SóProvas


ID
2635015
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julia, primária e de bons antecedentes, verificando a facilidade de acesso a determinados bens de uma banca de jornal, subtrai duas revistas de moda, totalizando o valor inicial do prejuízo em R$15,00 (quinze reais). Após ser presa em flagrante, é denunciada pela prática do crime de furto simples, vindo, porém, a ser absolvida sumariamente em razão do princípio da insignificância.


De acordo com a situação narrada, o magistrado, ao reconhecer o princípio da insignificância, optou por absolver Julia em razão da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    O princípio da insignificância, ou também chamado crime de bagatela próprio, ocorre quando uma ação tipificada como crime, praticada por determinada pessoa, é irrelevante, não causando qualquer lesão à sociedade, ao ordenamento jurídico ou à própria vítima. Aqui não se discute se a conduta praticada é crime ou não, pois é caso de excludente de tipicidade do fato, diante do desvalor e desproporção do resultado, no caso, insignificante

    Fonte: 
    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1567141/o-principio-da-insignificancia-seu-conceito-e-aplicacao-no-seculo-xxi-mariana-teixeira

  • O princípio da insignificância EXCLUI a TIPICIDADE MATERIAL da conduta, pois leva em consideração a mínima ofensividade ao bem jurídico tutelado.

    Requisitos: ARMI PROL

                       Ausência de Periculosidade

                       Reduzido grau de Reprovabilidade

                       Mínima  Ofensividade

                       Inexpressividade da Lesividade

     

    OBS: Não se aplica aos crimes prticados contra a Adm. Pública (Súmula 599, STJ)

     

     

              

  • O princípio da insignificância tem o condão de afastar a tipicidade material do fato, tendo como vetores para sua incidência:

    - a mínima ofensividade da conduta,

    - a ausência de periculosidade social da ação,

    - o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento,

    - a inexpressividade da lesão jurídica.

    Diante disso, descaracterizando-se o aspecto material do tipo penal, a conduta passa a ser atípica, o que impõe a absolvição do réu, não lhe restando consequência penal alguma.

  • A tipicidade da conduta é dividiva em:

    formal: ocorre quando a conduta do agente é igual a descrição feita pela lei. (no caso em tela, houve a conduta formal)

    Material: ocorre quando a conduta do agente de fato lesa o bem jurídico tutelado pela lei. (no caso narrado, não houve lesão ao bem tutelado).

     

    Como a tipicidade da conduta é verificada com o cumprimento dos dois requisitos: formal e material, ela não pôde ser verificada no caso do enunciado.

     

    Assim, a conduta será atípica.

    Obs: Entendimento retirado da doutrina do Cleber Masson. Matéria "chata" que merece atenção para iniciantes no DP.

  • Não deveria ser mencionado que é Atipicidade Material?

  • A natureza jurídica do Princípio da insignificância é: causa de exclusão da tipicidade. 

    Nesse contexto, em que pese existir a tipicidade formal (subsunção do fato a norma), está ausente a tipicidade material (lesão ou perigo de lesão a bem jurídico penalmente protegido).

  • O reconhecimento da insignificância EXCLUI a tipicidade MATERIAL (e, portanto a conduta séra atípica)

  • GABARITO A.

     

    PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EXCLUI A TIPICIDADE MATERIAL.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Mínima ofensividade da conduta

    Ausência de periculosidade social da ação

    Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento

    Inexpressividade da lesão jurídica.

     

    Sobre: Reincidência, maus antecedentes, periculosidade do agente - Conforme prevalece, a habitualidade delitiva revela reprovabilidade suficiente a afastar a aplicação do princípio da insignificância "O criminoso contumaz, mesmo que pratique crimes de pequena monta, não pode ser tratado pelo sistema penal como se tivesse praticado condutas irrelevantes, pois crimes considerados ínfimos, quando analisados isoladamente, mas relevantes quando em conjunto, seriam transformados pelo infrator em verdadeiro meio de vida" (STF, 2ª T., HC 127888 aGr, J. 23/06/2015). No mesmo sentido: "(...) 2. É o entendimento consolidado neste Tribunal que, apesar de não configurar reincidência, a existência de outras ações penais, inquéritos policiais em curso ou procedimentos administrativos fiscais é suficiente para caracterizar a habitualidade delitiva e, consequentemente, afastar a incidência do princípio da insignificância" (STJ, 5ª T., AgRg no REsp 1598417, j. 01/09/2016). 

     

    Direito Penal. Coleção Analista Tribunais. Editora Juspodivm, 2017.

  • Atipicidade material, pois embora seja fato tipico é materialmente insignificante para o direito

  • Correta, A

    Leia-se => A aplicação do Princípio da Insignificância é causa de exclusão da Tipicidade Material da conduta e, consequentemente, reconhecido a sua aplicação, tal fato passará a ser considerado ATÍPICO. Consquência:

    O réu será absolvido, pois o fato é atípico.

    B - Errada - Causas legais de exclusão da ilicitude: legitima defesa; estado de necessidade, exercício regular de um direito e estrito cumprimento do dever legal (atos do agente público)

    C - Errada - Causas legais de exclusão da culpabilidade: inimputabilidade; inexigibilidade de conduta diversa e potêncial consciência da ilicitude.

    D - Errada - Causas supralegais de exclusão de ilicitude: consentimento do ofendido. Justamente por isso, para alguns autores, o rol de excludentes de antijuridicidade/ilicitude é exemplificativo; e não meramente taxativo.

    E - Errada - Causas extintivas de punbilidade: pela morte do agente - comprovado pela certidão de óbito; pela anistia, graça ou indulto; pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso - abolitio criminis; pela prescrição, decadência ou perempção; pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei; dentre outras....


    Complementando sobre o tema em comento:
     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: Juiz Federal Substituto


    A infração bagatelar própria está ligada ao desvalor do resultado e(ou) da conduta e é causa de exclusão da tipicidade material do fato; já a imprópria exige o desvalor ínfimo da culpabilidade em concurso necessário com requisitos post factum que levam à desnecessidade da pena no caso concreto. CERTO !

  • LETRA A

     

    A IRMÃ MARI EXCLUI A TIPICIDADE MATERIAL

    Inexpressividade da lesividade

    Reduzido grau de reprovabilidade

    Mínima  ofensividade

    Ausência de periculosidade

     

  • Bom, temos vários outros, mas os excludentes do fato típico que mais aparecem são: E.T INSIGNIFICANTE DA CF

     

    Erro de tipo

    Princípio da insignificância

    Coação Física (irresistível)

     

    Bons estudos

  • QUESTÃO MERECE SER ANULADA. O FATO SÓ É ATÍPICO MATERIALMENTE. CONTINUA EXISTINDO A TIPICIDADE FORMAL. A QUESTÃO NÃO DEIXA CLARO.

  • O principio da insignificancia exclui a TIPICIDADE MATERIAL do fato, ou seja, não há crime. 

  • Utilizo um parecido com o do Rener Arrow, R.I.M.A.:

    Reduzido grau de reprovabilidade;

    Inexpressividade da lesividade;

    Mínima  ofensividade;

    Ausência de periculosidade

     

    Att,

  • O gabarito está incorreto, devendo a questão ser anulada, pois a situação hipotética exposta no exercício descreveu a bagatela imprópria, em que é afastada a culpabilidade.

    Obs:  - bagatela própria: lesão ínfima (exemplo: furto de um alfinete) - não há tipicidade;

             - bagatela imprópria: há tipicidade, porém é excluída a culpabilidade,visto que as condições pessoais do agente são favoráveis e a lesão é mínima (exemplo: furto de uma caixa de bombom ou de duas revistas, como é o caso da questão).

  •  Exclui a Tipicidade material

  • Gabarito: "A"

     

     a) atipicidade da conduta;

    Correto e portanto, gabarito da questão. "O princípio da insignificância afasta a tipicidade do fato."  São requisitos: mínima ofensividade do agente; ausência de periculosidade; reduzido grau de reprovabilidade e inexpressividade da lesão (m.a.r.i)

     

     b) causa legal de exclusão da ilicitude;

    Errado. Excluem a ilicitude: (i) estado de necessidade; (ii) legítima defesa; (iii) estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito, nos termos do art. 23, CP. 

     

     c) causa de exclusão da culpabilidade;

    Errado. São causas legais de exclusão da culpabilidade: inimputabilidade; inexigibilidade de conduta diversa e potêncial consciência da ilicitude.

     

     d) causa supralegal de exclusão da ilicitude;

    Errado. "Prevalece na doutrina e na jurisprudência o endentemndo de que as causas de exclusão da ilicitude serão limitadas às hipóteses previstas em lei. Abrangem tais situações, é evidente, mas se estendem também àquelas que necessariamente resultam do direito em virugor e de suas fontes. [...] A causa supralegal de exclusão da ilicitura por todos aceita é o consentimento do ofendido [...]."

     

    e) extinção da punibilidade. 

    Errado.  Nos termos do art. 107, CP:  Extingue-se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; IV - pela prescrição, decadência ou perempção; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;  IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

  • O princípio da insignificância como causa de atipicidade conglobante, afetando a tipicidade penal, diz como o ínfimo, o manifestamente irrelevante em sede de ofensa ao bem jurídico tutelado. (STJ, Resp. 457679/RS, Rel. Min. Félix Fischer, 5ª T., Dj 4/08/2003, p. 368).

  • O princípio da insignificância exclui a tipicidade material, assim, apesar  de haver tipicidade formal, não haverá tipicidade penal: é causa excludente da tipicidade, portanto, FATO ATÍPICO.

     

     
  • EXCLUSÃO DA TIPICIDADE MATERIAL.

  • Para todos aqueles que atestam a "Atipicidade formal" como omissa à questão, informo a vocês: A Fundação Getúlio Vargas, há muitos anos, vem preconizando ideias e filosofias da sociedade "moderna da inversão dos valores". Pois bem, no caso em pauta, Júlia, de bons antecedentes, e daí? Depois que subtraiu duas revistas, é considerada marginal, todavia, o que estou falando aqui, frente aos Direitos Humanos, é um ultraje, ou seja, o que é certo virou errado e, vice-versa. Em suma, o que podemos constatar numa singela questão como essa, é a excêntrica defesa ao "ladrão" e o homem ou mulher que trabalham de maneira justa, íntegra, vendendo revista/jornal não têm dignidade alguma! São os marginais da sociedade, enquanto a "Júlia" é a real cidadã! 

    Por favor!!!! Façamos valer o direito povo brasileiro!!! 

    "Todo progresso acontece fora da zona de conforto"

  • Compreendo sua frustração Thiago Felipe, com certeza ficaria extremamente aborrecida se alguém me furtasse R$ 15,00 ou algo equivalente, mas ainda que se tente deixar os Direitos Humanos de fora dessa análise, devemos lembrar aquela regrinha que vemos lá no 2º período, Direito Penal é o último recurso, devendo surgir quando os outros meios se mostrarem ineptos e/ou quando a gravidade da lesão demonstre a necessidade de uma resposta estatal mais severa. 

    Dessa forma, punir com prisão a lesão a um bem valorado em R$ 15,00, pode ser mesmo um progresso no caminho ao Estado de exceção.

  • P. INSIGNIFICANCIA:

     

    -causa supralegal de exclusão da tipicidade material

    -instrumento de interpretação restritiva do tipo penal

  • Thiago Felipe entendo a sua indignação, eu mesmo pensava igual a você, mas veja outro ponto de vista:

    O princípio da insignificância não é aplicado ao léu, ele tem pré-requisitos e exige um certo grau de bom senso do magistrado.

    Será que se não existisse o princípio da insignificância não seria pior para nós meros mortais e até mesmo para o estado? 

    Olha esse caso concreto, uma pessoa que furtou 2 revistas, será que não seria muito mais caro para o estado (e nós pagando a conta) prosseguir numa condenação dessa pessoa e se ela não iria evoluir na sua intenção criminosa depois da condenação?

     

    Concluo dizendo que talvez nós tenhamos reformas muito mais urgentes no nosso CP e CPP que trariam mais benefícios para a sociedade de forma geral (redução da maioridade por exemplo).

    Abraço.

  • Amiguinhos olhem,

     

    • O princípio da insignificância é uma causa supralegal de exclusão da tipicidade material.

     

    Tipicidade material

     

    • A tipicidade penal divide-se em:

     

    a) Tipicidade formal (ou legal): é a adequação (conformidade) entre a conduta praticada pelo agente
    e a conduta descrita abstratamente na lei penal incriminadora.

     

    b) Tipicidade material (ou substancial): é a lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico protegido pelo
    tipo penal.

     

     

    Verificar se há tipicidade formal - significa examinar se a conduta praticada pelo agente amolda-se ao
    que está previsto como crime na lei penal.


    Verificar se há tipicidade material - consiste em examinar se essa conduta praticada pelo agente e
    prevista como crime produziu efetivamente lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico protegido pelo
    tipo penal.

     

    • Princípio da insignificância e tipicidade material

    Se o fato for penalmente insignificante significa que não lesou nem causou perigo de lesão ao bem
    jurídico. Logo, aplica-se o princípio da insignificância e o réu é absolvido por atipicidade material,
    com fundamento no art. 386, III do CPP.

     

    • Aplica-se não apenas para infrações de menor potencial ofensivo O princípio da insignificância somente pode ser aplicado para as infrações de menor potencial ofensivo?

     

    NÃO. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O princípio da insignificância pode, em tese, ser
    aplicado para delitos de menor, médio ou alto potencial ofensivo, a depender da situação em
    concreto e do crime a que se refere.

     

     

    • É possível a aplicação do princípio da insignificância para réus reincidentes ou que respondam a
    outros inquéritos ou ações penais?

     

    NÃO. É a posição que atualmente prevalece, sendo adotada pela 5a Turma do STJ e pelo STF.

     

     

    • Esse tem sido o entendimento da banca CESPE:

     

    (Promotor MPAC 2014 CESPE) No que se refere à aplicação do princípio da insignificância, o STF
    tem afastado a tipicidade material dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem levar
    em consideração os antecedentes penais do agente. (ERRADO)


    (Promotor MPAC 2014 CESPE) A reiteração delitiva impede a aplicação do princípio da
    insignificância em razão do alto grau de reprovabilidade do comportamento do agente. (CERTO)


    (DPE/TO 2013 CESPE) A existência de condenações criminais pretéritas imputadas a um indivíduo
    impede a posterior aplicação do princípio da insignificância, consoante a jurisprudência do STF.
    (CERTO)

     

    • (Promotor MPAC 2014 CESPE) É atípica a conduta infracional análoga ao crime de furto simples
    de uma lâmpada, cujo valor é ínfimo, em razão do princípio da insignificância, aplicável ainda que
    se trate de adolescente contumaz na prática de atos infracionais contra o patrimônio. (ERRADO)

     

    Fonte: https://drive.google.com/file/d/19iof6WtVnzZ_XdqBPJ7RKc7IAWSt531B/view

     

     

    Fiquem bém meus amiguinhos, amoo vcs!

  • Cara essse questão pra uma prova de técnico é punk... sou estudante de direito mesmo assim foi dificíl de entender...

  • Tipicidade penal = tipicidade formal (adequação do fato ao tipo penal) + tipicidade material (grau de desvalor da conduta e dano ou perigo de dano ao bem jurídico) 

     

    Fonte: Azevedo, Marcelo André e Salim, Alexandre. Direito penal para concursos de técnico e analista. Editora juspodivm.

     

     

    Bons estudos!

  • Atipicidade material.

  • A exclusão da tipicidade penal: princípios da adequação social e da insignificância.

    bons estudos.

  • "Na análise do primeiro elemento do crime (fato típico) deve ser verificada a tipicidade formal (adequação do fato á lei penal incriminadora), a tipicidade material (análise do desvalor da conduta e da lesão causada ao bem jurídico protegido pela norma) e a tipicidade de subjetiva (dolo e elementos subjetivos especiais) NA TIPICIDADE MATERIAL INCIDE O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA, AFASTANDO-A."

     

     

    Azevedo, Marcelo e Salim, Alexandre. 

  • No princípio da insignificância não há exclusão, porém há atipcidade material.

  • Princípio da insignificância

    - Seu reconhecimento exclui a tipicidade material da conduta. 

    -  Aplica-se quando se mostra ínfima a lesão ao bem jurídico tutelado.
    - Somente pode ser invocado em relação a fatos que geraram mínima perturbação social. 
    -  Exige, para seu reconhecimento, que as consequências da conduta tenham sido de pequena relevância. 

  • Alberto, então estude mais pq essa questão é a mais básica que a disciplina de direito penal pode exigir rs ...

  • Colega Paulo Silveira, sua visão doutrinária,como diria Avada Kedavra.

  • Gabarito letra A


    Vejamos para fins de complementação


    Princípio da insignificância ou bagatela: Funda-se na ideia de que o Direito Penal não deve se preocupar com bagatelas, do mesmo modo que não podem ser admitidos tipos incriminadores que descrevam condutas incapazes de lesar o bem jurídico. A tipicidade penal exige um mínimo de lesividade aos bens jurídicos protegidos. Consoante a jurisprudência a respeito do aludido princípio, deve-se considerar os seguintes aspectos objetivos: a mínima ofensividade da conduta do agente; a ausência de periculosidade social da ação; o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada. Assim, sempre que a lesão for insignificante, a ponto de se tornar incapaz de lesar o interesse protegido, não haverá adequação típica.

  • Tanto o princípio da insignificância como o principio da adequação social = excluem a tipicidade material

  • Essa questão foi um pouco infeliz, pois  no meu intendimento a conduta ,furto, continua sendo típica então não há atipicidade, e sim ausência de materialidade do delito. 

  • Há tipicidade formal, mas não há tipicidade material.

  • A tipicidade material deixa de existir, quando é reconhecido o princípio da insignificância, ocorrendo com isso a exclusão da primeira parte conceitual do crime, FATO TÍPICO, e consequentemente excluindo o próprio crime.

  • FATO TIPICO ==>

    Conduta

    Resultado

    Nexo Causal

    Tipicidade (Formal / Material) 

    Neste Caso, há a tipicidade formal, mas a tipicidade material deixa de existir quando quando reconhecido o princípio da insignificância.

  • Lembrando que a bagatela imprópria é causa de exclusão da punibilidade, revelando a desnecessidade de aplicação da pena.

  • CARACA VELHO ERREI A QUESTAO O MEU ENTENDIMENTO FOI O MESMO DO HUGO . MESMO SENDO INSIGNIFICANTE O FATO CONTINUAVA TIPICO ... MAS SE TORNA ATIPICO . MAS VAMOS LA FOCO E FE AVANTE 

     

  • Item (A) - O princípio da insignificância implica reconhecimento da atipicidade material, apesar de haver a tipicidade formal - subsunção da conduta à literalidade do tipo penal - em razão de não haver a efetiva lesão ao bem jurídico tutelado (patrimônio). Não havendo lesão ao bem jurídico que o tipo penal quer tutelar, pois o desvalor do resultado é insignificante, não merece o autor da conduta nenhuma reprimenda de caráter penal. A assertiva contida neste item está correta.
    Item (B) - O princípio da insignificância implica a atipicidade do fato, como visto na análise do item (A) desta questão. Não se enquadra em nenhuma das causas legais de exclusão da ilicitude previstas no artigo 23 do Código Penal. A assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (C) - O princípio da insignificância implica a atipicidade do fato, como visto na análise do item (A) desta questão. Não se trata de causa da exclusão da culpabilidade seja legal (artigos 21, 22, 26, 27 e 28 do Código Penal) seja supralegal. A assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (D) - O princípio da insignificância implica a atipicidade do fato, como visto na análise do item (A) desta questão. Não se trata, com efeito, de uma causa supralegal de exclusão da ilicitude, ou seja, de uma causa que justifique a conduta que, apesar de típica, não contraria o sistema jurídico como um todo, mas que não esteja presente no rol do artigo 23 do ou em outros dispositivos da parte especial Código Penal ou de leis penais extravagantes (artigo 128 do CP e artigo 37, I, da Lei nº 9.605/1998). O consentimento do ofendido é o exemplo, por excelência, de uma causa supralegal de exclusão ilicitude, em que o ofendido consente com a vulneração do bem jurídico do qual pode validamente dispor e desde que tenha capacidade para consentir. A assertiva contida neste item está errada.
    Item (E) -  O princípio da insignificância implica a atipicidade do fato como visto na análise do item (A) desta questão. As causas de extinção da punibilidade, previstas no artigo 107 da parte geral do Código Penal e outros dispositivos legais dispersos, são aquelas que, uma vez presentes, obstam o exercício estatal do poder de punir. A extinção de punibilidade pressupõe a existência de um crime, ou seja, de um fato típico, ilícito e culpável, o que não ocorreu na hipótese narrada no enunciado da questão que, como visto, sequer pode ser considerado materialmente típico. A assertiva contida neste item está errada. 
    Gabarito do professor: ( A) 
  • PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA (OU BAGATELA)

    Condutas que ofendam minimamente os bens jurídico-penais tutelados não podem ser considerados crimes, pois não são capazes de lesionar o sentimento social de paz.

     

    Quais são os requisitos OBJETIVOS para este PRINCÍPIO possa ser aplicado, segundo o STF?

    1.    Mínima ofensividade da conduta

    2.    Ausência de periculosidade social da ação

    3.    Reduziu grau de reprovabilidade do comportamento

    4.    Inexpressividade da lesão jurídica

     

    Existem requisitos de ordem SUBJETIVA, segundo o STJ? SIM!

    A importância do objeto material para a vítima, de forma a verificar-se no caso concreto, se houve ou não, de fato, lesão.

     

    Quais crimes não se aplica este princípio?

    ·         Furto qualificado;

    ·         Moeda Falsa;

    ·         Tráfico de Drogas;

    ·         Roubo (qualquer crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa); e

    ·         Crimes contra a administração pública, segundo o STJ não se aplica este princípio, do contrário do STF.

     

                JURISPRUDÊNCIA

    Crime de Descaminho: é aceito o princípio da insignificância, pois trata-se de crime contra a ordem tributária.

     

    Com relação a este crime (ORDEM TRIBUTÁRIA), até quanto seria insignificante?

    STJ: R$10 MIL.

    SFT: R$20 MIL

     

    Em qual circunstância afastaria o PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA, segundo o STF?

    Reincidência Específica, isto é, prática reiterada de crimes da mesma espécie.

  • Em que pese, no caso em tela, haver tipicidade formal, não há que se falar em tipicidade material (desvalor da conduta e do resultado).

  • Gabarito: A

    A propósito, vale ressaltar que, recentemente, houve uma uniformização pelos Tribunais de Superposição acerca do valor a ser considerado quando da aplicabilidade do princípio da insignificância aos crimes tributários e descaminho.

    Nesta toada:

    "Incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda".STJ. 3ª Seção. REsp 1.709.029/MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 28/02/2018 (recurso repetitivo).

    Em suma, hodiernamente o valor máximo considerado insignificante no caso de crimes tributários e descaminho, tanto para o STF como o STJ, passa a ser de 20 mil reais (conforme as Portarias 75 e 132/2012 do MF).

  • Ao reconhecer o principio da  insignificância: Exclui a Tipicidade MATERIAL tornando a conduto ATÍPICA.

     

    Gab. A

  • Como foi aplicado o princípio da insignificância, houve absolvição por atipicidade da conduta, já que o princípio da insignificância afasta a tipicidade material da conduta, por ausência de ofensa significativa ao bem jurídico protegido pela norma.


    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

  • LETRA A


    Tipicidade material expressa a efetiva lesão ou ameaça de lesão ao bem jurídico protegido pela lei penal. Trata-se da gravidade da conduta, a conduta deve ser significativa à lei penal, sendo o comportamento socialmente inadequado.


    Nesse sentido, devemos observar os seguintes princípios hábeis a afastar a tipicidade material, tornando a conduta atípica aos olhos do direito penal:


    1) Princípio da Alteridade: a conduta será materialmente atípica sempre que a ação ou omissão do agente não lesar bens jurídicos de terceiros. Justifica-se, pois, a impossibilidade de punir a autolesão.

    2) Princípio da Adequação Social: de igual modo, a conduta será considerada materialmente atípica sempre que embora descrita na lei penal, seja socialmente adequada.

    3) Princípio da Lesividade: por tal princípio, temos que toda conduta que não tiver aptidão de provocar a mínima ameaça de lesão ao bem jurídico tutelado pela lei penal será considerada materialmente atípica.

    4) Princípio da Insignificância: será materialmente atípica a conduta que embora gere lesão a bem jurídico de terceiro, o resultado mostra-se irrelevante ao direito penal, não se justificando a utilização do Direito Penal.


    Sedimentou-se a orientação jurisprudencial no sentido de que a incidência do princípio da insignificância pressupõe a concomitância de quatro vetores:

    a) mínima ofensividade da conduta do agente

    b) nenhuma periculosidade social da ação;

    c) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e;

    d) inexpressividade da lesão jurídica provocada.


    2. A reiteração delitiva tem sido compreendida como obstáculo inicial à tese da insignificância, ressalvada excepcional peculiaridade do caso penal. (fontehttps://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/490708961/quais-as-hipoteses-de-afastamento-da-tipicidade-material)

  • Para que ocorra a consumação de um delito, faz-se necessária a presença da tipicidade formal e material.


    Tipicidade formal: adequação entre o delito previsto no tipo penal e a conduta praticada pelo agente.


    Tipicidade material: lesão ao bem jurídico tutelado pela norma.


    Como é de conhecimento amplo, o princípio da insignificância, embora guarde a tipicidade formal, exclui a tipicidade material do ato, uma vez que não resta configurada a lesão ao bem jurídico ora tutelado.


    Mas... como saber se uma conduta merece ser abarcada pelo principio da insignificância? Lembre-se da M.A.R.I.!


    Mínima ofensividade da conduta


    Ausência de periculosidade


    Reduzido grau de reprovabilidade


    Inexpressividade da lesão jurídica


    Aplicado o referido princípio, quais serão as consequências?


    Reconhecimento da atipicidade material do delito que, consequentemente, levará a absolvição do agente, nos moldes do art. 386, III do CPP.


    #ATENÇÃO: o STF e o STJ não estão reconhecendo a aplicação do princípio da insignificância em casos onde o agente é reincidente entretanto, abriu exceção no caso de réu reincidente que cometeu furto famélico em razão da sua hipossuficiência (INFO 911).


    #JULGADOS RECENTES SOBRE O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA:


    STF reconheceu o princípio da insignificância, mas, como o réu era reincidente, em vez de absolvê-lo, o Tribunal utilizou esse reconhecimento para conceder a pena restritiva de direitos, afastando o óbice do art. 44, II, do CP (INFO 913)


    É possível a aplicação do princípio da insignificância para o furto de um galo, quatro galinhas caipiras, uma galinha garnizé e três quilos de feijão mesmo que conste em desfavor do réu outra ação penal instaurada por igual conduta, ainda em trâmite, a hipótese é de típico crime famélico. A excepcionalidade também se justifica por se tratar de hipossuficiente.(INFO 911)






  • 1- Causas de exclusão da tipicidade:

    -- insignificância (bagatela) e

    -- coação física irresistível


    2- Causas de exclusão da ilicitude:

    -- legítima defesa,

    -- estado de necessidade,

    -- exercício regular do direito e

    -- estrito cumprimento do dever legal


    3- Causas de exclusão da culpabilidade:

    -- inimputabilidade,

    -- inexigibilidade de conduta diversa e

    -- inconsciência da ilicitude (invencível/escusável)


    Espero ter ajudado!

  • Boa tarde,guerreiros!

    Complementando...

    INSIGNIFICÂNCIA OU BAGATELA

    >PRÓPRIA-->Aplica-se aos fatos que já nascem irrelevantes para o direito penal.Ex.furto de uma batata

    >IMPRÓPRIA-->A conduta nasce relevante,mas depois verifica-se que a aplicação da sanção seria desnecessária.Ex. pai dá ré no carro mata próprio filho.

    CESPE-TJ\SE2014

    >Bagatela imprópria,não afasta a tipicidade material,mas exclui a culpabilidade.CERTO

  • principio da insignificância > atipicidade da conduta, pois não existe a efetiva lesão ao bem juridico tutelado (patrimônio). Pois é uma conduta incapaz de lesar o bem juridico.

  • Como foi aplicado o princípio da insignificância, houve absolvição por atipicidade da conduta, já que o princípio da insignificância afasta a tipicidade material da conduta, por ausência de ofensa significativa ao bem jurídico protegido pela norma.


  • Estranho é o examinador chamar de fato típico ou tipicidade em sentido latus como sinônimos de conduta, sendo que se tratam de institutos diversos, àqueles comportam em sua estrutura a conduta, e a esta se deve a acao ou omissão/ dolo ou culpa, e sua descaracterização excluirá o fato típico.

    Bagatela, por sua vez, excluirá a tipicidade strictu e não a contuda, tratando-se de causa supralegal de excludente de tipicidade. Não mencionada dentre as alternativas.

  • Princípio da insignificância mata a tipicidade material, sendo que essa junto com a tipicidade formal fazem a tipicidade penal e validam a conduta.

    ou seja...não houve lesão ao bem jurídico tutelado, apesar da conduta ser formalmente tipificada, mas além da tipificação formal precisa da tipificação material a qual foi tirada pelo principio da insignificância.

    de onde eu tirei isso???? simples, das minhas reprovações! uma hora chego lá

  • Princípio da insignificância (ou da bagatela)

    As condutas que ofendam minimamente os bens jurídico-penais tutelados não podem ser consideradas crimes, pois não são capazes de lesionar de maneira eficaz o sentimento social de paz. Um furto de um pote de manteiga, dentro de um supermercado .POR EXEMPLO,

    Não pode usar esse principio para os seguintes delitos:

    # Furto qualificado

     # Moeda falsa 

    # Tráfico de drogas 

    # Roubo (ou qualquer crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa) 

     # Crimes contra a administração pública

    O STF, por sua vez, firmou entendimento no sentido de que somente a reincidência específica (prática reiterada de crimes da mesma espécie) afastaria a aplicação do princípio da insignificância:

  • Letra a

    Princípio da Insignificância

    Súmula 599-STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública. STJ. Corte Especial. Aprovada em 20/11/2017.

    Resumindo sobre o Princípio da Insignificância (ou bagatela) - as condutas que não ofendem significanente os bens jurídico-penais tutelados não podem ser considerados crimes, ou seja, a aplicação de tal princípio afasta a tipicidade MATERIAL da conduta.

    REQUISITOS:

    Mínima ofensividade da conduta;

    Ausência de periculosidade social;

    Reduzido grau de reprovabilidade da conduta;

    Inexpressividade da lesão jurídica.

     

  • Princípio da insignificância. 

    Segundo este princípio, não serão alcançadas pelo tipo penal, e conseqüentemente não serão passíveis de reprimendas jurídico-penais, as ações insignificantes, que lesem de forma mínima o bem protegido pela norma penal, afirmando que o direito penal não de preocupa com bagatelas, ou seja, condutas materialmente atípicas.

  • O princ. da Insignificância é dividido em infração bagatelar própria e infração bagatelar imprópria.

    Bagatela própria: não se aplica o dto penal em razão da insignificancia da lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. A conduta é formalmente típica, mas materialmente atípica.

    Bagatela imprópria: conquanto presente o desvalor da conduta e do resultado, evidenciando-se conduta típica (formal e materialmente), antijurídica e culpável, a aplicação da pena, considerando as circunstâncias do caso concreto, em especial o histórico do autor do fato, torna-se desnecessária. Exclui a culpabilidade.

  • GABARITO A

    Princípio da insignificância

    Requisitos: MARI

    Mínima ofensividade da conduta.

    Ausência de periculosidade da ação.

    Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento do agente.

    Inexpressividade da lesão jurídica.

    bons estudos

  • Princípio da Insignificância = causa supralegal de exclusão da tipicidade material

    tipicidade formal = juízo de adequação do fato à norma. Fato praticado amolda-se ao modelo de crime descrito na lei penal.

    tipicidade material = lesão ou perigo de lesão do bem jurídico.

    Então há tipicidade formal, mas não há tipicidade material. Não há lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico.

  • Exclui a tipicidade material

  • Afasta a tipicidade material do fato!

  • Exclusão da Tipicidade.

  • HC 155.920 STF A reincidência não E suficiente para impedir a aplicação do princípio da insignificância.

    Bizu: todo dia o direito muda.logo, temos que ficar "safos".

  • Exclui a tipicidade material, que consequentemente exclui o fato típico, tornando o fato atípico juridicamente.

  • PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA (bagatela):

    - bagatela própria = atipicidade da conduta.

     - Requisitos (MARI)

    Mínima ofensividade da conduta;

    Ausência de periculosidade social da ação;

    Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;

    Inexpressividade da lesão jurídica.

     - Incabível (Tráfico de drogas; Roubo ou atos violentos ou com grave ameaça; Crimes contra a administração pública; violência contra a mulher...)

     - Reincidência específica.

    - princípio da bagatela imprópria não exclui a tipicidade do crime; ao contrário, reconhece a existência de um fato típico, antijurídico e culpável, afastando apenas a aplicação da pena, por entendê-la desnecessária.

    CESPE- Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja afastada a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e nenhuma periculosidade social.

    CESPE- José, réu primário, após subtrair para si, durante o repouso noturno, mediante rompimento de obstáculo, um botijão de gás avaliado em R$ 50,00 do interior de uma residência habitada, foi preso em flagrante delito. O crime praticado por José em razão da (entendimento dos tribunais é no sentido de que se o crime de furto é praticado com alguma agravante, exemplo: rompimento de obstáculo, então não se pode aplicar a insignificância, porque a agravante violaria o reduzido grau de reprovabilidade social).

    FGV- Em 07 de julho de 2017, Márcio, primário e de bons antecedentes, subtraiu a carteira de Antônio, mediante grave ameaça exercida com o emprego de uma faca. Ainda na execução, para assegurar que Antônio não fugisse durante o ato de subtração, Márcio segurou a vítima pelo braço por cerca de 1 minuto, impedindo-a de deixar o local dos fatos. Logo após a subtração, veio Márcio a ser preso, cerca de 10 minutos depois, ainda na posse da coisa subtraída e com a faca utilizada na ação criminosa. Foi constatado que a res furtiva constante no interior da carteira era de aproximadamente R$ 20,00 (vinte reais). Após seu curso regular, com integral confirmação dos fatos, em 13 de fevereiro de 2019, o processo foi encaminhado ao magistrado para sentença. Marcio deve ser absolvido em razão do da conduta, com fundamento no princípio da ; (condenado pelo crime de roubo simpleshavendo violência ou grave ameaça, NÃO se aplica a insignificância). 

  • Como foi aplicado o princípio da insignificância, houve absolvição por atipicidade da conduta, já que o princípio da insignificância afasta a tipicidade material da conduta, por ausência de ofensa significativa ao bem jurídico protegido pela norma.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

    Fonte: Renan Araujo

  • COMENTÁRIO: Como já visto, a aplicação do princípio da insignificância exclui a tipicidade material, tornando a conduta atípica.

    Apesar de não termos entrado na matéria que cobra os demais conceitos das assertivas, o aluno poderia encontrar a resposta com o conteúdo desta aula.

    Os demais conceitos serão abordados no momento oportuno, por versarem sobre matérias que ainda serão ministradas.

  • principio da insignificância ou bagatela afasta a tipicidade....

  • Valor irrisório de objeto não elimina a intenção de furtar. Este princípio funciona apenas para acertarmos questões de prova.

    Gab.: Letra, A. (Atipicidade de conduta)

  • A - O princípio da insignificância implica reconhecimento da atipicidade material

  • Principio da insignificância/BAGATELA exclui a tipicidade material,ou seja,exclui o fato tipico.

  • Famoso M.A.R.I que rege o PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA:

    - a mínima ofensividade da conduta,

    - a ausência de periculosidade social da ação,

    - o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento,

    - a inexpressividade da lesão jurídica.

  • EXCLUI a tipicidade material = Atipicidade

  • É justamente a tipicidade material que será afastada pelo princípio da insignificância. Sempre que existe uma conduta sem relevante lesão ao bem jurídico, estamos diante da aplicação do princípio da insignificância, o qual afasta a tipicidade material.

  • Teoria da tipicidade conglobante: (1) tipicidade formal: existência de norma incriminadora relativa à conduta praticada; e (2) tipicidade material: diz respeito à lesão ou ao perigo de lesão ao bem jurídico. Quando se aplica o princípio da insignificância, afasta-se a tipicidade material, pois a conduta não é relevante para o direito penal.

  • O Princípio da Insignificância é desdobramento lógico da fragmentariedade - uma das características do princípio da Intervenção Mínima (a outra é a subsidiariedade) -, pois o Direito Penal só deve intervir em casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. 

    O Princípio da Insignificância:

    a) é um princípio LIMITADOR do Direito Penal; e

    b) é causa de ATIPICIDADE MATERIAL.

    Sendo formalmente típica a conduta e relevante a lesão, aplica-se a norma penal, ao passo que, havendo somente a subsunção legal, desacompanhada da tipicidade material, deve ela ser afastada, pois que estará o fato atingido pela atipicidade.

  • GAB: A

    Em resumo e de forma simples:

    Acontece o crime, conforme a teoria tripartite, quando o fato é típico + ilícito + culposo.

    São elementos do fato é típico:

    -> conduta

    -> nexo causal

    -> resultado

    -> tipicidade

    O elemento tipicidade é composto por:

    -> tipicidade formal (é a adequação do fato à norma)

    -> tipicidade material (é a relevância da lesão causada pelo fato)

    O princípio da insignificância incide justamente na falta de tipicidade material, pois mesmo havendo a tipicidade formal (adequação do fato à norma prevista em lei), se aquela não existir, não haverá crime. 

    Persevere!

  • CRIME É:

    FATO TÍPICO + ILÍCITO + CULPÁVEL

    FATO TÍPICO = TIPICIDADE + NEXO CAUSAL + RESULTADO + CONDUTA

    TIPICIDADE SE DIVIDE EM: TIPICIDADE FORMAL (Relativa à forma, obviamente, está lá formalmente constituido o tipo no CP - Furtar) + TIPICIDADE MATERIAL.

    TIPICIDADE MATERIAL = LESÃO OU PERIGO DE LESÃO AO BEM JURÍDICO TUTELADO.

    No caso, a aplicação do princípio da insignificância se dá pela ínfima lesão ao bem jurídico tutelado, lembrem-se do MARI.

    Mínima ofensividade da conduta;

    Ausência de periculosidade social da ação;

    Reprovabilidade ausente (não lembro exatamente o termo)

    Infíma lesão ao bem jurídico tutelado.

    Dessa forma, FORMALMENTE, é fato típico, PORÉM, como presente os requisitos do MARI, resta ausente a tipicidade material, e portanto, exclui a tipicidade da conduta por ausência de lesão importante ao bem jurídico patrimônio.

  • princípio da insignificância===afasta a tipicidade material

  • O fato típico objetivo é composto da tipicidade formal + tipicidade material. A ausência de qualquer um desses requisitos implica na atipicidade do fato, que pode ser formal ou material, conforme a natureza do requisito que falta.

    O princípio da insignificância afasta a tipicidade material (é causa supralegal de exclusão da tipicidade material), embora ainda esteja presente a tipicidade formal. Excluída a tipicidade, exclui-se o fato típico, portanto, exclui o crime.

    Julia deve ser absolvida por atipicidade da conduta.

    Gabarito: letra A

  • Outro que exclui a tipicidade material é o princípio da adequação social.

  • TIPICIDADE = TIPICIDADE MATERIAL + TIPICIDADE FORMAL

    PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EXCLUI A TIPICIDADE MATERIAL

    Sendo assim, tornando-se ATIPICO o ato.

  • É causa de Atipicidade Material (causa supralegal de exclusão de tipicidade)

  • Em razão de Julia ter sido absolvida sumariamente pelo principio da insignificância, por ser o objeto subtraído de pequeno valor, gerou-se a ela um causa de atipicidade material tornando o fato atípico, excluindo a atipicidade da conduta.

  • atipicidade material

  • GAb A

    Essa questão, por exemplo, já dava pra ler diretamente no comando da questão (aplicação do princ. da insignificância)

  • Princípio da Insignificância: será materialmente atípica a conduta que embora gere lesão a bem jurídico de terceiro, o resultado mostra-se irrelevante ao direito penal, não se justificando a utilização do Direito Penal.

    https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/490708961/quais-as-hipoteses-de-afastamento-da-tipicidade-material

  • "1. A tipicidade penal não pode ser percebida como o trivial exercício de adequação do fato concreto à norma abstrata. Além da correspondência formal, para a configuração da tipicidade, é necessária uma análise materialmente valorativa das circunstâncias do caso concreto, no sentido de se verificar a ocorrência de alguma lesão grave, contundente e penalmente relevante do bem jurídico tutelado. 2. O princípio da insignificância reduz o âmbito de proibição aparente da tipicidade legal e, por consequência, torna atípico o fato na seara penal, apesar de haver lesão a bem juridicamente tutelado pela norma penal."

    STF. Primeira Turma - HC 108946 - Rel. Min. Carmen Lúcia - DJe 07/12/2011

  • LETRA A

    O princípio da insignificância tem relação íntima com o aspecto da fragmentariedade do princípio da intervenção mínima, segundo o qual o direito penal somente deve atuar quando existir uma lesão relevante aos bens jurídicos tutelados. Dessa forma, o princípio da insignificância tem o condão de excluir o fato típico por ausência de tipicidade material do comportamento.

  • ATIPICIDADE MATERIAL

  • O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EXCLUI A TIPICIDADE!

    SEMPRE.

  • ATIPICIDADE DA CONDUTA

  • Como foi aplicado o princípio da insignificância, houve absolvição por atipicidade da conduta, já que o princípio da insignificância afasta a tipicidade material da conduta, por ausência de ofensa significativa ao bem jurídico protegido pela norma. 

    LETRA A

  • Sem Textão!

    princípio da insignificância = Exclui o Fato Tipico = Exclui o Crime.

  • São requisitos para aplicação do princípio da insignificância:

    MARI

    Mínima ofensividade da conduta

    Ausência de periculosidade da ação

    Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento

    Inexpressividade da lesão jurídica

  • GABARITO: A

    SIMPLIFICANDO: o princípio da insignificância (BAGATELA) gera atipicidade material do fato.

  • Item (A) - O princípio da insignificância implica reconhecimento da atipicidade material, apesar de haver a tipicidade formal - subsunção da conduta à literalidade do tipo penal - em razão de não haver a efetiva lesão ao bem jurídico tutelado (patrimônio). Não havendo lesão ao bem jurídico que o tipo penal quer tutelar, pois o desvalor do resultado é insignificante, não merece o autor da conduta nenhuma reprimenda de caráter penal. A assertiva contida neste item está correta.

    Item (B) - O princípio da insignificância implica a atipicidade do fato, como visto na análise do item (A) desta questão. Não se enquadra em nenhuma das causas legais de exclusão da ilicitude previstas no artigo 23 do Código Penal. A assertiva contida neste item está incorreta.

    Item (C) - O princípio da insignificância implica a atipicidade do fato, como visto na análise do item (A) desta questão. Não se trata de causa da exclusão da culpabilidade seja legal (artigos 21, 22, 26, 27 e 28 do Código Penal) seja supralegal. A assertiva contida neste item está incorreta.

    Item (D) - O princípio da insignificância implica a atipicidade do fato, como visto na análise do item (A) desta questão. Não se trata, com efeito, de uma causa supralegal de exclusão da ilicitude, ou seja, de uma causa que justifique a conduta que, apesar de típica, não contraria o sistema jurídico como um todo, mas que não esteja presente no rol do artigo 23 do ou em outros dispositivos da parte especial Código Penal ou de leis penais extravagantes (artigo 128 do CP e artigo 37, I, da Lei nº 9.605/1998). O consentimento do ofendido é o exemplo, por excelência, de uma causa supralegal de exclusão ilicitude, em que o ofendido consente com a vulneração do bem jurídico do qual pode validamente dispor e desde que tenha capacidade para consentir. A assertiva contida neste item está errada.

    Item (E) -  O princípio da insignificância implica a atipicidade do fato como visto na análise do item (A) desta questão. As causas de extinção da punibilidade, previstas no artigo 107 da parte geral do Código Penal e outros dispositivos legais dispersos, são aquelas que, uma vez presentes, obstam o exercício estatal do poder de punir. A extinção de punibilidade pressupõe a existência de um crime, ou seja, de um fato típico, ilícito e culpável, o que não ocorreu na hipótese narrada no enunciado da questão que, como visto, sequer pode ser considerado materialmente típico. A assertiva contida neste item está errada.

    GABARITO ´´A ´´de IRON MAIDEN

  • principio da insignificância = causa de atipicidade material da conduta

  • Gabarito A

    Como foi aplicado o princípio da insignificância, houve absolvição por atipicidade da conduta, já que o princípio da insignificância afasta a tipicidade material da conduta, por ausência de ofensa significativa ao bem jurídico protegido pela norma.

  • Meu, FGV é outro nível

  • Gabarito: A

    Conforme doutrina moderna de Rogério Sanches Cunha

    O presente caso o Juiz fez a análise da tipicidade penal (1º substrato do crime = fato típico), são 4 requisitos dentro da tipicidade penal: 1conduta, 2resultado, 3nexo causal e 4tipicidade.

    Aqui foi feita análise do 4º requisito que é a tipicidade penal (tipicidade formal + tipicidade material), passando a ser aqui a observância e análise do princípio da insignificância.

  • Gabarito: A

    Excludentes de TIPICIDADE (CESA)

    • Coação FÍSICA
    • Erro de Tipo Escusável/Inevitável
    • Sonambulismo e Atos Reflexos
    • Adequação Social e Insignificância
  • O que afasta a tipicidade?

    Insignificância (Bagatela)

    O princípio da insignificância deve ser analisado em correlação com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do direito penal para excluir ou afastar a própria tipicidade da conduta.

    - Coação Física Irresistível

     

     

    O que afasta a ILICITUDE?

    - Legítima Defesa

    Estado de Necessidade

    Estrito Cumprimento do Dever Legal

    Exercício Regular de um Direito

     

    O que afasta a CULPABILIDADE?

    - Inimputabilidade

    Inexigibilidade de Conduta Diversa

    -Inconsciência da Ilicitude (invencível/escusável)

  • causa supralegal de exclusão da tipicidade material.

  • O princípio da insignificância afasta a tipicidade da conduta.

  • Atipicidade do tipo material, pois não lesa o bem tutelado. A formal seria caso a conduta não fosse tipificada em lei

  • Quando a banca fala em principio da insignificância ele recairá na Tipicidade da conduta, pois tal principio exclui a tipicidade Material do crime, inexistindo, assim, o fato típico.

  • Gabarito: A

    Princípio da Insignificância / Bagatela: mínima ofensividade da conduta, ausência de periculosidade social, reduzido grau de reprovabilidade e inexpressividade da lesão jurídica.

    O princípio atua EXCLUINDO a TIPICIDADE da conduta. APLICA-SE A QUALQUER CRIME.

    Observação:

    STJ: pequeno valor da res furtiva NÃO se traduz, AUTOMATICAMENTE, na aplicação da insignificância. Há que se conjugar a importância do objeto para a vítima.

  • CAUSAS EXCLUDENTES – de acordo com a escadinha do crime!

    ___CULPÁVEL___ HÁ ISENÇÃO DE PENA

    (lembrar do MEDECO)

     Menoridade

     Embriaguez completa por caso fortuito ou força maior

     Doença mental ou desenvolvimento mental incompleto

     Erro de proibição inevitável (erro de ilicitude)

     Coação Moral* irresistível

     Obediência hierárquica

    ___ILÍCITO___ NÃO HÁ CRIME

    (lembrar de Bruce LEEE)

     Legítima defesa

     Estrito cumprimento do dever legal

     Estado de necessidade

     Exercício regular do direito

    ___FATO TÍPICO___ TIPICIDADE

    (lembrar que o CPP é só Teoria)

     Coação Física* absoluta

     Princípio da insignificância

     Princípio da adequação social

     Teoria da tipicidade conglobante

  • Nesse caso, ainda há tipicidade Formal. Excluindo apenas a tipicidade material.

  • O princípio da insignificância afasta a tipicidade material do fato .

  • Minha gente, para explicar o assunto com o mesmo jeito que esta escrito na lei nao ajuda, tentem falar a linguagem comum na hora da explicação.

  • O princípio da insignificância/ bagatela própria excluir a tipicidade material/ atipicidade da conduta.

  • Gab - A

    O Princípio da Bagatela afasta a Tipicidade.

  • Não concordo, pois no principio da insignificância afasta a tipicidade material, restando ainda a tipicidade formal.

  • GAB: A

    Como foi aplicado o princípio da insignificância, houve absolvição por atipicidade da conduta, já que o princípio da insignificância afasta a tipicidade material da conduta, por ausência de ofensa significativa ao bem jurídico protegido pela norma.

    fonte: Estratégia Concursos

  • O princípio da insignificância tem aplicação na TIPICIDADE, fazendo com que a CONDUTA DO AGENTE não constitua crime (atipicidade).

    • Fato típico = opera a exclusão do crime
    • Ilicitude = opera a exclusão do crime
    • Culpabilidade = Isenta o agente de pena
  • Insignificância ou bagatela: originário do Direito Romano, e de cunho civilista, tal princípio funda-se no conhecido brocardo de minimis non curat praetor.

    Em 1964 acabou sendo introduzido no sistema penal por Claus Roxin, tendo em vista sua utilidade na realização dos objetivos sociais traçados pela moderna política criminal. Segundo tal princípio, o Direito Penal não deve preocupar-se com bagatelas, do mesmo modo que não podem ser admitidos tipos incriminadores que descrevam condutas incapazes de lesar o bem jurídico.

    A tipicidade penal exige um mínimo de lesividade ao bem jurídico protegido, pois é inconcebível que o legislador tenha imaginado inserir em um tipo penal condutas totalmente inofensivas ou incapazes de lesar o interesse protegido. Se a finalidade do tipo penal é tutelar um bem jurídico, sempre que a lesão for insignificante, a ponto de se tornar incapaz de lesar o interesse protegido, não haverá adequação típica.

    É que no tipo não estão descritas condutas incapazes de ofender o bem tutelado, razão pela qual os danos de nenhuma monta devem ser considerados fatos atípicos.

    Nesse sentido, cumpre ressaltar que com relação à aplicação desse princípio, nos crimes contra a administração pública, não existe razão para negar incidência nas hipóteses em que a lesão ao erário for de ínfima monta. É o caso do funcionário público que leva para casa algumas folhas, um punhado de clips ou uma borracha, apropriando-se de tais bens. Como o Direito Penal tutela bens jurídicos, e não a moral, objetivamente o fato será atípico, dada a sua irrelevância11. No crime de lesões corporais, em que se tutela bem indisponível, se as lesões forem insignificantes, como mera vermelhidão provocada por um beliscão, também não há que se negar a aplicação do mencionado princípio.

    Destarte, o princípio da insignificância não é aplicado no plano abstrato. Não se pode, por exemplo, afirmar que todas as contravenções penais são insignificantes, pois, dependendo do caso concreto, isto não se pode revelar verdadeiro. Andar pelas ruas armado com uma faca é um fato contravencional que não pode ser considerado insignificante. São de menor potencial ofensivo, submetem-se ao procedimento sumaríssimo, benefi ciamse de institutos despenalizadores (transação penal, suspensão condicional do processo etc.), mas não são, a priori, insignificantes.

    Fonte doutrinária: Livro de DIREITO PENAL PARTE GERAL - Fernando Capez - Vol.1

  • A conduta descrita é típica, porém afastada pelo baixo grau de tipicidade!!!

  • Exclui a tipicidade material.

  • Gabarito: Letra A

    PARA EXISTIR CRIME:

    ✔ Tipicidade formal.

    ✔ Tipicidade material.

    PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA:

    ✔ Tipicidade formal.

    Tipicidade material

    = conduta atípica.

  •  PALAVRAS CHAVES PARA DECOREBA

    princípio da insignificância

    - a mínima ofensividade

    - a ausência de periculosidade

    - reprovabilidade do comportamento,

    - a inexpressividade

    -- conduta atípica.

    CRIMES CONTRA ADMINISTRAÇÃO POSIVEL,

    DESCAMINHO ATE 20.000,STF,STJ.

  • Princípio da insignificância: veda que o Direito Penal seja utilizado para punir condutas cuja lesão é insignificante (de bagatela).

    ·        Exclui a tipicidade material e, consequentemente, o crime.

    Fonte: Gran Cursos

  • GABARITO A

    O principio da INSIGNIFANCIA exclui a TIPICIDADE MATERIAL, sempre. Sendo assim a conduta será atípica conforme prevê a alternativa A.

  • GAB: A

    Princípio da Insignificância ou bagatela é causa supralegal excludente de ticipidade.

  • O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA AFASTA A TIPICIDADE MATERIAL DO FATO ( TIPICIDADE FORMAL - CONSUNÇÃO DA AÇÃO OU OMISSÃO PRATICADA PELO AGENTE AO FATO DESCRITO NO ORDENAMENTO JURÍDICO, AO PASSO QUE TIPICIDADE MATERIAL DEVE TER COMO UM DE SEUS ELEMENTOS A VERDADEIRA ANTINORMATIVIDADE - ZAFARONNI - DA CONDUTA DO AGENTE, A RELEVÂNCIA JURÍDICOPENAL, A EFETIVA LESÃO OU AMEAÇA DE LESÃO AO BEM JURÍCO TUTELADO.

    JURISPRUDÊNCIAS:

    APLICÁVEL AO CRIME DE DESCAMINHO ATÉ 20 MIL REAIS - STF E STJ

    APESAR DA CONTRARIEDADE (SÚMULA 599) DO STJ À APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO, ORA MENCIONADO, PARA CRIMES CONTRA A ADM. PÚBLICA, O STF TEM JULGADOS EM QUE ADMITE A SUA APLICAÇÃO.

    O PRINCÍPIO EM DESTAQUE NÃO SE APLICA A CRIMES CUJO BEM POSSA AFETAR VALORES SUPERIORES À 10% DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE - STJ.

    DEPENDE DA SITUAÇÃO FÁTICA CONCRETA.

  • O princípio da insignificância afasta a tipicidade MATERIAL, ainda que haja tipicidade formal. Logo, não há fato típico!

  • GAB: A

    => Bagatela Imprópria - desnecessidade da pena. Perdão Judicial

    => Bagatela PRÓPRIA - princípio da insignificância- ATIPICIDADE DA CONDUTA. (Exclui a TIPICIDADE MATERIAL, mas não a formal) Requisitos: MARI.

    -Mínima ofensividade da conduta;

    -Ausência de periculosidade social da ação;

    -Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;

    -Inexpressividade da lesão jurídica.

    "O poder está dentro de você, na sua mente, pois se acreditar que consegue, não haverá obstáculo capaz de impedir o seu sucesso. Você pode, basta querer”.

  • GABARITO A

    Princípio da insignificância/“criminalidade de bagatela” ou “infração bagatelar própria”

    *** Atipicidade da conduta.

     -Afasta a tipicidade material de fatos criminosos, ao definir que não haverá crime sem ofensa significativa ao bem tutelado.

     -Será aplicado quando, na conduta do agente, não houver a tipicidade material.

     Natureza jurídica do princípio da insignificância é de causa supralegal de exclusão da tipicidade.

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    Insignificância da conduta (ausência de ofensa significativa ao bem jurídico protegido pela norma).

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    A tipicidade material, que é a ocorrência de uma ofensa (lesão ou exposição a risco) significativa ao bem jurídico.

    Assim, não haverá tipicidade material quando a conduta, apesar de formalmente típica (prevista na Lei como crime), não for capaz de afetar significativamente o bem jurídico protegido pela norma. Um exemplo disso ocorre nas hipóteses em que há aplicação do princípio da insignificância.

  • O princípio da insignificância tem o condão de afastar a tipicidade material do fato, tendo como vetores para sua incidência:

    - a mínima ofensividade da conduta,

    - a ausência de periculosidade social da ação,

    - o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento,

    - a inexpressividade da lesão jurídica.

    Diante disso, descaracterizando-se o aspecto material do tipo penal, a conduta passa a ser atípica, o que impõe a absolvição do réu, não lhe restando consequência penal alguma.

  • resumidao:

    Ela é formalmente tipica, ou seja, se amolda ao fato tipificado.

    Materialmente falando nao existe lesao ao bem juridico, é algo infimo.

    para se ter conduta tipica, precisamos preencher o requisito Material e formal. logo Atipicidade da conduta.

  • Requisitos necessários para que se possa alegar a insignificância da conduta: MARI

    Mínima ofensividade da conduta do agente;

    Ausência de periculosidade social da ação;

    Reduzido grau de reprovabilidade da conduta;

    Inexpressividade da lesão jurídica causada.

    Primeiramente, deve-se ter em consideração que a doutrina entendia a tipicidade como sendo a subsunção da conduta empreendida pelo agente à norma abstratamente prevista. Essa adequação conduta-norma é denominada "tipicidade formal". A tendência atual, todavia, é a de conceituar a tipicidade penal pelo seu aspecto formal aliado à tipicidade conglobante.

    A tipicidade conglobante, por sua vez, deve ser analisada sob dois aspectos: a) se a conduta representa relevante lesão ou perigo de lesão a bem jurídico (tipicidade material) e b) se a conduta é determinada ou fomentada pelo direito penal (antinormatividade).

    O princípio da insignificância (ou bagatela própria) tem lugar justamente neste primeiro aspecto da tipicidade conglobante, a tipicidade material. Assim, não se aplica o direito penal em razão da insignificância da lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. A conduta é formalmente típica, mas materialmente atípica. Logo, não é criminosa, não se justificando a aplicação do direito penal.

    Princípio da insignificância (bagatela própria) X Bagatela imprópria:

    O princípio da bagatela própria se aplica aos fatos que já nascem irrelevantes para o Direito Penal, enquanto o princípio da bagatela imprópria tem aplicação quando, embora relevante a infração penal praticada, a pena, diante do caso concreto não é necessária, deixando de ser aplicada pelo magistrado.

  • houve atipicidade material: embora a conduta se molde ao fato descrito no tipo penal, não houve lesão jurídica expressiva.

  • Princípio da Insignificância: Exclui a TIPICIDADE / CRIME.

    • SEM VIOLÊNCIA / GRAVE AMEAÇA;
    • VALOR É ÍNFIMO (um valor muito reduzido e de pouca importância) pequeno valor.
  • Gabarito: A 

    Como foi aplicado o princípio da insignificância, ocorreu absolvição por atipicidade da conduta, já que o princípio da insignificância afasta a tipicidade material da conduta, por ausência de ofensa significativa ao bem jurídico protegido.

    Fonte: Material do Estratégia concursos