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Gabarito D.
Uma observação importante: não se deve atribuir acontecimentos negativos a sua causa por meio da palavra "graças", como ocorre na letra C, pois convencionalmente esta é utilizada para atribuição de acontecimentos positivos.
Outro exemplo: ''Ele bateu de carro graças ao óleo derramado na pista''. Neste caso, poderia ter usado devido.
Prof Terror.
Bons estudos!
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GABARITO D)
A maioria dos que habitam as grandes cidades...
a)têm sofrido a primazia do automóvel, com seus prejuízos de qualidade de vida. > PROBLEMA SEMÂNTICO
b)vem sendo infligida, pela primazia do automóvel, de custos em sua qualidade de vida. > PROBLEMA COM A VÍRGULA E SEMÂNTICA NO FINAL
c)sofre, graças à primazia do automóvel, que lhes infligem danos na qualidade de vida. > VERBO DEVERIA ESTAR NO SINGULAR, mas deve ter mais erro que não vi.
d)tem sofrido danos em sua qualidade de vida, em função da primazia do automóvel. > CORRETO, a vírgula no final é facultativa.
e)vem sofrendo, em sua qualidade de vida, o que lhe inflige os privilégios do automóvel. > DEVIA TÁ NO PLUNAL, deve ter mais erro, fora a semântica prejudicada.
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DÚVIDA;
Na letra D não teria que ter acento em " TÊM "?
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Angélica,
dúvida pertinente a sua, é um caso FACULTATIVO, concordância com PARTITIVOS.
A maioria dos que habitam as grandes cidades... tem sofrido
O verbo pode concordar com MAIORIA que está no singular > tem sofrido
O verbo pode concordar com DOS (Daqueles) que está no plural > têm sofrido
As duas formas são admitidas.
Exemplo mais simples:
A maioria dos estudantes faltou a aula
A maioria dos estudantes faltaram a aula
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E pra onde foi o "infligido"? Achei que deveria permanecer na reescritura, e acabei marcando B.
"vem sendo infligida" e "tem sofrido" não são expressões sinônimas. Achei que o sentido deveria ser mantido na reescritura.
Assim fica muito difícil FCC!
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Não concordo com a LETRA D, pois o texto especifica como gerador do sofrimento da maioria dos habitantes os ENORMES CUSTOS advindos primazia do automóvel, e não a primazia do automóvel unicamente. Minha opinião é que não há alternativa certa.
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no dia que fiz essa prova acabei errando por falta de atenção.
continuamos na busca da aprovação.
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Há vários colegas com discordância quanto ao gabarito, vamos marcar para comentário.
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Rapaz ... nessa prova eu gastaria metade do tempo só para responder essas questões de português viu, FCC bem chatinha !
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A maioria dos que habitam as grandes cidades tem sofrido danos em sua qualidade de vida, em função da primazia do automóvel. É a D, as outras não tem sentido nenhum.
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Creio que custos e danos não tem o mesmo significado... nao sao sinonimos tao claros.
Indicar pra ver de qual é!
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Eliminamos as alternativas B e E pois o verbo vir -No enuciado " A primazia do automóvel tem infligido" verbo ter significados diferentes.
A) Têm deverá ser usado quando o sujeito for plural (partitivos /coletivos + determinantes {a maioria de, a menor parte de} é singular.)
C) Infligido- flexão do verbo infligir no: particípio
Sofre-flexão do verbo sofrer na: 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo, 3ª pessoa do singular do presente do indicativo
Mudança de sentido.
D) tem sofrido ( Flexão do verbo sofrer no: particípio ) danos em sua qualidade de vida, em função da primazia do automóvel. (a unica que mantém tempo e modo verbal)
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INFRINGIR: violar; desrespeitar; transgredir; quebrantar.
ex: o funcionário infringiu o regulamento.
INFLIGIR: cominar ou aplicar; (ex: infligiu duras penas aos revolucionários.) causar (ex: a forte geada infligiu grandes prejuízos à lavoura.)
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Essa questão demorei um pouco pra resolver, mas consegui.
Entenda que a primazia do automóvel fere(traz) custos à qualidade de vida da maioria dos homens que habitam
na grandes cidades. Em outras palavra, ter um automóvel (primazia,prioridade) sacrificará sua qualidade de vida devidos aos enormes custos dele (associado a gasolina,manutenção,impostos). Note ainda que ao transcrever a oração passaremos ela de voz ativa para passiva. O pessoal ainda reparou erros de gramática (veja os demais comentários).
a) E. Não são homens que sofrem a primazia do automóveis e sim os custos.
b) E. Vide item a.
c) E. Vide item a.
d) C.
e) E. Realmente sofrem em qualidade de vida, porém é devidos aos enormes custos dos automóveis.
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Vamos ver as alternativas uma a uma?
a) A maioria dos que habitam as grandes cidades têm sofrido a primazia do automóvel, com seus prejuízos de qualidade de vida.
Acredito que aqui tenhamos erros gramaticais: quem sofre, sofre de alguma doença ou com alguma coisa (não "sofre a primazia", "sofre com a primazia"); e a primazia causa prejuízos à qualidade de vida (não "de").
Não há problema quanto ao verbo ter, pois com expressão partitiva é possivel concordar tanto com plural quanto com singular.
b) A maioria dos que habitam as grandes cidades vem sendo infligida, pela primazia do automóvel, de custos em sua qualidade de vida.
Aqui vejo problema de coerencia, pois não são os habitantes que vem sendo inflingidos, mas custos vêm sendo inflingidos à qualidade de vida (dos habitantes). Assim, o verbo não se refere aos habitantes como proposto pela alternativa.
Vejamos a frase original: "A primazia (suj) tem infligido (loc. verb) enormes custos (Núcleo do Objeto Direto)" é essa relação que precisamos encontrar.
A nova frase está na voz passiva, então teriamos de ter o objeto direto transformado em sujetio paciente e o sujeito em agente da passiva, mas não é o que ocorre. A correta transposição para a voz passiva seria assim: "Enormes custos (suj paciente) vêm sendo inflingidos (loc verb) pela primazia (agente da passiva).
Agora vejamos o que a alternativa propõe: "A maioria dos que habitam as grandes cidades (suj paciente) vem sendo infligida (loc. verb) de custos (??)" Percebem que o objeto direto foi partido e ficou um pedaço como algo que nem sei definir o que seria na frase (pq não pode ser um objeto indireto na voz passiva) e outro pedaço como sujeito paciente? Cadê a primazia do automóvel?
c) A maioria dos que habitam as grandes cidades sofre, graças à primazia do automóvel, que lhes infligem danos na qualidade de vida.
Aqui o erro está em "INFLIGEM" pois pra ficar gramaticalmente correta a frase deveria estar no singular pois é "A PRIMAZIA" que "INFLIGE" (...primazia do automóvel inflige danos...) . Além disso, há erro semântico em usar "graças" para se referir a um acontecimento negativo (conforme explicado pela colega).
d) A maioria dos que habitam as grandes cidades tem sofrido danos em sua qualidade de vida, em função da primazia do automóvel.
Corretíssimo! lembrando que a expressão partitiva permite que usemos o "TEM" ou "TÊM".
Ainda, aqui não há incorreção por termos passado a usar "a maioria..." como sujeito, pois foi alterado o verbo! Então o que é preciso manter é o sentido geral da frase, não as estruturas exatas.
e) A maioria dos que habitam as grandes cidades vem sofrendo, em sua qualidade de vida, o que lhe inflige os privilégios do automóvel.
Vem sofrendo o quê? Custos/danos! Faltou essa informação! A frase está incompleta e sem sentido.
Corrigindo: "...vem sofrendo danos em sua qualidade de vida, os quais lhes são infligidos pelos privilégios do automóvel."
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Ia marcar a D, mas fiquei em dúvida pelo "tem", achava que era obrigatório o acento: "têm".
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Esta questão nos solicita o
conhecimento dos seguintes tópicos gramaticais:
1)
Concordância verbal com a expressão
partitiva “a maioria de".
Segundo as regras de concordância, as
expressões que indicam relação parte-todo (a maioria de, a minoria de, parte de
e similares) levam o verbo tanto a concordar com o núcleo delas quanto com os
seus determinantes. Assim, na questão proposta, como o termo em análise é
“a maioria dos que habitam", note que o núcleo “maioria", substantivo coletivo,
leva o verbo para singular porque, nesses casos, o que se orienta é a
concordância com a estrutura singular da palavra, e não com a sua ideia de
abundância. Além de singular, o verbo associado a essa expressão também poderia
se flexionar, indo para o plural, visto que os seus determinantes
(especificadores de “a maioria") estão todos no plural (“dos que habitam" =
daqueles que habitam).
2)
Transposição da voz ativa para a voz passiva
analítica.
Na
questão proposta, note que a banca parece sugerir a passagem da voz ativa (VA)
para a voz passiva analítica (VPA) como um critério fundamental para a
reescrita das opções. Isso porque propõe-se que essa
reescrita se inicie com a expressão “a maioria dos que habitam", posicionada no
final da oração do texto de origem. Como bem se sabe, para fazer a mudança da ativa
para a passiva analítica, devemos inverter a posição dos termos sintáticos como
um “X", de modo que o sujeito da VA vire o agente da passiva da VPA, o verbo da
VPA tome a forma de uma locução verbal, cujo verbo auxiliar seja SER, e o
verbo principal esteja no particípio; por fim, o objeto direto da voz ativa se
transforma no sujeito paciente da voz passiva. Ora, como a banca sugere que a
reescrita das opções seja iniciada pelo termo “a maioria dos que habitam",
posicionado no final do trecho de origem, a ideia é simular uma transposição de
vozes. Porém, se olharmos brevemente as opções, reconheceremos que a única que apresenta um verbo auxiliar de
voz passiva é a letra B. Com essa constatação, supõe-se que, ou a letra B seja
a resposta (se mantiver o sentido do
texto inicial) ou o que a banca deseja, na verdade, é uma reescrita em voz
ativa e, nesse caso, o raciocínio com a transposição de vozes não interessa
para a resolução da questão: foi apenas uma “arapuca" para aumentar o tempo de
resolução do (a) candidato (a). Por ora, já sabemos que, se a letra B não estiver
coerente com o texto de base, ela poderá ser facilmente eliminada e a atenção
se voltará para a coerência das outras opções e para outros fatos gramaticais
que não sejam a transposição de vozes verbais.
3)
Significado da palavra INFLIGIR.
“Infligir" significa
“aplicar pena", “castigar", ou ainda “impor severamente algo a alguém". Dessa
forma, se a “primazia do automóvel", ou seja, ter um automóvel como prioridade,
impõe altos custos à qualidade de vida da maioria, então essa maioria dos
habitantes é castigada por essa primazia. Assim, cuidado na reescrita, porque
os verbos associados ao termo “à maioria" precisam ser do campo semântico do
castigo, do sofrimento, e não do “castigar", do “impor", do “maltratar", porque
essas atribuições são da “primazia do automóvel.
Com base nas dicas anteriores, examinemos as opções, sabendo que
elas devem começar com a expressão “a maioria dos que habitam as grandes
cidades".
A) têm sofrido a primazia do automóvel, com seus
prejuízos de qualidade de vida.
ERRADA.
Embora
a reescrita da letra A apresente “sofrer" como um significado verbal associado
à “maioria", como comentamos anteriormente, observe que existem alguns
equívocos gramaticais. Quem sofre “sofre com algo", “de algo", ou “por algo",
mas não “sofre algo". Ou seja, o verbo “sofrer" é transitivo indireto, ligado à
preposição COM e, em alguns contextos, às preposições POR e DE. Na reescrita,
sugere-se que ele seja transitivo direto. Além disso, quem tem prejuízo “tem
prejuízo com" ou “prejuízo A". O substantivo em questão está relacionado às
preposições COM e A, mas não DE, como se propõe na letra B. Importante destacar
que não há problemas com o acento circunflexo do verbo “ter", visto que, quando
assim escrito, tal verbo sinaliza o plural, o que nesse caso é completamente
aceitável, já que, como já visto sobre a concordância de expressões partitivas,
poderíamos escrever tanto “têm", concordando com os determinantes plurais
quanto “tem", correspondendo em número ao núcleo da expressão, “maioria", que
está no singular. Assim, a letra A não pode ser considerada correta devido aos
problemas de regência nominal e verbal apresentados com o verbo “sofrer" e com
o substantivo “prejuízo".
B) vem sendo infligida, pela primazia do automóvel, de custos
em sua qualidade de vida.
ERRADA.
A
letra B é a única que apresenta a proposta de transposição de uma estrutura em
voz ativa para outra na passiva analítica, como comentamos nas instruções
referentes a esta questão. Assim, precisamos efetivar essa transposição,
iniciando por “a maioria", para verificarmos se há coerência com o texto
inicial. Sem significado coerente, podemos eliminar a letra B. Vejamos o
fragmento de origem e simulemos sua transposição:
Texto:
A primazia do
automóvel (sujeito
agente) tem infligido (loc. Verbal de voz ativa) enormes
custos (objeto direto, núcleo “custos") à qualidade de vida da maioria dos
que habitam as grandes cidades.
Reescrita correta (“x" da transposição):
Enormes custos (sujeito paciente) têm sido infligidos
(locução de voz passiva) pela
primazia do automóvel (agente da passiva).
Assim, são os “enormes custos" que têm sido
infligidos, e não “a maioria dos que habitam", conforme se sugere pela banca,
no texto da letra B. Essa constatação imediata já é suficiente para
desconsiderar esta opção como candidata a gabarito.
C) sofre, graças à primazia do automóvel, que lhes infligem
danos na qualidade de vida.
ERRADA.
Note que o sujeito de “infligir" é o
relativo QUE, o qual recupera o termo “a primazia do automóvel". Sendo assim,
não há razões para que o verbo esteja no plural tal como se sugere. Ademais, há
uma inadequação semântica no emprego da expressão “graças a", que deve ser
utilizada em contextos positivos, geralmente relativos a reconhecimento,
agradecimento e bênçãos.
D) tem sofrido danos em sua qualidade de vida, em função da
primazia do automóvel.
CORRETA.
Note que o verbo TER, no singular, está
correto, sinalizando a opção do escrevente em concordá-lo com a expressão “a
maioria". Além disso, se a primazia do automóvel tem infligido enormes custos à
qualidade de vida, tal como se mostra no texto de origem, “a maioria dos que
habitam as grandes cidades" tem sofrido danos, prejuízos. Logo, essas perdas
referentes à qualidade de vida de grande parte dos habitantes ocorrerão em
função de, ou seja, em razão da, ou por causa da “primazia do automóvel". Opção
correta.
E) vem sofrendo, em sua qualidade de vida, o que lhe inflige
os privilégios do automóvel.
ERRADA.
Veja
que, neste caso, são “os privilégios do automóvel" que infligem os
enormes custos à qualidade de vida da maioria dos que habitam a cidades.
Assim, alterando de “primazia" para “privilégios" e tornado essa última palavra
sujeito de “infligir", o verbo deve estar obrigatoriamente no plural. Ademais,
note que simplesmente não se explicita o que se inflige à maioria dos
habitantes, informação necessária para que se verifique a preservação do
sentido do texto de origem na reescrita. Por isso, tal informação não poderia
faltar.
Resposta: D