ou particípio) e não vem introduzida por conjunção nem por pronome relativo.

    O segmento sublinhado em (2) é uma oração reduzida, já que apresenta verbo no presente do subjuntivo e vem introduzido pela locução conjuntiva “para que” de sentido equivalente ao da preposição “para”.

    Comentário das outras opções:

    (A) para sustentar a casa.  

    Mantém o sentido básico da estrutura original, mas a oração proposta é reduzida. 

    (C) para que a casa fosse sustentada.

    É oração desenvolvida, mas não substitui adequadamente o segmento marcado por apresentar uma forma verbal do passado, estabelecendo, assim, uma correlação indevida com as formas verbais do presente “cria” e “cresce”.

    (D) para a casa ser sustentada.

    Não é oração desenvolvida. O infinitivo “ser” mostra ser uma reduzida de infinitivo.

    (E) para que sustentem a casa.

    É oração desenvolvida, mantém o sentido básico, mas não substitui adequadamente o segmento marcado por apresentar erro de concordância verbal: o sujeito do verbo “sustentar” é “a mulher”, da terceira do singular.

  • Oração subordinada adverbial  finalidade reduzida de particípio

    para o sustento da casa......

    dor é temporária mas a glória é eterna


  • Alterntativa Correta,letra B.Tendo em vista que oraçôes desenvolvidas não podem conter verbos nominais, e com isto já eliminamos as alternativas: A,C e D.Sobra as letras E e B, para escolher a correta basta verificar se o sujeito da frase em análise está no plural ou singular, e neste caso está no singular. Logo a alternativa correta é a letra B 

    a)para sustentar a casa.Verbo no Infinitivo

     b)para que sustente a casa.

     c)para que a casa fosse sustentada.Verno no Particípio

     d)para a casa ser sustentada.Verbo no Particípio

     e)para que sustentem a casa. Verbo no Plural

  • Esse "O" antes de sustento é artigo?

  • Uma oração reduzida é aquela que apresenta um verbo em sua forma nominal (infinitivo, gerúndio ou participio) e iniciada ou não por preposição ou locução prepositiva. 

    - Exemplo: Seria importante AJUDAR mais pessoas / Ela estuda PARA PASSAR na prova

    Uma oração desenvolvida apresenta o verbo na sua forma conjugada e vem iniciada normalmente (não sempre) por conjunção subordinativa (que) ou pronome relativo. 

    - Exemplo: Seria importante QUE SE AJUDASSEM MAIS PESSOAS / QUE MAIS PESSOAS FOSSEM AJUDADAS. 
    Um comentário que faço sobre essa parte, é que nem sempre será necessário a transposição de voz da ativa para a passaiva, ou passiva analitica para a sintética, o que mais importa nas quetões da FGV é manter a correlação verbal, a harmonia de sentidos entre as orações.
    Outro ponto muito importante é se atentar a concordancia verbal entre as orações, o verbo tem que concordar com o sujeito e a FGV gosta de fazer pegadinhas com isso. 

    Resumindo, para passar da forma reduziada para desenvolvida: 

    - transformar a preposição quando houver em uma conjunção de valor semântico equivalente e passar o verbo da sua forma nominal para a conjugada. 

    Vamos à questão, algum erro, basta me avisar. 

    a) para sustentar a casa. ERRADO! Falta conjunção, verbo na forma nominal

    b) para que sustente a casa. CORRETO! 

    c) para que a casa fosse sustentada. ERRADO! Erro de correlação verbal. Verbo está fora do contexto semantico da frase. 

    d) para a casa ser sustentada. ERRADO! Falta conjunção, verbo na forma nominal

    e) para que sustentem a casa. ERRADO! Como falei mais acima, a FGV gosta de pegadinhas de concordancia verbal, o verbo nessa frase não concorda com o sujeito mulher. Quem sustena a casa? A mulher. Outra pegadinha é que na oração reduzida a FGV apresenta o verbo substantivado pelo artigo "o" e na transposição para a desenvolvida ele o retira, tirando assim a palavra da derivação imprópria, voltando a ser verbo, e se é verbo, tem que concordar com o sujeito.

     

  • Willian Sampaio, a melhor explicação que vi! 

  • A questão pede que a substituição seja desenvolvida.

    Para a oração ser desenvolvida não pode apresentar a forma nominal que são:

    - infinitivo

    - gerúndio

    - e particípio

    Macete:

    Se "para o sustento...'' vier sem o ''que'' a oração será reduzida, mas se vier  "para que o sustento...'' a oração é desenvolvida.

     

    Explicação do prof Alexandre!

  • Só um adendo: em locuções verbais, quando o verbo auxiliar vier conjugado, não teremos ali uma oração reduzida, e sim uma locução verbal que age como um único verbo, exemplo:


    "O informante disse ter adquirido isso." Temos aí uma oração reduzida, visto que poderia ser reescrita da seguinte forma:


    "O informante disse que adquiriu isso."


    (Percebe-se que o verbo auxiliar está na forma nominal; não conjugada.)


    Agora em:


    "Nós estamos fazendo isso"; o termos marcado é apenas uma locução verbal; vejam que o verbo auxiliar está conjugado. Funciona como um único verbo. Exemplo:


    "Nós fazemos isso".


    The End



  • Pensei o seguinte :

    Normalmente as orações desenvolvidas começam com o pronome relativo "que" (pelo menos a FGV adora)

    Nesse contexto a MULHER, ou seja, ELA.

    Reduzida : para o sustento da casa

    Desenvolvida : Para que ( ela, a mulher) sustente ( verbo conjugado, concordando com a mulher) a casa

  • Gabarito: B

  • oração reduzida:  “para o sustento da casa

    oração desenvolvida: procurar QUE

    -------------------------------------------

    1) de cara elimamos A e D.

    -------------------------------------------

    A) para sustentar a casa.

    B) para que sustente a casa.

    C) para que a casa fosse sustentada.

    D) para a casa ser sustentada.

    E) para que sustentem a casa.

    ---------------------------------------------

    2) Buscar a forma desenvolvida.

    ----------------------------------------------

    A) para sustentar a casa.

    B) para que sustente a casa.

    C) para que a casa fosse sustentada. (MUDA O SENTIDO)

    ERRADA

    D) para a casa ser sustentada.

    para que sustentem a casa. ( MUDA O REFERENTE)

    ERRADA

    GAB: (B)


ID
1477798
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na margem esquerda do rio Amazonas, entre Manaus e Itacoatiara, foram encontrados vestígios de inúmeros sítios indígenas pré-históricos. O que muitos de nós não sabemos é que ainda existem regiões ocultas situadas no interior da Amazônia e um povo, também desconhecido, que teria vivido por aquelas paragens, ainda hoje não totalmente desbravadas.

Em 1870, o explorador João Barbosa Rodrigues descobriu uma grande necrópole indígena contendo vasta gama de peças em cerâmica de incrível perfeição; teria sido construída por uma civilização até então desconhecida em nosso país. Utilizando a língua dos índios da região, ele denominou o sítio de Miracanguera. A atenção do pesquisador foi atraída primeiramente por uma vasilha de cerâmica, propriedade de um viajante. Este informante disse tê-la adquirido de um mestiço, residente na Vila do Serpa (atual Itacoatiara), que dispunha de diversas peças, as quais teria recolhido na Várzea de Matari. Barbosa Rodrigues suspeitou que poderia se tratar de um sítio arqueológico de uma cultura totalmente diferente das já identificadas na Amazônia.

Em seu interior as vasilhas continham ossos calcinados, demonstrando que a maioria dos mortos tinham sido incinerados. De fato, a maior parte dos despojos dos miracangueras era composta de cinzas. Além das vasilhas mortuárias, o pesquisador encontrou diversas tigelas e pratos utilitários, todos de formas elegantes e cobertos por uma fina camada de barro branco, que os arqueólogos denominam de “engobe", tão perfeito que dava ao conjunto a aparência de porcelana. Uma parte das vasilhas apresentava curiosas decorações e pinturas em preto e vermelho. Outro detalhe que surpreendeu o pesquisador foi a variedade de formas existentes nos sítios onde escavou, destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica.

Havia peças mais elaboradas, certamente para pessoas de posição elevada dentro do grupo. A cerâmica do sítio de Miracanguera recebia um banho de tabatinga (tipo de argila com material orgânico) e eventualmente uma pintura com motivos geomé- tricos, além da decoração plástica que destacava detalhes específicos, tais como seres humanos sentados e com as pernas representadas.

João Barbosa Rodrigues faleceu em 1909. Em 1925, o famoso antropólogo Kurt Nimuendaju tentou encontrar Miracanguera, mas a ilha já tinha sido tragada pelas águas do rio Amazonas. Arqueólogos americanos também vasculharam áreas arqueológicas da Amazônia, inclusive no Equador, Peru e Guiana Francesa, no final dos anos de 1940. Como não conseguiram achar Miracanguera, “decidiram" que a descoberta do brasileiro tinha sido “apenas uma subtradição de agricultores andinos".

Porém, nos anos de 1960, outro americano lançou nova interpretação para aquela cultura, concluindo que o grupo indígena dos miracangueras não era originário da região, como já dizia Barbosa Rodrigues. Trata-se de um mistério relativo a uma civilização perdida que talvez não seja solucionado nas próximas décadas. Em pleno século 21, a cultura miracanguera continua oficialmente “inexistente" para as autoridades culturais do Brasil e do mundo.


(Adaptado de: Museu Nacional do Rio de Janeiro. Disponível em: https://saemuseunacional.wordpress.com. SILVA, Carlos Augusto da. A dinâmica do uso da terra nos locais onde há sítios arqueológicos: o caso da comunidade Cai N'água, Maniquiri-AM / (Dissertação de Mestrado) - UFAM, 2010)

Este informante disse tê-la adquirido de um mestiço...

Ao desenvolver a oração reduzida presente no segmento acima, tem-se:

Alternativas
Comentários
  • Próclise (colocação pronominal antes do verbo tinha), pois o pronome relativo (que) atrai  pronome átono me, te, se,o(s), a(s), lhe(s)

  • Gabarito C

    O enunciado pede oração reduzida, então descartamos as opções A e E que possuem as conjunções (quando e como).


    Ficamos com as opções B, C e D.

    B) Este informante disse que a tivesse (QUE ELE TIVESSE) adquirido de um mestiço. ERRADA


    C) Este informante disse que a tinha (ELE TINHA) adquirido de um mestiço. CERTA

    Este informante disse tê-la adquirido de um mestiço. (tê-la = infinitivo impessoal, equivale a ter ela).


    D) possui erro de concordância " Este informante a disse..." ERRADA

  • É só observar o QUE que atrai a próclise e o tempo verbal no pretérito perfeito do indicativo - eu acho -.

  • O "que" presente na questão acima é uma conjunção integrante e não um pronome relativo. Para saber a diferença basta substituí-lo pelo pronome relativo "o/a qual", se a frase mantiver o sentido significa que estamos diante de um pronome relativo, porém não é o que ocorre na frase acima.

    Lembrando que as conjunções integrantes assim como os pronomes relativos também são palavras atrativas (próclise).

  • As orações reduzidas são aquelas que apresentam o verbo em uma de suas formas nominais: infinitivo, particípio ou gerúndio. Nestasorações, geralmente, o tempo verbal vem representado por uma locução verbal, na qual o verbo auxiliar está em uma de suas formas nominais.


  • Gabarito: Letra C.


    Cuidado pessoal, a questão pede que se desenvolva a oração reduzida e não a alternativa que tenha uma oração reduzida, pois esta é a apontada no enunciado: "Este informante disse tê-la adquirido de um mestiço... "


    Logo, questiona-se sobre qual resposta há oração desenvolvida.

  • Só observar o próssimo verbo: "dispunha", esta no mesmo tempo e modo de "tinha" (passado imperfeito do indicativo). Eu tinha e eu dispunha...mantém-se assim a correlação verbal.

    Gab C

  • quem diz, diz algo, O QUE?? "que a tinha adquirido de um mestiço"

    "que a tinha adquirido de um mestiço" = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA OBJETIVA DIRETA (OBJ DIRETO ORACIONAL).


ID
1504129
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A Prefeitura de São Paulo vai criar um manual para orientar funcionários de empresas de limpeza urbana sobre como proceder ao se depararem com grafites e pichações em muros públicos.
    Uma lei municipal proíbe inscrições em espaços públicos sem autorização. O problema é que obras autorizadas já foram apagadas por servidores da limpeza.
    Previsto para outubro, o documento tentará esclarecer funcionários da limpeza sobre o que deve ou não ser apagado. Os agentes passarão por um treinamento.
    A limpeza de grafites gerou constrangimento nas últimas duas gestões municipais.

(Davi Ribeiro. Folhapress)

“A Prefeitura de São Paulo vai criar um manual para orientar funcionários de empresas de limpeza urbana sobre como proceder ao se depararem com grafites e pichações em muros públicos.”

Assinale a opção que indica o segmento sublinhado transformado em uma oração desenvolvida.

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Nessa questão é interessante ir por exclusão, letra A e B são orações reduzidas, das demais alternativas, a letra D é a única alternativa que corresponde ao tempo do verbo pedido no enunciado.

    As orações reduzidas:

    • apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio, particípio e infinitivo);

    • normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com conjunções ou pronomes relativos;

    As orações desenvolvidas:

    • podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

    Exemplos:

    – Saí da religião, sem ser incomodado. (reduzida)

    – Saí da religião, sem que me incomodassem. (desenvolvida)

    – Agindo Deus, quem pode impedi-lo? (reduzida)

    – Se Deus age, quem pode impedi-lo? (desenvolvida)

    – Terminada a prova, fomos ao restaurante. (reduzida)

    – Quando terminou a prova, fomos ao restaurante. (desenvolvida)

    Fonte: Pestana, Fernando - A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • As orações subordinadas desenvolvidas e reduzidas se fazem presentes em todas as subordinadas, sejam elas substantivas, adjetivas ou adverbiais. Assim, diante de tal aspecto, veja cada uma delas, de modo a ampliar seus conhecimentos no que tange às características que as demarcam: 

    A professora disse que precisava de ajuda.

    Temos duas orações: uma constituída pela oração principal (a professora disse) e outra que se define pela oração subordinada substantiva objetiva direta (que precisava de ajuda).Em face desses pressupostos, como há a presença da conjunção integrante, afirmamos que se trata de uma oração subordinada substantiva desenvolvida.
    Vejamos de outra forma:

    A professora afirmou precisar de ajuda.Temos agora uma oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo (pelo fato de o verbo se encontrar expresso em tal forma)


    .Olhávamos os alunos que brincavam no pátio da escola.

    Inferimos se tratar de uma oração subordinada adjetiva restritiva, pelo fato de que o pronome relativo “que” (o qual pode ser substituído pelo pronome “os quais”) se encontra presenta na oração.  Olhando de outra forma, temos:

    Olhávamos os alunos brincando no pátio.  Temos agora uma oração subordinada adjetiva restritiva  reduzida de gerúndio.

    Assim que entrei na escola soube do acontecido.A oração em destaque se classifica como uma oração subordinada adverbial temporal.Analisando-a de outra forma, temos:

    Entrando na escola soube do acontecido.Agora estamos diante de uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio.

    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/oracoes-subordinadas-desenvolvidas-reduzidas.htm

  • Na letra A "orientação" não é verbo, e o comando da questão pede uma ORAÇÃO, logo deve ser composta por verbo. 

    Nesse caso, a única alternativa que se encaixa no contexto é a letra D com o verbo no presente do subjuntivo.

  • Fui pelo tempo verbal e a regra de que é necessário acrescentar o "Que".

  • Q817672    Q789032    Q233884

     

     

     

    MACETES para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

     

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

     

    2 - Conjugue o verbo. 

     

     

     

     

     

     

    Q689294    Q25545

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

     

    Q633808  Q408636     Q24998

     

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + infinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

  • Futuro do Presente do Indicativo casa com Presente do Indicativo

  • Esta entre a C e a D, entao apelei pro sentido, note que SSE (orientassem) é subjuntivo, ou seja, o sentido de "vai criar" como algo já certo iria se perder.


ID
1504672
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de Presidente Venceslau - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A oração sublinhada esta em forma reduzida (de infinitivo) em “Apesar de só falar a verdade. não Ihe deram apoio.” Assinale a alternativa em que ela aparece desenvolvida de forma correta.

Alternativas
Comentários
  • Conjunções concessivas: Embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, conquanto, posto que...


    Resposta letra D
  • ORAÇÃO SUBORDINADA CONCESSIVA O VERBO VEM NO SUBJUNTIVO.

    APESAR DE = LOCUÇÃO PREPOSITIVA, POIS TERMINA EM PREPOSIÇÃO

    APESAR DE QUE = LOCUÇÃO CONJUNTIVA.


ID
1508812
Banca
FGV
Órgão
SSP-AM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

“Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem está falando?”, identifica-se como promotor público, prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)

“... identifica-se como promotor público, prendendo o guarda”; a oração reduzida “prendendo o guarda” pode ser reescrita, em forma desenvolvida adequada, do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • oração coordenada sindética aditiva.. letra E

  • Por que não pode ser a A, mas sim a E? Alguém pode me explicar como entender questões com orações reduzidas? Agradeço.

  • Alessandra Martins

    Orações Reduzidas  

    •Não apresentam conjunções;

    •Não apresentam conector.

    •Apresento verbos nas formas nominais: Particípio (ado/ido) e Gerúndio (nd);    

    •Apresentam duas orações.

    Orações Desenvolvidas  

    •Inicia por conjunção integrante, pronome relativo ou conjunção subordinativa conectores).    

    •Não apresentam verbos nas formas nominais / - Verbo flexionado/conjugado.


    Exemplos:                    

                          Oração Desenvolvida                              |                                             Oração reduzida                                                 

    >>>     Ele prometeu que faria....     <<<                                                                >>>      Ele prometeu fazeR....   <<<     

      Or.  Subordinada Substantiva  Obj. direta DESENVOLVIDA                    Or. Subord. Substantiva Obj. Direta REDUZIDA

  • Obrigada André Gustavo, vou anotar suas dicas! Reli a questão e entendi o porquê de não ser a letra A. Temos uma soma de eventos: identifica-se como promotor E prende o guarda. Dei mole, porque estudando conjunções vi que normalmente as conjunções adverbiais serão utilizadas na oração desenvolvida que substitui uma oração reduzida por gerúndio: Ex. Chegando o inverno, comprarei um casaco. = Quando o inverno chegar... 

    Enfim, entendi que devo analisar individualmente a oração em questão , que tendência não é regra rsrs Ex. As crianças vindas de São Paulo já estão abrigadas. = Às crianças que (as quais) vieram de São Paulo... (Pronome relativo) quebrando a tendência rs

    Logo, a letra A não é possível pois não teria sentido como conjunção subordinada adverbial de tempo. Faltaria coerência. Vacilei legal :'(  Espero que toda essa análise e sua ajuda me façam acertar as próximas questões sobre o assunto. Obrigada mesmo!

  • Mas a vírgula após "adequada" deveria desaparecer para a letra E estar correta.

  • A FGV é uma banca bem filhinha da *uta. Na letra E há uma vírgula antes e vírgula + e tem valor adversativo. No entanto, a outra opção era a letra A, cuja preposição tinha valor temporal e não possuía nexo com o período. Como letra A na FGV é quase sempre uma casca de banana, presumi que pelo fato de já haver uma opção b com uma preposição adversativa porém a banca só quis pegar os candidatos paranoicos e acertei letra E. 

  • PQP. Eu tinha marcado a letra E, mas achei estranho demais uma Oração Coordenada Sindética Reduzida de Gerúndio e fui na A. Toda prova erro uma questão assim de bobeira.

  • "quando prende o guarda" dá ideia de que ele se identificou no exato momento de prender, porém o texto traz a ideia de acontecimentos sucessivos: identifica-se, depois prende, portanto só pode ser a ideia de adição, mencionada na letra E pela conjunção "e".

  • Fiquei em dúvida entre A e E e errei por interpretar que o verbo no gerúndio indicava as duas ações sendo realizadas simultaneamente.

  • Interpretei assim:

     

    O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem está falando?”, identifica-se como promotor público, prendendo o guarda”. 

     

    O promotor se identifica e (em seguida)  ele(promotor) prende o guarda.

     

    bons estudos

     

  • Se a questão pede a versão desenvolvida de uma oração reduzida, o resultado não deveria ser uma oração subordinada, já que toda oração reduzida é uma subordinada? Se esse "E" da alternativa E tem valor aditivo então essa é uma oração coordenada certo? Ou ele tem o valor de alguma conjunção adverbial?

  • como pode ser reduzida e se tornar uma coordenada quando desenvolvida???

  • Pessoal,na FGV não tem jeito,tem que se prender ao contexto.

    Nessa questão em específico o promotor se identifica e "e em seguida" prende o guarda.Acredito que o conceito de oração coordenada ou substantiva não importa muito neste caso.O que importa mais é o contexto e o verbo.

    Bons Estudos!

    Deus abençoe!

  • Pessoal, relação de causa x consequência:

     

    PARA ENTENDER VIDE:    Q813834

     

     

    Q628876   Q791900

    A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, de maneira que o museu parece desempenhar um papel de pacificação social.

    O FATO DE (CAUSA): A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida.

    FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA): O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social.

  • A única oração COORDENADA que pode ocorrer na forma REDUZIDA é a sindética ADITIVA, e só aparece reduzida de GERÚNDIO. 

     

    Exemplos:  O  vaso  caiu  no  chão,  despedaçando-se.   (e  despedaçou-se)

                              O  balão  subiu  rápido, desaparecendo  no  céu.  (e  desapareceu  no  céu)

     

     

    (fontes: 1. https://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Per%C3%ADodo_composto/Ora%C3%A7%C3%B5es_reduzidas

    2. http://soslportuguesa.blogspot.com.br/2011/02/sintaxe-2-continuacao-3.html)

  • Questão extremamente subjetiva !!! 

  • Quando --- Dá ideia de simultaneidade; concomitância. No texto, porém, percebe-se pelos tempos verbais utilizados que primeiro houve a identificação como promotor público e depois a prisão. O conectivo "e" nesse contexto dá ideia de ações que se complementam, uma primeiro e depois a outra.

     

  • Não entendi, na verdade nada, porque a oração desenvolvida tem suas características:

    - Iniciada por conjunção integrante;

    - Verbo flexionado ;

    - Iniciado por conjunção subordinativa;

    - Pronome relativo. 

    Bom, são anotações e características da desenvolvida de maneira que não identifiquei isso nas alternativas. 

  • “... identifica-se como promotor público, prendendo o guarda”

    .

    Analisando a frase e o gabarito tenho que discordar do comentário da Maiara.

    .

    A frase nos mostra uma situação de simultaneidade, até ai esta correto, enquanto ele se identifica como promotor prende o guarda.

    Contudo, o conectivo "e" no gabarito não traz uma ideia de uma e depois a outra. 

    Ora, o conectivo "e" traz uma ideia de soma, as duas ações somadas trouxeram o resultado, portanto a única que se encaixa no contexto.

  • Maiane Brito, errei pelo mesmo motivo olhe essa questão Q251821 caiu exatamente isso e a alternativa certa foi a que tinha "quando" por conta do gerúndio.

     

     

  • Gabarito E

  • Gabarito: E


    Comentário:


    Note que o fato de prender o guarda se deu depois que o homem se

    identificou como promotor público. Mas a ação de prender o guarda não é o

    resultado, o efeito, a consequência de ter se identificado como promotor

    público. Assim, as alternativas (B) e (D), relativas ao valor de conclusão, estão

    erradas.


    Também fica patente que não cabe um valor de contraste. Assim,

    eliminamos a alternativa (C).


    A conjunção “quando”, neste contexto, dá ideia de simultaneidade: uma

    ação ocorrendo ao mesmo tempo da outra. Porém, isso não ocorreu e

    eliminamos a alternativa (A).


    Portanto, sobra a alternativa (E) como correta. Houve apenas a adição

    de duas ações: uma após a outra




    Créditos: Prof. Terror - ESTRATÉGIA

    Obs.: Sugestões, críticas ou retificações, por favor, envie uma mensagem, pois não tenho outro meio de descobrir.

  • Concordo com o "Jean Izidoro" e discordo não só da Mariana L.P.L.,mas da teoria do "e" como aditivo numa ação sequencial. A prisão só ocorre no momento posterior à identificação do homem na figura de uma autoridade pública (promotor). Sem essa identificação e poder do cargo não ocorreria a prisão, não haveria "e", nem "mas" e nem "talvez".Creio que falar em adição é forçar muito, até para composição do período, pois o verbo inicial deveria vir também no gerundio..."identificando-se como promotor..."para a concordância ficar perfeita. Agora; se existe a regra citada pela "luísa de Oliveira" o assunto passa a ser outro, é ponto e acabou, é regra.Essa eu ainda não havia aprendido,vou pesquisar.

  • Isso não fere por completo o que justifica a professora Isabel como sendo oração subordinada?? Pois, na forma desenvolvida,estaremos diante de uma oração coordenada.

  • ALGUÉM ME AJUDA! SE A ORAÇÃO REDUZIDA É SEMPRE SUBORDINADA, COMO PODE SER A CERTA A LETRA E)? PRA MIM, A LETRA E) É ORAÇÃO COORDENADA ADITIVA, NÃO?

  • https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint47.php
  • Andrezza Falcão Cavalcante

    acho que a confusão está na análise do enunciado.

     identifica-se como promotor público, prendendo o guarda”; a oração reduzida “prendendo o guarda” pode ser reescrita, em forma desenvolvida adequada, do seguinte modo:

    forma desenvolvida (há conectores coordenados) ≠ oração desenvolvida (pode ser subordinada,substantiva,adjetiva....são introduzidas por pronome no caso de ser adjetiva ou conjunção subordinativa)

    normalmente a questão te dá uma oração reduzida (infinitivo, gerúndio ou particípio)

    e pede para reescrever que pode ser: oração desenvolvida ou forma desenvolvida aqui tem que se ater ao paralelismo sintático que é encabeçado por conjunção coordenativa

  • Luísa Silveira respondeu sem frescura e com objetividade. Pronto! Não precisa de encher linguiça e escrever bonito.

  • Letra A - ERRADA - A relação de temporalidade dada pelo conector "quando" estabelece uma relação de concomitância (simultaneidade). No entanto, no texto original, há uma relação de anterioridade e posterioridade: primeiro o homem se identifica como promotor; na sequência, dá ordem de prisão ao guarda.

     Letras B e D – ERRADAS - Os conectores "por isso" e "portanto" introduzem uma ideia de conclusão à oração "prendendo o guarda". Na redação original, tal relação não faz sentido, haja vista que ocorre entre as orações "identifica-se como promotor público" e "prendendo o guarda" uma relação de anterioridade e posterioridade.

     Observação:

    A conclusão seria uma espécie de dedução (inferência) a partir de um fato ou raciocínio exposto anteriormente, o que não é o caso da redação original.

     Note como o raciocínio ficaria ilógico caso considerássemos a oração reduzida com valor conclusivo: o homem ficou indignado; na sequência, ameaçou o guarda com o "Você sabe com quem está falando?", identificando-se como promotor; a conclusão é que o homem prendeu o guarda???

     Vejamos um exemplo de conclusão: uma das principais causas dos problemas de mobilidade urbana diz respeito à má qualidade do transporte público; uma consequência disso é a adoção do transporte individual em detrimento do transporte coletivo; a conclusão é que se torna necessário transformar o transporte público em uma opção atraente para o indivíduo.

     Letra C - ERRADA - O conector "porém" introduz uma oposição adversativa. Não há, porém, entre os conteúdos das orações “... identifica-se como promotor público" e "prendendo o guarda” uma relação de oposição. Aliás, há um alinhamento semântico entre os conteúdos, e não uma oposição. 

     Letra E - CERTA - Na reescrita sugerida “... identifica-se como promotor público, e prende o guarda”, o conector "e" estabelece uma relação temporal de anterioridade e posterioridade - "... identifica-se como promotor público, e prende o guarda (na sequência)”.

    Resposta: E

  • É só voltar ao texto.

  • Não sabia que existia oração coordenada reduzida heheeh

  • Gente, as orações reduzidas de gerúndio podem ser coordenadas aditivas, substantivas, apositivas, adjetivas ou adverbiais! Sim, coordenadas aditivas - eu também não sabia até ler pestana! Segue um outro exemplo da gramática: Pagou a conta, ficando livre dos juros -> Pagou a conta E ficou livre dos juros.

  • “... identifica-se como promotor público, prendendo o guarda”; a oração reduzida “prendendo o guarda” pode ser reescrita, em forma desenvolvida adequada, do seguinte modo:

    “... identifica-se como promotor público ( 1) , prendendo o guarda ( 2) ; a oração reduzida “prendendo o guarda”

    --> ações sucessivas , logo usamos o conectivo `` E ``

    A

    quando prende o guarda;

    Não foi que ao mesmo tempo em que ele prendeu e se apresentou como promotor de justica, na verdade ( 1) ele se apresenta como promotor e (2) prende o guarda.

    B

    por isso prende o guarda;

    { CONCLUSIVO }

    C

    porém prendeu o guarda;

    { ADVERSATIVA }

    D

    portanto prendeu o guarda;

    { CONCLUSIVO }

    E

    e prende o guarda.

    { GABARITO }

  • “... identifica-se como promotor público, prendendo o guarda”; a oração reduzida “prendendo o guarda” pode ser reescrita, em forma desenvolvida adequada, do seguinte modo:

    quanto a A:

    quando prende o guarda;

    -> não existe concomitância na passagem, ou seja, enquanto prendo o guarda, identifico-me como promotor; é necessária a identificação como promotor em momento ANTERIOR para só então haver a prisão do guarda.

    quanto a E:

    e prende o guarda.

    -> para prender o guarda, foi necessário identificar-se como promotor, logo, identifico-me como promotor E prendo o guarda

  • Questão de Nota-de-rodapé

    => A única oração COORDENADA que pode ocorrer na forma REDUZIDA é a sindética ADITIVA

    => [e só aparece reduzida de GERÚNDIO!!]

    Luísa Silveira

    28/09/2017 às 10:41

    A única oração COORDENADA que pode ocorrer na forma REDUZIDA é a sindética ADITIVA,

    e só aparece reduzida de GERÚNDIO. 

     

    Exemplos: O vaso caiu no chão, despedaçando-se.  (e despedaçou-se)

                             O balão subiu rápido, desaparecendo no céu. (e desapareceu no céu)

  • Cara, independentemente do teu nível de portugues, você tem que conhecer a fgv kkkk, eu me confundo de mais com essa banca. Tá certo que eu sou iniciante em concurso e meu ensino médio foi um desastre, porém em outras bancas eu acerto mais q 50% das questões

  • Com o perdão de discordar dos colegas e do professor. Creio que o sentido do texto poderia ser de concomitância ou de simultaneidade, vez que o último pode também ser expresso pela função aditiva do "e".

    O ponto central para resolver a questão é perceber que no contexto original da narrativa, a substituição pela alternativa "a", acarretaria no sentido de concomitância invertido, pois veja que identificar-se como promotor, quando prende o guarda, sugere a ideia de que primeiro o promotor o compeliu fisicamente, e estando o guarda dominado e, portanto, preso, identificou-se como promotor. Observem que não há sentido de simultaneidade, como a leitura isolada da alternativa sugere. Isso se deve ao efeito narrativo da situação pelo autor do texto.


ID
1512082
Banca
Quadrix
Órgão
CRM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto abaixo.

                  Apenas Sudeste cumpre a meta de 2,5 médicos por  mil habitantes

      Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE,  com base em informações do Conselho Federal de Medicina.
      A relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2011, havia 1,95  médicos para cada mil habitantes, quando o recomendado  pelo ministério é 2,5 médicos por mil habitantes.
      Somente no Sudeste essa meta é atingida, com 2,61  médicos por mil habitantes. A região Norte tem a pior  relação médico/habitante, com apenas 0,98. O estudo mostra concentração de profissionais nas grandes cidades. Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes. O Maranhão tem a menor relação médicos/habitantes do País:  apenas 0,68 médico para cada mil habitantes. A melhor
relação está no Distrito Federal: 4,02 médicos por mil  habitantes.
      Outra carência revelada pelos indicadores sociais é de leitos hospitalares, embora os dados só cheguem até  2009. O País tinha 2,3 leitos em estabelecimentos de saúde  para cada mil habitantes em 2009. É um número que vem  caindo ano a ano: em 1999, eram três leitos por mil  habitantes.

                                                                                                                             (www. estodao. com.br)

Observe o trecho abaixo.

"Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE, com base em informações do Conselho Federal de Medicina."

Qual é a classificação da oração em destaque?

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo.


    Que a problemática só será resolvida com o programa. 


  • substitua o que pela a qual, entao pron. relativo, ou seja, o.s.adj. restrit.

  • Orações Subordinadas Adjetivas:

    Explicativa e Restritiva, normalmente a diferença é apontada pela pontuaçã.

    Se tiver vírgula antes do pronome relativo "que" então é oração subordinada adjetiva explicativa. Ex: O homem, que é racional, mata.

    Se não tiver vírgula antes do pronome relativo "que" então é oração subordinada adjetiva restritiva Ex: O homem que fuma morre mais cedo.

     

  • Subordinada adjetiva restritiva.

  • Minha contribuição.

    As orações subordinadas adjetivas sempre iniciam por pronome relativo. O pronome relativo é um termo que se refere a outro anterior chamado de antecedente.

    "Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE, com base em informações do Conselho Federal de Medicina."

    As orações subordinadas dividem-se em dois tipo: adjetivas / restritivas.

    Adjetivas: Geralmente estão isoladas por vírgulas, parênteses ou travessões.

    Ex.: A mãe, que estava nervosa, chamou a filha.

    Restritivas: Ao contrário das adjetivas não vêm isoladas por vírgulas.

    Ex.: Demoliram a casa que era velha.

    Dica# O pronome relativo vai exercer a função sintática de sujeito na oração onde está inserido. Ele apenas refere-se ao antecedente. Cuidado!!

    Abraço!!!

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em...”. Vejamos:

    A Coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

    B Coordenada sindética explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

    C Subordinada substantiva subjetiva.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

     

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

     

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D Subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    E Subordinada adverbial causal.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    Gabarito: Letra D

  • aparece o que equivalente a qual e sem vírgula? Restritiva!

  • GABARITO: D

  • Quando tiver diante de uma questão como esta basta olhar para a virgula, Com virgula, expliCativa, Sem virgula, reStritiva.

  • Quando eu tiver o "que" e conseguir trocar por seus derivados ( o que, o qual, os quais....) estarei diante de um Pronome Relativo (PR), consequentemente terei uma Oração Subordinada Adjetiva. Lembre-se, com vírgula (explicativa), sem vírgula (RESTRITIVA).


ID
1525963
Banca
Makiyama
Órgão
IPREJUN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


A oração “não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade” é

Alternativas
Comentários
  • letra c, com ressalvas. A pasaagem destacada pela questao diz oração, mas na realidade ha 2 orações, as quais ficam mais discerníveis colocando na ordem direta:

    Encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade não é usual.

  • Não é usual ISSO. 

  • não é usual encontrar ISSO.

    ISSO NÃO É USUAL  =  O.S.S.S.

  • Desenvolvendo: não é usual que se encontre... (Isso não é usual.) Sujeito

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

  • GABARITO LETRA C

    Esse pessoal que tem como macete ISSO, vai chegar uma hora que essa muletas não vai funcionar, é melhor você entender do que usar muletas

    encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade não é usual


ID
1526440
Banca
BIO-RIO
Órgão
ETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Um leitor da revista Superinteressante, de novembro de 2014, redigiu a seguinte carta: “Na reportagem Por que está faltando água? me decepcionei um pouco. Vocês explicaram lindamente as reservas e o mau uso, mas falta um pedaço importante da história: a relação evidente entre desmatamento e a falta de água. Por que faltou chuva? Por causa do desmatamento da Amazônia. As pessoas precisam entender que não basta rezar para chover e colocar a culpa no governo.”

“Não basta rezar para chover”; nesse segmento do texto há duas orações reduzidas com verbos no infinitivo; a modificação correta dessas duas orações para formas desenvolvidas oracionais é:

Alternativas
Comentários
  • Orações desenvolvidas - possuem o "que" na frente do verbo e o verbo fica flexionado. gaba A

  • Para chover (Infinitivo)

    Para que (Afim disso) se chova  (Afim de que se chova)


ID
1545193
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Na margem esquerda do rio Amazonas, entre Manaus e Itacoatiara, foram encontrados vestígios de inúmeros sítios indígenas pré-históricos. O que muitos de nós não sabemos é que ainda existem regiões ocultas situadas no interior da Amazônia e um povo, também desconhecido, que teria vivido por aquelas paragens, ainda hoje não totalmente desbravadas.
    Em 1870, o explorador João Barbosa Rodrigues descobriu uma grande necrópole indígena contendo vasta gama de peças em cerâmica de incrível perfeição; teria sido construída por uma civilização até então desconhecida em nosso país. Utilizando a língua dos índios da região, ele denominou o sítio de Miracanguera. A atenção do pesquisador foi atraída primeiramente por uma vasilha de cerâmica, propriedade de um viajante. Este informante disse tê-la adquirido de um mestiço, residente na Vila do Serpa (atual Itacoatiara), que dispunha de diversas peças, as quais teria recolhido na Várzea de Matari. Barbosa Rodrigues suspeitou que poderia se tratar de um sítio arqueológico de uma cultura totalmente diferente das já identificadas na Amazônia.
      Em seu interior as vasilhas continham ossos calcinados, demonstrando que a maioria dos mortos tinham sido incinerados. De fato, a maior parte dos despojos dos miracangueras era composta de cinzas. Além das vasilhas mortuárias, o pesquisador encontrou diversas tigelas e pratos utilitários, todos de formas elegantes e cobertos por uma fina camada de barro branco, que os arqueólogos denominam de “engobe", tão perfeito que dava ao conjunto a aparência de porcelana. Uma parte das vasilhas apresentava curiosas decorações e pinturas em preto e vermelho. Outro detalhe que surpreendeu o pesquisador foi a variedade de formas existentes nos sítios onde escavou, destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica.
     Havia peças mais elaboradas, certamente para pessoas de posição elevada dentro do grupo. A cerâmica do sítio de Miracanguera recebia um banho de tabatinga (tipo de argila com material orgânico) e eventualmente uma pintura com motivos geomé- tricos, além da decoração plástica que destacava detalhes específicos, tais como seres humanos sentados e com as pernas representadas.
     João Barbosa Rodrigues faleceu em 1909. Em 1925, o famoso antropólogo Kurt Nimuendaju tentou encontrar Miracanguera, mas a ilha já tinha sido tragada pelas águas do rio Amazonas. Arqueólogos americanos também vasculharam áreas arqueológicas da Amazônia, inclusive no Equador, Peru e Guiana Francesa, no final dos anos de 1940. Como não conseguiram achar Miracanguera, “decidiram" que a descoberta do brasileiro tinha sido “apenas uma subtradição de agricultores andinos".
     Porém, nos anos de 1960, outro americano lançou nova interpretação para aquela cultura, concluindo que o grupo indígena dos miracangueras não era originário da região, como já dizia Barbosa Rodrigues. Trata-se de um mistério relativo a uma civilização perdida que talvez não seja solucionado nas próximas décadas. Em pleno século 21, a cultura miracanguera continua oficialmente “inexistente" para as autoridades culturais do Brasil e do mundo.


(Adaptado de: Museu Nacional do Rio de Janeiro. Disponível em: https://saemuseunacional.wordpress.com. SILVA, Carlos Augusto da. A dinâmica do uso da terra nos locais onde há sítios arqueológicos: o caso da comunidade Cai N'água, Maniquiri-AM / (Dissertação de Mestrado) - UFAM, 2010)

Este informante disse tê-la adquirido de um mestiço...

Ao desenvolver a oração reduzida presente no segmento acima, tem-se:

Alternativas
Comentários
  • REDUÇÃO retira a CONJUNÇÃO

    As orações reduzidas apresentam uma particularidade: não possuem conjunção. Para identificá-las, basta reconhecer as formas nominais dos verbos, quando presentes nas sentenças.

    Exemplo:

    João saiu, ( ORAÇÃO PRINCIPAL)/ assim que Moisés chegou. ( O.S. Adv. Temporal)

    João saiu ao chegar Moisés. ( Oração Subordinada Adjetiva Temporal Reduzida de Infinitivo)



  • A colega escreveu muito bem o comentário, só há um equívoco: a denominação correta é Oração Subordinada Adverbial Temporal Reduzida de Infinitivo.
  • Lembrando que a expressão "tinha adquirido" equivale a adquirira, ou seja, está no pretérito mais que perfeito do indicativo.

    Bons Estudos! (:

  •  

     

    Q817672    Q789032    Q233884

     

     

     

    MACETES para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

     

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

     

    2 - Conjugue o verbo. 

     

     

     

     

     

     

    Q689294    Q25545

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

     

    Q633808  Q408636

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + inifinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

     

     

  • GABARITO A

     

    Este informante disse que a tinha adquirido de um mestiço...

          É um caso de próclise pessoal, palavra atrativa "que" atrai o pronome átono "a" para pertinho.

     

     

    bons estudos.


ID
1612357
Banca
PM-MG
Órgão
PM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa em que há uma oração reduzida de particípio.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D Podem ser: 1 -Subordinadas Adjetivas As orações subordinadas adjetivas podem ser consideradas simples adjuntos adnominais. Veja o exemplo: Os documentos trazidos pela secretária serão arquivados. 2 -Subordinadas Adverbiais a) Causais: Assustado com a situação, liguei para a polícia. b) Concessivas: Mesmo cansado, tentou cumprir os compromissos. c) Condicionais: Desvendado este mistério, o problema será resolvido. d)Temporais: Terminada a palestra, alunos e professores aplaudiram. Observação: o infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal. Exemplos: Preciso estudar mais este semestre. Os palhaços estão divertindo as crianças. A viagem foi cancelada pela agência.
  • Oração reduzida é aquela introduzida por verbo no infinitivo, participio ou gerundio.. 

    No caso da questão: Este é o gabarito divulgado pelo professor.

    Este é o gabarito pé a oração principal, e divulgado pelo professor é a oração subordinada reduzida no participio. 

  • que m$*@% de questão ! rsrsrs acertei 

  • Este é o gabarito|divulgado pelo professor.

    Este é o gabarito = oração principal

    Divulgado pelo professor = oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio.

    Desenvolvendo a oração ficaria:

    Este é o gabarito que foi divulgado pelo professor.

    Espero ter contribuído!!!



  • ado, edo, ido -> participio. 

     

  • ***ORAÇÕES REDUZIDAS: é a que se apresenta sem conectivo e com verbo numa forma nominal (Infinitivo, Gerúndio, Particípio). Retira os conectivos (conjunção QUE) e transforma na forma nominal, ocorrem no caso de período composto (sempre haverá duas construções verbais):

    Oração Reduzida -Infinitivo (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em infinitivo) – AR/ER/IR

    a)     Subjetiva: É necessário que se goste de frutas à É necessário gostar de frutas

    b)     Objetiva Direta: O técnico garantiu que eram seguras à O técnico garantiu serem seguras

    c)      Objetiva Indireta: Gosto de que eu fique sozinho à Gosto de ficar sozinho

    Orações Reduzidas – Gerúndio (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em gerúndio) – NDO

    a)     Adjetivas: Gosto de crianças que corram pela casa à Gosto de crianças correndo pela casa

    b)     Adverbiais: Quando faltava alguns minutos eu saí à Faltando alguns minutos eu saí.

    Orações Reduzidas – Particípio (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em particípio) – IDO/ADO

    a)     Adjetivas: Temos um carro que compramos com sacrifício à Temos um carro comprado com sacrifício

  • ORAÇÕES REDUZIDAS:

    PARTICIPIO = VERBOS TERMINADOS EM - ADO, EDO, IDO, ADO

    GERUNDIO = VERBOS TERMINADOS EM - NDO

    INFINITIVO = VERBOS TERMINADOS EM - AR, ER, IR

  • Formas

    • Infinitivo = R
    • Gerúndio = NDO
    • Particípio = ADO / IDO
  • Gabarito letra D

    Oração Subordinada Adjetiva Restritiva Reduzida de Particípio

  • participio= terminados em DO,GO,TO,SO

ID
1639213
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“...seria contraproducente enviar jovens delinquentes a presídios”; se desenvolvermos a oração reduzida desse segmento do texto 1, a forma adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • A oração reduzida de infinitivo “enviar jovens delinquentes a presídios” deve ser desenvolvida com a inclusão de uma conjunção e com a conjugação do verbo: “…seria contraproducente que se enviassem jovens delinquentes a presídios”. Observe que o verbo deverá ficar no plural para concordar com “jovens” e no subjuntivo para que o aspecto verbal seja mantido (possibilidade, situação hipotética).


    GABARITO: C

  • na frase em questão o vocábulo SE seria partícula apassivadora e o termo JOVENS agente da passiva?

  • O vocábulo SE é uma partícula apassivadora  e JOVENS é o sujeito com o qual o verbo ENVIAR concorda.


  • As orações subordinadas podem ser:

    Desenvolvida: quando há conjunção ou pronome relativo (se for uma oração adjetiva)

    Reduzida: quando não há conectivo e o verbo fica nas formas nominais, infinitivo, gerúndio, particípio. 

    Exemplo:

    DESENVOLVIDA                                                                REDUZIDA                                                              ORAÇÃO

    Ele afirmou que conhecia o regulamento.               Ele afirmou conhecer o regulamento.                             O.S.S.OD

    Nesse país há crianças que passam fome.              Nesse país há crianças passando fome                         O.S. Adjetiva

    Quando terminou a reunião, todos se retiraram.     Terminada a reunião, todos se retiraram.                        O.S. Adverbial Temporal

    Na questão, há uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida com a seguinte estrutura:

    Sujeito implícito + OD( jovens delinquentes).  

    A frase está na voz ativa. 

    Voz Ativa        Voz Pasiva

    S =                    Agente da passiva

    OD=                  Sujeito.

    Ex.: A mãe ama o filho.( voz ativa)

           O filho amado pela mãe. ( voz passiva)

    A banca desenvolveu passando para voz passiva sintética:

    "Se enviassem jovens delinquentes..."

    Então, o termo JOVEM ,que era objeto direto, ao passar para voz passiva; fica sujeito passivo. 

  • jovens sujeitos da passiva

  • alguém me ajuda, fiquei entre B e C, acabei marcando a errada.

  • Maria, confirma essa informação em alguma Gramática de sua preferencia, ok ?!  

    Futuro do Pretérito se correlaciona com Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (*caso da questão)
    e
    Futuro do Pretérito se correlaciona com Pretérito Mais que Perfeito Composto do Subjuntivo 



    SERIA( Fut. Pret.) contraproducente que se ENVIASSEM(Pret. Imp. Subj.) jovens delinquentes a presídios; 

     

     

     

  • “...seria (FUTURO DO PRETÉRIO) contraproducente enviar jovens delinquentes a presídios”; 

    ENVIA - VERBO TRANSITIVO DIREITO

    SE- PARTÍCULA APASIVADORA

    JOVENS DELINQUENTE- O QUE ERA PARA SER OBJETO DIRETO SERÁ SUJEITO NA VOZ PASSIVA- LOGO JOVENS DELINQUENTES QUE SERIAM ENVIADOS

     que se enviassem  (PASSADO NO PLURAL) jovens delinquentes a presídios;  - LETRA C. 

  • Alternativa Correta,letra C. Analisando a frase verifica-se os seguintes aspectos:

    Verbo SERIA( está no FUTURO DO PRETÉRITO), e o tempo verbal que se correlaciona com ele, para manter o sentido da frase é ( Pretérito Mais-que-Perfeito do SUBJUNTIVO, verbos terminado em "esse"), com essa constatação eliminamos as alternativas B,D e E, sobrando apenas as letras A e C. Com isto basta verificar se o sujeito está ou não no plural para que assim o verbo concorde com o mesmo. Neste caso o substantivo JOVENS, está no plural e logo o seu Verbo também vai estar" Logo o certo é "ENVIASSEM"

  • Cada comentário do Prof. Arenildo é uma aula. Muito bom.

  • O verbo NÃO vai concordar com "jovens", afinal não são eles que estão enviando, e sim que estão sendo enviados.

    Gabarito errado.


ID
1716727
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia e reflita:

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." (Ruy Barbosa)

As orações destacadas constituem, todas elas, orações reduzidas de infinitivo e classificam-se como 

Alternativas
Comentários
  • FATO: o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." 

    CAUSAS DO FATO: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus," 

  • A

    adverbiais causais.

  • Acontece ANTES? É CAUSAL.

    Os alunos gabaritaram a prova porque estudaram muito.

    Acontece DEPOIS? É CONSECUTIVA.

    Os alunos estudaram tanto que gabaritaram a prova.

    https://www.youtube.com/watch?v=FVVwXGuGUas&ab_channel=Prof.LarissaTerra

  • GABARITO - A

    A função que cada oração traz é de causa, ou seja, são adverbiais causais.

    CAVEIRA!


ID
1719322
Banca
CONESUL
Órgão
TRE-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conhecimentos Básicos
Este texto pode ser visto como um pequeno manual de trabalho para ativistas sociais, candidatos, advogados, juizes, promotores, cidadãos e cidadãs em geral.
Ele ____ informações preciosas sobre a breve história da Lei 9.840, que trouxe para o nosso Direito normas que permitem a cassação de candidatos envolvidos em atos de compra de votos e uso eleitoral da máquina administrativa.
Aos eleitores que tenham acesso a este trabalho aconselhamos que formem grupos para seu estudo. Uma dica seria ler cada capitulo coletivamente, cada um lendo um parágrafo, por exemplo, estabelecendo um debate a partir das perguntas contidas ao final de cada parte e de outras formuladas espontaneamente pelos participantes.
Para os candidatos, esse manual pode atuar como fonte de estimulo ____ campanhas desenvolvidas dentro de preceitos éticos e como alerta contra a prática da corrupção eleitoral. Mas também serve para ressaltar a importância de que suas assessorias sejam orientadas para o conhecimento dessa lei que tanto tem provocado cassações, muitas vezes por falta de compreensão do seu conteúdo. Além disso, pode chamar a atenção para a possibilidade de utilização de instrumentos legais aptos para fazer cessar atos de campanha de adversários que optem por infringir____ legislação eleitoral.
Para juizes, promotores e advogados eleitorais este texto pode contribuir para que compreendam um pouco mais a origem e a vocação social, ética e cultural da Lei 9.840. Trata-se do nosso único instrumento legal verdadeiramente gestado “nas ruas”, fruto da inconformidade das amplas massas populares contra essa chaga que ainda acompanha o processo eleitoral: a compra de votos. Mas também indica que a sociedade está atenta e vigilante para que os casos de corrupção eleitoral chegados ____ Justiça não fiquem impunes.
Para a sociedade civil organizada, segue aqui um roteiro de como articular as redes de entidades e movimentos sociais denominadas COMITÊS 9.840, as quais podem influir e muito na construção de eleições cada vez mais limpas.
Se há uma mensagem principal neste trabalho, ela poderia ser resumida no lema do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral: “Voto não tem preço, tem conseqüências” . Aqui se procura fortalecer essa consciência, convocando a todos e todas para que assumamos dentro do limite das nossas atividades tudo que esteja a nosso alcance para que possamos superar formas tão aviltantes de mudança ilegitima do resultado dos pleitos eleitorais.
Cartilha Cidadania e Eleições: para um processo eleitoral limpo e justo. Publicação do Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) - Lei 9.840.

Assinale a alternativa em que não haja uma oração reduzida de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • “Este texto pode ser visto como um pequeno manual de trabalho para ativistas sociais, candidatos, advogados, juizes, promotores, cidadãos e cidadãs em geral."

    O verbo destacado é o verbo VER, que está sofrendo a ação (voz passiva analítica), e o verbo SER apenas está ali como parte indicadora da passividade (é apenas o verbo auxiliar e não o principal).

  • Os verbos em forma nominal em locução verbal NUNCA serão considerados orações.


ID
1723576
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                              FESTA

Uma explicação simples para a proliferação nas favelas e nos subúrbios de campinhos de terra batida: o futebol, no Brasil, é esse fenômeno que leva à gloria e à fortuna um menino pobre, quase sempre negro ou mulato, o que já o situa em um país que aboliu a escravidão mas não a sua herança.

Pelé ou Neymar, esse menino serve de espelho às esperanças de um povo inteiro a quem o futebol oferece uma oportunidade — rara, quase única — de se sentir o melhor do mundo. A centralidade do futebol na vida dos brasileiros é razão de sobra para vivermos este mês em estado de euforia como se na Copa do Mundo estivesse em jogo a nossa identidade. (...)

A Copa do Mundo revela ambiguidades de nosso tempo. Um bilhão e meio de pessoas assistem às mesmas imagens confirmando o avanço da globalização. Mas o conteúdo das imagens a que todos assistem afirma os pertencimentos nacionais, expressos com símbolos ancestrais, bandeiras, emblemas, hinos entoados com lágrimas nos olhos. O nosso é cantado a capela pelos jogadores e uma multidão em verde e amarelo desafiando o regulamento da FIFA, entidade sem pertencimento que salpica no espetáculo, em poucas notas mal tocadas, o que para cada povo é a evocação emocionada de sua história. No mundo de hoje comunicação e mobilidade se fazem em escala global, mas os sentimentos continuam tingidos pelas cores da infância.

O respeito às regras, saber ganhar e saber perder, são conquistas de um pacto civilizatório cuja validade se testa a cada jogo. (...)

O futebol é useiro e vezeiro em contrariar cenários previsíveis. O acaso pode ser um desmancha-prazeres. A multidão que se identifica com os craques e que conta com eles para realizar o gesto de grandeza que em vidas sem aventuras nunca acontece, essa massa habitada pela nostalgia da glória deifica os jogadores e esquece — e por isso não perdoa — que deuses às vezes tropeçam nos próprios pés, na angústia e no medo.

É essa irrupção do acaso que faz do futebol mais do que um esporte, um jogo, cuja emoção nasce de sua indisfarçada semelhança com a própria vida, onde sucesso ou fracasso depende tanto do imponderável. Não falo de destino porque a palavra tem a nobreza das tragédias gregas, do que estava escrito e fatalmente se cumprirá. O acaso é banal, é próximo do absurdo. É, como poderia não ter sido. Se o acaso é infeliz chamamos de fatalidade. Feliz, de sorte. O acaso decide um jogo. Nem sempre a vida é justa, é o que o futebol ensina.

(...)

A melhor técnica, o treino mais cuidadoso estão sujeitos aos deslizes humanos.

(...)

O melhor do futebol é a alegria de torcer. Essa Copa do Mundo vem sendo uma festa vivida nos estádios, nas ruas e em cada casa onde se reúnem os amigos para misturar ansiedades. A cada gol da seleção há um grito que vem das entranhas da cidade. A cidade grita. Nunca tinha ouvido o Rio gritar de alegria. Um bairro ou outro, talvez, em decisões de campeonato. Nunca a cidade inteira, um país inteiro. Em tempos de justificado desencanto e legítimo mau humor, precisamos muito dessa alegria que se estende noite adentro nas celebrações e na confraternização das torcidas. 

Passada a Copa, na retomada do cotidiano, é provável que encontremos intactos o desencanto e o mau humor, já que não há, à vista, sinais de mudança no que os causou. Uma razão a mais para valorizar esse tempo de alegria na vida de uma população que, no jogo da vida, sofre tantas faltas.

                                    (OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. Festa. Seção: Opinião. O Globo, 21.6.2014, p. 20). 

Passada a Copa, na retomada do cotidiano, é provável que encontremos, intactos, o desencanto e o mau humor (...) “ (9º §).

A oração que corresponde adequadamente à reduzida de particípio acima destacada é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E. Orações reduzidas - também chamadas de formas nominais: -nd (reduzida de gerúndio); -ar, -er, -ir (reduzida de infinitivo); 

    -da/-do (reduzida de particípio).  Bons estudos!
  • SEMÂNTICA - IDEIA DE TEMPO 

    “Passada a Copa, na retomada do cotidiano, é provável que encontremos, intactos, o desencanto e o mau humor (...) “ (9º §).QUANDO?

    E)  quando a Copa tiver passado. 

  • CORRETA LETRA E

    A_ proporção

    B_ concessão

    C_ condição

    D_ proporção

    E_ ideia de tempo, temporal.

  • na medida em que - causal

    à medida que - proporcional

  • passado a copa..... ou seja, quando a copa tiver acabado, outra coisa vai ter acontecido....

    “QUANDO A COPA TIVER PASSADO, na retomada do cotidiano, é provável que encontremos, intactos, o desencanto e o mau humor.

    SUBSTITUI E DEU CERTO.


ID
1741639
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Aumentar idade mínima para compra de cigarro evita vício

                                               em jovens

                                                                                                    UOL, 03/04/2015

      Aumentar a idade mínima permitida para comprar legalmente cigarros pode ter um efeito drástico no uso do tabaco por adolescentes, especialmente de 15 a 17 anos, segundo um estudo da Universidade de Michigan, divulgado pelo Institute of Medicine. O impacto na saúde pública também seria relevante.

      O levantamento aponta que usuários mais jovens são, geralmente, mais suscetíveis a pegar carona nos hábitos dos amigos e conseguir cigarros com eles, sendo que poucos compram cigarros ilegalmente. Apenas quando atingem a idade adulta, por volta dos 25 anos, é que passam a fazer mais escolhas por conta própria.

      “Embora o desenvolvimento de algumas habilidades cognitivas seja atingido aos 16 anos, as partes do cérebro mais responsáveis pela tomada de decisão, controle de impulsos e susceptibilidade dos colegas e conformidade continuam a desenvolver-se até os 25”, explicou o professor Richard Bonnie, responsável pela pesquisa.

      Dos fumantes pesquisados, 90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos. A maioria dos outros experimentou o primeiro cigarro antes dos 26, o que sugere que dificilmente uma pessoa se tornará fumante após os 25 anos.

      Segundo simulações apresentadas no relatório, se o aumento na idade mínima ocorresse hoje nos Estados Unidos, haveria mudanças significativas na quantidade de jovens fumantes em 2100. Mais precisamente, se a idade mínima passasse para 19 anos, haveria uma diminuição de 3% no total de fumantes. Se passasse para 21, cairia 12%. E, caso fosse para 25 anos, o número de fumantes diminuiria 16%.

      Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada, a maioria dos Estados permite a compra do cigarro a partir dos 18 anos. Alguns (Alabama, Alasca, Nova Jersey e Utah) permitem a partir dos 19, e a cidade de Nova York aumentou a idade mínima para 21 anos.

      Considerando, portanto, que o aumento da idade mínima diminui a taxa de iniciação no vício, os pesquisadores concluem que a medida resultaria em queda nas doenças e mortes relacionadas ao tabaco.

      Se a idade mínima aumentasse para 21 anos nos Estados Unidos, haveria menos 249 mil mortes prematuras entre pessoas nascidas entre 2000 e 2019 e pelo menos 45 mil mortes a menos por câncer de pulmão no período, segundo o relatório.

      “Ao avaliar as implicações na saúde pública pelo aumento da idade mínima para acessar os produtos do tabaco, este relatório tem como objetivo fornecer a orientação científica de que Estados e municípios precisam ao avaliar novas políticas para atingir o objetivo final, que é a redução e a eventual eliminação do uso de tabaco por crianças e pelos jovens “, disse Victor Dzau, presidente do Institute of Medicine.

                                                    Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-

noticias/redacao/2015/04/03/permitir-cigarro-depois-dos-21-anos-evita-vicio-em-

                                                                                 adolescentes-diz-estudo.htm

Em “90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos", 

Alternativas
Comentários
  • para complementar o sentido não seria necessário também a preposição "a"? "Dizem ter começado A fumar antes dos 19 anos". Não concordo com o gabarito.

  • Locuções Verbais

    Outro tipo de conjugação composta - também chamada conjugação perifrástica - são as locuções verbais, constituídas de verbos auxiliares mais gerúndio ou infinitivo. São conjuntos de verbos que, numa frase, desempenham papel equivalente ao de um verbo único. Nessas locuções, o último verbo, chamado principal, surge sempre numa de suas formas nominais; as flexões de tempo, modo, número e pessoa ocorrem nos verbos auxiliares. Observe os exemplos:

    Estou lendo o jornal.

    Marta veio correndo: o noivo acabara de chegar.

    Ninguém poderá sair antes do término da sessão.

    A língua portuguesa apresenta uma grande variedade dessas locuções, conseguindo exprimir por meio delas os mais variados matizes de significado. Ser (estar, em algumas construções) é usado nas locuções verbais que exprimem a voz passiva analítica do verbo. Poder e dever são auxiliares que exprimem a potencialidade ou a necessidade de que determinado processo se realize ou não. Veja:

    Pode ocorrer algo inesperado durante a festa.

    Deve ocorrer algo inesperado durante a festa.

    Outro auxiliar importante é querer, que exprime vontade, desejo.

    Por exemplo:

    Quero ver você hoje.

    Também são largamente usados como auxiliares: começar a, deixar de, voltar a, continuar a, pôr-se a, ir, vir eestar, todos ligados à noção de aspecto verbal.

  • Em “90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos",      

     a)

    o verbo “fumar" faz parte da locução verbal “dizem ter começado a fumar".        ( Não, ele está dentro do objeto direto)

     b)

    “fumar antes dos 19 anos" complementa o sentido de “dizem ter começado".   ( Sim, quem começa, começa algo ou alguma coisa?( VTD. o que? começa a fumar) ( resposta)

     c)

    “90%" é o complemento verbal.  ( É sujeito)

     d)

    os dois verbos: “ter" e “começado" encontram-se conjugados.  ( Não,  verbo "começar" (participio) , o verbo "ter" (infinitivo impessoal)---> estão nas formas nominais do verbo, que podem ser: infinitivo, gerundio e participio.

     e)

    “dizem" está na forma nominal infinitiva do verbo. ( Não, está conjugado na 3 pessoa do plural do presente do indicativo)

     

     

     

     

  • Em “90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos",      

     a)

    o verbo “fumar" faz parte da locução verbal “dizem ter começado a fumar".        ( Não, ele está dentro do objeto direto)

     b)

    “fumar antes dos 19 anos" complementa o sentido de “dizem ter começado".   ( Sim, quem começa, começa algo ou alguma coisa?( VTD. o que? começa a fumar) ( resposta)

     c)

    “90%" é o complemento verbal.  ( É sujeito)

     d)

    os dois verbos: “ter" e “começado" encontram-se conjugados.  ( Não,  verbo "começar" (participio) , o verbo "ter" (infinitivo impessoal)---> estão nas formas nominais do verbo, que podem ser: infinitivo, gerundio e participio.

     e)

    “dizem" está na forma nominal infinitiva do verbo. ( Não, está conjugado na 3 pessoa do plural do presente do indicativo)

  • Em pleno século XXI a LOANNA ALEXANDRE ainda copia e cola as respostas dos outros pra ganhar joinha.

  • Formas Nominais
    infinitivo: dizer
    gerúndio: dizendo
    particípio: dito

  • Concordo totalmente com a Maria Trigos... COMERAM a preposição, porra! Essa questão deveria ser anulada. Solicitem comentário do professor. #LIXO

  • Que isso! Ainda tem galera tentando justificar o erro da questão, na supressão do "a" (comeu com farinha). Sei que VTD "começar" não pede o "a",mas se colocou não poderia ter sido ignorado de pronto. Puuutzzzz.

  • alem de ignorar a preposição A, colocou o adjunto adverbial de tempo junto, discordo desse gabarito. essa questão deveria ser anulada

  • No caso da alternativa A, trata-se de O.D. Preposicionado!

  • " Dos fumantes pesquisados, 90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos". A função sintática do trecho  "Dos fumantes pesquisados" é ???

    Se alguém puder ajudar...

    Obrigado!


ID
1751845
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Leia o texto abaixo para responder à questão.

    Nos últimos dias, fomos bombardeados com estatísticas e reportagens alarmantes sobre pais angustiados por não poder gastar o mesmo que gastaram no ano de 2014 no dia da criança − em letras minúsculas. Não acredito em dia da criança em maiúsculas. Não há celebração da infância (ou da maternidade e paternidade) que careça de compras. Todos sabemos que são datas para movimentar o comércio e nada há de errado em aquecer a atividade econômica. Mas, no caso das crianças, que não compreendem a comercialização do afeto, é triste ver pais se desculpando por não poder comprar algo como se isto represente uma falha em demonstrar dedicação aos filhos. Falar de dinheiro com os filhos parece quase tão difícil quanto falar de sexo.

    Num distante longo feriado, visitando uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi com a naturalidade de uma menina de oito anos, quando perguntei: “Qual é o plano para amanhã?". “Compras", foi a resposta. A menina não me disse que precisava de um casaco de inverno ou um livro para a escola. É possível que nada lhe faltasse no momento, mas o programa seria comprar, verbo intransitivo. Minha surpresa era explicada pelo choque de cultura e geração. Crescendo no Rio de Janeiro, o verbo comprar como uma atividade, tal como ir à praia ou ao teatro, não era usado por crianças.

    Um jornalista americano, que foi um dos inventores da cobertura sobre finanças pessoais, lançou, este ano, o livro O Oposto de Mimados: Criando Filhos Generosos, Bem Fundamentados e Inteligentes Sobre Dinheiro. Ron Lieber começou a ser emparedado pela própria filha de três anos com perguntas sobre dinheiro que o faziam engasgar. Ele se deu conta de que uma das maiores ofensas que se pode fazer a mães e pais é descrever seus filhos como mimados. O verbo é passivo. Mimados por quem?

    Assim, não chega a surpreender que pais vejam o impedimento para comprar como um fracasso pessoal.

    (Adaptado de: GUIMARÃES, Lúcia. Comprar, verbo intransitivo. In: Cultura-Estadão, 12/10/2015) 

Ao distender-se a oração reduzida presente no segmento Num distante longo feriado, visitando uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi... (2º parágrafo), de acordo com o contexto, deve-se acrescentar a seguinte conjunção: 

Alternativas
Comentários
  • Gab: D.


    Distender: v. 1. Tr. dir. Estender para vários lados. 2. Tr. dir. e pron. Estirar(-se), retesar (-se). 3. Tr. dir. e pron. Aumentar(-se), dilatar(-se).


    Dicionário Michaelis


    Num distante longo feriado, visitando uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi com a naturalidade de uma menina de oito anos...                                                                                                                          (quando)


    Eu entendi que nesta questão era necessário fazer a substituição da preposição com por umas das alternativas. Se eu estiver errado, por favor, façam a correção!

  • também fui nesse mesmo raciocínio

  • Matar-se-ia essa questao analisando os sinonimos:


    CONQUANTO=AINDA QUE

    NA MEDIDA EM QUE=PQ


    no desista!

  • Fiquei muito confusa com essa questão, e errei quando optei por conquanto, realmente achei estranha essa resposta.


  • Também não entendi a lógica da questão preciso de ajuda. 


  • gente... acho que ele quis dizer, com a palavra distender, desenvolver...

    O examinador queria que o candidato desenvolvesse a frase (que está reduzida)
    Eu pensei assim: Num distante longo feriado, visitando uma família querida na costa oeste americana,(...)                                                               Num distante longo feriado, quando eu visitava uma família querida na costa (...)
    Espero ter ajudado!!
  • Racs Corrêa, vou tentar, explicar, distender(desenvolver), logo a questão quer que você desenvolva a oração, para responder essa questão você teria que ter uma base de sintaxe, quando ele diz "Num distante longo feriado, visitando (gerúndio forma nominal do verbo) uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi..." se você analisar bem o sentido da oração não dá uma ideia de tempo? Então só pode colocar uma conjunção que indica tempo que seria QUANDO, sendo assim, ficaria "Num distante longo feriado, quando visitava uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi". A FCC não tem o hábito de cobrar orações reduzidas, só vi até hoje umas 4 questões dela sobre esse assunto, mas vale a pena dá uma olhada nesse conteúdo. 

    Orações reduzidas

    As orações reduzidas apresentam uma particularidade: não possuem conjunção. Para identificá-las, basta reconhecer as formas nominais dos verbos.

    Podem ser de três tipos:

    De infinitivo: AR, ER, OR, IR

    De gerúndio (que é caso da nossa questão): NDO

    De particípio: ADO, IDO 


  • A única plausível de encaixe no devidos contexto é quando, conjunção temporal, analisei quanto ao tempo, passando no longo feriado, mas mesmo não indo por este lado, saia pela interpretação.


    GAB LETRA D

  • FORMA DESENVOLVIDA                      X               FORMA REDUZIDA

    - Iniciada por conjunção ou pronome                     - sem conjunção ou pronome

    - verbo flexionado                                                - verbo expresso em uma das formas nominais: gerúndio, particípio ou infinitivo


    Ex: Num distante longo feriado, visitando uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi... = forma reduzida; verbo visitar no gerúndio.

    -> forma desenvolvida = num distante longo feriado, QUANDO VISITAVA uma família....                       

  • A questão apresenta uma oração substantiva reduzida de gerundio. ---> "visitando uma família"

    Tal estrutura é marcada, principalmente, pela ausência de conjunções ou pronomes.

    A proposta da pergunta era justamente que se convertesse a oração para um forma "não reduzida"; respeitando a coerência e o sentido.

     

  • Só corrigindo o amigo abaixo...

    A oração em destaque NÂO É substantiva, e sim subordinada ADVERBIAL temporal reduzida de gerúndio.

  • A oração subordinada reduzida de Gerundio é desenvolvida da seguinte forma.. : Num distante longo feriado, quando visitava uma familia querida....

    Assim torna-se uma oração subordinada adverbial temporal!

     

  • Preguiça dessa FCC...

  • Meu Deus, que assertiva porcamente escrita. Mas basicamente, o item fala pra vc conectar as frases usando uma das palavras nos itens.

  •  

    Q633808

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + inifinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

  • Nesse tipo de questão deve procurar o sentido da oração, além de saber o sentido de cada conjunção. A questão em tela, traz a ideia de tempo.

    a) porque. = CAUSA

    b) na medida em que. = CAUSA

    c) conquanto. = CONCESSIVA

    d) quando. = TEMPO

    e) ainda que. = CONCESSIVA

  • Num distante longo feriado, visitando uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi...

    Num distante longo feriado, quando visitando uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi

  • Acertei pq pensei em ''tempo''...mas que está de difícil compreensão, isso está!

  • Num distante longo feriado, visitando uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi...

    Num distante longo feriado, quando VISITAVA uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi

    ESTA REDUZIDA DE GERÚNDIO, TEM QUE DESENVOLVER.

  • As orações reduzidas sempre vem em uma das formas nominais: gerúndio, particípio ou infinitivo. Em se tratado do gerúndio, esta pode ser transcritas em uma das seguintes orações subordinadas adverbiais[sempre introduzidas por conjunção]: causais, concessivas, condicionais e temporais. Caso a reduzida expresse ideia de tempo, será transposta em oração adverbial temporal, devendo ser introduzida por uma das seguintes conjunções: quando, enquanto, apenas, mal, logo que, antes que, depois que, sempre que, até que, etc. Dessa maneira, a oração reduzida de gerúndio[-ndo], será reescrita em uma oração com conjunção e verbo em um das formas finitas [indicativo, subjuntivo ou imperativo].

    (D)

  • o QUANDO logo depois da virgula se encaixa perfeitamente,assim dando uma ideia de tempo !

  • Essa questão se resolve por exclusão. Fora o "quando", nenhuma das outras alternativas faz sentido.

  • ACERTEI POIS INVERTI FOI TUDO.

    "Num distante longo feriado, fui surpreendido,quando visitei uma família querida na costa oeste americana."

    PMCE2021

  • Para resolver esse tipo de questão:

    PRIMEIRO: encontre a oração reduzida, o verbo de uma oração reduzida está em uma das formas nominais: INFINITIVO, GERÙNDIO OU PARTICÍPIO;

    Num distante longo feriado, visitando uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi com a naturalidade de uma menina de oito anos, quando perguntei: “Qual é o plano para amanhã?". 

    OK, ENCONTROU. AGORA SEGUNDO: Tente a colocação de um dos conectivos para torná-la DESENVOLVIDA, temos que manter o sentido do contexto.

    (PASSA A IDEIA TEMPORAL), ENTÃO → ''Num distante longo feriado, QUANDO VISITAVA uma família querida na costa oeste americana, me surpreendi com a naturalidade de uma menina de oito anos, quando perguntei: “Qual é o plano para amanhã?". 

  • Eu apanhei um pouco para entender o que a questão queria. Depois de entender, ficou mais fácil responder.


ID
1774570
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arquimedes, o bom repórter

      Faz parte do meu ofício inventar. Mentir, sem qualquer consideração teológica. Preencher as páginas em branco, esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes. Um ofício que se funde com as adversidades do cotidiano e que, pautado por uma estética insubordinada, comporta todas as escalas morais, afugenta os ideários uniformizadores.

      A literatura brota de todos os homens, de todas as épocas. Sua ambígua natureza determina que os escritores integrem uma raça fadada a exceder-se. Seus membros, como uma seita, vivem na franja e no âmago da realidade, que constrange e ilumina ao mesmo tempo. E sem a qual a criação fenece. A arte dos escritores arregimenta a sucata e o sublime, o que se oxida em meio aos horrores, o que se regenera sob o impulso dos suspiros de amor. Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.

      Há muito sei que a escrita não poupa o escritor. E que, ao ser um martírio diário, coloca-o a serviço do real. E enquanto este mero exercício de acumular palavras, de dar-lhes sentido, for um ato de fé no humano, a literatura seguirá sendo protagonista do enigma que envolve vida e morte. Uma arte que geme, emite sinais, desenha signos, e que constitui uma salvaguarda civilizadora perante a barbárie. Em cujas páginas batalha-se pelo provável entendimento entre seres e situações intoleráveis. Como se por meio de certos recursos estéticos fosse possível conciliar antagonismos, praticar a tolerância, ativar sentimentos, testar os limites da linguagem e da ambiguidade da solidão humana. Salvar, enfim, os seres trágicos que somos.

      Não sei ser outra coisa que escritora. Já pelas manhãs, enquanto crio, apalpo emoções benfazejas, sentimentos instáveis, a substância sob o abrigo do sinistro e da esperança. Tudo o que a realidade abusiva refuta. É mister, contudo, combater os expurgos estéticos para narrara história jamais contada.

      A criação literária, porém, que se faz à sombra da comunidade humana, aproximou-me sempre daqueles cujas experiências pessoais eram vizinhas no ato de escrever. Por isso, desde a infância, senti-me irmanada aos jornalistas no uso das palavras e na maneira de captar o mundo. E a tal ponto vinculada aos jornais que nos vinham a casa, já pelas manhãs, que disputava com o pai o privilégio de lê-los antes dele. De aproximar-me destas páginas vivazes que, arrancando-me da sonolência, proclamavam que a vida despertara antes de mim. O drama humano não tinha instante para começar, precedera-me há horas, há milênios.

PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 81-82, fragmento. 

Dos períodos compostos transcritos a seguir, aquele que está estruturado em relações de subordinação e coordenação entre as orações é:

Alternativas
Comentários
  • Letra d

    "Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma."



    Apalpa a matéria secreta (aquela que, a qual) sangra: Oração subordinada adjetiva

    E - síndeto de conjunção coordenada
    e aloja-se nos porões da alma: Oração coordenada sindética aditiva


  • Porquê as alternativas A e E também não possuem essa relação de coordenação e subordinação??

  • a)subordinada

    b)coordenada

    c)coordenada

    d)gabarito

    e)subordinada

    *caso me equivoquei em alguma,peço q m enviem inbox

    Iuri a A e a E não tem coordenação, elas são dependentes umas das outras,logo subordinadas~~> na A lê-se: há mto sei disso. e na E lê-se: sua ambígua natureza determina isso. (qdo tiver o QUE e vc conseguir substituir por isso e der sentido na frase a oração é subordinada.

  • NAS LETRAS A) E E) TEMOS UMA ORAÇÃO PRINCIPAL E UMA ORAÇÃO SUBORDINADA. A ORAÇÃO SUBORDINADA SÓ EXISTE PORQUE A PRINCIPAL A EXIGE, COMPLETANDO SUA ESTRUTURA. 
    A COLEGA SASÁ BEM EXPLICOU A SUBORDINAÇÃO EXISTENTE NELAS. EU COMPLEMENTO COM O SEGUINTE: NAS DUAS ALTERNATIVAS TEMOS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS, POIS EXERCEM FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUBSTANTIVO. MAIS: TEMOS SUJEITO ORACIONAL EM AMBAS.

    GABARITO: D

  • Gabarito D

    "Apalpa a matéria secreta que sangra..."

    O que pode ser substituído por pronome relativo (a qual), logo O.S. Adjetiva. Como  o que não está isolado por vírgulas é Restritiva.

    "...e aloja-se nos porões da alma."

    O conectivo e passa ideia de adição portanto O.C. S. Aditiva.

  • questão repetida..

  • Ótima explicação do professor Alexandre!!!!!

    "Apalpa a matéria secreta que ( substituir a qual - relação /subordinada comparativa)sangra  e (coordenada aditiva) aloja-se nos porões da alma." LETRA D

  • Na letra C , existe coordenação sem síndeto, isso está claro. Porém, na sequência, surge o trecho: "esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes" Não há nesse trecho uma adverbial final?  

  • Também tenha a dúvida da Priscila... Tb enxerguei uma oraçãoo subordinada ali no finalzinho.

  • Quanto a alternativa "C":

    Se fossemos reescreve-la em ordem direta ficaria assim (pelo menos no meu entender):

    Eu me esforço para preencher paginas em branco ao criar heróis mesquinhos e sublimes

    Principal                    adverbial final                                    adverbial temporal

    Portanto, existe uma oração principal e duas orações subordinadas adverbiais (uma final e outra temporal).


ID
1774831
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    A língua que somos, a língua que podemos ser

                                             (Eliane Brum)

      A alemã Anja Saile é agente literária de autores de língua portuguesa há mais de uma década. Não é um trabalho muito fácil. Com vários brasileiros no catálogo, ela depara-se com frequência com a mesma resposta de editores europeus, variando apenas na forma. O discurso da negativa poderia ser resumido nesta frase: “O livro é bom, mas não é suficientemente brasileiro". O que seria “suficientemente brasileiro"? 

      Anja (pronuncia-se “Ânia") aprendeu a falar a língua durante os anos em que viveu em Portugal (e é impressionante como fala bem e escreve com correção). Quando vem ao Brasil, acaba caminhando demais porque o tamanho de São Paulo sempre a surpreende e ela suspira de saudades da bicicleta que a espera em Berlim. Anja assim interpreta a demanda: “O Brasil é interessante quando corresponde aos clichês europeus. É a Europa que define como a cultura dos outros países deve ser para ser interessante para ela. É muito irritante. As editoras europeias nunca teriam essas exigências em relação aos autores americanos, nunca".

      Anja refere-se ao fato de que os escritores americanos conquistaram o direito de ser universais para a velha Europa e seu ranço colonizador― já dos brasileiros exige-se uma espécie de selo de autenticidade que seria dado pela “temática brasileira". Como se sabe, não estamos sós nessa xaropada. O desabafo de Anja, que nos vê de fora e de dentro, ao mesmo tempo, me remeteu a uma intervenção sobre a língua feita pelo escritor moçambicano Mia Couto, na Conferência Internacional de Literatura, em Estocolmo, na Suécia. Ele disse: 

       — A África tem sido sujeita a sucessivos processos de essencialização e folclorização, e muito daquilo que se proclama como autenticamente africano resulta de invenções feitas fora do continente. Os escritores africanos sofreram durante décadas a chamada prova de autenticidade: pedia-se que seus textos traduzissem aquilo que se entendia como sua verdadeira etnicidade. Os jovens autores africanos estão se libertando da “africanidade". Eles são o que são sem que se necessite de proclamação. Os escritores africanos desejam ser tão universais como qualquer outro escritor do mundo. (...) Há tantas Áfricas quanto escritores, e todos eles estão reinventando continentes dentro de si mesmos.

[...]

       — O mesmo processo que empobreceu o meu continente está, afinal, castrando a nossa condição comum e universal de contadores de histórias. (...) O que fez a espécie humana sobreviver não foi apenas a inteligência, mas a nossa capacidade de produzir diversidade. Essa diversidade está sendo negada nos dias de hoje por um sistema que escolhe apenas por razões de lucro e facilidade de sucesso. Os autores africanos que não escrevem em inglês – e em especial os que escrevem em língua portuguesa – moram na periferia da periferia, lá onde a palavra tem de lutar para não ser silêncio.

[...] 

        Talvez os indígenas sejam a melhor forma de ilustrar essa miopia, forjada às vezes por ignorância, em outras por interesses econômicos localizados em suas terras. Parte da população e, o que é mais chocante, dos governantes, espera que os indígenas – todos eles – se comportem como aquilo que acredita ser um índio. Portanto, com todos os clichês do gênero. Neste caso, para muitos os índios não seriam “suficientemente índios" para merecer um lugar e para serem escutados como alguém que tem algo a dizer.

       Outra parte, que também inclui gente que está no poder em todas as instâncias, do executivo ao judiciário, finge que os indígenas não existem. Finge tanto que quase acredita. Como não conhecem e, pior que isso, nem mesmo percebem que é preciso conhecer, porque para isso seria necessário não só honestidade como inteligência, a extinção progressiva só confirmaria uma ausência que já construíram dentro de si.

[...] 

Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ eliane-brum/noticia/2012/01/lingua-que-somos-lingua-que-podemos-ser.html>

Considere os períodos a seguir e proceda à sua análise sintática.

I. Anja fala alemão e também sabe português.

II. Anja, além de falar alemão, também sabe português. 

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão pensando no seguinte:

    I- A conjunção "e" é uma conjunção coordenada aditiva.

    II- "Além ... também" dá ideia de adição.

    Corrijam-me por favor se eu estiver equivocado. 

  • Até que alguém me prove o contrário , eu creio que essa letra C está errada, pra mim as duas são por coordenação aditivas.

  • Acho que a segunda é subordinada adjetiva explicativa. 

  • Eu concordo com Rômulo e André.


    Oração coordenada sindética aditiva: transmite uma ideia de adição à oração anterior. 


    As principais são: e, nem, também, bem como, não só...mas também, não só...como também, tanto…como, não só…mas ainda, não só...bem como, assim... como, etc. 


    Na minha opinião o gabarito seria letra A


    Alguém poderia explicar o porquê da letra C?

  • Gabarito letra ( C )


    1º Oração Coordenada Sindética Aditiva 

    2º Oração Subordinada Substantiva Apositiva , sendo :

     Anja também sabe português. = Oração Principal

    , além de falar alemão, = Aposto


    Acredito que seja isso. 

  • Acho que a segunda oração é adjetiva explicativa, o examinador quis dificultar a questão e suprimiu o termo que. Para facilitar deveria está escrita assim: Anja, que além de falar alemão, também sabe português.

  • Acredito que seja isto:

     Anja, além de falar alemão, também sabe português

    "além de falar alemão" é uma oração reduzida de infinitivo (explicitada pelo verbo falar) que pode ser desenvolvida para "que também fala alemão", ou seja, trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa Reduzida de Infinitivo.

  • essas banca fazem o que quer...aonde que explicativa cade o que na segunda oração...na minha opinião ambas são aditivas....

  • I - O.C. Aditiva "e";


    II - O.S. Adj. Explicativa, observe que está na forma reduzida de infinitivo ("... , além de falar alemão, ..."). Na forma desenvolvida seria: ... , que fala alemão, ...

  • rapaz o caba tem que engolir cada piti de banca...realmente a segunda claramente é uma adição.

  • Segundo a gramática de Fernando Pestana:

    1- As orações reduzidas de infinitivo podem ser: SUBSTANTIVAS, ADVERBIAIS e ADJETIVAS (hipótese do item 2 - repare que estas só podem ser orações subordinadas);

    2- As orações reduzidas do gerúndio podem ser: COORDENADAS ADITIVAS, SUBSTANTIVAS APOSITIVAS, ADJETIVAS OU ADVERBIAIS (aqui, admite-se a coordenação);

    3- As orações reduzidas do particípio podem ser: ADJETIVAS OU ADVERBIAIS (só podem ser orações subordinadas)

     

    logo, não é totalmente correto (segundo a referida gramática) afirmar que as orações reduzidas estão só para a subordinação, porque as reduzidas do gerúndio aceitam coordenação, as que admitem apenas a subordinação são as reduzidas do INFINITIVO e do PARTICÍPIO.

  • Fui pego pela vírgula kkkkkkk

  • Perfeito o raciocínio de alguns colegas no comentário: A II é uma oração subordinada reduzida de infinitivo.

  • Fico aliviado em ter errado ao marcar a A, por outro lado preocupação com o que as bancas fazem.

  • EU PENSEI ASSIM: ALÉM DE FALAR ALEMÃO... PRECISARIA DUMA ORAÇÃO(SUBORDINADA) PARA COMPLETAR O" ALÉM DE".

  • Marquei a alternativa A.

    Alguém sabe explicar, fiquei bem confusa


ID
1777564
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – A segurança nas cidades

                Renato Saboya

      Uma das grandes preocupações das cidades atualmente é, sem dúvida, o problema da segurança. Entretanto, não é de hoje que estudiosos do urbano, especialmente arquitetos, vêm estudando o assunto e dando contribuições valiosas para seu enfrentamento. Por um lado, parece óbvio que a desigualdade social e econômica é um dos principais fatores causadores da violência urbana. Por outro, é interessante explorar quais fatores espaciais podem contribuir para diminuir a violência e a insegurança nas cidades. 

“Por outro, é interessante explorar quais fatores espaciais podem contribuir para diminuir a violência e a insegurança nas cidades".

A forma incorreta de substituir o segmento do texto 1 sublinhado é: 

Alternativas
Comentários
  • Eu respondi letra E, não entendi essa questão! Alguém explica? Por que letra D?

  • Concordância verbal com os substantivos violência e insegurança.

  • Sujeito composto Anteposto ao verbo faz com que o verbo fique, obrigatoriamente, no plural.


  • RAYANE VIOlencia e insegurança são 2 aspectos das cidades portanto diminua deveria estar concordando com eles no plural 

  • Achei que "violência" e "insegurança" fossem complementos do verbo "diminuir".

  • A letra E, também não tá errada não?  Para que diminuamos (nós?)

  • a) para a diminuição da violência e da insegurança nas cidades;


    - diminuição: verbo substantivado (substantivo derivado de verbo - derivação imprópria - abstrato)
    - da violência e da insegurança: complemento nominal



    b) para que diminuam a violência e a insegurança nas cidades

    - verbo (diminuam) no plural concordando com o sujeito posposto (a violência e a segurança). Nesse caso, o verbo pode ficar no singular também, concordando com o núcleo mais próximo (violência)

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-os-casos-especiais-sujeito-composto.htm


    c) para que se diminua a violência e a insegurança nas cidades;
    - verbo (dimina) no singular concordando com o núcleo mais próximo do sujeito posposto (violência)  - Quando o sujeito vier depois do verbo, esse último ficará no plural OU com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo ao verbo. 

    Exemplo: Dividiram a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    Dividiu a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-os-casos-especiais-sujeito-composto.htm

    - se: partícula expletiva ou de realce -  pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Ex.: Passavam-se os dias e nada acontecia. http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classificacao-das-palavras-que-e-se.htm 

    O examinador, essa pessoa que quer o nosso sangue, colocou essa partícula SE para nos confundir com "índice de indeterminação do sujeito", com "voz passiva sintética" e ainda fez o favor de colocar o verbo no singular, concordando com o núcleo mas próximo do sujeito composto. Ou seja, o problema aí nem é o SE, e sim perceber o sujeito posposto, lembrar das regras de concordância  do sujeito composto e ainda perceber que o SE não exerce função nenhuma. Assim ele nos obriga a fazer inúmeras análises numa só alternativa. Mas somos fortes e gostamos de desafios !!! Força e Fé !!!



    d) para que a violência e a insegurança nas cidades diminuam;
    - violência e a insegurança diminuam (sujeito + verbo) 
    - verbo posposto ao sujeito composto, plural obrigatório. http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-os-casos-especiais-sujeito-composto.htm




    e) para que diminuamos a violência e a insegurança nas cidades.
    - sujeito: nós- diminuamos (vtd)- violência e insegurança (od)


  • Excelentes comentários Andréa Rezende

  • Realmente, Andréa arrasou!!!! Obrigada.

  • Andréa Rezende, bom comentário, mas ouso dizer que a letra C trata de partícula apassivadora.

  • violencia e inseguranca nao seriam nucleos sinonimos, e portante poderiam ser conjugados no singular ou plural?

  • Rafael, até onde eu sei, quando o sujeito composto é anteposto ao verbo ele pode tanto estar no plural concordando com os dois ou no singular, concordando com o primeiro termo. Quando é posposto que o plural é obrigatório.

  • violência e insegurança, neste contexto, nao seriam exemplos de gradação? achei que a D estivesse correta por isso

  • Concordo que a D está errada por causa da concordância verbal com sujeito composto, que deve ser feita, em regra, no plural. Mas acredito que a letra E também está errada, pois a forma "diminuamos" muda o sujeito para "nós" e torna "violência e insegurança" seu objeto direto. Me corrijam se eu estiver errada.

  • Por concordancia atrativa, o verbo pode concordar com o NUCLEO MAIS PRÓXIMO do SUJEITO COMPOSTO POSPOSTO (depois do verbo). Pode também concordar com os dois núcleos. Se, por ventura, o verbo vier acompanhado de pronome reflexivo recíproco, aí o verbo ficar obrigatoriamente no plural.

    Exemplo: Compreenderam o aluno e a aluna a explicação do mestre (Sujeito composto posposto, verbo concordando com os DOIS núcleos) por isso as letras B, e E  estão certas

    Exemplo 2: Compreendeu o aluno e a aluna a explicação do mestre (Sujeito composto posposto, verbo concordando com o mais próximo do nucleo) por isso as letras A e C estão certas
     

  • Aprendi que ao analisar a inadequação de uma frase em questões da FGV, deve-se primeiramente procurar pelo desvio gramatical. Se este existir, é a resposta, independente de mudanças de classe ou de sentido em outras alternativas. (Dica do Professor Alexandre Soares e que vem bem a calhar nessa questão).

     

    Assim, como na frase da letra D o sujeito composto está anteposto ao verbo, a concordância se faz no plural.

     

    Lembrando: se o sujeito composto estiver posposto ao verbo, em vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do sujeito mais próximo. Essa opção é facultativa. 

     

    Exemplo de outra questão da FGV dada como correta : "...Contaminadas mães e pais"

  • garito D

     

    a) para a diminuição da violência e da insegurança nas cidades;

     


    - diminuição: verbo substantivado (substantivo derivado de verbo - derivação imprópria - abstrato)
    - da violência e da insegurança: complemento nominal

     

     

     

    b) para que diminuam a violência e a insegurança nas cidades

    verbo (diminuam) no plural concordando com o sujeito posposto (a violência e a segurança). Nesse caso, o verbo pode ficar no singular também, concordando com o núcleo mais próximo (violência)

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-os-casos-especiais-sujeito-composto.htm

     

     

    c) para que se diminua a violência e a insegurança nas cidades;
    - verbo (dimina) no singular concordando com o núcleo mais próximo do sujeito posposto (violência)  - Quando o sujeito vier depois do verbo, esse último ficará no plural OU com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo ao verbo. 

    Exemplo: Dividiram a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    Dividiu a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-os-casos-especiais-sujeito-composto.htm

    - se: partícula expletiva ou de realce -  pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Ex.: Passavam-se os dias e nada acontecia. http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classificacao-das-palavras-que-e-se.htm 

    O examinador, essa pessoa que quer o nosso sangue, colocou essa partícula SE para nos confundir com "índice de indeterminação do sujeito", com "voz passiva sintética" e ainda fez o favor de colocar o verbo no singular, concordando com o núcleo mas próximo do sujeito composto. Ou seja, o problema aí nem é o SE, e sim perceber o sujeito posposto, lembrar das regras de concordância  do sujeito composto e ainda perceber que o SE não exerce função nenhuma. Assim ele nos obriga a fazer inúmeras análises numa só alternativa. Mas somos fortes e gostamos de desafios !!! Força e Fé !!!

     



    d) para que a violência e a insegurança nas cidades diminuam;
    - violência e a insegurança diminuam (sujeito + verbo) 
    - verbo posposto ao sujeito composto, plural obrigatório. http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-os-casos-especiais-sujeito-composto.htm

     




    e) para que diminuamos a violência e a insegurança nas cidades.
    - sujeito: nós- diminuamos (vtd)- violência e insegurança (od)

  • Se a letra D no caso fosse: 

    Para que a violência e a insegurança nas cidades fossem diminuídas;

    Estaria correta?

  • Sujeito composto antes do verbo = Verbo no plural.

  • A violência e a insegurança nas cidades diminuam.

    D.

  • A questão pede a alternativa INCORRETA:

    “Por outro, é interessante explorar quais fatores espaciais podem contribuir para diminuir a violência e a insegurança nas cidades". 

    “Por outro, é interessante explorar quais fatores espaciais podem contribuir para que a violência e a insegurança nas cidades diminua".

    A alternativa não tem concordância verbal, há dois sujeitos, o verbo deve concordar com eles, e na questão está no singular. O correto seria:

    “Por outro, é interessante explorar quais fatores espaciais podem contribuir para que a violência e a insegurança nas cidades diminuam".

  • de reduzida para desenvolvida o "que" nao seria obrigatório?

  • Gabarito D.

    "para que a violência e a insegurança nas cidades diminua;"

    A palavra destaque deveria estar no plural concordando com "violência" e "insegurança".

  • A letra "E", que está correta or sinal, muda o sentido da frase, mas não invalida a questão como errada, já que o erro "maior" está visível na letra D.

  • Sujeito Composto antes do verbo => Verbo Plural

    Sujeito Composto depois do verbo => Verbo concorda:

    {+ próximo ou

    {plural

    Macete:

    Suj. Antes VERBO Suj. Depois

    =>Plural => + próximo

    => ou plural.

  • GAB: D

    Sujeito Composto Anterior ao Verbo = Pluraliza-se o Verbo

    João e Maria saiu? NÃO!

    João e Maria saíram*

    para que a violência e a insegurança nas cidades diminua? NÃO!

    para que a violência e a insegurança nas cidades diminuam*


ID
1791316
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
    No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
   Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
   De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana.
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. ]

LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

Comparando o antepenúltimo e o último parágrafos do texto, é correto dizer que: 

Alternativas
Comentários
  • A antepenúltima não é composta por coordenação e subordinação ao mesmo tempo?  

  •  

    Gabarito Letra A

    Vamos lá:

     

    1º oraçãoMas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã (Temos dois período aqui e é composto por COORDENAÇÃO, pois foi apenas de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependência sintática) = "Mas já peguei as minhas coisas" NÃO TEM DEPENDÊNCIA SINTÁTICA COM ... "Fui para domingo de manhã".

     

    2ª oração:  "Não é propriamente rosa que eu quero dizer." Explicação:  É composto por SUBORDINAÇÃO porque ocorre "uma dependência entre os dois períodos - assim subordinada sintaticamente pela oração principal: "Não é propriamente uma rosa" TEM DEPENDÊNCIA SINTÁTICA COM... "Que eu tenho a dizer" .

     

    Me corrijam se eu estiver errado.

  • Não, Rafael Farias.  A Antepenúltima foi formada simplesmente por coordenação.  


  • Se alguém puder explicar que dependência sintática existe no último parágrafo eu agradeceria!



  •  Não é propriamente rosa que eu quero dizer. Eu creio que  na ordem direta ficaria assim: 

      Eu quero dizer  que não é propriamente rosa.   (QUE): é uma conjunção integrante , logo estamos diante de oração subordinado substantiva objetiva direta. portanto, óbvio ,  é composto por subordinação.

     me corrijam se eu estiver errado.  Desde já agradeço!

  • cleilton santos,eu interpretei como oração adjetiva restritiva,pois na frase da para substituir vejamos:"Não é propriamente rosa que eu quero dizer" esse (QUE) pode ser substituído por (A QUAL) retomando -ROSA-.Tem essa opção também,sempre é bom ter mais de um interpretação.

  • Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã. - Coordenada Sindética Adversativa (mas) / Aditiva(e).

    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. - Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Ordem direta: Eu quero dizer que não é proriamente rosa. - Loc.Verbal Transitiva Direta(quero dizer) / O. S. S. Obj. Direta (que não é proriamente rosa)

  • Putz... Comparei o penúltimo e o último.... Saco....

     

  • Uma duvida pesssoal !

    .Se eu substituir o que por a qual, pode-se dizer entao que temos uma oraçao subordinada adjetiva restritiva?

    Não é propriamente rosa a qual eu quero dizer.

    Isso ta certo pessoal? Alguem poderia me responder, ficaria grato!

  • " Domingo de manhã também é a rosa da semana". Relação de adição (coordenação)
        "Não é propriamente rosa que eu quero dizer". possui um verbo na forma nominal,no infinitivo,"DIZER" que sempre terá uma relação de subordinação.Orações reduzidas(não tem conjução e possuem verbos na forma nominal) estão para subordinação.

  • simon, creio que não caiba "a qual" nessa frase. Mas sim, sempre que puder trocar o "que" por "o qual" e suas variações estará diante de uma oração subordinada adjetiva, para saber se é restritiva ou explicativa basta olhar se há vírgulas (explicativa) ou se não há vírgulas (restritiva), mas esse não é o caso dessa questão, eu me confundi nessa, mas creio que o QUE funciona como conjunção integrante.

  • O último parágrafo possui uma oração subordinada que toma o lugar de Sujeito da oração principal. 

    Não é proprieamente rosa que eu quero dizer

    Isso não é propriamente rosa.

    Logo, Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, possui subordinação.

    O antepenúltimo parágrafo possui duas orações que são ligadas pela conjunção coordenativa e e é antecedido pela conjunção coordenativa mas. Por isso, possui coordenação.

  • Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.

    (mas): Coordenada Sindética Adversativa / (e):

    Aditiva .

    Não é propriamente rosa que eu quero dizer.

    Ordem direta Eu quero dizer que não é proriamente rosa. - Loc.Verbal Transitiva Direta(quero dizer) /

    O. S. S. Obj. Direta (que não é proriamente rosa).

  • Atenção!!! Não é oração subordinada substantiva direta, mas sim subjetiva. Isso, pois, estão deixando vocês sonhar, uma vez que (é) é verbo de ligação.....


ID
1835539
Banca
BIO-RIO
Órgão
Fundação Saúde
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

POR QUE DESCONFIO DOS CAMPEÕES DA MORALIDADE? 
Gilberto Dimenstein, Folha de São Paulo
25/11/2013 

Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, montando sua imagem positiva de caçador de corruptos -pesquisas eleitorais não desanimam esse sonho.
    Imagina-se que um campeão da moralidade salvaria o Brasil da ladroagem.
    Olhando a história do Brasil, há fartos motivos para eu desconfiar de campeões da moralidade.
    O PT é apenas o caso mais recente e estridente: o partido que se notabilizou pela defesa da ética virou um laboratório de estudos da biodiversidade da corrupção, tantas e tão diferentes são as modalidades de desvio que o partido engendrou.
    O PSDB foi criado, em São Paulo, em oposição aos esquemas corruptos do PMDB -e, agora, está metido numa gigantesca rede de suspeitas devido aos cartéis durante vários governos paulistas. Sem contar que, nas origens do mensalão vamos encontrar, em Minas, o PSDB.
    Fernando Collor se elegeu com a bandeira da batalha contra a corrupção. Sabemos o que ocorreu.
    No mesmo estilo, Jânio Quadros se elegeu com o símbolo da vassoura. Se não me engano, foi o único brasileiro que teve divulgada sua conta na Suíça.
    Todo aquele estardalhaço dos moralistas contra JK, Jango ou Getúlio se prestou para minar governos eleitos democraticamente e colocar no poder uma ditadura que, ao ampliar o poder do Estado, ampliou ainda mais a corrupção. Não que, naqueles governos, não houvesse desvios.
    Evidentemente não sou contra o combate à corrupção. E muito menos ao culto da honestidade.
    O que estou dizendo é que, no Brasil, bandeiras da moralidade viraram empulhação, nutrindo manchetes com paladinos e enganando os cidadãos.
    Honestidade não é qualidade. E não deveria ser tema de campanha. Deveria ser apenas um pré-requisito elementar.
    Entusiasma muito menos mudar os esquemas que favorecem a corrupção (o que exige complexas reformas) do que punir os corruptos.

“montando sua imagem positiva de caçador de corruptos”; essa oração reduzida do primeiro parágrafo pode ser desenvolvida de forma correta do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • “montando sua imagem positiva de caçador de corruptos”

    abrindo  red.gerúndio pelo contexto [...]e por isso montou sua imagem de caçador de corruptos.

    [Gab. E]

    bons estudos!

     

  • Acredito que a conjunção Logo tambem está correta.

  • Stefano, acredito que a conjunção logo estaria correta caso viesse isolada por vírgulas, que são características das O.C. Conclusivas.

  • Um texto do Gilberto Dimenstein nem merecia ser interpretado pra começar

  • INDICADA PARA COMENTÁRIO !!! 

  • Temos aí uma Oração Subordinada Adverbial Consecutiva Reduzida de Gerúndio. Na letra E é exatamente o que temos. Vejam:


    "Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, "montando sua imagem positiva de caçador de corruptos..."


    Ele montou sua imagem positiva de caçador de corruptos POR QUE tinha um projeto secreto para se tornar presidente. SUA OPOSTA, SERIA UMA CAUSAL. Sempre que tivermos uma consequência, temos uma causa e vice-versa.


    GABARITO E

  • Discordo do gabarito: Vejo que por ele montar uma imagem de caçador de corruptos, houve a especulação dele tornar-se presidente. Vejo uma relação de Causa.

    Gab: B

  • "Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, "montando sua imagem positiva de caçador de corruptos..."

    Ele montou sua imagem positiva de caçador de corruptos POIS tinha um projeto secreto para se tornar presidente.

    eu assinalaria letra B, alguém me explica aonde errei?

  • Gabarito: E

    Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, montando sua imagem positiva de caçador de corruptos -pesquisas eleitorais não desanimam esse sonho.

    "Teria": Futuro de Pretérito: Demonstra um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada.

    Ou seja, relação de Causa x Consequência

  • A razão pela qual ele montou a imagem foi o projeto de tornar-se presidente. Letra E


ID
1846192
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os cientistas fizeram modelos matemáticos que simulam esse mecanismo de inibição e eles confirmam que a presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida, convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, garantindo que as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para construir a colmeia no local escolhido. (L.79-87)

De acordo com a ordem em que estão dispostas as orações no período acima, entendendo-se a oração sublinhada e a anterior como subordinadas, é correto afirmar que ela, a sublinhada, é também a

Alternativas
Comentários
  • Os cientistas fizeram modelos matemáticos (1-Oração Principal) que simulam esse mecanismo de inibição (2-Oração subordinada) e eles confirmam (3-Oração Coordenada) que a presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida, convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, (4-Oração Subordinada) garantindo (5-Oração Principal) que as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para construir a colmeia no local escolhido. (L.79-87) 

     

    Não sei se está tudo certo, mas foi dessa forma que fiz! :)
     

  • Alternativa A

    Os cientistas 1-fizeram modelos matemáticos que simulam esse mecanismo de inibição e eles 2-confirmam que a presença de um mecanismo de inibição 3-leva a uma decisão mais rápida, 4-convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, 5-garantindo que as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para construir a colmeia no local escolhido.

     

  • Não consegui entender a lógica dessa questão! Será que ela tá realmente certa?

  • " inibição leva a " porque LEVA não foi contado como Oração????!!!

  • 1º - Os Cientistas fizeram modelos matemáticos/ 2º que(os quais) simulam esse mecanismo de inibição/ 3º e(aditivo) eles confirmam/ 4º que(conjunção integrante)a presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida/ 5º convertendo (reduzida de gerúndio) os pecadores em adeptos da proposta vencedora/ 6º garantindo (reduzida de gerúndio) que as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora...Como não havia 6º fui por eliminação e acertei.Por favor, alguém que discorda me corrija.

  • EU NÃO SEI MUITO BEM ,MAS GARANTINDO QUE AS ABELHAS... É UMA ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA REDUZIDA DE GERÚNDIO COORDENADA COM A ORACAO REDUZIDA ANTERIOR.SE EU ESTIVER ERRADO ME AVISSEM.

  • entendo desta forma:

    1.  Os cientistas fizeram modelos matemáticos /que / - 1. tem sentido

    2.  simulam esse mecanismo de inibição /e / - 2. tem sentido

    3.  eles confirmam /que/ - nao tem sentido

    4.  a presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida /, /- 3. tem sentido

    5.  convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora /, / - 4. tem sentido

    6.  garantindo /que/ - 5. tem sentido

  • Gabarito A.

    O enunciado está pedindo a posição da oração no trecho mencionado, então o candidato deve voltar ao texto e ir contando as orações, até chegar na sublinhada.

    "Os cientistas fizeram modelos matemáticos que simulam esse mecanismo de inibição e eles confirmam que a presença de um mecanismo de inibição leva (verbo de ligação, desconsidera) a uma decisão mais rápida, convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, garantindo que as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para construir a colmeia no local escolhido. (L.79-87)"

  • E eu achando que sabia o que era oração subordinada e principal...

  • Indiquem para comentário

  • Ainda não consegui entender os comentários dessa questão.
  • leva é verbo e ligaçao por isso nao conta

  • Por que oração nominal não conta.

  • A análise da colega Mayane, a meu ver, se aproxima mais com o pedido do enunciado da questão, ou seja, o examinador foi capcioso em sua formulação (questão-pegadinha), mas foi claro ao alertar "de acordo com a ordem em que estão dispostas as orações...". De fato, se verificarmos atentamente a ordem destas, chegaremos à conclusão de que o gabarito é e letra "a" e não a "b" como inicialmente pensei. Segue o jogo.

  • Desculpe-me, mas o enunciado e as alternativas dessa questão não estariam equivocados? ou eu interpretei errado?

    A Oração que está ''SUBLINHADA'' NÃO é a QUINTA ORAÇÃO PRINCIPAL, ela é a TERCEIRA ORAÇÃO PRINCIPAL porém ela é a QUINTA ORAÇÃO.

    Alguém mais enxergou desta forma?

  • Questão e Gabaritos sem criatividade só para induzir ao erro, coisa que não é objeto de análise de conhecimento.

    O termo sublinhado nesse texto é 5 oração, mas não é a 5 oração principal e sim a 3 oração principal.

    Mas levando em consideração o ponto da questão que diz: entendendo o termo sublinhado e o anterior como oração subordinada, então seria a 4 oração principal.

  • 99% dos que acertaram, foi por sorte kkk. (eu também).

    A maioria contou um a menos, ou considerou o "leva" como de ligação.

    "Os cientistas fizeram modelos matemáticos que simulam esse mecanismo de inibição e eles confirmam que a presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida, convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, GARANTINDO."

    Fizeram - 1ª oração principal;

    Simulam - Não é oração principal (erro da maioria);

    Confiram - 2ª oração principal;

    Leva - 3ª oração principal;

    Convertendo - 4ª oração principal;

    Garantindo - 5ª oração principal.

    A maioria que acertou foi por sorte, adoro FGV por isso.

    Tem mais chance de acertar quem não estudar do quem estuda :D

  • (1) Os cientistas fizeram modelos matemáticos que (2)simulam esse mecanismo de inibição e (3)eles confirmam que (4)a presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida, (5)convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, (6)garantindo que (7)as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para construir a colmeia no local escolhido. (L.79-87)

    Para ser principal, ela precisa completar o sentido de uma oração subordinada, certo?

    (1) é principal de (2) -> 1a. principal

    (2) é coordenada com (3) -> não conta

    (3) é principal de (4) -> 2a. principal

    (4) é principal de (5) -> 3a. principal

    (5) é principal de (6) -> 4a. principal

    (6) é principal de (7) -> 5a. principal (a oração sublinhada)

    Algum professor de português pode POR FAVOR me dizer se essa lógica está correta???

  • Gabarito: A

    Eu só aconselho assistir professor Rodrigo Gurgel (velocidade 1.5 kkkk) sobre análise sintática

    https://youtu.be/PhH7C-S-pTQ

    Foco, força e fé.

  • Eu interpretei igual

    Isa london (PIU-PIU)

    Achei que era para

  • Por que não poderia ser a letra C) ?

  • Fizeram, simulam, confirmam, leva, convertendo, garantindo...6ª oração

  • 1° Fizeram

    2° simulam

    3° confirmam

    4° leva

    5° convertendo

    6° garantindo

  • Esses comentarios mais atrapalham que ajudam....

  • COMO QUE UMA QUESTÃO DESSA NÃO TEM COMENTÁRIO DO PROFESSOR???????


ID
1849975
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Modo de aferventar a couve-flor

É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da seguinte forma: depois de tirar suas folhas, lave-a, deixando por algum tempo num molho de água e vinagre, para largar qualquer bichinho que possa ter. Lave a couve-flor outra vez, antes de ir para a caçarola, a fim de sair bem o gosto do vinagre. Ela pode ser aferventada inteira ou em pedaços. Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

A oração – ...para não escurecerem... – indica uma

Alternativas

ID
1861363
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que houve adequada substituição de uma oração desenvolvida por uma oração reduzida é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    As orações reduzidas são caracterizadas por possuírem o verbo nas formas de gerúndio, particípio ou infinitivo, ou seja, nas suas formas nominais.

    Ao contrário das demais orações subordinadas, as orações reduzidas não são ligadas através de conectivo, então descartamos a letras B, E.

    b) O mundo não pode ser dividido sem deixar resto. / sem que (conectivo) deixe resto.

    e) Eu jamais morreria por uma crença porque eu poderia estar errado. / por poder (por + infinitivo = conectivo causal) que eu estivesse errado. 

    http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-reduzidas/


    c) Em algumas coisas é preciso acreditar para que (conectivo) sejam vistas. Oração Principal
    Em algumas coisas é preciso acreditar para serem vistas. Oração reduzida




    Ambas tem pronomes na oração reduzida. Não sei explicar!!!
    a) Uma crença não é verdadeira porque ela é útil. / por sua utilidade.

    d) Morrer por uma causa não faz com que essa causa seja justa. / justiça a essa causa. 



    Alguém ajuda aí??? !!

  • Acredito que seja por não terem verbo, Luana RJ.

  • Exatamente Diego. Para ser oração, a estrutura tem que ter verbo.

  • Continuo sem entender, como assim não tem verbo ? Os verbos, me parece, estão lá, além disto as forma reduzida, no gabarito, não está nem em gerúndio, infinitivo ou particípio. Ou será que eu estou equivocado ?

  • Artur, acho que é o seguinte: REDUZIDA: VERBO SEM CONECTIVO


    Uma crença não é verdadeira porque ela é útil. / por sua utilidade. (não tem verbo. Não caracteriza oração)


    O mundo não pode ser dividido sem deixar resto. / sem que deixe resto.(tem verbo mas tem conectivo, não pode)

    Em algumas coisas é preciso acreditar para que sejam vistas. / para serem vistas.(TEM VERBO SEM CONECTIVO. REDUZIDA. CORRETA)

    Morrer por uma causa não faz com que essa causa seja justa. / justiça a essa causa. (não tem verbo)

    Eu jamais morreria por uma crença porque eu poderia estar errado. / por poder que eu estivesse errado.(tem verbo mas o sentido tá errado tb)

  • Como identificar as orações reduzidas:

    As orações reduzidas são caracterizadas por possuírem o verbo nas formas de gerúndio,particípio ou infinitivo, ou seja, nas suas formas nominais.

    Ao contrário das demais orações subordinadas, as orações reduzidas não são ligadas através de conectivo.

    Para cada oração reduzida, tem-se uma desenvolvida correspondente. Para melhor identificarmos que tipo de oração reduzida temos, podemos desenvolvê-la.

    Possuem as mesmas características sintáticas das orações subordinadas desenvolvidas.

  • Na letra C, como o verbo serem é infinitivo? Também não é particípio e nem gerúndio, então a oração não pode ser reduzida. 

    Para mim essa questão deveria ser anulada.

  • Reinaldo, é infinitivo pessoal.

    Terminações: R – RES – R – RMOS – RDES – REM (idênticas às terminações do futuro do subjuntivo)

    Infinitivo pessoal: cantaR, cantaRES, cantaR, cantaRMOS, cantaRDES, cantaREM

     

    Para complementar, comentário do prof. Marcelo Rosenthal sobre como diferenciar os dois:

    Substituir a forma verbal por FAZER o trabalho (será infinitivo pessoal) ou FIZER o trabalho (será futuro do subjuntivo).

     

    Para serem vistas... para fazer ou fizer o trabalho? Para fazer o trabalho. É infinitivo pessoal. 

    Se saíres agora, perderás o último capítulo da novela... se fizer ou se fazer o trabalho? Se fizer. É futuro do subjuntivo.

    Fonte: http://www.marcelorosenthal.com/416806446

     

  • a) expressão nominal

    b) oração desenvolvida 

    c) oração reduzida em infitivo pessoal

    As orações reduzidas não apresentam conjuções e terão verbos no infinitivo (-r), gerúndio (-ndo) e particípio (-do).

    Não podemos esquecer do infinitivo pessoal que possuem as seguintes terminações: R – RES – R – RMOS – RDES – REM 

    d) expressão nominal

    e) oração desenvolvida

    Pessoal, a FGV ama orações reduzidas e desenvolvidas. Sabendo isso vocês possuirão conhecimento para responder as questões de paralelismo sintático.

  •  

                          Desenvolvida                                                                        / Reduzida  (verbo na forma nominal)                  

     a) Uma crença não é verdadeira porque ela é útil.                                         / por ser útil. (infinitivo)

     b) O mundo não pode ser dividido sem deixar resto. (sem que deixe resto)  / sem deixar resto.

     c) Em algumas coisas é preciso acreditar para que sejam vistas.                  / para serem vistas. (correto!)

     d) Morrer por uma causa não faz com que essa causa seja justa.                 / não faz essa causa ser justa. (infinitivo) 

     e) Eu jamais morreria por uma crença porque eu poderia estar errado.           / por poder estar errado. (não tenho certeza se os dois verbos de uma locução verbal podem figurar no infinitivo. Se alguém souber e puder me esclarecer por mensagem, agradeço)

  • Júlio Oliveira, espero ter esclarecido sua dúvida!As locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar mais um verbo principal. O verbo auxiliar é flexionado, indicando o tempo, o modo, o número e a pessoa da ação verbal. O verbo principal aparece no gerúndio ou infinitivo

  • O professor Alexandre Soares deveria comentar todas as questôes de português, é o melhor !

  • SOBRE INFINITIVO PLURAL

    Governo obriga ministros a se posicionar (ou “a se posicionarem”) diante de críticas.

    Na verdade, o uso é facultativo. Quando o verbo no infinitivo vier depois de uma preposição em uma estrutura como essa (“a” e “para”, nos exemplos), pode-se usar o infinitivo flexionado ou não, ou seja, pode ficar no singular ou ir para o plural.

    Alguns gramáticos indicam que sempre se use o plural, mas a forma no singular é aceita e igualmente correta.

    Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/toda-letra/uso-do-infinitivo-no-plural-i/

  • Questão fácil. Porém, atrapalhei-me todo ao ler rápido o enunciado e também as alternativas, que mostravam as duas estruturas oracionais: desenvolvida e reduzida. Coloquei exatamente a questão oposta à pedida no enunciado (B).

  • Aff... Sem verbo não há oração, Vanessa!

    Gabarito: C

  • Errei pq nao entendi o enunciado, meu deus. A oração ja está substituida corretamente ou vai ser substituida com o que está em parenteses??

    "A frase em que houve adequada substituição de uma oração desenvolvida por uma oração reduzida"

    ou seja, entendi que a oração já estava substituida e depois do parênteses estava errado

    A fgv faz muito, de colocar a frase já substituida e querer saber qual substituição foi errada em relação ao que esta depois do parênteses

  • Orações reduzidas são triste
  • Não sei se o amigo Reinaldo ainda está por aqui, porque pediu a anulação da questão em 2016, talvez de lá pra cá ele deve ter percebido que não é caso de anulação a questão porque está no Infinitivo Pessoal.

    Para aqueles que, assim como eu, também não sabia que o infinito também existe conjugação é só ir num site de conjugação que vc vai ver o Infinitivo Pessoal.

    Em suma, Infinitivo pode ser Pessoal ou Impessoal, que nesse último caso é o nominal juntamente com o Particípio e Gerúndio.

  • Na moral mesmo! Já deixe de tentar entender Oração reduzida e Oração desenvolvida. Quando você acha que está no caminho certo já caiu em um barranco faz horas.

  • Oração tem que ter verbo

    Oração Reduzida tem que ter verbo em uma de suas formas nominais: particípio, gerúndio e infinitivo.

  • Gabarito: letra C.

    A conjunção PARA QUE na oração desenvolvida apresenta ideia de FINALIDADE e equivale (= a fim de que). É o mesmo que ocorre em sua forma reduzida "...para serem vistas" equivale "... a fim de serem vista" possuíndo o valor semântico de FINALIDADE, portanto correta a alternativa.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    a) ”por sua utilidade” não substitui adequadamente a oração (“porque ela é útil”) pois sequer há verbo, desse modo, nem como uma oração pode ser considerada. 

    b) “sem deixar resto” é a forma reduzida da oração “sem que deixe resto”, porém o enunciado pede a forma desenvolvida para depois a forma reduzida. 

    c) “para serem vistasé a forma reduzida correta da oraçãopara que sejam vistas”, pois a conjunção “que” foi suprimida e o verbo passou para o infinitivo, numa oração reduzida. Não há prejuízo ao sentido, logo a substituição é adequada. 

    d) “justiça a essa causa” não substitui adequadamente a oração (“com que essa causa seja justa”) pois sequer há verbo, desse modo, nem como uma oração pode ser considerada. 

    e) “por poder que eu estivesse errado” não substitui adequadamente a oração (“porque eu poderia estar errado”) pois está incoerente. Deveria estar redigida da seguinte forma: por poder estar errado.  

  • Reduzida significa sem conjunções e pronomes relativos.

    Gab.C


ID
1863283
Banca
BIO-RIO
Órgão
IABAS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

“Cabe ressaltar que a falta de educação, saúde, segurança pública, de políticas públicas, de conselhos comunitários eficazes (integrando os adolescentes às atividades da comunidade), de efetividade dos direitos fundamentais e de aparelhamento nos institutos de internação de menores são algumas das causas imediatas e mediatas desse fenômeno que é a delinquência infanto-juvenil. Por isso, não devemos conceber apenas o lado da penalidade aos jovens. Tem-se, de longas décadas, a omissão do poder público no tocante à prática de atos concernentes à viabilização das normas constitucionais garantidoras de direitos essenciais, tendo em vista que grande parte da população é excluída do digno convívio social. Isso enaltece o desnivelamento de classes e por via refletiva afrontando a dignidade da pessoa humana, surgindo, ainda que não justificante, uma camada criminalizada da população, constituindo-se em um núcleo de violência que atinge toda a sociedade."

                         (Revista Visão Jurídica, Sande Nascimento de Arruda)

“...surgindo, ainda que não justificante, uma camada criminalizada da população, constituindo-se em um núcleo de violência que atinge toda a sociedade." A forma adequada da substituição da oração reduzida sublinhada por uma oração desenvolvida é:

Alternativas
Comentários
  • “...surgindo, ainda que não justificante, uma camada criminalizada da população, constituindo-se em um núcleo de violência que atinge toda a sociedade." A forma adequada da substituição da oração reduzida sublinhada por uma oração desenvolvida é:  ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA REDUZIDA DE GERÚNDIO. 

     a) que ( A QUAL)  se constitui em um núcleo de violência.  - A CAMADA CRIMINALIZADA DA POPULAÇÃO (A QUAL ) SE CONSTITUI. - ORAÇÃO COMEÇA PELO PRONOME RELATIVO QUE. 

  • GABARITO ------A

  • Temos aí uma Oração Subordinada Adjetiva reduzida de gerúndio. A alternativa correta é a A porque temos um Pronome Relativo "que" introduzindo a subordinada. Uma forma fácil de saber que se trata de uma Adjetiva, é observar que a subordinada se refere a um nome.


ID
1884742
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • E -> o verbo está errôneo, está estranha a construção. Uma forma correta seria "para que ele voasse até Ele".

  • Maurício, a "e" está errada se você se referir ao verbo deu.

    Porém, se você verificar, a frase diz: O amor é a asa...(presente indicativo).....para que você voe! (presente subjuntivo) podemos notar que o amor não acabou, portanto estaria correta.

    Acreito que aqui caiba ambas interpretações. Por isso acho que deveria ser anulada!

  • para que SE voe até ELE. Seria esse o erro? A falta do SE ?

  • é o tempo verbal... para que voasse seria o certo

  • Concordo que a E é alternativa incorreta, mas...

    Na alternativa D, a oração desenvolvida possui um "se" que não existe na oração reduzida. A transformação correta, então, seria:
    "Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie." / para que   obtivéssemos a continuidade de nossa espécie.
    ou
    "Amor é um truque sujo que nos impuseram para se obter a continuidade de nossa espécie." / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie.

    Isso não torna a alternativa D errada também?

  • Vou dar um exemplo, para "tentar" explicar meu raciocinio para a letra E:

    1 - Se eu falo: "Filho, aqui está o dinheiro que seu pai deixou para que vá ao cinema".

    Essa frase ao meu entender estaria correta, pois o verbo no presente do subjuntivo "" estaria concordando  com o verbo no presente do indicativo "está". O dinheiro ainda está aqui, não foi gasto, nem foi para lugar nenhum. Não é passado, está na momento que "locutor" fala.

    2 - Como também estaria certo falar: "Filho, aqui está o dinheiro que seu pai deixou para que fosse ao cinema."
    Pois o verbo "fosse"(pretérito imperfeito do subjuntivo), estaria concordando com deixou (pret. perfeito do indicativo). 

    Porém a FGV só daria como certa a segunda opção!

    Ao meu ver, a questão da prova é ainda mais certa do que meu exemplo acima. "Voe" (presente do subjuntivo) esta concordando com "é" (presente do indicativo).

  • Reforçando o colega Augusto Moura, qual seria o erro da D ?

  •  a)“Sou (presente do indicativo) como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente (presente do subjuntivo)

     b)“Você nunca realmente perde (presente do indicativo) até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare (presente do subjuntivo) de tentar;

     c)“Uma rua sem saída é (presente do indicativo) apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê (presente do subjuntivo) a volta;

     d) “Amor é um truque sujo que nos impuseram (pretérito perfeito) para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse  (pretérito do subjuntivo) a continuidade de nossa espécie;

     e)“O amor é a asa que Deus deu (pretérito perfeito) ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe (presente do subjuntivo) até Ele. 

  • Seria "para que se voasse até ele".

  • correlação verbal

    Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 

    para que voasse até ele

     

     

     

  • nossa escrita deve ser clara, objetiva e de fácil compreensão, menos os enunciados dos concursos....(Rsrs)

  • Correlações verbais corretas

    A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes: 

    presente do indicativo + presente do subjuntivo: 
    Exijo que você faça o dever. 
     

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele fizesse o dever. 
     

    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha feito o dever. 
     

    pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse feito o dever. 
     

    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 
     

    pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:
    Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 
     

    pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. 
     

    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você fizer o dever, dormirei. 
     

    futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você fizer o dever, já terei dormido.

  • Reforçando o colega Augusto Moura, qual seria o erro da ?

     Indicada para comentário.

  • Muito boa a dica de Joana Teles.

  • indiquei para comentário do professor, pois creio que D e E estão incorretas. as demais ok. 

  • Não vi erro na letra E. pelo que entendi do vídeo, o professor do QC considerou a questão imperfeita tb.

  • Gabarito A.

    Para me alimentar é passivo. Não precisa de ação minha.

    Para que eu me alimente eu preciso agir. Portanto têm sentidos diferentes.

  • O gabarito não é letra A.  Já está letra E, que realmente é a incorreta.

    “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.  -  PARA QUE VOASSE.

    Os dois verbos ficam no passado.

  • o proprio professor do QC considerou a questao IMPERFEITA! 

  •  Q823414

     

    COMBINAÇÕES

     

    -         SE EU ESTUDAR  (futuro subj.) BASTANTE, PASSAREI  (futuro presente) NA PROVA

     

     

     

    -   SE EU ESTUDASSE (pret imperf. subj) BASTANTE, PASSARIA (futuro pretérito)  NA PROVA

     

     

    -   CASO EU ESTUDE (presente do subjuntivo =   TALVEZ)  BASTANTE, PASSAREI (futuro do presente) NA PROVA

     

     

    -    Eu manteria  (pret imperf. subj)  a calma, desde que todos também a mantivessem (pret imperf. subj)

     

  • Segundo o prof. Arenildo, a letra "E" também está correta, portanto sem resposta. FGV banca missão impossível!

  • Aternativa E

  • Se o professor Arenildo não consegue nem ler direito a frase da alternativa E, imagina responder a questão...

  • Estava na hora do Prof. Arenildo se juntar com o Prof. Cimentildo p falar algo CONCRETO.

    Essa foi o TERROR (Que por sinal é um excelente Professor) kkkkkkkkkk

  • A alternativa D está nas mesmas condiões da letra E - Pret.perfeito  (impuseram)  -  pret imperfeito do subjuntivo (obtivesse)

    letra E Pret perf (deu) - pret imperfeito do subj (voasse) certo . e não voe - (pres do subjuntivo)

    Na correlação verbal, os verbos que estão no pretérito perfeito,  emprega-se o preterito imperfeito do subjuntivo a oração subordinada em correlação com um tempo passado do Modo Indicativo na oração principal.  

    Corrijam se eu estou errada.

  • Nem o prof. Arenildo, que é fera, entendeu a questão!!!! Essa banca dá mesmo o que falar...

  • Arenildo só lê as alternativa certas e fala CORRETO kkkkkkkkk assim eu tbm viro prof. do QC

  • Segundo o professor Douglas, (Focus Concurso), vc tem que olhar o tempo verbal das alternativas, em todas a salternativas a substiuição está coeeta de acordo com o tempo mas  na letra E, aqual é a única que tem o verbo "deu"(passado) e ele quer substituir  por "para que voe até Ele." ( presente), o correto era colocar também no passado ficando assim : "para que ele voasse até Ele". 

  • Penso que haja erro na alternativa A.

    .

     a) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente; 
    Quem alimenta ele é a gota.

    A questão não diz "...suficiente para EU me alimentar"... por isso, creio que não possa se desenvolver na forma "para que EU me alimente".

    A questão diz "é suficiente para me alimentar"... talvez pudesse ser desenvolvida na forma "para que eu seja alimentado".

     

  • Daqui a pouco o QC vai abrir uma aba somente para questões imperfeitas,  e ao lado você escolhe: "Desejo comentários do Prof. Arenildo" ou "Não desejo comentários do Prof. Arenildo". 

  • Explicação da colega Joana Teles muito melhor do que a do professor... Na explicação dele, continuei sem entender a resposta, na dela, foi na hora.

  • Novamente misturando os canais. Na Delta temos: "“Amor é um truque sujo que nos impuseram para OBTER a continidade...; ou seja. ainda está BEM VIVA a eficácia do truque sujo (o amor), o que NÃO acontece NEM DE LONGE na desenvolvida: " para que se OBTIVESSE a continuidade...", ou seja; é algo PASSADO, esgotado, sem chances de ocorrências, não terá a chance de se obter mais. Como posso considerar uma questão dessas como correta, quando o sentido interpretativo está esdrúxulo??????? Alguém pode me responder??kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....esquece, nem precisa. Acabei de assistir a explicação do Arenildo.kkkkkkkkkkkkkk....a explicação já fala por sí. Novamente FGV viajando na MACONHA. N Delta o "impuseram para obter", entendo, é uma imposição do "passado" que vale até os dias atuais e na desenvolvida ele pega o infinitivo e coloca no passado, deixando de existir no presente. Mudou o sentido, ou eu viajei na maconha também?????

  • seria o tempo verbal ?

  • CORRELAÇÃO VERBAL é a chave para essa questão!!!

    GAB.: E

  • Gabarito: e

    Fonte: Prof. Wilson Rochenbach - Editora Atualizar - Youtube

    --

    Correlação verbal.

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito perfeito do indicativo;

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito-mais-que-perfeito;

    futuro do presente + futuro do subjuntivo;

    futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo;

    presente do indicativo + presente do subjuntivo;

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo; ( É O CASO DA QUESTÃO )

    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo.

    Questão:

    O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”.

    para que voasse até Ele".

  • na letra D, diante do impuseram, a oração desenvolvida tinha também que ir para o pretérito perfeito do indicativo no plural ( impuseram/ obtivéssemos)

  • A D não deveria estar no plural?

  • Obrigada Joana Teles !

  • Sobre a Alternativa D, a escrita dela está correta porque quando o pronome apassivador "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

    Exemplos:

    Construiu-se um posto (sujeito) de saúde. / voz passiva - posto foi construído

    Construíram-se novos postos (sujeito) de saúde. / voz passiva - postos foram construídos

    Não de pouparam esforços para despoluir o rio / voz passiva - esforços não foram poupados

    No caso da alternativa

    “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;"

    se obtivesse a continuidade / voz passiva - a continuidade fosse obtida

  • Trata-se de correlação verbal.

  • Essa banca é doente. Óbvio que a alternativa E está adequada quando se fala de linguagem.

  • Meu Deus que PROFESSOR RUIM, ja vi varios professores bons comentando esse assunto aqui no qc, este é PESSIMO

  • quanto a D:

    “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

    -> tive dúvidas quanto a esta pelo seguinte: "amor é um truque sujo que nos impuseram para que obtivéssemos a continuidade de nossa espécie" (e não "para que se obtivesse" ....)

    Ou seja, é condição necessária que obtenhamos aquilo que nos foi imposto a pretexto de continuarmos nossa espécie..


ID
1886605
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

As orações reduzidas ... para encontrarmos igual a ela... (4° parágrafo) e ... estendendo-se perante o meu olhar... (último parágrafo), no contexto em que ocorrem, podem ser distendidas da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    "para encontrarmos igual a ela" - Oração subordinada adverbial Final reduzida de infinitivo

    "estendendo-se perante o meu olhar" - Oração subordinada adjevita restritiva reduzida de infinitivo

  • OBS: "estendendo-se perante o meu olhar": Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio

    Necessita de um pronome relativo (no caso, "que") para desenvolvê-la.

  • [...] para encontrarmos igual abrindo [para que encontrássemos igual a ela]; 

    [...]estendendo-se perante o meu olhar... [que se estendem perante o meu olhar];

    [Gab. C]

    bons estudos!

  • PEÇO AOS CAROS COLEGAS DE JORNADA, A GENTILEZA DE TAMBÉM

    POSTAREM SEUS COMENTÁRIOS NAS PROVAS DA COPEVE-UFAL,

    POIS SÃO BASTANTE PARECIDAS E AJUDAM AINDA MAIS A

    NOS ENRIQUECER !!!  ABRAÇOS FRATENOS!!!

  • Gostaria que alguém comentasse o erro do item "B". 

  • no caso da explicação do Luan Rx o correto na segunda frase é, reduzida de gerundio, NDO, estendeNDO-se...

  • CONCURSEIRO POBRE, discordo da sua opinião.

    "posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu." 

    POIS O VERBO EXAMINAR ESTÁ SENDO TRANSITIVO DIRETO( sem preposição ). Com isso, o verbo não exige a crase ( Prep. + Art. ) 

     E QUANDO VOCÊ DIZ:  '' - observem que, se substituirmos por substantivos masculinos, aplica-se corretamente aquela regrinha da crase ( à = aos): "posso examinar à vontade os troncos e ao pássaros aos quais (...)" ''  NÃO CABE O TERMO ''AO'', UMA VEZ QUE O VERBO NÃO PEDE A PREPOSIÇÃO . QUEM EXAMINA, EXAMINA ALGO/ALGUÉM ( NÃO EXIGE PREPOSIÇÃO).

     

     O ERREO DA ALTERNATIVA ''B'' SE CONCENTRA NO VERBO DA PRIMEIRA FRASE. 

    b) para que encontremos igual a ela (...)

  • Gente estive observando e caso esteja errado fique a vontade para me corrigir..

    Vi que o Verbo da Oração Subordinada Adverbial Final normalmente está no subjuntivo- pretérito imperfeito com aquela terminação -SSE.

    Assim como na questão "para que encontrássemos igual a ela"

    Procurei alguns exemplos e eles tinha esse padrão...

    Seria isso mesmo? quem puder ajudar...obrigada!!!

  • Professor Alexandre Soares melhorou muuuuito nos comentários!

  • Uma hora vai Brasillll

    Em 05/09/19 às 16:25, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Em 19/06/19 às 15:58, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

  • Aula maravilhosa do professor com o comentário da resposta.


ID
1899424
Banca
FAUEL
Órgão
CISMEPAR - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O assassino era o escriba


Paulo Leminsky

                   

                       Meu professor de análise sintática era o tipo do

                                         sujeito inexistente.

                     Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,

                       regular como um paradigma da 1ª conjugação.

                         Entre uma oração subordinada e um adjunto

                                                 adverbial,

                       ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito

                           assindético de nos torturar com um aposto.

                                     Casou com uma regência.

                                                   Foi infeliz.

                                Era possessivo como um pronome.

                                           E ela era bitransitiva.

                                         Tentou ir para os EUA.

                                                   Não deu.

                        Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.

                           A interjeição do bigode declinava partículas

                                                    expletivas,

                        conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.

                       Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

Na frase “Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial”, o autor faz referência à oração subordinada. Assinale a alternativa que NÃO corresponde corretamente à compreensão da relação entre orações:

Alternativas
Comentários
  • Entendo que a Or. Subordinada precise da Or. Principal para completar seu sentido, mas não compreendi a dependência que teria a Or. Principal daquela para ter seu sentido compreendido.

  • Desde quando a oração subordinada é indispensável para compreensão da oração principal? 

  • Gente, a letra C é "Subordinação refere-se a “estar ordenado sob”, sendo indiferente a classificação de uma oração coordenada ou subordinada, pois as duas têm a mesma validade."?

    Esse é o gabarito???

  • Alex e Matheus, também me fiz a mesma pergunta.

    Por exemplo: Ele foi à festa quando já eram 22:00.

    Uma oração subordinada adverbial de tempo, por exemplo, acrescenta uma circunstância, mas não é indispensável.

  • Subentende-se quando alguém, ao escrever um período, utiliza-se de uma oração subordinada, ela é essencial para transmitir a ideia pretendida. Na construção de um período, é a necessidade que dita a importância de cada oração. No período do colega: "Ele foi à festa quando já eram 22:00."; não havia o intuito de dizer apenas que o sujeito havia ido à festa, mas também de estabelecer o horário em que isso aconteceu. Assim, a oração subordinada é essencial para estabelecer um nuance que não seria possível sem ela.

  • GAB C

  • GABARITO: C

    As orações coordenadas podem ser classificadas em assindéticas, quando não são introduzidas por conjunção, ou sindéticas, quando são introduzidas por conjunção. Essas ainda são divididas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     

    Diferentemente do que acontece com as orações coordenadas, as orações subordinadas apresentam uma dependência sintática em relação à oração principal. Elas são classificadas de acordo com a sua função sintática: oração subordinada substantiva, oração subordinada adjetiva e oração subordinada adverbial.

  • Gente esse gabarito ta certo?

    Pq a C ta dizendo que não existe diferença entre coordenada e subordinada

  • Pensei da mesma forma!

  • também entendi assim

  • Aí não tem esse negócio de ficar revoltado. O bizu é estudar!!!

  • Aí não tem esse negócio de ficar revoltado. O bizu é estudar!!!

  • Melhor comentário.

  • Perfeito!

  • Indico aos colegas muita atenção nas questões de interpretação de texto!

    Há clara ambiguidade na questão. Reflitam com calma...

    O Cespe é campeão em te pegar pela mão e te largar nas últimas posições.

    Aí já é tarde.

    Cautela!


ID
1901182
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Violência e favelas


      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.

      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)

      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.

      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se proteger da violência.

                                         

        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)

“A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas”.

A oração reduzida sublinhada teria como forma nominalizada equivalente:

Alternativas
Comentários
  • Aula do QC : https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/sintaxe-oracoes-subordinadas-reduzidas-132

     

  • Alternativa Correta, letra B.

    Primeiro é necessario que se saiba que, Oraçôes desenvolvidas não devem conter verbos nominais, e apenas com essa constatação eliminamos as alternativas C e E, pois apresentam verbos no particípio.Por sua vez, a alternativas A é composta pela particula apassivadora SE e a letra D, transmite a idéia de Condição, com conjunção SE. Como também as os tempos verbais nessas alternativas não conhecidem, com o da frase em questão. 

     a) para que se negociem armas e drogas; Se- Partícula Apassivadora.

     b)para a negociação de armas e drogas;

     c)para que sejam negociadas armas e drogas; verbo no particípio

     d)para que se negociassem armas e drogas; Se- Conjunção Condicional

     e)para o negócio de armas e drogas ser realizado. Verbo no particípio

  • Paula,

    Na letra A, o ''se'' não é conjunção condicional, mas sim partícula apassivadora.

    As alternativas A e C são a mesma coisa, sendo a primeira passiva sintética e a segunda analítica.

    A letra D também é partícula apassivadora, porém o tempo verbal não condiz com a frase da assertiva.

  • Para nominalizar tem que retirar o verbo.

  • Alternativa B. devido ao paralelismo com a forma substantivada da palavra "comunicaçao" , entao  para "concordar" com essa palavra , se trasncreve "negociaçao" e nao "que se negociem"

  • O " Se" da letra D é  Conjunção subordinada  Condicional ? 

     

  • A comunicação (...) são realizadas? como assim? esse texto está errado. O sujeito no singular e o verbo no plural.

  • Está certo, pois " a forma nominalizada" ( nominal) não possui verbo. 

  • NOMINALIZAR É RETIRAR O VERBO SUBSTITUIR O VERBO POR UM NOME    . GAB   B

     

  • tava tão na inércia de questões que pedem outra coisa que fui na A mesmo depois de ler todas =/ 
    faltou atenção ao enunciado 

  • Em todas as alternativas os verbos foram mantidos, exceto a "B".

    Gabarito: B

  • Boa questão!

    Forma nominalizada...

    Nunca tinha visto uma quesão assim, até então!

  • Negociação.........> Negociar

  • A nominalização deverbal, ou seja, transformar verbos em substantivos pode ser feita por derivação regressiva (ex.: lutarluta), em que a flexão verbal e a vogal temática são substituídas pela flexão nominal; ou por derivação progressiva, em que a flexão verbal é substituída por um sufixo.

     

    Os verbos deprimir, oprimir, suceder, omitir, submeter e transgredir entram num processo de derivação progressiva, e o sufixo usado é o -ção, que alterna com -(s)são (depois de e ), formando os seguintes substantivos (chamados nomes deverbais, precisamente por serem formados a partir de verbos): depressão, opressão, sucessão, omissão, submissão e transgressão. Note-se que  todos os substantivos formados com este sufixo são femininos. Outros sufíxos ocorrem neste mesmo processo (ex.: -ismo, em determinismo; -imento, em entendimento; -agem, em lavagem; -or, em organizador; e -ncia, em tolerância e tendência; etc.).

     

     

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-formacao-de-substantivos-com-alguns-verbos/25154

  • observem que na letra a )  temos uma oração desenvolvida;

                                           b) forma nominal ( negociar/ negociação)

    ERAM AS ÚNICAS OPÇÕES QUE O ALUNO FICARIA EM DUVIDA, POIS SE FOSSE ORAÇÃO DESENVOLVIDA A LETRAESTARIA CERTA!

     

  • BOM SABER

  • Os professores falam que a oração desenvolvida sempre pedirá uma conjunção, mas na hora da resposta dessa questão, assim como outras tantas, eu não vejo conjunção no gabarito da questão. Não entendo...
  •  Pessoal, uma frase nominal (nominalizada) não pode ter verbo.

     

    Assim sendo, temos o seguinte:

     

    A para que se negociem (verbo) armas e drogas;

    B para a negociação (nome) de armas e drogas;

    C para que sejam (verbo) negociadas armas e drogas;

    D para que se negociassem (verbo) armas e drogas;

    E para o negócio (nome) de armas e drogas ser (verbo) realizado.

    A única alternativa que não tem verbo é a (B)

    Espero ter ajudado.

  • CORREÇÃO:

    “A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para negociar armas e drogas”. oração subordinada adverbial de finalidade (reduzida de infinitivo)

    A oração reduzida sublinhada teria como forma nominalizada equivalente:

    A para que se negociem armas e drogas; R: conjunção + verbo flexionado.

    B para a negociação de armas e drogas; R: prep. (finalidade) + substantivo + adj. adn.

    C para que sejam negociadas armas e drogas; R: conjunção + verbo flexionado.

    D para que se negociassem armas e drogas; R: conjunção + verbo flexionado.

    E para o negócio de armas e drogas ser realizado. R: substantivo + verbo no infinitivo.

  • Nominalizar a oração = procurar a alternativa que não tem verbo.

    Outra:

    Q836465 - Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: TRT - 12ª Região (SC) Prova: FGV - 2017 - TRT - 12ª Região.

    A forma de oração reduzida para proteger a vida pode ser nominalizada da seguinte forma:

    A) A fim de proteger a vida.

    B) Para dar proteção à vida.

    C) A fim de a vida ser protegida.

    D) Para a proteção da vida. (GABARITO)

    E) Para proteger-se a vida.

  • Errei a questão por não ter prestado atenção na seguinte palavra " nominalizada".

  • Eu li errado, troquei NOMINALIZADA por NORMALIZADA.

    Era só retirar o verbo, e deixar o nome=substantivo.

    GAB. B

  • nominalizar= sem verbo

  • errei feliz , não conhecia esse tema !

  • Forma NOMINAL não se pode ter CONECTIVO (retira-se o "QUE").

    Bons estudos.

  • Negociar=negociação

    Gab. B

  • QUEM FOI DIRETO PARA A ORAÇÃO DESENVOLVIDA LEVANTE A MÃO.. RSRSR


ID
1901431
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“A crer no médico e “geek” Eric Topol”; essa oração reduzida equivale semanticamente a:

Alternativas
Comentários
  • A questão quer que a oração reduzida seja transformada em oração desenvolvida.

     

    Orações reduzidas não são introduzidas por pronome relativo, nem por conjunções e o verbo está em uma das 3 formas nominais. (infinitivo, gerúndio, particípio).

    Orações desenvolvidas são introduzidas por pronome relativo ou conjunção e o verbo está conjugado.

     

    Além disso, é importante analisar o contexto da oração e perceber o tempo em que ela está.

    Assim, devemos voltar ao texto e analisar o período completo:  A crer no médico e "geek" Eric Topol está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

    Depois disso, não tem muito o que dizer. Você deve perceber que a troca que faz "mais sentido" no contexto é a letra C ( se crermos).

     

    Gabarito: C

  • * ALTERNATIVA CERTA: "c" (???).

    ---

    * DÚVIDA: Pessoal, observem a CORRELAÇÃO VERBAL: "A crer ["se crermos" = FUTURO DO SUBJUNTIVO] no médico e 'geek' Eric Topol, autor de 'The Patient Will See You Now' (o paciente vai vê-lo agora), está [PRESENTE DO INDICATIVO] no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, [...]".

    Está correto isso? Correlação verbal de PRESENTE DO INDICATIVO COM FUTURO DO SUBJUNTIVO?

    Acredito que a questão deveria ter a seguinte correlação verbal ---> FUTURO DO SUBJUNTIVO com FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO ---> "Se crermos" com "estará".

    ---

    Bons estudos.

  • O enunciado pediu equivalência semântica...ou seja, escolher apenas a alternativa que significaria o mesmo. Não pediu para fazer os ajustes gramaticais, por isso, letra C, uma vez que "A crer em" significa uma situação hipotética e a única alternativa voltada para o futuro do subjuntivo é a letra C, as letras D e E trazem expressões de proporção e finalidade o que sairia do contexto da frase. A letra A está no presente do subjuntivo, mas traz a adversão "embora", o que foge do contexto da frase. A letra B situa um momento "quando", também sai da proposta, não traz equivalência semântica.

     

  • eu acertei..mas acho este tipo de questão muito infeliz! não se usa uma técnica e sim um "sentimento". No meu caso, foi sorte mesmo.

  • Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 

  • Nossa, esse é o tipo da questão que frita o cerebro...

  • O comentário da Isabella ajudou muito. Nem sabia que existia isto de carga semântica do infinitivo. Cada hora uma regra nova. Vejamos a postagem da colega:

     

    Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 

     

    Gravando isto, não erra mais!!

     

    obs: Será que tem também do gerúndio e particípio? Deus queira que não!! kk

  • Boa dica Michel Rocha!

  • "A + infinitivo = condição" confesso que não sabia, pois à princípio é difícil entender. Mas parando pra pensar, agora ficou de boa. Ótima dica do colega Michel Rocha

  • O VERBO NO INFINITIVO antecedido de preposição inicia orações com os seguintes valores semânticos: causa, tempo, finalidade e condição.

    · Com a preposição “por”, a indicação será de causa ( “Por estar acamado, não irei à reunião”);

    · Com “para”, de finalidade ( “Elas vieram para conversar” );

    · Com “ao”, de tempo ( “Ao chegar ao colégio, encontrei meu amigo” );

    · Com “a”, de condição ( “A continuar assim, você não conseguirá seu intento” ).

    https://falabonito.wordpress.com/2006/09/17/entenda-o-valor-semantico-de-algumas-conjuncoes

     

  • Só fera comentando. Parabéns pelas Dicas, que não encontramos nas Gramáticas de forma simples !

     

     

     

    Q689294

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio,  particípio e infinitivo)

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

  • o termo "A crer" traz uma ideia de condição. A única alternativa que tem esse mesmo sentido é a C.

    Gabarito: C

  • GOSTARIA DE VER ESSE PROFESSOR RESOLVENDO UMA PROVA DE PORTUGUES, PRA ELE É TUDO MUITO FACIL.

  • Gab. C

     

    Carga semântica do infinitvo  (ANOTEM - se forem prestar prova da FGV - TODA PROVA CAI)

     

    •   ao + infinitivo  →  Tempo

     

    •   por + infinitivo  →  Causa

     

    •   para + infinitivo  →  Finalidade

     

    •   + infinitivo  →  Condição

     

    •   apesar de + infinitivo  →  Concessão

     

    Vide  -  Q836463

     

     

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Acertei aqui, mas eu quero é acertar na prova. Kkkkkkk
  • ACHEI COMPLICADO PERCEBER O SENTIDO. PENSEI QUE FOSSE QUANDO, TRAZENDO UMA RELAÇÃO DE TEMPO.

  • É aquela famosa frase obrigatória na publicidade de remédios que dizia antigamente:

     

     

    "Ao persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: Quando persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

     

     

    Depois das críticas dos gramáticos, alteraram, corretamente, para:

     

    "A persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: SE persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

  • A persistirem os sintomas......== SE CRERMOS

    (Caso, se, desde que, contanto que) Conjunção subordinada condicional. Custou para eu entender, mas assim resolvi a questão!

    Letra: C

  • "A persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: SE persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

    A persistirem os sintomas......= SE CRERMOS

    A crer no médico = se crermos; 

  • Lendo o texto você percebe que a ideia é " Se a gente colocar fé nesse maluco, o avanço da tecnologia vai atingir a medicina de uma forma que não vai ter como escapar! "

  • A + infinitivo= Se; condição

    Ao + infinitivo= Quando; tempo

    Por + infinitivo= causa

    Gabarito: C

  • Analisando isoladamente a expressão "A crer", de fato, temos uma ideia de condição.

    Contudo, a meu ver, se analisarmos o sentido completo do período, temos uma ideia de CONFORMIDADE. Vejamos:

    "A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, [...] " poderia ser trocado por "Conforme o médico (de acordo com o médico), está no forno uma revolução [...]".

    Enfim, FGV sempre trazendo questões polêmicas e muito, muito subjetivas.

  • essa galera que vem com regras de português na FGV só lamento !!!

    O segredo da fgv é entender o que ela está pedindo as vezes você pode saber 100 mil regras, mas se você não se contextualizar para nada serve !!!!

  • GABARITO C

  • O gabarito é C.

    Fiquei com uma dúvida. Infinitivo pessoal pode estar em uma oração desenvolvida como na alternativa C?

  • A questão pediu o sentido e não a estrutura em si

  • A única que não apresenta conjunção. As orações reduzidas não apresentam conjunção e nem pronome relativo. Além disso , estarão em uma das três formas nominais: INFINITIVO , PARTICIPIO E GERÚNDIO.

  • ao crer = quando crer

    a crer = se crer

  • Essa foi contexto

  • prof arenildo, chique e confortável. gab Charlie
  • PARA REGISTRO

    Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 


ID
1961824
Banca
FGV
Órgão
SEE-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.” (Sêneca)

A forma reduzida “em ver a morte à nossa frente” pode ser adequadamente desenvolvida pela seguinte oração:

Alternativas
Comentários
  • b) “ao vermos a morte à nossa frente”. Não há erro aqui, mas a oração é reduzida de infinitivo, ou seja, não é desenvolvida. 

     

     

  • Vou acrescentar com uma pequena definição de Oração Reduzida:

    Definição
    As orações reduzidas têm as seguintes características:
    • apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio, particípio e infinitivo);
    • nunca são iniciadas por conjunções (no caso das substantivas e adverbiais) nem por
    pronomes relativos (no caso das adjetivas);
    • normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos;
    • podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.
    Veja exemplos:
    – Saí da religião, sem ser incomodado. (reduzida)
    – Saí da religião, sem que me incomodassem. (desenvolvida)
    – Agindo Deus, quem pode impedi-lo? (reduzida)
    – Se Deus age, quem pode impedi-lo? (desenvolvida)
    – Terminada a prova, fomos ao restaurante. (reduzida)
    – Quando terminou a prova, fomos ao restaurante. (desenvolvida)

  • Boas as explicações abaixo, mas ainda não consigo identificar a letra C como certa. Eu errei marcando a B, mas acho até a D ou a E melhores que a C.

    Se alguém puder ajudar eu agradeço muito!

  • Dri D'Alme, a resposta está do tempo verbal.

     

    “Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.” (Sêneca)

    O tempo verbal está no presente.

     

    C) “em que vejamos a morte à nossa frente”. Presente do subjuntivo

    d) “em que víssemos a morte à nossa frente”. Pretérito imperfeito do subjuntivo

    e ) “quando virmos a morte à nossa frente”. Futuro do subjuntivo

     

    Ao passar da forma reduzida pra desenvolvida, o tempo verbal deve ser mantido. Portanto a alterniva que melhor se encaixa é a letra C.

     

     

  • Perfeito, Marcelo! Obrigada!

  •  “em ver a morte à nossa frente” 

     

    a) “na visão da morte à nossa frente”. ERRADO. Não é uma oração desenvolvida, porquanto não existe verbo.

    b) “ao vermos a morte à nossa frente”. ERRADO. Ordem direta: suj.+verbo+complemento. Período simples.

    c) “em que vejamos a morte à nossa frente”. CORRETO. As orações subordinadas substantivas na forma desenvolvida são iniciadas por conjunções integrantes e o verbo fica flexionado, neste caso, no presente do subjuntivo, de acordo com o tempo verbal do período.

    d) “em que víssemos a morte à nossa frente”. ERRADO. verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    e) "quando virmos a morte à nossa frente”. ERRADO. Verbo no futuro do subjuntivo.

     

    Bons estudos!

     

  • NISTO ERRAMOS: em que vejamos a morte à nossa frente

    fica bem estranho, mas enfim... segue o baile

  • Acho que o que pode induzir a erro, na assertiva correta, é a estranheza mesmo.

  • Alguém que possa explicar o porquê de o tempo estar no presente do indicativo e não no pretérito perfeito do indicativo.

  • “Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.

    Os pronomes demonstrativos este, isto e suas derivações indicam que a ação ocorre no tempo presente. Logo em seguida o verbo errar está conjugado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Segundo a correlação verbal os verbos no presente podem ser correlacionados a outros verbos,também, no presente ou no futuro (indicativo, subjuntivo). Portanto, a forma desenvolvida "vejamos" é a correta.

    Uma outra forma de eliminar alternativas é olhar se o verbo continua no infinitivo ou se o que era verbo foi transformado em nome. Ex: Correr é belo/ o correr é belo.

    para resolver questões como esta é necessário saber conjugar verbos e correlacionar tempos e modos verbais.

  • GABARITO C

    Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.” (Sêneca)

    A forma reduzida “em ver a morte à nossa frente” pode ser adequadamente desenvolvida pela seguinte oração:

    (C) em que vejamos a morte à nossa frente.

    está no presente "pertence""erramos" por isso o gabarito tem que estar no presente

  • Nisto erramos: em + isso ( ver a morte à nossa frente). Oração subordinada Substantiva Apositiva Reduzida de Infinitivo.

    Na ordem direta fica: Nós erramos nisto: (em ver a morte a nossa frente).

  • GABARITO - C

    Ajuda na hora da resolução:

    Nas desenvolvidas -

    Há conjunção ou pronome relativo

    .

    Nas reduzidas:

    Não há conjunção nem pronome relativo

    Os verbos aparecem na forma nominal - Infinitivo , Gerúndio , Particípio.

    Bons estudos!

  • FALTOU ATENÇÃO.


ID
1971733
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as orações destacadas:
I. Vale a pena comprar tantos eletrodomésticos?
II. Por não gostar de Manoela. não fui à escola.
III. Praticando, você saberá logo.

Marque a opção CORRETA quanto à classificação das orações acima: 

Alternativas
Comentários
  • Nobres, 

     

    Tendo uma noção das formas nominais do verbo: comprar, gostar = infinitivo, comprando, gostando = gerúndio, é possível, por eliminação, acertar a questão, visto que a única sequencia de opcões que conicidem com o enunciado (infinitivo, infinitivo e gerundio) é a letra A.

     

    Portanto, GABARITO A.

     

    Que tragam informações mais técnicas sobre a questão!

     

    Smj, 

     

    Avante!

  • O qconcurso trocou o gabarito, aqui no meu está constando que a alternativa  D está correta... Estranho.

  • O QC errou no gabarito!

    A Letra correta é a alternativa A, conforme o gabarito oficial.

  • Observe as orações destacadas: 

    I. Vale a pena comprar tantos eletrodomésticos? Isso vale apena.

    II. Por não gostar de Manoela não fui à escola. causa de não ir a escola.

    III. Praticando, você saberá logo. se praticar, saberá logo.

    Marque a opção CORRETA quanto à classificação das orações acima:

    Letra A é a certa

    I - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva reduzida de infinitivo.

    II - Oração Subordinada Adverbial Causai reduzida de infinitivo.

    III - Oração Subordinada Adverbial Condicional reduzida de gerúndio.

  • Gabarito letra A!

  • GAB LETRA A.

    POLICIA PENAL RR 2020

  • @PMMINAS 

    "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    Letra - A (gabarito no Q está errado)

    INFINITIVO - AR, ER e IR; expressa a ação em si: ESTUDAR

    GERUNDIO - ANDO. ENDO e INDO. expressa o processo da ação: ESTUDANDO

    PARTICIPIO - ADO, EDO e IDO; expressa o resultado da ação: ESTUDADO

    ORAÇÕES REDUZIDAS:

    é a que se apresenta sem conectivo e com verbo numa forma nominal (Infinitivo, Gerúndio, Particípio). Retira os conectivos (conjunção QUE) e transforma na forma nominal, ocorrem no caso de período composto (sempre haverá duas construções verbais):

    Infinitivo (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em infinitivo) – AR/ER/IR

       Subjetiva: É necessário que se goste de frutas à É necessário gostar de frutas

      Objetiva Direta: O técnico garantiu que eram seguras à O técnico garantiu serem seguras

      Objetiva Indireta: Gosto de que eu fique sozinho à Gosto de ficar sozinho

    Gerúndio (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em gerúndio) – NDO

       Adjetivas: Gosto de crianças que corram pela casa à Gosto de crianças correndo pela casa

       Adverbiais: Quando faltava alguns minutos eu saí à Faltando alguns minutos eu saí.

    Particípio (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em particípio) – IDO/ADO

       Adjetivas: Temos um carro que compramos com sacrifício à Temos um carro comprado com sacrifício

  • ''ISSO'' Vale a pena...

    E a oração não tem sujeito, logo assume valor de sujeito a oração que subordina!

  • Por que o sistema tá informando gabarito D como certo ? Certo seria letra A.


ID
1974574
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das orações reduzidas abaixo, todas relacionadas à oração principal ...os cientistas prosseguirão com as pesquisas, apenas uma expressa circunstância de causa. Marque-a.

Alternativas
Comentários
  • D- Definida a linha científica... 

  • Troque por pela conjunção: já que - que exprime ideia de causa '-'

  • causa: a definição da linha científica

    consequência: o prosseguimento das pesquisas

  • errei.

    Como raciocinar neste tipo de questão?

    sempre confundo causa e consequência.

  • GABARITO: LETRA A

    A) os cientistas prosseguirão com as pesquisas... Ao se encerrar o período de eleições... → oração subordinada temporal reduzida do infinitivo -ar → substituindo o "ao" por "quando" matamos.

    B) os cientistas prosseguirão com as pesquisas... Contrariando a opinião da Igreja... → oração subordinada concessiva reduzida do gerúndio -ndo → mesmo que, embora seja contrariado a opinião...

    C) os cientistas prosseguirão com as pesquisas... A prevalecer a política atual... → → oração subordinada temporal reduzida do infinitivo -er → substituindo o "a" por "quando" matamos.

    D) os cientistas prosseguirão com as pesquisas... Definida a linha científica... → O FATO DE (CAUSA) ter sido definida a linha política FEZ QUE (CONSEQUÊNCIA) os cientistas prossigam...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • CAUSA→ CONSEQUÊNCIA

    Já que definiram uma linha científica, os cientistas prosseguirão com as pesquisas.

    [...]

    A definição da linha cientifica foi a causa para os cientistas progredirem nas pesquisas

    LETRA D

    APMBB

  • Para quem tem dúvida entre a relação causa e consequência:

    Causa = motivo.

    Consequência = o que o motivo gerou.

    Sentiu remorso, porque não cumpriu a promessa.

    Consequência -------------- causa/motivo.

    Ele teve como motivo/causa: não ter cumprido a promessa e a consequência disso foi ter ficado triste.

    EsPCEx 2021!!!

  • OSA causal é o 1° fato, o que ocorre antes de uma consequência e sempre pode ser substituída por "já que"

    a - "ao se encerrar..." é uma oração subordinada temporal reduzida de infinitivo

    b - "contrariando..." é uma oração subordinada concessiva reduzida de gerúndio

    c- "a prevalecer..." é uma oração subordinada temporal reduzida de infinitivo

    d - GABARITO " definida..." é uma oração subordinada causal reduzida de particípio


ID
1974607
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das alternativas abaixo há uma oração subordinada adjetiva reduzida?

Alternativas
Comentários
  • Oração reduzida de infinitivo.

  • C Eram mulheres a se oferecerem nas sacadas dos sobrados.


  • Algum comentário explicativo sobre a alternativa B?

  • LETRA B --->> Caso persista os sintomas, consulte um médico., ORAÇÃO SUBORD. ADVERBIAL CONDICIONAL REDUZIDA DE GERÚNDIO

  • A) Adverbial Temporal

    B) Adverbial Condicional

    C) Adjetiva Restritiva

    D) Substantiva Predicativa

  • Eram mulheres a se oferecerem= Eram mulheres QUE se ofereciam.

    gabarito letra: C


ID
1975540
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Contradições do mundo em que vivemos

Devemos sempre resistir à impressão de que o mundo enlouqueceu. O famoso conto de Machado de Assis “O Alienista” nos deixa essa lição. Doutor Simão Bacamarte, depois de trancar toda a cidade no manicômio – inclusive a sua própria mulher – acabou por trancar a si mesmo.

Se não é saudável nem prudente apostar na loucura geral, imaginando-se em plena sanidade, há evidências de que grassa uma epidemia de capota furada. Junto dois textos que julgo oportuno republicar diante das manifestações – contra, a favor e muito ao contrário – suscitadas pela prisão dos diretores da Camargo Correa e de Eliana Tranchesi. Os dois episódios desataram um desfile de fúria e descontrole moral entre os comentaristas de blogs e missivistas das colunas de Cartas ao Leitor. Não se trata aqui de discutir as razões e as justificativas das ações da polícia ou a procedência das decisões judiciais. Cuida-se de examinar as reações aos fatos e avaliar o estado da consciência jurídica que predomina entre os cidadãos deste país.

Nos episódios mencionados, os ululantes atacaram, mais uma vez, com as bordunas do preconceito, da intolerância e da apologia da brutalidade, sem falar nas ações em massa contra última flor do Lácio, inculta e bela. Alguém já dizia que há método na loucura, mas a desrazão caprichou na metodologia. Expressões grosseiramente facistoides poucas vezes foram utilizadas com tanta liberalidade e descuido. A generosa distribuição de adjetivos foi acompanhada de exaltadas conclamações para o retorno dos militares ou sugestões para que o desrespeito à lei e aos direitos individuais se transformassem em regra geral e irrestrita.

Torço para que o destampatório seja mais um esgar do que um ideário consistente. Mas não custa ficar esperto: os estudiosos do totalitarismo sabem que a “autovitimização” da “boa sociedade” e a inculpação do “outro” foram métodos eficientes para a conquista do poder absoluto. Vejo nos blogs: os mais furiosos se apresentam como “humanos direitos”, em contraposição aos defensores dos “direitos humanos”. Fico a imaginar como seria a vida dos humanos direitos na moderna sociedade capitalista de massas, crivada de conflitos e contradições, sem as instituições que garantam os direitos civis, sociais e econômicos conquistados a duras penas. A possibilidade da realização desse pesadelo, um tropismo da anarquia de massas, tornaria o Gulag e o Holocausto um ensaio de amadores.

As novas operações da Polícia Federal desataram, ademais, a costumeira rodada de críticas ao poder Judiciário e às leis destinadas a proteger os direitos individuais, – a começar da Constituição. As acusações, em boa medida, partem de certa esquerda de boca torta. Em sua sede de “justiça” (com letra minúscula) ela se acumplicia aos extremistas de direita das classes remediadas, em sua campanha para “limpar” a sociedade. “A polícia prende, a Justiça solta”. Refrão midiático destinado ao imaginário de um povo habituado a ser preso e espancado arbitrariamente, desamparado da consciência de seus direitos. O século XXI já vai completar uma década e, no Brasil, a letra da lei que garante os direitos do indivíduo jaz inerte nos compêndios. As garantias individuais ainda não saíram dos códigos para ganhar vida do povaréu, quotidianamente massacrado pelos abusos dos senhoritos da “ordem” e seus sequazes. (...) 

O jurista Herbert Hart, no livro The Concept of Law diz com razão que o juiz não pode decidir como supremo censor e guardião da moralidade pública. A primeira e ilustre vítima do particularismo moralista será o princípio da legalidade que deve estabelecer com a maior clareza possível o que é lícito e o que não é. Exemplo de atropelo ao princípio da legalidade é a lei promulgada pelo regime nazista em 1935. Ela prescrevia que era “digno de punição qualquer crime definido como tal pelo ‘saudável sentimento’ popular”.

No ensaio O Estado e o Indivíduo no Nacional-Socialismo, Herbert Marcuse argumentava que, na era moderna, o domínio da lei, o monopólio do poder coercitivo e a soberania nacional são as três características do Estado que mais claramente expressam a divisão racional de funções entre Estado e Sociedade. “A lei trata as pessoas, se não como iguais, pelo menos sem considerar as contingências sociais mais óbvias; é, por assim dizer, a corte de apelação que mitiga os infortúnios e as injustiças que as pessoas sofrem em suas relações sociais. O caráter universal da lei oferece proteção universal a todos os cidadãos, não apenas em relação ao desastroso jogo de autointeresses conflitantes, mas também aos caprichos governamentais. O regime nacionalsocialista aboliu estas propriedades da lei que a tinham elevado acima dos riscos da luta social.” (...) 

No mundo das grandes empresas e da inevitável mediação do Estado nas disputas entre os competidores privados, a exceção tende a se tornar a regra. Tal estado de excepcionalidade deságua na proliferação legislativa casuística e na ameaça permanente ao caráter abstrato e universal da norma jurídica. A contradição se torna aguda: de um lado, a liberdade dos indivíduos no mercado exige a independência do Judiciário, certeiro na aplicação da lei e cuidadoso em seus procedimentos; de outra parte, a “corrupção” quase congênita, engendrada pela concorrência econômica mediada pelo Estado, estimula a formação de correntes de opinião que propugnam por formas primitivas de punição e de vingança. (...) 

Para assumir a condição de sujeitos de direitos e deveres, os indivíduos são constrangidos a abdicar de sua moral particularista. O consensus iuris é o reconhecimento dos cidadãos de que o direito, ou seja, o sistema de regras positivas emanadas dos poderes do Estado e legitimados pelo sufrágio universal deve punir rigorosamente quem se aventura à violação da norma abstrata. Mas a mediação do Estado é precária, sugere Giorgio Agambem, pois a soberania é um frágil compromisso entre a natureza e a razão, o direito e a violência. (...) 

Os meios de comunicação de massa, compelidos pela disputa de audiência, são arrastados para o abismo da vulgaridade, pelos “movimentos da ralé”. Eles repercutem e realimentam as simplificações e slogans de um tipo de sociabilidade que necessita cada vez mais, para reproduzir suas formas de dominação, da incompreensão dos indivíduos abandonados à sua solidão. Essa relação entre a linguagem midiática e as relações no interior da sociedade de massas legitima as tropelias e ilegalidades praticadas pelas burocracias públicas e promovem a subversão da hierarquia entre os poderes do Estado. As empresas corrompem a política e, assim, degradam o instituto da representação popular. Procuradores e policiais fazem gravações clandestinas ou inventam provas e assim corrompem o princípio da legalidade e da impessoalidade nos atos da administração pública. Nas altas esferas do Olimpo midiático, “a imprensa diária dispara a cortina de relâmpagos” e trata de manipular a opinião pública, atemorizar juízes e fomentar a arbitrariedade dos esbirros e beleguins.

Assinale a alternativa onde há oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida:

Alternativas
Comentários
  • Para assumir a condição de sujeitos de direitos e deveres, os indivíduos são constrangidos a abdicar de sua moral particularista.


    Em geral, é possível desenvolver orações reduzidas. Para isso, substitui-se a forma nominal do verbo por um tempo do indicativo ou do subjuntivo e inicia-se a oração com um conectivo adequado, de tal modo que se mude a forma da frase sem lhe alterar o sentido.


    Para assumir a condição de sujeitos de direitos e deveres, os indivíduos são constrangidos para que abdiquem de sua moral particularista.

  • A enunciado pede a Oração Subordinada SUBSTANTIVA.

    Onde vc está vendo Oração subordinada SUBSTANTIVA na alternativa "C". A alternativa "C" eh Subordinada Adverbial de Finalidade. Ou seja, a "C" estaria INCORRETA.

    Para mim a correta seria a "B".

  • Para assumir a condição de sujeitos de direitos e deveres, os indivíduos são constrangidos a abdicar de sua moral particularista.

    Constrangidos a quê? a ISSO (a abdicar de sua moral particularista)

  • #bizu: geralmente as oração reduzida tem por caracteristica o verbo que é terminado em "R".

    exemplos: correr ,abdicar, voar, nadar.


ID
1992091
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que aparece uma oração reduzida.

Alternativas
Comentários
  • Montada a feira de artesanato, as pessoas entraram curiosas.

     

    Assim que a feira de artesanato foi montada, as pessoas entraram curiosas.

     

    Oração subordinada temporal reduzida de particípio.

     

    GABARITO LETRA C

  • Como dizem os mais velhos, beleza não se põe na mesa.

    //Oração subordinada adverbial conformativa.

    Queremos isto: que a distribuição de rendas seja mais justa.

    //Oração subordinada substantiva apositiva.

    Montada a feira de artesanato, as pessoas entraram curiosas.

    //Assim que a feira de artesanato foi montada, as pessoas entraram curiosas.

    Oração subordinada temporal reduzida de particípio.

    A resposta que os policiais esperavam dos sequestradores não veio.

    //Oração subordinada Adjetiva restritiva.

  • ORAÇÃO REDUZIDA SEMPRE COMEÇA COM O VERBO NO GERÚNDIO, PARTICÍPIO OU INFINITIVO

  • ORAÇÕES REDUZIDAS

    NÃO INICIAM COM PRONOME RELATIVO E

    POSSUEM VERBOS NA FORMA NOMINAL

  • Gab C

    as pessoas entraram curiosas QUANDO Montada a feira de artesanato

    ora adv temp reduzida participio


ID
1998208
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia e reflita:

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” (Ruy Barbosa)

As orações destacadas constituem, todas elas, orações reduzidas de infinitivo e classificam-se como

Alternativas
Comentários
  • "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

    De tanto ver as coisas -> causou o desanimo, rizo e vergonha portanto, ADVERBIAIS CAUSAIS

    Letra A

  • De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, ( ISTO É A CAUSA DO HOMEM DESANIMAR; RIR; TER VERGONHA)

    Relação CAUSA-CONSEQUÊNCIA

    LETRA A

    APMBB


ID
2008060
Banca
IBEG
Órgão
Prefeitura de Resende - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as proposições a seguir acerca do trecho: “Quando se tratar de paráfrase (citação indireta), pode-se omitir o número da página citada, mas mencionar o autor e o ano é obrigatório.”

I. “Quando” é conjunção subordinativa.

II. “Quando” é conjunção integrante.

III. “mencionar o autor e o ano” funciona como oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo de “é obrigatório”.

IV. “mencionar o autor e o ano” funciona como oração coordenada sindética adversativa de “é obrigatório”.

A partir das assertivas acima, encontre a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "Quando" é conjunção subordinativa. Pois, a oração "Quando se tratar de paráfrase, pode-se omitir o número da página citada" é uma oração subordinada adverbial temporal. Já quanto às orações subordinadas substantivas há 5 tipos: Substantiva (ex: É obrigatório isso), Predicativa (ex: Meu desejo é isso), Objetiva Direta (Quero isso), Objetiva Indireta (ex: Creio em isso), Completiva Nominal (ex: tenho medo disso, observação: disso completa um nome "medo"), Apositiva (ex: Só quero isso:          ).

    Ou seja, invertendo a frase "mencionar o autor e o ano é obrigatório" ficaria "É obrigatório isso" e partindo deste raciocínio é possível entender pq a oração é subordinada substantiva subjetiva.

  • “Quando se tratar de paráfrase (citação indireta), pode-se omitir o número da página citada, mas mencionar o autor e o ano é obrigatório.”

     

    Quando (Conjunção subordinativas temporal, introduz um oração subordinada adverbial temporal) pode ser substituída por: (Assim que, logo que, ao, etc)

     

    "Mencionar o autor e o ano é obrigatório" pergunte-se: O que e obrigatório?: Mencionar o autor e o ano. Tente substituir tudo pela lavra "ISSO", É obrigatório ISSO. Caso a frase continue com sentido vc terá a certeza de ser uma oraçao subordinada substantiva, para saber sua classificação (Subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa ou apositiva) não tem jeito você terá de estudar, mas neste caso ela é subjetiva por a oração subordinada fazer papel de Sujeito

    A frase poderia ser reescrita d seguinte forma: É obrigatório que se mencione o autor e o ano

  • Até onde entendo, o infinitivo da forma verbal "é" é "ser", por isso marquei a "a".

  • ISSO é obrigatório. ok, é O.S.S. Subjetiva, mas "é" não é forma verbal no infinitivo.

  • I. “Quando” é conjunção subordinativa.  ( CORRETO )  OBS. Conjução subordinativa Temporal

     

    II. “Quando” é conjunção integrante.  ( ERRADO )  OBS. Não funciona como conjução integrante.

     

    III.  “mencionar o autor e o ano” funciona como oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo de “é obrigatório”                  ( CORRETO)  OBS. A questão estar bem clara, pois relata: "Mencionar" que estar no infinitivo funcionando como O.S.S.S "DE" é obrigatório.

     

    IV. “mencionar o autor e o ano” funciona como oração coordenada sindética adversativa de “é obrigatório”.   (ERRADO)   OBS. Oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    Gabarito:D

     

  • portugês é um saco, pq existe essa desgraça? pra que inventar essas bobagens?

  • Assertiva III 

    Mencionar o autor e o ano é obrigatório. -->>oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

    (SUJEITO)

    GABA D

  • Alguém, por favor, poderia me explicar o uso da conjunção ''Mas'' e qual a diferença, NESTA FRASE, de coordenada sindética para subordinada substantiva subjetiva... 

     

    “Quando se tratar de paráfrase (citação indireta), pode-se omitir o número da página citada, mas mencionar o autor e o ano é obrigatório.” 

    não é uma oração coordenada sindetica adversativa me confundi com isso...

     

    VLW

  • Tô com o Henrique nessa!

    "Pode-se omitir o número da página citada, quando se tratar de paráfrase, mas mencionar o autor e o ano é obrigatório."

    Reescrevendo:

    O número da página citada pode ser omitidoQUANDO a paráfrase for tratada, MAS mencionar o autor e o ano é obrigatório.

    sujeito passivo 1 ("se"=partícula apassivadora)/ Locução verbal  = Oração principal/ conjunção subordinativa temporal / sujeito passivo 2 ("se"=P.A.) /  Locução VL+particípio /  = única oração que depende de outra pra ter sentido completo! Oração subord adverbial temporal/ conjunção coordenativa adversativa / sujeito ativo 3 / VL / predicativo = frase completa, não depende de ninguém para ser entendida! "mencionar o autor e o ano é obrigatório" é uma oração completa. "Se tratar de paráfrase" não é completa!

    Alguém que também estuda pro padrão Cespe, pode me ajudar?

     

  • Não tenho certeza, mas entendi que a oração "mas mencionar o autor e o ano é obrigatório" consiste em  oração coordenada sindética adversativa quando consideramos a oração "pode-se omitir o número da página citada"

     

    Por outro lado, quando analisamos a função da oração "mencionar o autor e o ano" em relação à oração "é obrigatório", aquela consiste em oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

  • Questão doida! Nem um texto para podermos assimilar melhor.

  • “Quando se tratar de paráfrase (citação indireta), pode-se omitir o número da página citada, mas mencionar o autor e o ano é obrigatório.”

    “Quando” é conjunção subordinativa temporal.

    mencionar o autor e o ano é obrigatório.

    O que é? mencionar o autor e o ano é...

    É o que? ...é obrigatório.

    mencionar o autor e o ano é obrigatório. Sujeito

    Isso é obrigatório. Sujeito

    É obrigatório mencionar o autor e o ano. Sujeito

    É obrigatório isso. Isso retoma o sujeito. Oração subordinada substantiva subjetiva.

  • olá,

    • Quando se tratar de paráfrase (citação indireta), pode-se omitir o número da página citada, mas mencionar o autor e o ano é obrigatório.

    Quando, aí, é uma conjunção adverbial subordinativa temporal e introduz uma oração subordinada substantiva adverbial de mesma natureza, temporal.

    o se de 'quando se tratar de...' ou é sujeito do verbo no infinitivo tratar ou está funcionando como índice de indeterminação do sujeito [tendo com única objeção o verbo estar no infinitivo]. Assim, não pode ser partícula apassivadora, pois, além do que se falou, o verbo é transitivo indireto e não está incluído nas exceções, que são o verbo obedecer e desobedecer.

    A segunda frase 'pode-se omitir o número da página citada' está na voz passiva sintética, que se constrói com o verbo transitivo direto [ou TDI] + a partícula apassivadora se, podendo ser construída de forma analítica do modo que se segue:

    • o número da página citada pode ser omitida [locução verbal + particípio].

    o mas que introduz a terceira oração é uma conjunção coordenada adversativa, introduzindo uma oração coordenada de mesma natureza, criando uma adversidade em relação à segunda oração.

    assim, a frase poderia ser reconstruída das seguintes formas:

    • o número da página citada pode ser omitida, quando se tratar de paráfrase (citação indireta), mas mencionar o autor e o ano é obrigatório.
    • o número da página citada pode ser omitida, mas mencionar o autor e o ano é obrigatório, quando se tratar de paráfrase (citação indireta).

    [cf. Bechara, Cunha & Cintra, Cegalla]


ID
2031940
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“É próprio das famílias numerosas brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar.” (Machado de Assis)

Se transformarmos as orações reduzidas, sublinhadas na frase acima, em orações desenvolvidas de modo adequado, a nova forma será:

Alternativas
Comentários
  • "Brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar é próprio das famílias numerosas."

     

    ( brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar : sujeito composto )

     

    * formado por orações reduzidas no infinitivo pessoal

     

    ( é : verbo de ligação   /   próprio das famílias numerosas : predicativo do sujeito)

     

     

    Podemos desenvolvê-la da seguinte maneira:

     

    1. Substitui-se a forma nominal do verbo por um tempo do indicativo ou do subjuntivo.

     

    2. Inicia-se a oração com um conectivo adequado, de modo que apenas a forma da frase seja alterada, e não o seu sentido.

     

    ( que briguem   /   que façam as pazes   /   e que tornem a brigar : orações subordinadas substantivas subjetivas)

     

    que - conjunção subordinativa integrante   mais   verbo - terceira pessoa do plural no presente do subjuntivo

  • Coloquem o gabarito, por favor. 

  • Ueslei, o gabarito é D.

     

    Bons estudos.

  • Alguém pode ajuar?

    D - 'que briguem, que façam as pazes e tornem a brigar.'

    Não deveria ter uma conjunção integrante 'e QUE tornem a brigar' ??

     

  • indiquem para o comentário do professor..

  • FOCADO MISSÃO: entre "fazerem as pazes e tornarem a brigar" há coordenação e não subordinação. por isso não preciso de "que"

  • Errei por acreditar que precisaria do QUE antes de tornarem a brigar.

    Obrigada pelo esclarecimento Artur!

  • acertei por que analisei os tempos e modos verbais.

  • É próprio das famílias numerosas brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar.”

    FUTURO DO SUBJUNTIVO -  QUANDO BRIGAREM, FAZEREM AS PAZES E TORNAREM A BRIGAR

     

    É PRÓPRIO DAS FAMÍLIAS  que briguem, que façam as pazes e tornem a brigar.

     PRESENTE DO SUBJUNTIVO - TALVEZ BRIGUEM, FAÇAM AS PAZES E TORNEM A BRIGAR

  • faltou um paralelismo aí, não?

  •  

    Pessoal, ajudem-me!!

    não precisa entrar no mérito do tempo verbal, sem problemas enquanto a isso, mas por que não tem o que no último periodo?(e o paralelismo sintatico? ora vi em uns comentários que é uma coordenada, mas são sintaticamente independentes? nesse caso vejo que é um sujeito composto e dependência de sentido, poderia o que ser expletivo? ate onde sei tem que ta explicita a conjunção para ser desenvolvida ).

    que briguem, que façam as pazes e (que?) tornem a brigar.

     

    brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar É próprio das famílias numerosas”.  (forma normal)

    vlw...

  • Professora explicando no vídeo de forma muito enrolada, mas o comentário do Leonardo Lima foi objetivo e me salvou rsrs

  • Li todos os comentários e ainda estou na dúvida. O que mais chegou perto de esclarecer foi o do Leonardo Lima,mas ainda na dúvida.Pode me ajudar Leonardo?? Você mencionou que existe a possibilidade de criação de forma desenvolvida tanto com o Presente do Indicativo quanto do Subjuntivo, sendo este um verbo caracterizado pela dúvida, possibilidade, desejo ao invés de certeza; ou seja, expressa uma ação irreal e hipotética, o que não é o caso no enunciado. Nele temos a certeza das brigas, das pazes e do retorno das brigas, ainda que não ocorrida no momento e, mesmo havendo erro na eco(que eu não encontrei, poderia me mostrar, pois vejo as conjugações corretas, a inserção do "que" correta no paralelismo e o sentido interpretativo da oração no tempo verbal também correta) não estaria errado o valor interpretativo no subjuntivo em relação ao enunciado????

  • Gabarito: D - que briguem, que façam as pazes e tornem a brigar

  • A questão quer uma oração desenvolvida.

    Logo, a letra A já tá fora.

    "brigarem, fazerem e tornarem" = FUTURO DO SUBJUNTIVO

    Futuro do Subjuntivo pode desenvolver para presente do subjuntivo.

    brigarem = que briguem.

    fazerem = que façam.

    tornarem = que tornem.

    A) Não é desenvolvida.

    B) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.

    C) Locução verbal com sentido de passado realizado.

    D) Presente do Subjuntivo. (Gabarito)

    E)Presente do indicativo.

    Observação 1 = Perguntei ao Professor Fernando Pestana, no grupo de questões de Português, e ele me disse que a banca "cagou" ao não colocar o QUE no tornem. A forma correta é: "Que briguem, que façam e que tornem".

    É um erro, mas as outras estão muito erradas.

    Observação 2 = pessoal, simplifiquem e organizem seus comentários, pelo amor de Deus. Uma bagunça que só!

  • Como a oração principal apresenta o presente do indicativo "É", naturalmente que as orações reduzidas devem apresentar em suas orações desenvolvidas o tempo presente do subjuntivo, o qual combina com aquele. 

    A alternativa (A) está errada, pois houve apenas nominalizações, tornando os verbos nos nomes "brigas", "realização" e "volta".

    A alternativa (B) está errada, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo ("brigassem", "fizessem" e "tornassem") não combina com o presente do indicativo "É".

    A alternativa (C) está errada, pois o pretérito perfeito do subjuntivo composto ("tenham brigado", "tenham feito" e "tenham tornado") não combina com o presente do indicativo "É".

    A alternativa (D) é a correta, justamente porque o presente do subjuntivo ("briguem", "façam" e "tornem") combina com o presente do indicativo "É". Confirme:

    É próprio das famílias numerosas brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar.” 

    É próprio das famílias numerosas que briguem, que façam as pazes e tornem a brigar.” 

    A alternativa (E) está errada, porque o presente do indicativo ("brigam", "fazem" e "tornam") não cabe neste contexto. Note que causa incoerência tal tempo. 

  • Como a oração principal apresenta o presente do indicativo "É", naturalmente que as orações reduzidas devem apresentar em suas orações desenvolvidas o tempo presente do subjuntivo, o qual combina com aquele. 

    A alternativa (A) está errada, pois houve apenas nominalizações, tornando os verbos nos nomes "brigas", "realização" e "volta".

    A alternativa (B) está errada, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo ("brigassem", "fizessem" e "tornassem") não combina com o presente do indicativo "É".

    A alternativa (C) está errada, pois o pretérito perfeito do subjuntivo composto ("tenham brigado", "tenham feito" e "tenham tornado") não combina com o presente do indicativo "É".

    A alternativa (D) é a correta, justamente porque o presente do subjuntivo ("briguem", "façam" e "tornem") combina com o presente do indicativo "É". Confirme:

    É próprio das famílias numerosas brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar.” 

    É próprio das famílias numerosas que briguem, que façam as pazes e tornem a brigar.” 

    A alternativa (E) está errada, porque o presente do indicativo ("brigam", "fazem" e "tornam") não cabe neste contexto. Note que causa incoerência tal tempo. 


ID
2032720
Banca
Exército
Órgão
IME
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Texto 1

                                         A QUÍMICA EM NOSSAS VIDAS

                                                                                                        Carlos Corrêa

      Há a ideia generalizada de que o que é natural é bom e o que é sintético, o que resulta da ação do homem, é mau. Não vou citar os terremotos, tsunamis e tempestades, tudo natural, que não têm nada de bom, mas certas substâncias naturais muito más, como as toxinas produzidas naturalmente por certas bactérias e os vírus, todos tão na moda nestes últimos tempos. Dentre os maiores venenos que existem, seis são naturais. Só o sarin (gás dos nervos) e as dioxinas é que são de origem sintética.

      Muitos alimentos contêm substâncias naturais que podem causar doenças, como por exemplo o isocianato de alila (alho, mostarda) que pode originar tumores, o benzopireno (defumados, churrascos) causador de câncer do estômago, os cianetos (amêndoas amargas, mandioca) que são tóxicos, as hidrazinas (cogumelos) que são cancerígenas, a saxtoxina (marisco) e a tetrodotoxina (peixe estragado) que causam paralisia e morte, certos taninos (café, cacau) causadores de câncer do esôfago e da boca e muitos outros.

      A má imagem da Química resulta da sua má utilização e deve-se particularmente à dispersão de resíduos no ambiente (que levam ao aquecimento global e mudanças climáticas, ao buraco da camada de ozônio e à contaminação das águas e solos) e à utilização de aditivos alimentares e pesticidas.

      Muitos desses males são o resultado da pouca educação dos cidadãos. Quem separa e compacta o lixo? Quem entrega nas farmácias os medicamentos que se encontram fora do prazo de validade? Quem trata os efluentes dos currais e das pocilgas? Quem deixa toda a espécie de lixo nas areias das nossas praias e matas? Quem usa e abusa do automóvel? Quem berra contra as queimadas mas enche a sala de fumaça, intoxicando toda a família? Quem não admira o fogo de artifício, que enche a atmosfera e as águas de metais pesados?

      Há o hábito de utilizar a expressão “substância química” para designar substâncias sintetizadas, imprimindo-lhes um ar perverso, de substância maldita. Há tempos passou na TV um anúncio destinado a combater o uso do tabaco que dizia: “… o fumo do tabaco contém mais de 4000 substâncias químicas tóxicas, irritantes e cancerígenas…”. Bastaria referir “substâncias”, mas teve de aparecer o qualificativo “químicas” para lhes dar um ar mais tenebroso. Todas as substâncias, naturais ou de síntese, são “substâncias químicas”! Todas as substâncias, naturais ou de síntese, podem ser prejudiciais à saúde! Tudo depende da dose.

      Qualquer dia aparecerá uma notícia na TV referindo, logo a seguir às notícias dos dirigentes e jogadores de futebol, que “A água, substância com a fórmula molecular H2O, foi a substância química responsável por muitas mortes nas nossas praias”… por falta de cuidado! Porque os Químicos determinaram as estruturas e propriedades dessas substâncias, haverá razão para lhes chamar “substâncias químicas”? Estamos sendo envenenados pelas muitas “substâncias químicas” que invadem as nossas vidas?

      A ideia de que o câncer está aumentando devido a essas “substâncias químicas” é desmentida pelas estatísticas sobre o assunto, à exceção do fumo do tabaco, que é a maior causa de aumento do câncer do pulmão e das vias respiratórias. O aumento da longevidade acarreta necessariamente um aumento do número de cânceres. Curiosamente, o tabaco é natural e essas 4000 substâncias tóxicas, irritantes e cancerígenas resultam da queima das folhas do tabaco. A reação de combustão não foi inventada pelos químicos; vem da idade da pedra, quando o homem descobriu o fogo.

      O número de cânceres das vias respiratórias na mulher só começou a crescer em meados dos anos 60, com a emancipação da mulher e o subsequente uso do cigarro. É o tipo de câncer responsável pelo maior número de mortes nos Estados Unidos. Não é verdade que as substâncias de síntese (as “substâncias químicas”) sejam uma causa importante de câncer; isso sucede somente quando há exposição a altas doses. As maiores causas de câncer são o cigarro, o excesso de álcool, certas viroses, inflamações crônicas e problemas hormonais. A melhor defesa é uma dieta rica em frutos e vegetais.

      Há alguns anos, metade das substâncias testadas (naturais e sintéticas) em roedores deram resultado positivo em alguns testes de carcinogenicidade. Muitos alimentos contêm substâncias naturais que dão resultado positivo, como é o caso do café torrado, embora esse resultado não possa ser diretamente relacionado ao aparecimento de um câncer, pois apenas a presença de doses muito elevadas das substâncias pode justificar tal relação.

      Embora um estudo realizado por Michael Shechter, do Instituto do Coração de Sheba, Israel, mostrasse que a cafeína do café tem propriedades antioxidantes, atuando no combate a radicais livres, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, a verdade é que, há meia dúzia de anos, só 3% dos compostos existentes no café tinham sido testados. Das trinta substâncias testadas no café torrado, vinte e uma eram cancerígenas em roedores e faltava testar cerca de um milhar! Vamos deixar de tomar café? Certamente que não. O que sucede é que a Química é hoje capaz de detectar e caracterizar quantidades minúsculas de substâncias, o que não sucedia no passado. Como se disse, o veneno está na dose e essas substâncias estão presentes em concentrações demasiado pequenas para causar danos.

      Diante do que se sabe das substâncias analisadas até aqui, todos concordam que o importante é consumir abundantes quantidades de frutos e vegetais. Isso compensa inclusive riscos associados à possível presença de pequenas quantidades de pesticidas.

CORRÊA, Carlos. A Química em nossas vidas. Disponível em:<http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49746&op=all> . Acesso em 17 Abr 2015. (Texto adaptado) 


                                                              Texto 2

                          CONSUMIDORES COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO

                               QUESTIONAM A VERDADE QUE LHES É VENDIDA

                                                                                                                       Ênio Rodrigo

      Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais atenção como a publicidade de produtos de beleza, especialmente os voltados a tratamentos de rejuvenescimento, usualmente possuem novíssimos "componentes anti-idade" e "micro-cápsulas" que ajudam "a sua pele a ter mais firmeza em oito dias", por exemplo, ou mesmo que determinados organismos "vivos" (mesmo depois de envazados, transportados e acondicionados em prateleiras com pouco controle de temperatura) fervilham aos milhões dentro de um vasilhame esperando para serem ingeridos ajudando a regular sua flora intestinal. Homens, crianças, e todo tipo de público também não estão fora do alcance desse discurso que utiliza um recurso cada vez mais presente na publicidade: a ciência e a tecnologia como argumento de venda.

     Silvania Sousa do Nascimento, doutora em didática da ciência e tecnologia pela Universidade Paris VI e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enxerga nesse processo um resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser entendida como verdade absoluta. "A visão de que a ciência é a baliza ética da verdade e o mito do cientista como gênio criador é amplamente difundida, mas entra, cada vez mais, em atrito com a realidade, principalmente em uma sociedade informacional, como ( 1 ) nossa", acrescenta.

      Para entender esse processo numa sociedade pautada na dinâmica da informação, Ricardo Cavallini, consultor corporativo e autor do livro O marketing depois de amanhã(Universo dos Livros, 2007), afirma que, primeiramente, devemos repensar a noção de público específico ou senso comum. "Essas categorizações estão sendo postas de lado. A publicidade contemporânea trata com pessoas e elas têm cada vez mais acesso ( 2 ) informação e é assim que vejo a comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando de lado o paradigma de que o público é passivo", acredita. Silvania concorda e diz que a sociedade começa ( 3 ) perceber que a verdade suprema é estanque, não condiz com o dia-a-dia. "Ao se depararem com uma informação, as pessoas começam a pesquisar e isso as aproxima do fazer científico, ou seja, de que a verdade é questionável", enfatiza.

      Para a professora da UFMG, isso cria o "jornalista contínuo", um indivíduo que põe a verdade à prova o tempo todo. "A noção de ciência atual é a de verdade em construção, ou seja, de que determinados produtos ou processos imediatamente anteriores à ação atual, são defasados".

      Cavallini considera que ( 4 ) três linhas de pensamento possíveis que poderiam explicar a utilização do recurso da imagem científica para vender: a quantidade de informação que a ciência pode agregar a um produto; o quanto essa informação pode ser usada como diferencial na concorrência entre produtos similares; e a ciência como um selo de qualidade ou garantia. Ele cita o caso dos chamados produtos "verdes", associados a determinadas características com viés ecológico ou produtos que precisam de algum tipo de "auditoria" para comprovarem seu discurso. "Na mídia, a ciência entra como mecanismo de validação, criando uma marca de avanço tecnológico, mesmo que por pouquíssimo tempo", finaliza Silvania.

      O fascínio por determinados temas científicos segue a lógica da saturação do termo, ou seja, ecoar algo que já esteja exercendo certo fascínio na sociedade. "O interesse do público muda bastante e a publicidade se aproveita desses temas que estão na mídia para recriá-los a partir de um jogo de sedução com a linguagem" diz Cristina Bruzzo, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que acompanhou ( 5 ) apropriação da imagem da molécula de DNA pelas mídias (inclusive publicidade). "A imagem do DNA, por exemplo, foi acrescida de diversos sentidos, que não o sentido original para a ciência, e transformado em discurso de venda de diversos produtos", diz.

      Onde estão os dados comprovando as afirmações científicas, no entanto? De acordo com Eduardo Corrêa, do Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária (Conar) os anúncios, antes de serem veiculados com qualquer informação de cunho científico, devem trazer os registros de comprovação das pesquisas em órgãos competentes. Segundo ele, o Conar não tem o papel de avalizar metodologias ou resultados, o que fica a cargo do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou outros órgãos. "O consumidor pode pedir uma revisão ou confirmação científica dos dados apresentados, contudo em 99% dos casos esses certificados são garantia de qualidade. Se surgirem dúvidas, quanto a dados numéricos de pesquisas de opinião pública, temos analistas no Conar que podem dar seus pareceres", esclarece Corrêa. Mesmo assim, de acordo com ele, os processos investigatórios são raríssimos. 

RODRIGO, Enio. Ciência e cultura na publicidade. Disponível em:<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252009000100006&script=sci_arttext>. Acesso em 22/04/2015. 


                                                     TEXTO 4

                                       PSICOLOGIA DE UM VENCIDO

                                                                                                        Augusto dos Anjos

                                     Eu, filho do carbono e do amoníaco,

                                       Monstro de escuridão e rutilância,

                                    Sofro, desde a epigênese da infância,

                                    A influência má dos signos do zodíaco.


                                       Profundissimamente hipocondríaco,

                                   Este ambiente me causa repugnância...

                               Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia

                                  Que se escapa da boca de um cardíaco.


                                 Já o verme — este operário das ruínas —

                                     Que o sangue podre das carnificinas

                                   Come, e à vida em geral declara guerra,


                                  Anda a espreitar meus olhos para roê-los,

                                     E há de deixar-me apenas os cabelos,

                                        Na frialdade inorgânica da terra!

ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. 

Marque a opção em que difere das demais a função sintática exercida pelas orações destacadas em negrito.

Alternativas
Comentários
  • a) oração subordinada reduzida

    b.c.d.e) oração subordinada adverbial

    Gab: A

     

  • Prestando atenção podemos perceber 2 coisas.

    Na B Se você é mulher

    Na C quando há exposição a altas doses

    Na D Ao se depararem com uma informação

    Na E para roê-los

    Essas 3 são Adverbiais pois começam com Conjunção

    A letra A é a única que não começa com conjunção

    sendo Reduzida

  • letra A - Reduzida de gerúndio.


ID
2043802
Banca
Quadrix
Órgão
CRMV-TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sistema de adestramento promete
ensinar gatos a usarem vaso sanitário

Um pet shop online está vendendo um produto que pode ser a solução para quem tem gatos e gosta da casa organizada ou mora em lugares pequenos: é um sistema de adestramento para treinar os bichanos a usarem o banheiro e evitarem o uso de caixa de areia. O veterinário e fundador do pet shop, Márcio Waldman, explica que o sistema consiste em aros de tamanhos diferentes, que são colocados no assento até que o animal se adapte a usar o vaso sanitário.
"O produto é aplicado em fases e contém vários tamanhos de aros para serem diminuídos aos poucos até chegarem ao tamanho real do vaso sanitário. Para facilitar a adaptação, a areia é colocada neste recipiente, durante as fases", explica Márcio.
No início da adaptação, recomenda o especialista, os donos devem retirar a tradicional caixa de areia do alcance do animal por algumas horas e inserir o assento no vaso sanitário. É importante "aumentar gradativamente o período sem a caixa sanitária e com o assento no banheiro até que o gato perceba que o local a ser utilizado é o vaso sanitário", afirma.
O veterinário relata que não existe uma média de tempo para o animal se adaptar. "Alguns gatos se adaptam em poucos dias. Outros podem demorar algumas semanas para mudarem de hábito", explica. O profissional alerta que esse período de adaptação é um dos pontos negativos do produto. Como vantagem, ele ressalta a ausência de areia sanitária e da necessidade de retirar essa areia em grumos da caixa.
Márcio afirma que é muito difícil que o gato caia dentro do vaso sanitário, já que os bichanos têm um senso espacial e de equilíbrio muito maior que o dos humanos.
(g1.globo.com)

No segundo parágrafo do texto, está em destaque a oração "Para facilitar a adaptação". Com relação à sua classificação, assinale a alternativa que contenha uma afirmativa totalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A) As orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Aqui serão apresentadas as orações subordinadas adverbiais desenvolvidas, que são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e que apresentam o verbo no modo indicativo ou subjuntivo.

    Oração subordinada adverbial final: apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções finais: a fim de que, para que, que,…
     

    fonte: http://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Pessoal, orações reduzidas não podem ter conectores. Tudo bem que elas são sempre subordinadas, mas não possuem conector. Essa conjunção final "para" descarta qualquer possibilidade de haver uma oração reduzida. 

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

  • Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal.

     

    São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

  • GABARITO: letra A

     

    "Para facilitar a adaptação" é uma oração subordinativa adverbial final reduzida de infinitivo. "Para" não é uma conjunção e sim uma preposição. Nas orações reduzidas adverbiais, muitas vezes a conjunção é substituida por preposição, devido à circunstância indicada da preposição à oração.

     

    Na forma desenvolvida, a preposição seria trocada por uma conjunção ("para que", por exemplo) e o verbo não ficaria mais em forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio): "Para que facilite a adaptação... " (neste caso o verbo passou para o presente do subjuntivo, respeitando o tempo verbal da oração principal).

     

    No gerúndio, a forma correta do verbo seria "facilitando" (ação prolongada ou ainda em curso). No particípio, seria "facilitado" (ação concluída).

  •  a)Trata-se de uma oração subordinada adverbial final.

    Para facilitar a adaptação == A fim de facilitar a adaptação == Com a finalidade de facilitar a adaptação

     

  • Oração subordinada adverbial final: apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções finais: a fim de que, para que, que

     

    A areia é colocada neste recipiente, durante as fases,para facilitar a adaptação.

     

    GABA A

  • Se a opção fosse: Or. Sub. Adv. Final. Red. Infinitivo, também, estaria certa.

  •  

    VIDE  Q689294

     

    As orações reduzidas têm as seguintes características:

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio,  particípio e infinitivo)

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

  • A oração subordinada está deslocada.

    Ivertendo: A areia é colocada neste recipiente, durante as fases para facilitar a adaptação. Finalidade

  • GABARITO A

     

    "Para facilitar a adaptação", a areia é colocada neste recipiente

    (Percebe-se que ouve um deslocamento do adjunto adverbial, por isso a vírgula é obrigatória)

     

     

     a)Trata-se de uma oração subordinada adverbial final. (CORRETO)

    Pois exprime a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc

     

     b)Trata-se de uma oração principal. (ERRADO)

    Pois a Oração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

    Exemplo: Ela pretendia sair assim que acabasse a prova.

    Ela pretendia sair: (oração principal)

    assim que acabasse a prova: (oração subordinada)

     

     c)Trata-se de uma oração subordinada adverbial final, reduzida de gerúndio. (ERRADO)

    Pois na afirmação "Para facilitar a adaptação" não há gerundio.

     

     d)Trata-se de uma oração coordenada explicativa. (ERRADO)

    É quando a segunda oração estabelece uma explicação ou confirmação para a idéia expressa na primeira oração.

    Exemplo: Tome cuidado naquela estrada, ela tem muitos buracos.

     

     e) Trata-se de uma oração coordenada conclusiva. (ERRADO)

    Exprimem conclusão ou consequência referentes à  oração anterior. As conjunções típicas são: logo, portanto epois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

     

    Tudo acontece segundo a vontade do Pai, tenha fé e acredite.

  • A questão não mencionou que ela é reduzida de infinitivo!!!!!!!!

     

     

     

    Fé, foco e força!!!!

     

  • Para que uma oração possa ser classificada como reduzida deve atender a três requisitos:

     

    ser SUBORDINADA

    SEM CONECTIVO 

    VERBO NA FORMA NOMINAL  -----> G.I.P (gerundio, ifinitivo e particípio)

  • Para facilitar a adaptação, a areia é colocada neste recipiente, durante as fases.

    Subordinada adverbial final [situação], principal [consequência], adjunto adverbial.

  • Minha contribuição.

    O período composto por subordinação é assim definido pois uma das orações presentes exercerão alguma função sintática com relação à oração anterior.

    A questão aborda a temática envolvendo orações subordinadas adverbiais. Existem noves tipos de orações subordinadas adverbiais são elas: causal, consecutiva, comparativa, concessiva, condicional, conformativa, proporcional, temporal e final.

    O tipo abordado pela questão é a final.

    Oração subordinada adverbial final

    Principais locuções conjuntivas adverbiais finais:

    . a fim de que / para que

    . com o objetivo de / com o fito de...

    Ex.: Explicarei de novo, a fim de que tudo se esclareça.

    Oração principal

    Oração subordinada adverbial final

    Abraço!!!

  • A questão quer saber a classificação da oração "Para facilitar a adaptação". Vejamos:

    A Trata-se de uma oração subordinada adverbial final.

    Certo!

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que) 

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas. 

    B Trata-se de uma oração principal.

    Oração principal é aquela que apresenta um de seus termos desenvolvidos em forma de oração. 

    Ex.: Você descobrirá que estou dizendo a verdade. 

    C Trata-se de uma oração subordinada adverbial final, reduzida de gerúndio.

    Reduzida de gerúndio não, mas, sim, de infinitivo!

    D Trata-se de uma oração coordenada explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    E Trata-se de uma oração coordenada conclusiva.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem valor semântico de conclusão, fechamento, finalização... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    Gabarito: Letra A

  • Na ordem direta: A areia é colocada neste recipiente para (a fim de) facilitar a adaptação. A


ID
2046325
Banca
EXATUS
Órgão
PM-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir:

Poema da necessidade
Carlos Drummond de Andrade

É preciso casar João,
é preciso suportar Antônio, 
é preciso odiar Melquíades, 
é preciso substituir nós todos 

É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus, 
é preciso pagar as dívidas, 
é preciso comprar um rádio, 
é preciso esquecer fulana.

É preciso estudar volapuque,
é preciso estar sempre bêbado,
é preciso ler Baudelaire,  
é preciso colher as flores 
de que rezam velhos autores.

É preciso viver com os homens, 
é preciso não assassiná-los
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar o Fim do Mundo.

(Reunião.10. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1980. p. 47.) 

O poema é construído a partir de uma estrutura paralelística, caracterizado por repetição de palavras e de estruturas sintáticas. Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Erradas: A - esta alternativa apresenta uma dependência sintática, pois, apresenta uma frase sem sentido algum por si própria. Sendo completamente contrária do período composto por coordenação, que busca frases que, por si só, contém sentido, não tendo uma dependência. C - a repetição dá uma ideia de "ação", não do que "vai acontecer". D - Uma hipótese independe de uma intenção humana, sendo completamente contrário do que o texto demonstra. E - Não acentua a ideia, pois, o mundo continuaria existindo mesmo havendo subordinação. Correta: B: Oração subordinada, depende completamente do indivíduo, contendo também, a redução ao infinitivo, "ar", do verbo "Salvar", sendo assim, completamente certa a alternativa.
  • É preciso(isso) salvar o pais

    Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitvo


ID
2057155
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra!”, a ideia expressa pela oração destacada é a mesma que a que está desenvolvida em

Alternativas
Comentários
  • Temporais:

    introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • Para mim a ideia é de concessão:

    Mesmo que esteja trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação 

    Embora esteja trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação 

    Ainda que trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação 

    Por mais que esteja trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação 

  • Gabarito C. 

    Quando está trancado em seu quarto.

  • Concordo com o "Cérebro Irônico", a oração destacada tem ideia de concessão. 

  • A questão realmente traz uma dúvida quanto à ideia expressa pelo "trancado em seu quarto." Observei que muitos apontaram uma ideia de concessão entre a OP (oração principal) e a oração subordinada adverbial. Creio que tal equívoco tenha se dado por entenderem que o fato de estar trancado em Brasília não impediria um homem de ter uma amiga íntima em Tóquio, o que é exatamente o tipo de ideia expressa pelas orações concessivas nas quais o fato de uma oração independentemente de outro. Contudo, observem que a ideia realmente apresentada pela oração adverbial é a de que quando se está em uma relação virtual (ou seja, do quarto, não presencial), as pessoas podem se conhecer sem nenhuma preocupação de conhecer o vizinho de prédio ou de quadra do outro com quem se relaciona, ou seja, apenas nesse caso (das relações virtuais, de dentro do quarto, etc...), apenas quando há essa situação é possível prescindir da preocupação em conhece os vizinhos. 

     

    -------------------

    Gabarito: C

  • GABARITO C


    Pessoal, também marquei essa como concessiva, mas lembrei de um vídeo sobre interpretação de texto que assisti ontem e ele falava o seguinte: nunca interprete além das informações que o texto te oferece. Claro que temos algumas ideias implícitas, mas como nesse caso da questão nós extrapolamos o entendimento, não foi usado nada falando sobre concessão, por isso devemos interpretar apenas no limite onde o texto ou trecho foi escrito. Nada mais que aquilo.

    Assim, a única alternativa que cabe nessa questão é a conjunção de tempo QUANDO.


    bons estudos

  • Clara ambiguidade, eu percebi o sentido de concessão

  • Quem acertou "estude mais!" kkkkkk

  • Concordo com a ideia de concessão, peço o auxílio de algum professor para comentar sobre a questão. Agradecido.

  • Marquei a D, mas entendi o meu erro. Quando trocamos "Trancado em seu quarto" por "Mesmo que esteja trancado em seu quarto", conferimos ao trecho uma ideia de concessão, coisa que não existe no trecho original. Não sei se meu raciocínio está certo, mas foi assim que entendi o que errei.

  • Tem que ter sangue frio para não surtar. Para mim e concessiva, ate que alguem dê uma explicação inteligente que me convença do contrario.

  • Não entendi o gabarito dessa questão. Não seria concessão? Alguém pode me explicar?

  • Orações reduzidas do participio no inicio da frase podem ser adverbiais causais ou temporais. Interpretanto o texto é eliminada a possibilidade de ser causal. Por isso resposta C.

  • FUMARC ONHA

  • Bem complicada!

    Acrescentando...

    expressam ideia de concessão ...

     embora, conquanto. Também as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...


ID
2057626
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             LIBERDADE

  Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

  Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

  Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)

   Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

   Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

  E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

  São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

  Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E  cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...

                                                                              (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

A primeira oração do texto classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por uma oração subordinada.

    Oração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_principal

  • oração coordenada tem que ter necessariamente dois verbos.

    com essa informação você mata a questão.

    corrigam me sendo errado.

  • ORAÇÃO PRINCIPAL: Deve existir nos homens um sentimento profundo ...

    ORAÇÃO SOBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA: ... que corresponde a essa palavra LIBERDADE

  • Fiz assim:

     

    Deve existir [Oração Principal, OP] /  =isto;

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos!

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo [OP] / que (P.R) corresponde a essa palavra LIBERDADE [OR.S.ADJ.RESTRITIVA]

  • Pra que colocar um texto enorme desse, o que custa botar só a frase hein hein ?????

  • Colocando na ordem normal (S-V-O) fica facil:

    Nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE deve existir.

  • Errei por falta de atenção...valeu, galera, pelos comentários!

  • O verbo da oração é existir e esta usado como intransitivo (sem complemento). O verbo "dever" é somente auxiliar.

     

  • Gabarito:C

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    I-)Oração Principal:Deve existir nos homens um sentimento profundo

    II-)Oração Subordinada Adjetiva Restritiva:que corresponde a essa palavra LIBERDADE.

    Assim,a primeira oração,em relação a segunda,exerce o papel de oração principal,isto por que a palavra que(neste caso pronome relativo)retoma o termo sentimento profundo e,na oração em que a palavra que se encontra inserida,exerce a função de sujeito da oração subordinada adjetiva restritiva.

    Bons estudos!

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE (...)

     

                    1° Oração (principal)                                         2° Oração (subordinada adj. restritiva)

  • Lembrando o básico de período composto, para poder compreender qual trecho do parágrafo citado ele queria que fosse analisado:

     

    Oração = uma sentença com verbo

    Período = é o conjunto de uma ou mais orações (perído composto)

    Frase = é qualquer sentença de sentido.

     

    Logo, a questão pedia para analisarmos "a primeira oração do texto" que seria "Deve existir nos homens um sentimento profundo" e classificada como "oração principal" - na sintaxe de período composto - da oração subordinada adjetiva restritiva "que corresponde a essa palavra LIBERDADE (...)"

     

    Nota-se o frequente uso de temas simples e - normalmente - negligenciados no estudo para realizar uma análise mais aprofundada de sintaxe.

     

    Bons Estudos!!

  • c) Oração Principal.

  • Se existe período composto, existe oração principal.

    O período "Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE" possui duas orações.

                       (oração principal,que possui sentido por si só)          (oração subordinada adj.restritiva)           

                                              

  • não entendi. ou a oração é principal ou é coordenada??? pq eu li pensei q ela seria coordenada por ter sentido completo.

  • Ela é principal porque a próxima oração está subordinada a ela :

     

      Deve existir nos homens um sentimento profundoque corresponde a essa palavra LIBERDADE

    (Oracão principal)                                                                  (oração subordinada adj.restritiva)

     

    Note que a palavra "que" é um pronome relativo referente à palavra "sentimento", logo já dá pra ver que ela é subordinada adj.

     

     No caso  a primeira.

  • Boa questão, errei,mas muito boa, aprendi com essa.

  • Boa noite!

    Lembre-se de que a oração subordinada, se subordina (depende) a alguma coisa, e a oração principal é aquela a qual a subordinada se associa. 
    Ex.: O motorista do ônibus admitiu que errou. 
    Nesta frase temos dois verbos (admitiu e errou), logo temos, 2 orações: 
    A 1ª Oração: O motorista admitiu. 
    A 2ª Oração: que errou. 
    Logo concluímos que: a 2ª oração possui conjunção, então logo vemos que ela é subordinada e depende da 1ª oração. 
    Então, já que a segunda é subordinada, logo sabemos que a 1ª oração é a principal, pois, como já disse, é a oração a qual a oração subordinada se associa. 
    Bons estudos! 

     

  • As coordenada - TEM CONJUNÇÃO

    As Subordinadas - TEM PRONOME RELATIVO 

     

    No caso a primeira oração do texto classifica-se como ORAÇÃO PRINCIPAL por que a segunda oraçao esta subordinada a ela

     

      Deve existir nos homens um sentimento profundo | que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    (Oracão principal)                                                                  (oração subordinada adj.restritiva)

     

     

    Note que a palavra "que" é um pronome relativo referente à palavra "sentimento", logo já dá pra ver que ela é subordinada adj.

  • Alguém pode explicar porquê não pode ser assindética?

  • Caro Daniel, o fato da oração não ter conjunção não a torna coordenada. A resposta da letra D está incorreta pois diz que ela é coordenada, sendo que a oração é subordinada adjetiva (presença do pronome relativo "que") com sentido de retrição.

  • Oração principal:

    É sempre incompleta, falta uma função sintatica, e nela se encaixa uma subordinada

    Oração subordinada:

    É aquela que se encaixa em uma oração anterior, desenpenha alguma função sintatica que falta na oração principal

    EXEMPLO:

    oração principal É bom  oração subordina adjetiva restritiva que você estude mais

     

     

  • Porque a letra D está errada ?

  • Putz, ATENÇÃO!

    Errei pois não notei o verbo corresponder.

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE,

  • GABARITO LETRA C

    Oração Principal

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo/ que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    Oração principal/ Oração subordinada adjetiva restritiva

  • Um sentimento profundo deve existir nos homens; oração principal. Gabarito C


ID
2061949
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Itaúna - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

Câncer

As novas frentes de ataque

A ciência chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral

    A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas.

    Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21 começou com a notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais. Ela foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, nos EUA, em uma reunião com a presença de cerca de 26 mil médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas "inteligentes": impedir a formação de tumores. Com essas drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na radioterapia e na quimioterapia convencional.

    O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em testes, aposta-se no que já vinha dado certo, como a prevenção e o diagnóstico precoce.

Revista Galileu. Julho de 2001, p. 41.

Em: “A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas ‘inteligentes’: impedir a formação de tumores”, as partes sublinhadas constituem-se como uma Oração:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Oração principal é sempre incompleta, falta uma função sintática, e nela se encaixa uma subordinada.

    Oração subordinada é aquela que se encaixa em uma oração anterior, desempenhando alguma função sintática que falta na principal.

    Ex.: É bom                 que você estude mais.
         Oração principal                         oração subordinada 

    No exemplo acima temos um período composto, pois é formado por duas orações.

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada.htm
    A segunda oração está encaixada na primeira, funcionando como sujeito.
    Podemos dizer que a primeira é a principal e a segunda é a subordinada.

    Existem três tipos de orações subordinadas:

    - substantivas: são aquelas que desempenham as funções sintáticas próprias do substantivo.

    - adjetivas: são aquelas que desempenham as funções próprias do adjetivo.

    - adverbiais: são aquelas que desempenham as funções próprias do advérbio.

  • Realizar inicia Oração Reduzida. Como pode então a resposta ser Oração Principal?

  • Resposta letra D

     

    Sobre as Orações Reduzidas e "as orações principal foi explicada por Ferraz F. (veja seu comentario)"

    Observe as frases abaixo:

     

    Ao terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

    Ouvimos uma criança chorando na praça.

    Comprada a casa, a família mudou-se.

     

    Veja que as orações em destaque não são introduzidas por conjunção. Além disso, os verbos estão em suas formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). As orações que apresentam essa forma recebem o nome deOrações Reduzidas.

    Para reconhecer mais facilmente o tipo de oração que está sob a forma reduzida, podemos desenvolvê-la da seguinte maneira:

    1) Substitui-se a forma nominal do verbo por um tempo do indicativo ou do subjuntivo;

    2) Inicia-se a oração com um conectivo adequado (conjunção ou pronome relativo), de modo que apenas a forma da frase seja alterada, e não o seu sentido.

     

    Observe agora como seria o desenvolvimento das orações já vistas:

    Ao terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

     

    Forma Desenvolvida: quando terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

    Análise da Oração: oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.

     

    Ouvimos uma criança chorando na praça.

    Forma Desenvolvida: ouvimos uma criança que chorava na praça.

    Análise da Oração: oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio.

     

    Comprada a casa, a família mudou-se.

    Forma Desenvolvida: Assim que comprou a casa, a família mudou-se.

    Análise da Oração: oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio.

     

    Obs.: dependendo do contexto, as orações reduzidas podem permitir mais de um tipo de desenvolvimento.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint45.php

  • Resposta letra; D
     

    Oração principal, pois não depende da outra oração, possui sentido completo!

  • Que besteira esta questão.

    A genética conseguiu realizar o sonho das drogas inteligentes. A banca considerou CONSEGUIU REALIZAR como uma locução verbal, mas se trata de DOIS verbos distintos. Ora, como eu sei disso? É possível dar a cada um deles sujeitos diferentes, vide:

    A genética CONSEGUIU que os cientistas REALIZASSEM o sonho das drogas inteligentes. 

    No caso em comento, fica clara a presença de uma oração subordinada objetiva direta, ora reduzida de infinitivo (conseguiu REALIZAR), ora desenvolvida (conseguiu que os cientistas REALIZASSEM). 

    Portanto, nada justifica o gabarito D (oração principal), salvo se houve engano na edição do QC no sublinho das palavras. 
     

  • A interpretação do Vinícius Oliveira está equivocada. 

    Em primeiro lugar, a palavra cientistas nem sequer está presente na questão:

     

    “A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez,realizar o sonho das drogas ‘inteligentes’: impedir a formação de tumores”

     

    Em análise ao texto, vê-se que quem conseguiu realizar o sonho das drogas inteligentes foi a genética. Se o texto ficaria mais coerente com a palavra "cientistas" é uma outra discussão. Mas, lembrando, esta palavra não está no texto.

    Ademais, a banca acertou ao tratar os verbos como uma locução verbal.

    Portanto, o gabarito está correto. Letra D.

  • Oração principal: 

    é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função sintática e tem associada a si uma oração subordinada.
    Oração subordinada: 

    é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal.

    GABA D

  • “A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas ‘inteligentes’: impedir a formação de tumores”

     

    Todos os termos destacados fazem parte da oração principal. A oração subordinada é a parte destacada em azul. Se trata de uma oração subordinada adjetiva explicativa (vem isolada por vírgulas).

  • d) Principal;

  • Oração principal é aquela que rege a oração subordinada. Não é prinicipal porque contém algo a mais do que a subordinada, mas sim porque possui uma outra oração a aqual exercerá uma função sintática em relação àquela.

     

    - Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos

  • DESCOMPLICA:    Porf. Areniiiiodo rsrsr

     

    Se tem uma Oração Subordinada existe uma PRINCIPAL (subordinada a esta principal)

     

    ORAÇÃO PRINCIPAL:   A Genética        conseguiu  +     realizar (LOCUÇÃO VERBAL) o sonho das drogas ‘inteligentes’

     

    O resto entre vírgulas antes do "que"  É A ORAÇÃO SUBORDINADA adjetiva explicativa ... (subordinada a principal)

     

    Primeira vez  =   adjunto adverbial de tempo, intercalado

     

    Grande abraço !

     

     

  • locução verbal conta somente como uma oração...

  • Eu sabia que era a Principal e fui marcar subordinada. Por que meu deus? Nessas horas que a gente perde ponto de graça na prova.

  •  

    Oração principal: é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

  • "A genética conseguiu realizar o sonho das drogas inteligentes."  Oração reduzida de infinitivo

    Pra mim isso são dois verbos distintos e não uma locução verbal como a banca considerou. Ponto ambíguo, pois cabe as duas interpretações!

    Caso sejam verbos diferentes temos:

    A genética conseguiu que se realizasse o sonho das drogas inteligentes. Oração desenvolvida subordinada substantiva objetiva direta

     

  • Fora do contexto seria.....a letra  A...absoluta

  • D) Oração Principal

     

     A oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por uma oração subordinada.

    Oração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

     

    Exemplo

    Ela pretendia sair assim que acabasse a prova.

    Ela pretendia sair: (oração principal)

    assim que acabasse a prova: (oração subordinada)

  • Fragmentou a oração principal.

  • Por que não pode ser oração absoluta já que esta pode ser o mesmo que um período simples (enunciado com sentido completo e que possui 1 verbo) ?

    Alguém sabe explicar com mais clareza?

  • GABARITO: D

    ORAÇÃO ABSOLUTA: É aquela que contém apenas um verbo, ou seja é um período simples.

    ORAÇÃO PRINCIPAL: É aquela que necessita de subordinação, ou seja SOMENTE ocorre em um período COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO substantiva, adjetiva ou adverbial.

  • D

    Absoluta; CONTÉM SÓ UM VERBO

    Coordenada; QUANDO SEM CONJUNÇÃO TEM SENTIDO COMPLETO; MAS TAMBÉM TEM SUAS CONJUNÇÕES ESPECIÍFCAS. (DECORAR)

    Subordinada; COMPLETA O SENTIDO DA PRINCIPAL COM SUAS CONJUNÇÕES ESPECIFICAS.(DECORAR)

    Principal; CONTÉM A INFORMAÇÃO PRINCIPAL E É COMPLETADA POR SUBORDINAÇÃO.

    Reduzida. NÃO TEM CONECTIVO E O VERBO ESTÁ NA FORMA NOMINAL (INF, GER, PART)


ID
2065933
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a frase: “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”.

Nesse pensamento há uma oração reduzida sublinhada; essa oração, se modificada para a forma de uma oração desenvolvida, deveria ser:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica, por favor?

  • GABARITO: letra D

     

    Uma oração reduzida é uma oração que apresenta o verbo em sua forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio) e que não é ligada com a oração principal através de conjunção. Para acharmos sua forma desenvolvida, devemos passar o verbo para um tempo no indicativo ou no subjuntivo:

     

    “Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo)

    “Uma única gota de orvalho é suficiente para que eu me alimente”. (Oração subordinada adverbial final desenvolvida)

    • Observe que o "para", que é preposição, se torna a conjunção adverbial final "para que" na oração desenvolvida. O verbo "alimentar" foi para o presente do subjuntivo.

     

     

    As letras A e B estão erradas, pois os tempos verbais são diferentes do tempo verbal da oração principal ("é" – presente do indicativo). Elas poderiam ficar corretas com a mudança do tempo verbal do verbo "ser", mas o sentido do período seria alterado:

     

    “Uma única gota de orvalho seria suficiente para que me alimentasse”. ("seria" – futuro do pretérito do indicativo; "alimentasse" – pretérito imperfeito do subjuntivo.)

    “Uma única gota de orvalho seria suficiente para que eu fosse alimentado”. ("fosse alimentado" – pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo.)

    • Obs.: O pretérito imperfeito do subjuntivo combina com o futuro do pretérito do indicativo. O pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo também, pois tem valor equivalente ao pretérito imperfeito do subjuntivo.

     

    A letra C não é uma oração e a letra E também é uma oração reduzida (de infinitivo também, mas desta vez composto, com o verbo principal no particípio).

     

    Links para estudo: http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-reduzidas/

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint45.php

  • Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”.

     

    As oraçõesestão no presente do indicativo, portanto a o termo sublinhado deve manter-se no presente. A única opção correta é letra D.

  • LETRA D

    É imprtante obeservar que a frase se encontra no presente, isso facilita a resposta.

  • GABARITO LETRA D

    As orações subordinadas reduzidas não aprecem demarcadas pelas conjunções integrantes (que e se), pronome relativo, tampouco pelas conjunções subordinativas. O que na verdade as caracterizam é a forma verbal, sendo essa expressa numa das formas nominais: particípio, gerúndio ou infinitivo.  cabe afirmar que elas (as reduzidas) podem ocorrer tanto nas orações subordinadas substantivas, adjetivas, quanto nas orações subordinadas adverbais.

    A frase está no presente, portanto ao fazer o desenvolvimento da oração o verbo da alternativa correta deve manter-se no presente, sendo a letra D a única alternativa em que o verbo se encontra no presente.

  • Um ponto que  mais atrapalha do que ajuda é quando o pessoal ao invés de comentar sobre a questão põe a matéria toda do começo ao fim.

     

    Em caso de orações reduzidas, basta ver o tempo do verbo da oração anteior e procurar uma alternativa com o mesmo tempo:

     

    orvalho é suficiente

    d)

    para que eu me alimente.

  • LETRA: D

     

    "PARA QUE EU ME ALIMENTE"

     

     

     

    É preferível lutar,persistir e até perder por uma causas nobre do que vencer batalhas inglórias e de causas pouco nobres

  • A ALTERNATIVA (D) ESTÁ NO MESMO TEMPO PORÉM NÃO ESTÁ NO MESMO MODO, PORTANTO ESTA QUESTÃO TAMBÉM ESTÁ ERRADA

     

    ALGUÉM SABE SE ESSA QUESTÃO FOI ANULADA ?

  • a) tempo verbal diferente;

    b) tempo verbal diferente;

    c) não é oração;

    e) reduzida de infinitivo.

    Gabarito: D

  • Eu cheguei a acertar, mas eu acho que entre "Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar" e "Uma única gota de orvalho é suficiente para que eu me alimente" o sujeito mudou rs.

     

    Ele vai me alimentar >< Por ele, eu vou me alimentar

     

    Me corrijam se eu estiver viajando por favor

  • Para desenvolver as orações reduzidas:

     1º coloque o conector (que)

    2º conjugue o verbo no mesmo tempo

  • Quando você se deparar com esse tipo de questão, tenha em mente isto:

    1) Orações desenvolvidas não usam a forma nominal do verbo. Ou seja, infinitivo, gerúndio e particípio.

    2) Para desenvolver uma oração reduzida, deve-se colocar o conectivo (pronome ou conjunção).

    3) Prestar atenção no tempo verbal.

  • ORAÇÕES DESENVOLVIDAS:

    • São introduzidas por conjunções ou pronomes relativos.
    • Apresenta verbo flexionado.

    ORAÇÕES REDUZIDAS:

    • Não são introduzidas por conjunções ou pronomes relativos.
    • Apresenta o verbo em uma de suas formas nominais(GERÚNDIO,PARTICÍPIO ou INFINITIVO)

  • OSS CASUAL REDUZIDA TERMIIADA EM INFINITIO "para me alimentar".

    OSS DESENVOLVIDA "para que eu me alimente".

  • Características da reduzida:

    • Sem conjunção
    • Sem pronome relativo
    • Verbo vem no infinitivo, gerúndio ou particípio.

    Característica da desenvolvida:

    • Pronomes
    • Conjunções
    • Verbos no indicativo ou Subjuntivo

  • minha logica:

    "para me alimentar” está no presente, então, a resposta também deve estar no presente. Além disso, o PARA, na frase reduzida, deve ser acompanhado de PARA QUE na frase desenvolvida.

    Nesse sentido chegeui ao item D) para que eu me alimente.


ID
2067250
Banca
CEPERJ
Órgão
ALERJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir, transcrito da revista Veja, de 22 de janeiro de 1986, e responda à questão.

    Quando era ministro da Educação, Passarinho recebeu correspondência de um reitor de uma universidade, solicitando verbas ao “iminente ministro”, que não pestanejou. Colocou de volta no correio, dizendo ao solicitante que já havia sido nomeado...

A oração reduzida “solicitando verbas ao ‘iminente ministro’” tem valor semântico de:

Alternativas
Comentários
  • Letra c.

     

    Quando era ministro da Educação, Passarinho recebeu correspondência de um reitor de uma universidade, (com a finalidade de )  solicitar verbas ao “iminente ministro”, que não pestanejou. Colocou de volta no correio, dizendo ao solicitante que já havia sido nomeado...

  • Boa noite gente.Qual foi o propósito do ,a intenção do então reitor da universidade ? Solicitar verbas ao ministro da educação ..Sua intencionalidade era a de obter verbas .Espero ter contribuído.Bons estudos !!!

  • Boa noite gente.Qual foi o propósito do ,a intenção do então reitor da universidade ? Solicitar verbas ao ministro da educação ..Sua intencionalidade era a de obter verbas .Espero ter contribuído.Bons estudos !!!


ID
2067889
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De todas as situações de trânsito, os cruzamentos são as mais delicadas, pois testam sua habilidade de motorista até os limites, incluindo todas as condições simultaneamente. A área de cruzamento geralmente apresenta uma visibilidade reduzida; muitas vezes o condutor só consegue ver as pessoas e os veículos que cruzam a via quando já está muito perto deles.
A presença de equipamentos como “orelhões”, postes, lixeiras, bancas de jornal barracas de camelô e, até mesmo, cavaletes com propagandas, junto às esquinas, reduzem ainda mais a percepção dos movimentos de pessoas e veículos.
Ao se aproximar de um cruzamento, independentemente de existir algum tipo de sinalização, o condutor deve redobrar a atenção e reduzir a velocidade do veículo [...].
RICCI, Jairo Luís. Manual da primeira habilitação. Campo Grande: Trasntec (fragmento). 

Dadas as afirmativas relativas ao texto,

 

I. O texto objetiva especificamente informar sobre as condições adversas das estradas brasileiras.


II. As ideias textuais foram organizadas com emprego de elementos coesivos entre os parágrafos.


III. A oração: “... incluindo todas as condições simultaneamente” (1º parágrafo), apresenta-se reduzida. Para desenvolvê-la, é necessário o emprego de um pronome relativo.


IV. A expressão “até mesmo”, (2º parágrafo), funciona como operador argumentativo, um introdutor de pressuposto. Parte-se de um pressuposto: o que vai ser demonstrado é o óbvio.


verifica-se que estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • Fui por eliminação, pq não faço ideia do que é um introdutor de pressuposto!

    "A expressão “até mesmo”, (2º parágrafo), funciona como operador argumentativo, um introdutor de pressuposto. Parte-se de um pressuposto: o que vai ser demonstrado é o óbvio."

    Alguém sabe expllicar?

  • Olha, o que sei é o seguinte. Esse 'até mesmo' é um operador que marca uma gradação numa série de argumentos que visam uma mesma conclusão:

    Ex: Sou um bom estudante: dedicado, detalhista, pesquisador e sou até lindo!

    Tudo o que eu falei está orientado no sentido de provar a ideia de que sou um bom estudante. O 'lindo' é o argumento mais forte. rsrsrs

    Ex2: Ele é um bom conferencista: tem uma voz bonita, é bem articulado, conhece bem o assunto de que fala e é até sedutor.
    EX3: Sou um bom estudante. Chegarei a pelo menos passar num concurso de prefeitura.

    Do EX3 é obvio que tenho capacidade de passar num concurso de prefeitura, e subentende-se que posso passar em concursos ainda mais concorridos.

    Tem outros operadores também, tais como: Inclusive, no máximo, quando muito,...

  • I. O texto objetiva especificamente informar sobre as condições adversas das estradas brasileiras.

    Não!!

    II. As ideias textuais foram organizadas com emprego de elementos coesivos entre os parágrafos.

    Não. há ausencia de elementos coesivos, como conjunções.... exemplo: Primeiramente, Fora Temer!!! primeiramente é o elemento coesivo.

    III. A oração: “... incluindo todas as condições simultaneamente” (1º parágrafo), apresenta-se reduzida. Para desenvolvê-la, é necessário o emprego de um pronome relativo.

    certo. oração reduzida não tem conjunção e os verbos no gerundio, infinitivo ou participio

    IV. A expressão “até mesmo”, (2º parágrafo), funciona como operador argumentativo, um introdutor de pressuposto. Parte-se de um pressuposto: o que vai ser demonstrado é o óbvio.

    correto. a copeve só quis complicar.  observe que vc pode substituir até mesmo por outra conjunção aditiva.

    é o que penso!!!

  • As orações reduzidas têm as seguintes características:

    - apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio,  particípio e infinitivo);

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas);

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos;

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

  • I. Errado. O objetivo do texto é explanar sobre os aspectos dos cruzamentos de trânsito.

    II. Errado. O texto é coerente mas não possui elementos coesivos entre os parágrafos. Elementos coesivos são expressões linguísticas, provenientes das classes de conjunções, advérbios e preposições, envolvidas na construção do sentido do texto. Eles relacionam segmentos textuais e indicam em que sentido os segmentos se relacionam, de acordo com a ideia que o elemento coesivo representa. Exemplos: primeiramente; da mesma forma; ainda mais; logo depois; finalmente; etc.

    III. Certo. Orações na forma reduzida não possuem pronome relativo e o verbo é expresso no gerúndio, infinitivo ou particípio. Já na forma desenvolvida são iniciadas por pronome relativo e o verbo é flexionado. Se a oração em análise fosse desenvolvida ficaria da seguinte forma: "...limites, os quais incluem todas as condições simultaneamente".

    IV. Certo. Operadores como "até", "até mesmo", "inclusive", etc., assinalam o argumento mais forte de uma escala orientada no sentido de uma conclusão que era previamente esperada. Significa dizer que o último elemento dessa escala não pode ser algo improvável, tem que ser algo fácil de se prever, de fácil intuição, algo que possa ser esperado. No texto, por exemplo, o termo após a expressão "até mesmo" não poderia ser algo improvável para uma esquina, como tanques de guerra ou peças de avião.

  • "Até mesmo", para mim, não demonstra a argumentação de algo a ser considerado apenas óbvio. Seria importante que um professor do q! comentasse este item IV, em especial. Há um índice muito alto de pessoas que erraram esta questão.

  • Acho que esta errado. quando digo : para ler melhor e bom ler livros, jornais, e ,até mesmo, o rotulo do shampoo. isso n qr dizer q era óbvio q ler rótulos ajudariam minha leitura. nunca imaginaria isso. . . o texto alerta para as adversidades do cruzamento, ora, se ja fosse obvio q os obstaculos atrapalhariam pq escreveria um texto informativo expositivo? era de se imaginar q um cavalete atrapalharia sua visao? enfim fica aqui o meu apelo: peçam o comentario

  • Bom comentário do Elgler Medeiros!

  • Eric Botelho, se eu disser: "para ler melhor é bom ler livros, jornais, e, até mesmo, o pelo do seu gato", alguém esperaria esse tipo de orientação, ler o pelo do seu gato? O que seria mais óbvio: ler o pelo do gato ou o rótulo do shampoo?

     

  • Nunca que "Até mesmo" funciona como um introdutor de um pressuposto lógico.
  • a) O texto objetiva especificamente informar sobre as condições adversas  dos cruzamentos.

  • letra c - oração principal

  • Os milagres de Jesus são inolvidáveis, até mesmo porquanto continuam ocorrendo até hoje, consoante já testemunharam milhares de pessoas em todo o mundo!

     

    A expressão “até mesmo”, (2º parágrafo), funciona como operador argumentativo, um introdutor de pressuposto. Parte-se de um pressuposto: o que vai ser demonstrado é o óbvio.

  • Nossa... eu fiquei muito tempo fazendo essa questão.

  • Por eliminação e dedução lógica acaba sobrando a B, pois a III está muito errada e a I erra quando diz:..."das estradas"..., pois o texto não cita as condições "das estradas" e sim "nas estradas" ,obstáculos adicionais.

  • Não concordo com a C, até porque em nenhum site ou livro fala sobre adição de elementos óbvios.

    Pra mim: "até mesmo" não significa que algo óbvio será adicionado, ele apenas adiciona algo novo, que não precisa ser necessariamente óbvio.

    O óbvio são os orelhões, postes e lixeiras nas esquinas.

    Cavaletes com Propagandas é algo a mais, algo eventual, que não acontece sempre, e não é em toda esquina, ou seja, não chega a ser óbvio, só está adicionando algo novo que contribui ainda mais para "piorar a situação" da conclusão que é a redução da percepção devido a presença de objetos nas esquinas.

    Estabelecem a hierarquia numa escala (orientada no sentido de determinada conclusão), assinalando ideia de inclusão de elementos: inclusive, até, mesmo, até mesmo...

  • Só lembrando que repetição É SIM um elemento coesivo. Questão sem resposta.


ID
2072305
Banca
Gestão Concurso
Órgão
Prefeitura de Itabirito - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Stephen Hawking dá conselho para quem tem depressão
Físico comparou a doença ao paradoxo dos buracos negros
Há alguns dias, falamos aqui em Galileu sobre como Stephen Hawking pode ter solucionado o paradoxo sobre os buracos negros. A ideia do físico e de seus colegas, Malcolm J. Perry e Andrew Strominger, é que quando uma partícula carregada entra em um buraco negro, adiciona um tipo de fóton a ele, gerando uma espécie de impressão holográfica. Enquanto tudo que é físico desaparece nos buracos negros, essas impressões são deixadas para trás – o que significa que as informações sobre o buraco negro se mantêm vivas.
O paradoxo veio novamente à tona durante uma palestra de Hawking na última quinta-feira (7) no Royal Institute, em Londres, na Inglaterra. O físico, no entanto, acrescentou uma nova abordagem, relacionando os buracos negros com a depressão. “A mensagem dessa palestra é que buracos negros não são prisões eternas como pensávamos. Coisas podem escapar do buraco negro por qualquer um dos lados – e talvez saiam em outro Universo”, disse. “Então se você sente como se estivesse em um buraco negro, não desista. Sempre existe uma forma de sair.” 
Hawking, que completou 74 anos no dia seguinte à palestra, descobriu que tinha esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos. A condição fez com que os músculos de seu corpo fossem paralisados sem afetar as funções cerebrais.
Lucy, uma das filhas do físico, estava presente no Royal Institute e, segundo o Iflscience, afirmou que, para seu pai, a saúde mental é muito importante. “Ele tem um desejo invejável de continuar sua jornada e de concentrar suas energias e foco mental para continuar vivendo. Não só pelo propósito de sobrevivência, mas para transcendê-la pela produção de seus trabalhos extraordinários – escrevendo livros, dando palestras e inspirando outras pessoas com várias condições de saúde”, disse.
MOREIRA, Isabela. Stephen Hawking dá conselho para quem
tem depressão. 13 jan. 2016. Galileu.Disponível em
: . Acesso em: 18 jan. 2016 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “A ideia do físico e de seus colegas, Malcolm J. Perry e Andrew Strominger, é que quando uma partícula [...]”, o nome dos cientistas foi colocado entre vírgulas por tratar-se de aposto.

II. No trecho “[...] essas impressões são deixadas para trás [...]” (1º parágrafo), “impressões”, apesar de estar no plural generalizando o substantivo, refere-se ao termo “impressão holográfica”.

III. No trecho “O físico, no entanto, acrescentou uma nova abordagem [...]”, a locução “no entanto” pode ser substituída por “entretanto”, mas não pode ser substituída por “portanto”, caso desejese que o sentido do trecho permaneça o mesmo.

De acordo com o texto e com a norma padrão, estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • 1 Aposto;

    2 interpretação;

    3 conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto;

    conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.

    Gab: D

     

     

  • I - Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

  • * OBSERVAÇÃO:

    item II: "essas impressões são deixadas para trás".

    "Essas impressões" é sujeito, sendo "impressões" substantivo e "essas" pronome adjetivo.

    Que substantivo o termo "impressões" está generalizando? Só se for o do termo "impressão holográfica".

    O item II trata o substantivo que está sendo generalizado e o termo "impressão holográfica" como distintos; por isso, considero a questão incorreta.

  • M.B., 
    Que substantivo o termo "impressões" está generalizando? Só se for o do termo "impressão holográfica".
    Sim, é isso. 

    O item II trata o substantivo que está sendo generalizado e o termo "impressão holográfica" como distintos; por isso, considero a questão incorreta.

    Sim são distintos. Mas a questão não versa sobre sinominos e sim se um se refere ao outro, ainda que de forma generalizante, como na assertiva: 

    II. No trecho “[...] essas impressões são deixadas para trás [...]” (1º parágrafo), “impressões”, apesar de estar no plural generalizando o substantivo, refere-se ao termo “impressão holográfica”.

     


ID
2074477
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Sobre o mar e o navio 

      Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.

      Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baias e enseadas.

      Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a .C . ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.

      As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos, O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a . C .) , mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar. 

      O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de 1.400 tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram. 

      Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação de ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n 'água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.

      O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.

(CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In:____ . Uma história das Guerras Navais: o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos. Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398) 

Assinale a opção em que a oração subordinada reduzida está corretamente classificada.

Alternativas
Comentários
  • Se refere ao nome capacidade, que antecede a oração.

  • gabarito letra E.

     

     

    ad astra et ultra.

  • gabarito E. O.Subordinada.Substantiva Completiva Nominal. Para identificar a presença da conjunção integrante, basta aplicar a palavra "isso"....."...necessidade DISSO". Se for possível essa substituição, teremos a certeza de haver uma conjunção integrante e, por conseguinte, a formação de ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA. Nessa questão, necessidade é um substantivo abstrato e pede complemento nominal.

  • "[...] ao atrair as forças persas para a baía de Salamina [...] (3°§) - subordinada adverbial temporal

    quando atraiu...

    "[...] ,dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, [...]" (4°§) - subordinada adverbial causal

    já que dificulta...

    "[...] ,atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, [...]” (5°§) - subordinada adjetiva explicativa

    está entre vírgulas (por isso a importância de voltar no texto)

    "[...] sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso [...]" (6°§) - subordinada adverbial temporal

    enquanto sofrem o calor...

    "[...] de conduzir homens e armas até o cenário da guerra." (7 °§) - subordinada substantiva completiva nominal

    de conduzir homens e armas até o cenário da guerra se refere a capacidade = substantivo abstrato.

    Caso eu esteja errada por favor mandem no privado, todos somos passíveis de erro mas estamos aqui para aprender :)

    Deus no controle Sempre!


ID
2093839
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Facepe
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  • Txt: o futuro do app?
  • Luli Radfahrer

    

  O futuro é mesmo imprevisível. Enquanto muita gente sonha com carros voadores e realidades aumentadas, as mensagens de texto persistem, telegráficas. O protocolo de troca de mensagens curtas (Short Message Service, ou SMS em inglês), criado em 1992 e a princípio usado apenas por adolescentes para se exprimir por meio de siglas – LOL, VDD, CTZ, OMG, AMG, FTW, SDDS, FLW, BJS, CMG, BFF etc. – cresceu. Serviço indispensável nos dispositivos móveis, a troca de bilhetes digitais é considerada por muitos mais importante do que a própria chamada de voz.

    Ao misturar conveniência, simplicidade e disponibilidade, o texto se tornou sinônimo de comunicação em tempo real. Sua popularidade é tamanha que, em 2010, o serviço era o que mais transferia dados pela rede, usado por cerca de 80% dos usuários de telefones móveis. Daí surgiu o smartphone. E, com ele, muitos se apressaram a decretar a morte de um serviço tão primário. No entanto, apesar do crescimento de outros canais de comunicação por voz e vídeo, o envio de mensagens de texto, seja por SMS ou por aplicativos baseados na internet, como WhatsApp, Facebook Messenger, Apple iMessage e Skype (que tenta recuperar o sucesso que um dia teve o MSN Messenger) ainda é muito popular.

    Por mais que a tecnologia pareça antiquada em tempos de conexão 4G e streaming de vídeo, a troca de bilhetinhos se tornou parte essencial da vida contemporânea. A interação é intuitiva, rápida, divertida, íntima, descritiva e consistente, de forma que a voz e outras interfaces dificilmente conseguem ser. Ela funciona bem tanto em comunicações individuais quanto para enviar mensagens para grupos, mandar alertas ou compartilhar links. Conteúdos escritos por esse meio podem ser facilmente classificados, organizados, traduzidos, copiados, pesquisados, citados e consumidos em velocidades diferentes. Em um mundo hiperconectado, o texto é, quem diria, o sinônimo de comunicação assíncrona.

    A natureza das mensagens de texto é diferente da conversa por telefone: seu formato, velocidade e discrição são adequados para pequenas explosões de comunicação funcional, mais do que para conversas extensas. Ampliadas pelo uso de emojis, elas permitem uma relação de natureza instintiva, quase telepática, que pode ocorrer simultaneamente com outros tipos de comunicação, alguns até ao vivo. Ferramentas de conversação são tecnologias sociais, em que as regras de etiqueta e os códigos do grupo costumam ser mais importantes do que os recursos tecnológicos. Um dos motivos de seu enorme sucesso em um ambiente de assistentes virtuais como Siri e Google Now está no conteúdo de mensagens que podem não ser adequadas ao vivo. O texto é rápido, privativo e poderoso, tanto que a melhor alternativa para ele até hoje ainda tem sido outra forma de texto.

    Aplicativos de troca de mensagens em vídeo, como Skype, Vine e SnapChat, buscam ser o próximo passo. Eles tentam criar uma comunicação mais intensa, que valorize tons de voz, expressões faciais e linguagem corporal para exprimir sutilezas em que o texto não é fluente. Apesar de seu sucesso em determinados grupos e faixas etárias, até hoje não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto. O velho SMS, de tão seguro e confiável, se transformou em uma ferramenta poderosa de autenticação, usado por vários serviços para garantir a identidade e a segurança de seus usuários. Ele é usado até por tecnologias extremamente inovadoras como a comunicação máquina a máquina (M2M), que usa o protocolo para envio de dados de telemetria para usuários e centros de controle a partir de lugares em constante movimento ou cuja conexão de dados não seja confiável. Há até quem aposte no texto como alternativa para um mundo pós-apps. Diferentemente de interfaces que criam regras de interação a cada serviço, website ou aplicativo, conversas baseadas em texto são confortavelmente familiares. Na China, o popular WeChat incorpora muita interação na interface do aplicativo. Pode-se falar com serviços públicos, empresas e marcas na mesma tela com que se conversa com os amigos ou com o chefe.

    Bancos, concessionárias de telefonia, jornais, hospitais, lojas e serviços públicos podem ser consultados dessa forma, em busca de transações imediatas de forma bem prática. Seus usuários consultam saldos, pagam cartões, enviam dinheiro, pedem táxis, reservam mesas em restaurantes e acompanham a entrega de pedidos comprados on-line em simples conversas. Algumas vezes a interação é feita por um ser humano, outras por um robô, outras por um sistema de menus. Tudo da forma mais natural e transparente possível. Pode soar estranho interagir com o banco por texto, mas a realidade é que essa troca de mensagens é mais confortável, mesmo que às vezes seja inconveniente. E é certamente mais fácil, segura e familiar do que os complicados aplicativos de hoje e suas camadas múltiplas de senhas e tokens. Imagine a simplicidade de mandar mensagens como "pague o condomínio" ou "mande R$ 1500 para minha mãe" comparado com a forma com que tais serviços são feitos hoje. De certa forma, essa é a maneira como os privilegiados que têm assistentes pessoais interagem com eles no mundo real.

    No rápido desenvolvimento tecnológico, logo se entrará no mundo pós-aplicativo. Enquanto muitos especulam a respeito de máquinas vestíveis, óculos de realidade virtual e agentes por comando de voz, talvez a resposta esteja em uma tecnologia com quase 25 anos de idade, para que poucos dão a devida atenção.


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2015/10/1695904-txt-o-futuro-do-app.shtml Acesso em: 23 out. 2015. Adaptado.

No trecho:Ao misturar conveniência, simplicidade e disponibilidade, o texto se tornou sinônimo de comunicação em tempo real.”, o segmento destacado estabelece, com o restante do trecho, uma relação sintático-semântica de

Alternativas
Comentários
  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

     

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • Eu sempre confundo. Alguém poderia me explicar por que não pode ser causa?

    Porque ao se misturar conveniência, simplicidade e disponibilidade, a consequência foi o texto ter se tornado sinônimo de comunicação em tempo real.

  • Por causa da carga semântica do infinitivo Ricardo L.

     

    ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa

    para + infinitivo = finalidade

    + infinitivo = condição

    apesar de + infinitivo = concessão 

     

     

     

    agora quando o "ao" estiver próximo ao gerúndio ou participio você terá que observar o contexto!

     

  • Invertendo a frase:

    'O texto se tornou sinônimo...QUANDO misturou conveniencia..."

    QUANDO <-> TEMPORAL

    Gab. E

  • AO+infinitivo=tempo

  • Gabarito

    Letra E

    Oração subordinada adverbial temporal expressam anterioridade, simultaneidade, posterioridade relativas ao que vem expresso na oração principal. São elas: quando, enquanto, assim que, desde que, logo que, depois que, antes que, sempre que, etc.

    Ao misturar conveniência, simplicidade e disponibilidade, o texto se tornou sinônimo de comunicação em tempo real.”

    Quando misturou conveniência, simplicidade e disponibilidade, o texto se tornou sinônimo de comunicação em tempo real.”,

  • Desista hoje, não amanhã!

  • A. Silva P4U N0 S3U C%

  • AO + infinitivo = tempo.


ID
2103745
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás.

Cada hora do nosso passado pertence à morte.” (Sêneca

A forma reduzida “em ver a morte à nossa frente” pode ser adequadamente desenvolvida pela seguinte oração:

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errada:

    Or. desenvolvidas precisam de conectivos: Letras A e B não têm.

    Quando (Letra E) ideia de tempo.

    A Oração é subordinada Substantiva: Necessita de uma conjunção integrante (ex,: que)

    Quem erra, erra em algo, logo necessita da preposição EM.

     

    Ver = vejamos

     

  • Letra C

                                                                                            Têm conjunção

     

    Orações Desenvolvidas



                                                                                            Verbos NÃO estão nas formas nominais (Gerúndio/Particípio/Infinitivo)
     

     

     


                                                                                            Não tem conjunção


    Orações Reduzidas

     

                                                                                            Verbos estarão nas formas nominais (Gerúndio/Infinitivo/Particípio)

  • Nisto erramos não está no tempo pretérito? Não deveria a oração desenvolvida está no tempo pretérito imperfeito do subjetivo?

  • Para quem está com dificuldade em correlação de tempos e modos verbais, assista à essa aula. Ajudou-me muito.

    https://www.youtube.com/watch?v=ox0APnY-ISw&t=4452s

  • Gabarito: C - em que vejamos a morte à nossa frente

  • Diego, também errei por isso, por achar que estava no passado. Mas ta no presente. Erramos isso no presente. Sentiu a maldade? haha

  • Erramos quando vemos a morte como um acontecimento futuro, NÃO: Erramos quando vimos a morte como uma contecimento futuro.

    Isso é interpretação também

  • Só de identificar que uma oração desenvolvida precisa do "que", ja dava pra ficar entre a C e a D. Depois, era só interpretar a frase pra saber em que tempo está.

  • CORREÇÃO:

    “Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente,

    A forma reduzida adequadamente desenvolvida:

    na visão da morte à nossa frente”. (visão = substantivo)

    ao vermos a morte à nossa frente”.(ao = prepos. adv. somente na reduzida + vermos = infinitivo pessoal)

    em que vejamos a morte à nossa frente”. GABARITO

    (em = termo regido do verbo errar + conjunção integrante subst. apositiva = que + verbo com ideia de hipótese no pres.do subj.)

    OBS: Se na O.R. o verbo (erramos) da O.P. está no presente do indicativo e o verbo (ver) da O.S. está no infinitivo impessoal, o da O.D. precisa está no presente do subj.(vejamos) - única opção viável!

    em que víssemos a morte à nossa frente”.(víssemos = verbo com ideia de hipótese no pretérito imperfeito)

    quando virmos a morte à nossa frente”.(quando = conjunção adv. tempo futuro + virmos = futuro do subjuntivo)

  • Aos colegas que ficaram na letra b)

    B) “ao vermos a morte à nossa frente”.

    Na oração reduzida há verbos na forma nominal: Infinitivo, Gerúndio ou particípio.

    Não há presença de conjunção nem pronomes relativos.

    Bons estudos!


ID
2124619
Banca
IDECAN
Órgão
PRODEB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De Gutenberg a Zuckerberg

    Após cinco anos e meio dedicados apenas a funções executivas, volto a ter um espaço para troca de ideias e informações. Desta vez, sobre o mercado digital com suas histórias de bastidores, dados infindáveis, surpresas, o dia a dia de start ups aqui e lá no Vale (sim, o do Silício) e entrevistas com quem sacode este mercado ou é sacudido por ele.

    O título do blog (seria blog, vlog, site, plataforma digital?) vem de From Gutenberg to Zuckerberg: Leveraging Technology to Get Your Message Heard, palestra de Michael Eisner que passa bem além do trocadilho engraçadinho.

    O fato é que não são poucas as vezes em que ouço que nós, os caras de internet, os bichos de tecnologia criamos todos os problemas que a humanidade não tinha antes de inventarmos os nossos gadgets, softwares, redes e o que mais pudesse ser desenvolvido em nossas garagens (imaginárias, Wozniak?). Errado. Explico.

    Não criamos nada. Desculpe, amigos, mas é a verdade. Ferramentamos, apenas. Como Gutenberg o fez pelos idos de 1450. No big deal. Repetimos a história. Se o poder saía das mãos de dedos manchados dos monges copistas e passava a um tipo que podia multiplicar exponencialmente os caracteres que formavam a informação, com Zuck e seus contemporâneos deu‐se o mesmo. O jornalista, até então dono absoluto do palco italiano, da bola e do campo, teve que deitar a régua. O que era vertical, top down, passou a ser horizontal, em uma distribuição de informações via iguais.

    Nenhuma novidade aqui. O que as redes sociais fizeram foi repetir o fenômeno evolutivo. Is revolução digital the new revolução industrial? É provável sob muitos aspectos, mas uma revolução somente se conhece a posteriori, contentemo‐nos em evoluir por ora. Não é pouco.

    E sobre criarmos plataformas‐problema, qual foi a primeira rede social que você conheceu? A fofoqueira de sua rua. Ficava na janela, ouvia no máximo 140 caracteres de qualquer conversa, tempo necessário para que o transeunte desavisado percorresse o espaço da fachada da casa da moça. Retuitava ao marido, à filha, compartilhava. De vez em quando, curtia. E quando ia ao salão de beleza, viralizava.

    Não, esta criação não nos pertence. Ferramentamos, ajudamos e até atrapalhamos, ok. Mas como sempre fizeram estes seres humanos, gregários, que insistem em viver em uma sociedade em rede.

    Mas agora resolveram chamar de rede social.

(Antonio Guerreiro. Disponível em: http://gutzuck.com/de‐gutenberg‐a‐zuckerberg‐20150105/)

Ferramentamos, ajudamos e até atrapalhamos, ok.” (7º§) A respeito do período anterior, analise as afirmativas.
I. Há, no período, uma oração reduzida.
II. O período apresenta apenas orações coordenadas.
III. Há ocorrência de oração coordenada sindética aditiva.
IV. O período é composto por duas orações coordenadas e uma subordinada.
Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  •  

    II. O período apresenta apenas orações coordenadas.

    III. Há ocorrência de oração coordenada sindética aditiva.

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos

  • Gab. B

     

    “Ferramentamos, ajudamos e até atrapalhamos, ok.” (7º§) A respeito do período anterior, analise as afirmativas.

     

    I. Há, no período, uma oração reduzida. (incorreto)

     

    II. O período apresenta apenas orações coordenadas. (correto) - Orações coordenadas são independentes/autônomas, podem ter várias na frase, MAS se forem separadas, TODAS terão sentido por si só. 

    # Ferramentamos,

    # ajudamos

    # e até atrapalhamos, ok

     

    III. Há ocorrência de oração coordenada sindética aditiva. (correto) - Orações sindéticas carrega a conjunção. "Ferramentamos, ajudamos e até atrapalhamos, ok"

     

    IV. O período é composto por duas orações coordenadas e uma subordinada. (incorreta) Não há oração subordinada.

  • Uma questão de nível superior sem pegadinhas ou ideias ocultas como essa, é raridade kkkk Parabéns a banca, pelo fim das pegadinhas e pela fidelidade a gramática!
  • LETRA B

    Ferramentamos, ajudamos e até atrapalhamos, ok.” (7º§) A respeito do período anterior, analise as afirmativas.

    I. Há, no período, uma oração reduzida. =   ENTRE VIRGULAS É EXPLICATIVA

    II. O período apresenta apenas orações coordenadas.

    III. Há ocorrência de oração coordenada sindética aditiva.

    IV. O período é composto por duas orações coordenadas e uma subordinada. SÓ EXISTE 2 ORAÇÕES E SÃO COORDENADAS

  • Sabendo a I já resolve a questão.

    Como identificar orações reduzidas:

    https://www.youtube.com/watch?v=RrzJ1d7XIlk

     

  • GABARITO B

     

    Orações REDUZIDAS

     

    Podemos reconhecer orações reduzidas pela forma com que se apresentam: são orações subordinadas que introduzem uma oração sem uso de um conectivo, apresentando um verbo em uma de suas formas nominais (infinitivogerúndio ou particípio). 

     

    exs.:

    “É importante ter uma alimentação balanceada”;

    “O governo disse ser importante a aprovação das medidas propostas”;

    “Às vezes gosto de ficar sozinho em casa”.

     

     

    Bons estudos.

     

     

  • b-

    oracao com sujeito oculto nao equivale a oracao reduzida. As oracoes sao coordenadas proque nao dependem de oracao principal, sendo aditivas porque ha presenca de conjuncao aditiva 'e'

  • Só de saber que a assertiva I é falsa a questão já pode ser resolvida facilmente!

  • Se uma oração do período composto é coordenada, haverá também uma outra oração coordenada.

  • PRA TER ORAÇÃO REDUZIDA NO INFINITIVO BASTA PROCURAR O VERBO NO INFINITIVO, CASO CONTRÁRIO É UMA MENOS PRA SE ANALISAR NA QUESTÃO E APROVEITAR SEU TEMPO ;)

  • Atenção nos detalhes!

    No período não há apenas UMA oração reduzida, mas três!

    Keep going on!

  • PmCe 2021

  • GABARITO - B

    Oração - Verbo

    Período - é um conjunto de uma ou mais orações

    Ferramentamos, ajudamos e até atrapalhamos, ok.

     I. Há, no período, uma oração reduzida. ❌ 

    Orações reduzidas apresentam verbo em uma de suas formas

    nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio) e não são introduzidas por conjunção nem por pronome.

    ___________________________________________________

    II. O período apresenta apenas orações coordenadas.

    Orações coordenadas são aquelas que apresentam um sentido completo e não dependem uma

    das outras.

    Orações subordinadas são aquelas que dependem umas das outras para manter sentido.

    _________________________________________________

     III. Há ocorrência de oração coordenada sindética aditiva. 

    e até atrapalhamos, ok.

    ___________________________________________________

    IV. O período é composto por duas orações coordenadas e uma subordinada❌ 

    Não há presença de oração subordinada!

    Bons estudos!

  • Nós ferramentamos;

    Nós ajudamos;

    Nós até Atrapalhamos.

    Todas são independentes.

  • PC-CE 2021.

    DEIXE SEU SALVE!!!!!!!


ID
2298979
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

A oração reduzida destacada em: “AO CUIDAR DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .” Pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • A )

     

    Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • Oração subordinada adverbial temporal

     

    Apresenta uma circunstância de tempo ao acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções temporais: quando, enquanto, agora que, logo que, desde que, assim que, tanto que, apenas, antes que, até que, sempre que, depois que, cada vez que, mal,…

     

    “AO CUIDAR DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .”

    “QUANDO CUIDA DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .”

     

     

     

     

    GABA  A

  • NOORMALMENTE A CONTRAÇÃO ''AO'' + INFINITIVO É TEMPORAL!!

     

    Prof: Terror

  • Na frase em si, da idéia de lapso temporal. Das alternativas ''quando'' se encaixa perfeitamente.

     

    ABS. FUTURO PC.

  •  

    Repare que o termo "ao cuidar dele" nos remete uma ideia de que ele ja cuidou dele anteriormente. 

    O que manteria o sentido se substituido por QUANDO. afinal, "quando eu cuidar dele novamente o homem compensará..."

    Portanto GAB: A

  • AO CUIDAR DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .”

     

     

    A oraão reduzida de infinitivo da ideia de tempo. Sabendo disso fica fácil saber a forma desenvolvida.

  • ATENÇÃO: depende do texto frasal. Inverte a frase:  o homem compensa o seu próprio abandona, QUANDO ao cuidar dele... torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado

     

    Profª. Adriana Figueiredo

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

  • LETRA A.

     

    AO+INFINITIVO = TEMPO

    POR+INFINITIVO+ CAUSA

    PARA+INFINITIVO+ FINALIDADE

    A+INFINITIVO+ CONDIÇÃO

    APESAR DE+INFINITIVO+ CONCESSÃO.

     

    OBS: PEGUEI ESSE MACETE DE UM COLEGA AQUI DO QC.

  • GABARITO A

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

  • A questão quer que saber como fica desenvolvida a oração reduzida "AO CUIDAR DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .". Vejamos:

     

    Ao cuidar dele = Quando cuida dele (tempo)

     

    ORAÇÕES REDUZIDAS

    Dizemos que uma oração está sob a forma de oração reduzida quando a oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial) se apresenta sem conjunção ou pronome relativo e com verbo na forma nominal (infinitivo (r), gerúndio (ndo), particípio (do)).

    Para classificar uma oração reduzida, precisamos desenvolvê-la. Para isso, devemos introduzir no período a conjunção adequada.

    Ex.: Chovendo amanhã, não irei fazer a prova. (sem conjunção, com verbo no gerúndio). Temos nesse caso uma oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio.

    Desenvolvendo: Se chover amanhã, não irei fazer a prova. (condição)

     

    A) Quando cuida dele...

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Quando todos saíam, eu estudava.

     

    B) Para que cuide dele...

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas.

     

    C) Embora cuide dele...

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção.

     

    D) Caso cuide dele...

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se...

    Ex.: Caso você vá, eu vou!

     

    E) Posto que cuida dele...

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como...

    Ex.: Posto que você estudou muito, suas chances de passar são enormes.

     

    Gabarito: Letra A


ID
2367103
Banca
FGV
Órgão
ALERJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Preâmbulo

O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores e as opções estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades. Às vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à interpretação dessa presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta.

Admirar o monte Saint-Michel e os monumentos de Roma, de Praga ou de Belém, deleitar-se com a música de Bach ou de Messiaen, contemplar os quadros de Rembrandt, apreciar verdadeiramente certas obras de Stendhal ou de Victor Hugo implica poder decifrar as referências cristãs que constituem a beleza desses lugares e dessas obras-primas. Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas humanitárias, a bioética, o choque de culturas também supõe um conhecimento do cristianismo, dos elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias que marcaram sua história, das etapas da sua adaptação ao mundo.

Foi nessa perspectiva que nos dirigimos a eminentes especialistas. Propusemos a eles que pusessem seu saber à disposição dos leitores de um vasto público culto. Isso, sem o peso da erudição, sem o emprego de um vocabulário excessivamente especializado, sem eventuais alusões a um suposto conhecimento prévio, que não tem mais uma existência real, e, claro, sem intenção de proselitismo. (História do Cristianismo, org. Alain Corbin. São Paulo: Martins Fontes. 2009. p.XIII). 

“...implica poder decifrar as referências cristãs...”; a forma reduzida sublinhada fica convenientemente substituída por uma oração em forma desenvolvida na seguinte opção:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Oração reduzida não é introduzida por conjunção e o verbo está em sua forma nominal infinitivo, gerúndio ou particípio.

    A alternativa "c" não pode ser pois o verbo está no pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • GABARITO LETRA D

     

    a oração desenvolvida é iniciada pela partícula "QUE" 

    A LETRA C NÃO PODE, UMA VEZ QUE ESTÁ NO MODO SUBJUNTIVO ALTERARIA O SENTIDO.

  • 1º passo - leitura do período composto:

    "apreciar verdadeiramente certas obras de Stendhal ou de Victor Hugo implica poder decifrar as referências cristãs "

     

    2º passo -  leitura correta do período:

    "apreciar verdadeiramente certas obras implica poder decifrar as referências cristãs "

     

    3º passo - Indentificar que tipo de oração seria na forma desenvolvida:

    incia-se a oração original com uma reduzida de infinitivo, note que a oração reduzida serve de complemento para o verbo implicar; 

    "apreciar verdadeiramente certas obras implica ISSO" , deu pra trocar por isso, então é uma:  O.Sub.Subs.Obj. Direta

     

    4º passo - adquar um conectivo para poder desenvolver a oração (sugiro o "que")

    "apreciar verdadeiramente certas obras implica que possamos decifrar as referências cristãs";

     

     

    GABARITO: d)

  • Uma dica para esse tipo de questão é ficar atento a correlação entre tempos e modos verbais.

  • NOS POSSAMOS , aqui qual o tempo verbal e o modo? n eh subjuntivo?

  • Uma observação: em “...implica poder decifrar as referências cristãs...”, a palavra poder indica capacidade e não possibilidade. Isso nos permite eliminar de pronto as alternativas "a", "b" e "e". 

  • A oração: Admirar o Mont.... é oração subordinada, subjetiva, reduzida de infinitivo, já a oração: poder decifrar, é oração subordinada, objetiva direta, reduzida de infinitivo, para desenvolvê-la é necessário utilizar a conjunção integrante que

  •  

    Q817672

     

    Para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

    2 - Conjuge o verbo. 

     

     

    Para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

    2 - Conjuge o verbo. 

     

    FONTE: FLÁVIA RITA.

  •  a) a possibilidade de decifrar as referências cristãs; => POSSIBILIDADE NÃO É VERBO, NA ORAÇÃO DESENVOLVIDA PRECISA ESTAR OS MESMOS VERBOS DA REDUZIDA!

     b)  a possibilidade de decifração das referências cristãs;  => POSSIBILIDADE NÃO É VERBO, NA ORAÇÃO DESENVOLVIDA PRECISA ESTAR OS MESMOS VERBOS DA REDUZIDA!

     c) que se pudessem decifrar as referências cristãs; 

     d) que possamos decifrar as referências cristãs;

     e) a possibilidade de que decifrássemos as referências cristãs.  => POSSIBILIDADE NÃO É VERBO, NA ORAÇÃO DESENVOLVIDA PRECISA ESTAR OS MESMOS VERBOS DA REDUZIDA!

  • ·         Questões com reescrituras: o tempo deve ser mantido.

    o   De reduzida para desenvolvida => deve-se colocar uma conjunção

  • Outro ponto para obsevar: verbo implicar, no sentido de "acarretar", é VTD, logo não aceita preposição.

  • Oração reduzida: sem conjunção + verbo infinitivo, particípio e gerúndio.

    Oração desenvolvida: conjunção integrante + verbo flexionado.

  • MACETE:

    Para tornar uma oração reduzida numa oração desenvolvida faça:

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

    2 - Conjugue o verbo.

    Ex:

    para conter a propagação da doença → reduzida de infinitivo

    para que se contenha a propagação da doença. → oração desenvolvida

  • 1) Para se transformar em uma ORAÇÃO DESENVOLVIDA, temos que ter CONJUNÇÃO. Nas respostas, temos Que.

    Daí, elininam-se as letras A e B. Pois não tem a conjunção QUE.

     

    2) A pergunta original possui VERBO NO PRESENTE DO ("pode ..."). ENTÃO É NECESSÁRIO MANTER O PARALELISMO.



    que (CONJ. INTEGRANTE) possamos (PRESENTE do subjuntivo) decifrar as referências cristãs;


    peguei essa dica com o Alan Brito

  • "Implica poder decifrar as referências cristãs..."


    Identifica os verbos: Implica: Presente do Indicativo

    Decifrar - Infinitivo, reduzida por infinitivo.


    Presente do indicativo casa com Presente do Subjetivo, logo:


    Implica que possamos decifrar as referências cristãs.

  • Resolvi a questão quando ele falou a palavra "IMPLICA" isso significa que ALGO SEJA POSSÍVEL, ou seja, PODE SER FEITO. A única com esse sentido é a alternativa D. Vejamos:



    A) a possibilidade de decifrar as referências cristãs; (Possibilidade é algo INCERTO e FUTURO)

    B) a possibilidade de decifração das referências cristãs; (Possibilidade é algo INCERTO e FUTURO)

    C) que se pudessem decifrar as referências cristãs; (Pudessem está no passado, logo a palavra sublinhada deveria ser "IMPLICOU" e não "IMPLICA", indicando presente)

    D) que possamos decifrar as referências cristãs; CORRETA (POSSAMOS no presente para combinar com a palavra IMPLICA também no mesmo período de tempo)

    E) a possibilidade de que decifrássemos as referências cristãs. (Possibilidade é algo INCERTO e FUTURO)


    Verbo poder - Presente do subjuntivo:

    (Que eu) possa

    (Que tu) possas

    (Que ele) possa

    (Que nós) possamos

    (Que vós) possais

    (Que eles) possam


    OBS: Algumas questões de português é melhor resolver por lógica ou utilizando poucas regras.

  • O verbo "poder" tem "SSE" no Presente do Subjuntivo e também no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, ao contrário da maioria dos verbos.

  • GAB:D

    No desenvolvimento de questões desenvolvidas usa-se: que + verbo conjugado.

  • Embora a oração desenvolvida se faça com "que" + verbo conjugado, na forma conjugada "que possamos" indica o sujeito na 1ª pessoa do plural, o que pra mim ficou incoerente já que o texto em momento algum determinou o sujeito. Sendo assim eu me pergunto, poderia ser considerado corretas todas as formas a seguir?

    que possa

    que possas

    que possa

    que possamos

    que possais

    que possam

  • Como o comando da questão refere-se à transformação da oração reduzida "poder decifrar as referências cristãs" em desenvolvida, naturalmente não podemos confundir com a nominalização, a qual é a simples transformação num termo da oração, num nome. Isso foi o que ocorreu nas alternativas (A), (B) e (E). Note que o verbo "poder" foi transformado no substantivo "possibilidade". 

    Como o verbo da oração principal "implica" encontra-se no presente do indicativo, a fim de haver combinação de tempo e modo verbal, tal oração deve apresentar o presente do subjuntivo "possam". Compare

    “...implica poder decifrar as referências cristãs...” 

    “...implica que possamos decifrar as referências cristãs...” 

    Gabarito: D


ID
2378572
Banca
CONCEPÇÃO
Órgão
CREFITO-7ª Região(BA e SE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Você é um fisioterapeuta que faz parte do GRUPO dos 5%?

(1º§) Durante os meus 10 anos em sala de aula ensinando futuros fisioterapeutas percebo que Max Geringher está coberto de razão. Segue abaixo um texto muito importante aos fisioterapeutas. Este texto é muito interessante e por isso resolvi compartilhar ele com você. Ele fala sobre a lição dos 5%.

(2º§) Vamos ao ensinamento: Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula pedindo um pouco mais de silêncio, mas ninguém daquela turma se preocupou em atendê-lo.

(3º§) Com certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou muito, pois os alunos ignoraram a solicitação e continuaram firmes com a animada conversa dentro da sala de aula. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e decidiu tomar uma atitude mais drástica.

(4º§) - Agora prestem atenção, porque eu vou falar isso uma única vez - disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.

(5º§) - Desde que comecei a lecionar, isso já faz muito anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

(6º§) - O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.

(7º§) - É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo, sabendo ter investido nos melhores.

(8º§) - Mas, infelizmente, não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo, será capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês, sempre pode escolher a qual grupo pertencerá.

(9º§) - Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje.  

(10º§) Não é preciso dizer que o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu, após aquele discurso, foi devastador. Aliás, essa observação tocou fundo em todos aqueles alunos, pois a partir dali, aquela turma teve um comportamento exemplar, em todas as aulas.

(11º§) Hoje, certamente, há muitos que não lembram muita coisa destas aulas, mas a observação do professor, essa nunca mais esquecerão. Aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença na vida de muitos. De fato, podemos perceber que ele tinha razão e desde então, a maioria de seus alunos, fizeram de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não haveria como saber quem estava indo bem ou não; só o tempo mostraria a qual grupo cada um pertenceria no futuro próximo.

(12º§) A pergunta persiste: Você é um fisioterapeuta que faz parte do grupo dos 5%?

                    Max Gehringer é administrador de empresas e escritor, autor de diversos

                                                                    livros sobre carreiras e gestão empresarial. 

Sobre a estrutura do (2º§), analise as proposições seguintes:

I. No segmento: “Vamos ao ensinamento”, a combinação prepositiva é imposta pela regência verbal.

II. No trecho destacado do período: “Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio.”, temos duas orações subordinadas: uma substantiva e uma adverbial.

III. Em: “pedindo um pouco mais de silêncio”, temos oração subordinada reduzida de gerúndio.

IV. As palavras: “iria” e “preocupou” exemplificam estruturas com hiato.

V. A palavra: “paciência”; “silêncio” e “atendê-lo” pertencem à mesma regra de acentuação gráfica.

Marque SOMENTE as corretas.

Alternativas
Comentários
  • Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu. Alguém poderia me explica o porque não é uma oração coordenada aditiva?

  • Cara, fiz o mesmo erro que você. A resposta é que esse não é o período destacado...

  • Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio.” = PERÍODO

    Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio.” = PERÍODO DESTACADO

  • Entrou na sala adjunto adverbial de lugar e imediatamente  outto adjunto adverbial

  • Sabendo o ultimo item já mata a questão.

    DEUS É FIEL!


ID
2420098
Banca
IBADE
Órgão
PM-AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A oração reduzida destacada em: “Não por acaso eu brinco, FAZENDO UMA CARETA IDIOTA: dou de costas para o monumento” pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Letra C   Enquanto faço uma careta idiota : ENQUANTO FAÇO  não altera o sentido da frase .

    ENQUANTO = Conjunção subordinativa adversativa  

  • ENQUANTO É UMA CONJUNÇÃO QUE DÁ IDEIA DE TEMPO


ID
2420278
Banca
IBADE
Órgão
PM-AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Selfies

      Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já seria ruim. Mas servem também para tirarfotografias, e com isso somos invadidos no Facebook com imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada. Se depender do que vejo com meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos “selfies” está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de preconceito para com os colegas.

      “'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho.” Hábito que pode ser compreensível, contudo. Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma física, registrando seus progressos semanais. Ou apenas entregue, no início da adolescência, à descoberta de si mesmo.

      A bobeira se revela em outras situações: é o caso de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.

      Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais complicado se pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da experiência.

      Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato uma estada em Paris, o jantar num restaurante - não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.

      Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das minhas próprias sensações. [...]

      Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que fazer de minha relação com a torre Eiffel?

      Poderia unir-me a paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem clero e sem paredes.

      Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mostrador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.

      Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota: dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida.

      [...] 

      Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos de batata frita.

      “Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas! Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador. COELHO , Marcelo . Disponível em :<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/Mustrada/162525 - selfies.shtml > .Acesso em 19 mar. 2017 

A oração reduzida destacada em: “Não por acaso eu brinco, FAZENDO UMA CARETA IDIOTA: dou de costas para o monumento” pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Não sei explicar, só sei que é assim kkkk

    Gab D


ID
2420668
Banca
IBADE
Órgão
PM-AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Selfies Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias, e com isso somos invadidos no Facebook com imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada. Se depender do que vejo com meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos “selfies” está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de preconceito para com os colegas.
“'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho.” Hábito que pode ser compreensível, contudo. Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma física, registrando seus progressos semanais. Ou apenas entregue, no início da adolescência, à descoberta de si mesmo.
A bobeira se revela em outras situações: é o caso de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.
Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais complicado se pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da experiência.
Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante - não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.
Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das minhas próprias sensações. [...]
Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que fazer de minha relação com a torre Eiffel?
Poderia unir-me a paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem clero e sem paredes.
Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mostrador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.
Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota: dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida.
[...]
Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos de batata frita.
“Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas! Dependerá,  por certo, dos humores do pesquisador. C O E L H O , M a r c e l o . D i s p o n í v e l e m : <http://www1.foi ha. uol.com.br/fsp/ilustrad a/162525- selfies.shtml>  . Acesso em 19 mar. 2017 

A oração reduzida destacada em: “Não por acaso eu brinco, FAZENDO UMA CARETA IDIOTA: dou de costas para o monumento” pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • SEQUÊNCIA DE REPETIÇÃO DA POHA! AFF 

  • ENQUANTO

    CONJUNÇÃO PROPORCIONAL (sentido de SIMULTANEIDADE ''ao passo que'') o da questão.


ID
2421457
Banca
IBADE
Órgão
PM-AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Selfies 

       Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias, e com isso somos invadidos no Facebook com imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada. Se depender do que vejo com meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos “selfies” está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de preconceito para com os colegas.

      “'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho.” Hábito que pode ser compreensível, contudo. Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma física, registrando seus progressos semanais. Ou apenas entregue, no início da adolescência, à descoberta de si mesmo.

      A bobeira se revela em outras situações: é o caso de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.

      Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais complicado se pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da experiência.

      Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante - não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.

      Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das minhas próprias sensações. [...]

      Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que fazer de minha relação com a torre Eiffel?

Poderia unir-me a paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem clero e sem paredes.

      Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mostrador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.

      Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota: dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida.

      [...]

      Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos de batata frita.

“Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas! Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador.

COELHO, Marcelo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/162525-selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017 

A oração reduzida destacada em: “Não por acaso eu brinco, FAZENDO UMA CARETA IDIOTA: dou de costas para o monumento” pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Enquanto = (oraç subor adv temporal) = demarca o tempo em que ocorreu o processo expresso pelo verbo.

  • Letra A


ID
2453023
Banca
FUNRIO
Órgão
SESAU-RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

                            VIAGEM AO FOCO DA FEBRE AMARELA

      Semanas antes do anúncio dos primeiros casos de febre amarela silvestre, em janeiro, a doença já assustava no Leste de Minas Gerais. Famílias de pequenos municípios choravam seus mortos e doentes em dezembro sem saber de que mal se tratava. Nunca tinham ouvido falar da doença na região. Macacos começaram a morrer meses antes. Após a zika, em 2015, e a chicungunha, em 2016, é o terceiro ano consecutivo sob o jugo de doenças transmitidas por mosquitos. Especialistas dizem que houve falha de vigilância sanitária e defendem vacinar a população de grandes cidades do Sudeste, principalmente Rio, Vitória e Belo Horizonte, para conter a propagação da doença.(O Globo, 05/02/2017)

“...para conter a propagação da doença”. Temos aqui uma oração reduzida, que, se desenvolvida em forma de oração subordinada, teria como forma correta:

Alternativas
Comentários
  • gab c 

     

    para desenvolver as orações reduzidas:

    1º coloque o conector (que)

    2º conjugue o verbo

     

    flavia rita

  • Para conjugar o verbo da oração subordinada adverbial final, no modo subjuntivo, você deve observar a ideia de tempo futuro ( presente do subjuntivo) ou  passado (pretérito imperfeito do subjuntivo)que  pretende destacar em correlação com o que foi expresso na oração anterior, que é a principal:

     ... para  que se contenha a propagação da doença. (futuro)

    ... para que se contivesse a propagação da doença. (passado)

    Como o texto nos fala que "os especialistas defendem vacinar (que se vacine) a população, uma ação futura, para conseguir outra ação também futura (conter a propagação da doença), é mais correto usar o presente do subjuntivo: "para que se contenha a propagação da doença".

  • e defendem vacinar a população de grandes cidades do Sudeste, principalmente Rio, Vitória e Belo Horizonte, para conter a propagação da doença.(O Globo, 05/02/2017)

    Para tornar essa oração reduzida numa completa faça:

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

    2 - Conjuge o verbo. 

    Logo:

       para que se contenha a propagação da doença. 

    Note que o texto apresenta o verbo no tempo presente do indicativo e devemos manter isso. 

    a) E. Não há conjunção integrante nem inserção do verbo flexionado. 

     b) E. Há conjunção integrante, porém o tempo verbo está errado. Está no modo subjuntivo indicando hipótese. Deveria usar o modo indicativo respeitando as ideias do texto. 

     c) C

     d) E. Erro de ortografia. Nesse caso o correto seria 'contivesse'. 

     e) E. Não há conjunção integrante. 

  • VIDE  Q789032 funciona mesmo !

    Só os comentários mesmo para salvar.

     

    Parabéns a todos !

  • Tem comentários aqui pra levar pra vida!Valeu Roger. Enfim, consegui entender a diferença entre oração reduzida e completa.

  • Bom dia,

     

    Em questões de orações reduzidas é necessário primeiro saber o conceito, o que é uma oração reduzida ? Trata-se de uma oração subordinada que não terá elemento de ligação (conjunção) e que o verbo estará no infinitivo, gerundio ou particípio, falando em particípio lembra-se das terminações dele ? (Vo do Go to so);

     

    Especialistas dizem que houve falha de vigilância sanitária e defendem vacinar a população de grandes cidades do Sudeste, principalmente Rio, Vitória e Belo Horizonte.“...para conter a propagação da doença”  (observe que não temos uma conjunção, a palavra "para" é uma preposição), entretanto podemos observar que está expresso uma ideia de finalidade, logo sabemos que na oração desenvolvida irá aparecer uma conjunção subordinativa final, portanto:

     

    Para que se contenha (Não esqueça de flexionar o verbo)

     

    Resumindo:

     

    Oração reduzida: Sem conjunção subordinativa e verbo no infinitivo, gerundio ou particípio

    Oração desenvolvida: Conjunção subordinativa + verbo flexionado

     

    Bons estudos

     

     

  • Para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

    2º conjugue o verbo

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

    2 - Conjuge o verbo. 

     

    FONTE: FLÁVIA RITA.

  • Vejam o comenário do Roger Sampaio, esclarecedor.

  • Só um adendo: Quando temos uma oração subordinada, o verbo da subordinada sempre virá no modo subjuntivo.

    Na letra A nem ao menos teos uma oração. Nas alternativas B, D e E temos oração finais no modo SUBJUNTIVO, mas atentem-se ao fato de que estão em tempos diferentes (pelo contexto, dá para perceber que a oração reduzida está dando ideia de futuro). GABARITO C, POR ELIMINAÇÃO!!!

  • GABARITO:C 

  • alguém me ajuda, muitos estão falando que o verbo "contenha" está no futuro no subjuntivo, mas ele esta no presente do subjuntivo e não no futuro.

  • @Hevellyn Duarte,

    "muitos" erraram. Está na 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo.

    Se vc olhar no texto, o período original está no presente: "Especialistas dizem [...] e defendem vacinar [...] para conter a propagação da doença", logo a oração reduzida, quando desenvolvida, deve estar no presente também, porém no modo subjuntivo, pois a conjunção assim o exige.

  • Tô aprendendo aos poucos,rsrd

  • Nesta questão, a leitura do texto é fundamental para sua resolução.


ID
2473717
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

Tem-se a seguir algumas orações subordinadas retiradas do texto. Em qual alternativa a oração destacada está analisada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • c)  “No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair.” - oração subordinada substantiva objetiva direta. 

  • Alternativa C

     

    Oracao subordinadas substantivas objetivas diretas

     

    Exercem a função sintatica de objeto direto do verbo a oração principal 

    Exemplo  

    Espero que você deponha 

  • a)  “É inegável que a tecnologia altera hábitos,” - oração subordinada substantiva predicativa. 

    FALSO. Verbo de ligação sem a presença do artigo.OQUE É INVEGAVEL ? que a tecnologia altera hábitos. 

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA 

     

     

     

    b) “A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.” - oração subordinada adjetiva restritiva

    FALSA. A oração é subordinada adjetiva explicativa por estar antecedida de vírgula.

    As orações subordinadas restritivas tem a função semantica de diferenciar/delimitar, e vem sem a virgula. e haveria também uma alteração de sentido.

     

    c) “No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair.” - oração subordinada substantiva objetiva direta. 

    CORRETA. "Que" tem a função de conjunção integrante (TESTE: Substituir o "que" por "isso"). 

    "número de BCs mostram isso."

    Mostram VTD, isso OD.

     

    d) Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. - oração subordinada substantiva completiva nominal.  

    "que" tem a função de pronome relativo. Não pode ser oração subordinada substantiva"

     

  • A ) O. S. S. Subjetiva

    B) Adjetiva explicativa

    D) Adjetiva restritiva

  • acho que a D é Adjetiva e não substantiva completiva nominal. 

  • a) “É inegável que a tecnologia altera hábitos,” - oração subordinada substantiva subjetiva.

    b) “A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.” - oração subordinada adjetiva Explicativa

    c) Correta

    d) Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. - oração subordinada substantiva restritiva.  

  • Gab C

    Veja o que é necessário para achar um complemento nominal.

    --> É sempre preposicionado.

    --> Refere-se a substantivo abstrato, adjetivo ou adverbio.

    --> Exerce função de paciente do termo referente.

    Bons Estudos galerinha!!!

  • Gabarito C

    A) Oração Subordinada Subjetiva

    B) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

    C) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    D) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

  • Gab C

    Alternativa A trata-se de

    oração subordinada substantiva subjetiva.

    É inegável >> faz o papel de sujeito

  • Alternativa A) INCORRETA. "É inegável que a tecnologia altera hábitos" é uma oração subordinada substantiva subjetiva. Podemos dizer que "ISSO é inegável", portanto, trata-se de sujeito oracional.

    Alternativa B) INCORRETA. "Funcionários Públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos" o pronome "que" pode ser substituído por "os quais". Portanto, trata-se de pronome relativo introduzindo Oração Subordinada Adjetiva. Nesse caso, temos uma oração Adjetiva Explicativa, devido ao uso da vírgula antes do pronome "que". Ou seja, as informações posteriores ao "que" explicam o que está antes do pronome.

    Alternativa C) CORRETA. "Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair". Bancos centrais mostram ISSO. Quem mostra, mostra algo, portanto, "que a fabricação de notas e moedas não começou a cair" é Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, pois funciona como objeto direto de "mostram".

    Alternativa D) INCORRETA. Na oração "Pessoas que ainda fazem papel à mão" o pronome "que" pode ser substituído por "às quais", portanto, é um pronome relativo que introduz Oração Subordinada Adjetiva. Nesse caso, Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, pois não há vírgula antes do pronome "que". Não são todas as pessoas, mas somente as pessoas que fazem papel à mão, portanto, ideia de restrição.

  • Letra A - OSS Subjetiva (Não apresenta Sujeito) ERRADO

    Letra B - ''...,que deviam dar provas...'' (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa) - Encontra-se após vírgula- ERRADO

    Letra C- Correta;

    Letra D- ''... até pessoas que(Os quais) ainda fazem papel...'' - Oração Subordinada Substantiva Restritiva.

    Ainda acho meio esquisita essa Letra C pelo fato da dificuldade de encontrar o Sujeito na oração...

    '' No entanto, números de Bancos Centrais mostram... '' Quem mostram os números de Bancos Centrais? Muito estranho...Porém por eliminação eu chutaria essa opção.


ID
2478634
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Garota é encontrada vivendo entre macacos na Índia

Uma garota de aproximadamente oito anos foi encontrada entre macacos na floresta do santuário selvagem Katarniaghat, na Índia. As autoridades ainda não conseguiram identificar a família da menina, nem mesmo como ela foi parar ali, (1) mas ela já está sendo tratada em um hospital próximo. Apesar de possuir alguns ferimentos pelo corpo e estar subnutrida, (2) ela tem apresentado conduta agressiva, guinchando como um macaco quando se sente irritada.

A criança foi achada na companhia de três macacos enquanto a polícia fazia uma patrulha pela região. Os policiais contam que, no momento em que a encontraram, ela emitiu um grito parecido com o dos animais. "Ela estava com muito medo de nós, não conseguia falar, nem nos ouvir direito", explica um dos inspetores, Ram Avtar Singh.

A polícia, porém, não acredita que ela tenha passado anos ali, já que a floresta faz parte de um santuário local. A teoria levantada é que os pais a tenham abandonado na região devido aos problemas mentais da criança e algum tempo depois ela tenha sido encontrada.

Segundo eles, (3) a menina estava com alguns machucados nas pernas e no cotovelo, porém suas roupas não pareciam muito sujas. Ela foi encaminhada para o hospital local, onde vem sendo tratada nos últimos dois meses. Quando ela se recuperar totalmente, (4) a garota será enviada para o departamento de proteção à criança do governo.

"Quando chegou aqui, ela estava com muito medo de nós, esquivando-se como um animal, como um macaco", explicou o médico Dinesh Singh. "Nós cuidamos dela, demos banho, alimentamo-la e a limpamos. Ela estava desnutrida e pode ter comido o que os animais comiam. Às vezes, ela se irrita e precisamos acalmá-la; tem sido difícil lidar com ela."

A menina já come sozinha, apesar de não pegar os alimentos de um prato — é necessário colocá-los na cama para que ela se sinta à vontade para recolhê-los. De acordo com os médicos, ela também já consegue andar "como uma pessoa normal", sobre as duas pernas, mas já fez algumas tentativas de fuga. A polícia, agora, procura saber quem é a família da menina.

Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/04/garota-e-encontrada-vivendo-entre-macacos-na-india.html> . Acesso em: 24/04/2017, às 19h21min (adaptado). 

A seguir, você encontra quatro motivos para o emprego da vírgula e as quatro ocorrências da vírgula numeradas no texto, de (1) a (4). Relacione o motivo a cada uma delas e selecione a alternativa que completa os parênteses CORRETAMENTE, de cima para baixo.

A. Isolamento de adjunto adverbial.

B. Separação de oração coordenada.

C. Isolamento de oração subordinada adverbial.

D. Separação de oração reduzida.


( ) Vírgula em (1).

( ) Vírgula em (2).

( ) Vírgula em (3).

( ) Vírgula em (4).

Alternativas
Comentários
  • 1- a vírgula separa oração coordenada sindética adversativa (ali, mas ela já está sendo...)

    2- a vírgula separa oração subordinada reduzida de infinitivo (Apesar de possuir alguns ferimentos pelo corpo e estar subnutrida, (2) ela tem apresentado...)

    3- a vírgula isola adjunto adverbial de conformidade (Segundo eles, (3) a menina estava...)

    4- a vírgula isola oração subordinada adverbial temporal (Quando ela se recuperar totalmente, (4) a garota será enviada...)

  • Parabéns Erica Sousa pelo excelente comentário, muito obribado !

     

    GAB     B

     

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

                                     OUTROSSIM

                                      MAS = E

     

            PROPORCIONAIS  =      À MEDIDA QUE, AO PASSO, TANTO MAIS

     

    Q478660

                                        ALIÁS      =         ALÉM DISSO  

     

     

     

  • 1B - nem mesmo como ela foi parar ali,

    Separação de oração coordenada sindética aditiva

    2D -  Embora possua alguns ferimentos pelo corpo e esteja subnutrida,

    oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo

    3A - Segundo eles...

    Isolamento de adjunto adverbial de conformidade

    4C - Quando ela se recuperar totalmente, 

    Isolamento de oração subordinada adverbial temporal

    *Tive um pouco de dificuldade em transformar a oração reduzida em desenvolvida, alguém poderia confirmar se desenvolvi a oração corretamente? 

    *Achei esse artigo e me parece que na desenvolvida o professor sempre troca por "embora" =>  http://www.linguativa.com.br/laphp/conteudo/tipoDicionario.php?categoriaPrograma=2024&chamada=47569

    ADVERBIAL CONCESSIVA REDUZIDA DE INFINITIVO

    Apesar de, a despeito de

    Apesar de ser discriminado, conseguiu concluir o curso superior.

    Oração principal: "conseguiu concluir o curso superior".

    Oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo: "Apesar de ser discriminado".

    Período com oração desenvolvida: Embora fosse discriminado, conseguiu concluir o curso superior.

    Desde já, agradeço!

     

     

  • Coloquei na cabeça que " Segundo eles, (3) a menina estava com alguns machucados nas pernas e no cotovelo" era conformidade..

  • Essa questão não está no assunto certo...

  • Não está no assunto certo, como dito pelo colega, fora o fato de tomar uns 15 minutos do candidato =/.

  • Orações Reduzidas

    > O verbo sempre aparecerá em uma de suas formas nominais: gerúndio, particípio, infinitivo;

    > NUNCA são iniciadas por conjunções (no caso das substantiva e adverbiais), nem por pronomes relativos ( no caso das adjetivas);

    > Normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos;

    > Podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    O entendimento da colega Grá Concurseira está correto, pois a frase desenvolvida fica "Embora (conjunção concessiva) possua alguns ferimentos..."

     

     

  • Esta seria uma questão que tomaria muito meu tempo, com certeza eu a deixaria de lado e se eu estivesse com tempo sobrando depois de terminar minha prova, voltava para resolver.

  • 1) separação de oração coordenada, mais precisamente, adversativa "... ela foi parar alimas ela já está sendo ..."

    2) separação de orações reduzidas, mais precisamente, de particípio " ... e estar subnutrida, ela tem apresentado ..."

    3) isolamento de adjunto adverbial, mais rpecisamente, de conformidade "Segundo eles, a menina ..."

    4) isolamento de oração subordinada adverbial, mais precisamente, temporal "Quando ela se recuperar totalmente, a garota será..."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • GABARITO: B

  • Gabarito''B''.

    A. Isolamento de adjunto adverbial.

    B. Separação de oração coordenada.

    C. Isolamento de oração subordinada adverbial.

    D. Separação de oração reduzida.

    (B ) Vírgula em (1).

    (D ) Vírgula em (2).

    (A ) Vírgula em (3).

    (C ) Vírgula em (4). 

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Se eu ao menos entendesse o que a questão quer já seria bom demais rsrsrs

  • Questão chata, mas gratificante. Não sabia se o "Segundo eles," era um adjunto adverbial ou atuava como O.S.A. Conformativa, mas o "Quando ela se recuperar" ajudou a acertar.


ID
2482861
Banca
Quadrix
Órgão
CRBio-5ª Região
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Cérebro grande nasceu na cozinha

      Imagine só o seguinte: O gorila é três vezes maior do que o homem, mas tem um cérebro três vezes menor. Por quê? Qual foi o fator, ao longo dos milhões de anos de evolução que nos separam dos nossos parentes primatas, que permitiu aos seres humanos desenvolver um cérebro tão grande, proporcionalmente ao tamanho do seu corpo?

      Segundo a pesquisa de uma neurocientista brasileira, foi a invenção da cozinha. Tecnicamente falando, a capacidade de utilizar o fogo para "pré-digerir" os alimentos antes de consumi-los, o que permitiu aos nossos antepassados obter uma quantidade muito maior de energia com muito menos esforço e em muito menos tempo. (Experimente comer uma mandioca crua versus uma mandioca cozida para entender a diferença.)

      Nosso cérebro corresponde, em média, a 2% da massa total do nosso corpo. Parece pouco, mas é muito! Nos outros grandes primatas (chimpanzés, gorilas e orangotangos), essa proporção é de no máximo 0,6%. Uma diferença crucial, que, no fim das contas, é o que mais nos diferencia deles e do resto do mundo animal.

O grande diferencial do Homo sopiens, afinal de contas, é o tamanho desproporcionalmente grande de seu cérebro. De nada adiantaria andarmos eretos e termos dedos tão maravilhosamente articulados se não tivéssemos um cérebro capaz de raciocinar sobre o que vemos e de controlar esses dedos com a fineza e a destreza necessárias para produzir ferramentas, ornamentos e coisas desse tipo. Seria uma anatomia sofisticada, mas não tão vantajosa assim... Sem falar, é claro, nas capacidades cognitivas, de raciocínio, linguagem etc.

      Ter um cérebro maior é bom porque nele cabem mais neurônios. E quanto maior o número de neurônios, maior o seu "potencial de inteligência", por assim dizer.

      Mas essa vantagem neuronal não sai de graça. Manter um cérebro grande (e com muitos neurônios) funcionando custa caro, muito caro em termos energéticos. Seis quilocalorias (6 kCal) por cada bilhão de neurônios, para ser mais exato.

      Um cérebro humano tem, em média, cerca de 80 bilhões de neurônios e consome cerca de 20% da energia do corpo (apesar de ocupar apenas 2% da sua massa, como mencionado anteriormente). Funciona como o motor de um carro de corrida: superpoderoso, porém pouco econômico. Precisa de muito combustível para funcionar! E combustível, no nosso caso, significa comida.

                                                           (Disponível em www.estadao.com.br) 

Releia o seguinte excerto do texto:

"Precisa de muito combustível para funcionar!"

Sobre o trecho em destaque no excerto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Releia o seguinte excerto do texto:

    ´´Precisa de muito combustível para (conjunção subordinada final, pode ser usado com que formando para que, ou sem ele, depende da situação) funcionar! (verbo terminado em ar no infinitivo sem o uso de vírgulas reduzindo-a).

    Acho que é isso, essa foi minha forma de pensar, espero ter contribuído com alguma coisa! Fé em Deus, que ele é justo!

  • "Precisa de muito combustível para funcionar!"   oração subordinada adverbial final, reduzida de infinitivo

    o que caracteriza a forma reduzida é a ausência de conjunção e o verbo na forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio)

    assim, o "para" não é conjunção mas somente preposição,

    ao transformá-la para a forma desenvolvida, ocorre a substituição por uma locução conjuntiva final "para que"

    e o verbo é conjugado no presente do subjuntivo:

    ... para que funcione! 

  • Equivale a "para que funcione".

  • GABARITO: LETRA A

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR