SóProvas


ID
261763
Banca
FGV
Órgão
TRE-PA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

As questões 14 e 15 referem-se ao Manual de
Redação da Presidência da República.

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

II. Fica dispensado o emprego do superlativo Ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve ser empregado apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Segundo o MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, todas as afirmações estão corretas. 
  • Alternativa CORRETA letra D

    Apenas acrescentando, segundo o Manual de Redação Oficial da Presidência da República é costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
  • No meu entender o item II fica incorreto no momento em que diz; "Fica dispensado", na verdade não foi dispensado e sim Abolido do mesmo modo do intem I. 
  • Senhor nao é vocativo???
  • Tenho o mesmo entendimento do colega acima.
    A questão fala de pronome de tratamento como senhor, isso não existe.

    Os pronomes de tratamento são vossa excelência e vossa senhoria, senhor é vocativo.

    Isso é uma sacanagem, as bancas vivem fazendo pegadinhas nas provas para acabar com um monte de gente, aí quando um erro deles acontece eles não aceitão recurso.
  • O item II é uma transcrição do trecho do Manual: "Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor."... Não tem como entrar com recurso se o próprio manual está afirmando que Senhor é um pronome de tratamento... Quem está incoerente é o Manual.
  • III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve ser empregado apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado.

    Errei essa questão por entender que Doutor não é forma de tratamento apenas para quem fez doutorado, mas para médicos também.
  • A primeira vez em que li a assertiva de que o Manual de Redação da Presidência dizia que "Doutor é quem tem Doutorado", achei muito estranho. De fato, é o que está escrito lá. Muito bom esse reconhecimento oficial, apesar de o Manual fazer a liberação popular para os bacharéis de Direito e de Medicina.
  • Seguindo rigorosamente a letra do Manual de Redação Oficial, de acordo com o artigo 2.1.3, fica errada a alternativa III, pois:

    "Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações."

    Não sei se alguém concorda...
  • A alternativa III está errada e caberia recurso nesta questão. Isto porque o manual de redação possui uma brecha para a utilização desse título em bacharéis em direito, economia, administração e engenharia. Ainda, a lei orgânica de magistratura concedeu também aos juízes o título de Doutor. Portanto, um juíz também pode ser chamado de Senhor, Meritíssimo ou Doutor.
  • Pessoal, a assertiva III está correta, uma vez que o enuciado traz a expressão "Como regra geral" antes de dizer que deve ser utilizado apenas para pessoas que possuem o título acadêmico de doutor. Sempre que houver a expressão "regra geral" está  implícito no próprio enunciado que existem exceções a essa regra geral. É por isso que, na minha concepção, não caberia recurso contra essa questão.
  • No meu ponto de vista o item II erra quando limita a dispensa de "Ilustrissimo" somente para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares.Fica parecendo que o cabe usar "ilustríssimo" as demais autoridades...
    Alguém poderia me ajudar quanto a isso?
    Obrigada.

  • Na página 13 do Manual, encontram-se:

      Em  comunicações  oficiais,  está  abolido  o  uso  do  tratamento  digníssimo  (DD),  às  autoridades  arroladas  na  lista anterior.  A  dignidade  é  pressuposto  para  que  se  ocupe  qualquer  cargo  público,  sendo  desnecessária  sua  repetida evocação.

    Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo  para  as  autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

    Acrescente­se  que  doutor  não  é  forma  de  tratamento,  e  sim  título  acadêmico.  Evite  usá­lo  indiscriminadamente.

    Como  regra  geral,  empregue­o  apenas  em  comunicações  dirigidas  a  pessoas  que  tenham  tal  grau  por  terem  concluído

    curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em

    Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.





  • As afirmativas presentes no enunciado em questão podem ser confirmadas na página 10 do Manual de Redação da Presidência da República. 

    "Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação."

    "...fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para asautoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome detratamento Senhor."

    "Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-loindiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal graupor terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente osbacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade àscomunicações."


    A resposta correta é a letra D. 



  • questão boa pra confundir um

  • Letra D.

     Todas alternativas estão corretas.

  • A questão é que no item II não há as palavras "apenas" ou "somente", que poderiam transformar a frase numa sentença incorreta. Há apenas uma regra incompleta. Em provas de concurso uma frase incompleta não é o mesmo que incorreta, ela apenas abordou uma regra de forma parcial.

    II. Fica dispensado o emprego do superlativo Ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

     

  • A questão ainda se encontra atualizada, apesar da última reforma do Manual de Redação da Presidência - fls. 27/189

  • Manual de 2002: Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.

    Manual de 2018: Evite-se o uso de “doutor” indiscriminadamente. O tratamento por meio de Senhor confere a formalidade desejada.

    Hoje, de acordo com o novo manual, não é possível afirmar que doutor é quem tem doutorado.