SóProvas


ID
2635252
Banca
FGV
Órgão
TJ-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.

“Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser”.
A forma verbal “deveríamos ser” forma uma locução verbal como os vocábulos abaixo:

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM PODE EXPLICAR, POR FAVOR?

     

  • verbos causativos ou sensitivos: mandar e deixar, ver e ouvir.

  • NUNCA FORMAM LOCUÇÃO VERBAL: DE FA MA - V O S:

    Deixar

    Fazer

    Mandar

    Ver

    Ouvir

    Sentir

  • Gabarito: A

    Copiei um pouco do que fala Fernando Pestana sobre o tema:

    Os verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir) nunca formam locução verbal com o infinitivo ou gerúndio; são dois verbos, cada um com sua autonomia.
    – Já te mandei ficar quieto. (Leia-se: Eu já mandei que tu ficasses quieto.)
    – Eu a vejo passando todos os dias por aqui. (Leia-se: Eu vejo que ela passa todos os dias por aqui.)

    Quando o infinitivo da locução verbal pode ser transformado em uma oração desenvolvida, iniciada por conectivo, em tese, não há locução verbal.
    Em “Não nos compete realizar (que realizemos) tarefas desagradáveis.”, o sujeito do verbo competir é o infinitivo realizar, ou seja, “Realizar tarefas desagradáveis (sujeito) não nos compete (verbo).”.
    Outro exemplo: “Sempre falta explicar um assunto.”, em que explicar é o sujeito de faltar, ou seja, “Explicar um assunto (sujeito) sempre falta (verbo).”. Nestes casos, NÃO há locução verbal!

  • "Os verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentirnunca formam locução verbal com o infinitivo ou gerúndio; são dois verbos, cada um com sua autonomia." Está aí uma coisa que eu não sabia!

  • Boa tarde,

     

    Direto ao ponto, verbos causativos e sensitivos não formam locução verbal. Lembre-se de quem manda em casa kkkkkkkkkk a mulher... e pergunte-se FAZ SENTIDO (sentir, ver, ouvi) DEIXAR MANDAR ? SIM kkkkkkkkkkkkkk 

     

    Fazer

    Sentir

    Deixar

    Mandar

    Ver

    Ouvir

     

    Outra curiosidade sobre esses verbos é que eles têm o poder de transformar o pronome oblíquo átono em SUJEITO.

     

    Exemplo: Deixe-o ir embora (deixe ele ir embora)

     

    BOns estudos

  • macetim bobo pra resolver essas questões, típicas da FGV

    tasca um ELE no meio dos verbos, o que não fizer sentido é pq é uma locução verbal

    queremos ELE ser;

    mandamos ELE ser;

    deixemos ELE ser;

    vimos ELE ser;

    ouvimos ELE ser.

     

  • vai um macete legal!

    verbos causativos:mdf:mandar,deixar,fazer

    verbos sensitivos:vos:ver,ouvir,sentir

    obs:Estes verbos(causativos e sensitivos)juntos com um verbo conjugado no infinitivo ou no gerundio não formam locução verbal!

  • A questão quer o item em que se verifique uma locução verbal. Para saber se há locução verbal, seguir o macete deixado pelo colega Marcelo Siqueira. 

  • Uso os mesmos mnemônicos do wesley nascimento. Vale a pena ^^'

  • Verbos que não formam locução verbal;  

    Mandar , deixar , fazer , ver , ouvir e sentir.  

     

    Gab; a

    # Avante. 

     

  • NÃO FORMAM LOCUÇÃO VERBAL:

    V.O.S. DE. FA.MA.

    VER

    OUVIR

    SENTIR

    DEIXAR

    FAZER

    MANDAR

    +

    INFINITIVO (SER/ESTAR)

    +

    GERUNDIO (SENDO/ESTANDO)

  • Questão bem recorrente da banca FGV, não dá pra errar (deixa pra errar as polêmicas de interpretação)! Verbos que NÃO formam LOCUÇÃO VERBAL:

    VERBOS CAUSATIVOS (FMD) - Fazer, mandar e deixar

    Ex.: Os professores mandaram sair o aluno.

    Obs.: percebe-se a inversão da ordem lógica da frase que dá falsa aparência de locução verbal. Caso coloquemos a frase na ordem norma os verbos não estariam juntos (os professores mandaram o aluno sair), não há conexão lógica entre eles, já que o verbo mandar refere-se a professores e o verbo sair ao aluno.

     

    VERBOS SENSITIVOS (VOS) - Ver (=olhar), ouvir, sentir

    Ex.: Luís viu chegar o carro.

    Obs.: novamente há ideslocamento da ordem lógica da frase que engana. A ordem normal é "Luís viu o carro chegar". Assim, "viu" se refere a Luís e "chegar" a carro. Não há conexão de ideias entre os verbos a ponto de formar locução verbal.

     

  • Verbos que não formam locução verbal: ver, ouvir, sentir, mandar, deixar e fazer. (sensitivos e causativos)

  • Prova de que língua??? isso não é português.. kkkkk

  • Gente, eu resolvi essa questão de um jeito COMPLETAMENTE diferente, rs.

     

    Pensei assim: "deveríamos", em sua forma infinitiva, é "DEVER", não é mesmo? Então vou procurar o verbo terminado em -ER cuja conjugação seja parecida com DEVER:

    a) queremos ser; -> verbo QUERER, único que termina em -ER e tem a conjugação parecida com DEVER

    b) mandamos ser; -> verbo MANDAR, não serve

    c) deixemos ser; -: verbo DEIXAR, não serve

    d) vimos ser; -> verbo VER, termina em -ER porém a conjugação não é parecida com DEVER

    e) ouvimos ser. -> verbo OUVIR, não serve

     

    Me corrijam se esse raciocínio estiver errado, mas funcionou, rs.

  • Numa locução verbal, os dois verbos se referem ao mesmo sujeito:

    A) "nós" QUEREMOS "nós" SER(mos) - Certa

    B) "nós" MANDAMOS "ele" SER - Errado

    C) "nós" DEIXAMOS "ele" SER - Errado

    D) "nós" VIMOS "ele" SER - Errado

    E) "nós" OUVIMOS "ele SER - Errado



  • Verbos causativos


    Categoria curiosa é a dos verbos chamados “causativos”. E o que vem a ser verbo causativo? Também chamado “factitivo”, é o verbo transitivo direto (o que se liga ao complemento sem auxílio de preposição) cujo objeto se constitui de um ser que age por força do sujeito. Em outras palavras, o sujeito faz com que o objeto faça ou torne-se alguma coisa. Exemplos: "João afugentou os cães" (pela ação de João, os cães fugiram), "Roma civilizou a Pensínsula Ibérica" (pela ação de Roma, a Península tornou-se civilizada), "Os portugueses cristianizaram a Terra de Santa Cruz" (pela ação dos portugueses, a Terra de Santa Cruz tornou-se cristã), "Notifiquei-o do atraso" (pela minha ação, ele tomou conhecimento do atraso).


    O caráter causativo desses verbos é expresso:


    • 

    • 

    •pelo sufixo -entar: acalentar, afugentar, apascentar;

    pelo sufixo -izar: amenizar, galvanizar, robotizar;

    pelo sufixo -ficar: codificar, mumificar, retificar;

    por verbos auxiliares: deixar, fazer, mandar, tornar, como em "Fiz Leo estudar" (por minha ação, Leo estudou), “Tornei-o interessado em Português” (por minha causa, ele ficou interessado pelo estudo da língua portuguesa), “Mandei os alunos ficarem” (por minha ordem, os alunos ficaram), “Deixei o copo cair” (por minha ação, o copo caiu).

    Repare que os auxiliares causativos não formam locução verbal com o infinitivo. Assim, cada verbo tem seu sujeito, e o verbo no infinitivo pode ser substituído por forma modal: “Fiz com que Leo estudasse”, “Mandei que os alunos ficassem” e “Deixei que o copo caísse”.


    http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica105.html

  • Ia morrer sem saber!

  • NÃO FORMA LOCUÇÃO VERBAL COM VERBOS NO INFINITIVO E GERÚNDIO.

    DEIXAR

    MANDAR

    FAZER

    VER

    OUVIR

    SENTIR

  • NUNCA FORMAM LOCUÇÃO VERBAL: DE FA MA - V O S:

    Deixar

    Fazer

    Mandar

    Ver

    Ouvir

    Sentir

  • exemplo de locução verbal: Ainda estou lendo aquele livro que você me emprestou.

    Observe que os efeitos de sentido gerados pela locução verbal são possíveis se considerarmos as duas ações praticadas (estar + ler) como sendo apenas uma. Não é possível pensarmos os efeitos de sentido de cada um dos verbos separadamente: primeiro a ação de “estar” e, depois, a ação de “ler”. As duas ações ocorrem ao mesmo tempo e, por isso, é necessário um verbo auxiliar – que indica as flexões de pessoa (1ª pessoa do singular – eu) e tempo () – e um verbo principal – que indica a ideia central da ação praticada/ocorrida e sua forma nominal ()

  • O macete do "ele ser" (comentário mais curtido) sempre salva! kkkkkkkk

  • Os verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir) nunca formam locução verbal com o infinitivo ou gerúndio;

  • Essa foi para relembrar o famoso DEFAMAVOS: deixar, fazer, mandar, ver, ouvir e sentir.

    Não formam locução verbal com verbos no infinitivo e no gerúndio, ou seja, apenas com essas formas nominais do verbo.

  • Resumindo em dois macetes para esse tipo de questão:

    1) "DEFAMA-VOS": De Fa Ma V O S: Deixar, Fazer, Mandar, Ver, Ouvir, Sentir = verbos que NÃO formam locução verbal

    2) "ELE SER": colocar um "ele" no meio dos verbos e ver se faz sentido: queremos ele ser não faz sentido; mandamos ele ser, deixemos ele ser, vimos ele ser, ouvimos ele ser: fazem sentido, são verbos que não formam locução verbal.

  • Vamos relembrar como identificar uma locução verbal!

    ...

    A locução verbal, apesar de ser formada por mais de um verbo, constitui apenas uma unidade de sentido, formando apenas uma oração.

    Mas, professor, como eu saberei se aqueles dois verbos juntinhos formam uma unidade de sentido? Em outras palavras, como saber se aquela união de verbos forma uma locução? Essa pergunta é importantíssima e sua resposta precisa ser bem elaborada, de modo a não ficar dúvida alguma.

    A primeira e mais importante evidência da presença de uma locução verbal é que tanto o verbo auxiliar como o verbo principal devem se referir ao mesmo sujeito. Na frase “O professor vai resolver muitos exercícios na aula.”, tanto o verbo auxiliar “vai” como o principal “resolver” compartilham do mesmo sujeito. Se perguntarmos “Quem vai?” ou “Quem resolverá?”, a resposta será a mesma: o professor!

    Esse primeiro filtro já nos leva a importante conclusão: verbos causativos e sensitivos acompanhados de infinitivos ou gerúndios nunca irão formar locuções verbais, pois os sujeitos são diferentes.

    Veja a frase:

    Eu me vejo trabalhando neste Tribunal.

    Note que o verbo sensitivo “vejo” tem como sujeito “eu”. Já a forma de gerúndio “trabalhando” tem como sujeito acusativo (Lembra a definição de sujeito acusativo na aula passada?) o pronome oblíquo “me”. Portanto, não ocorre uma locução verbal, pois os sujeitos são diferentes!

    Mais um exemplo:

    Eu te mandei fazer as malas.

    Note que o verbo causativo “mandar” tem como sujeito “eu”. Já a forma de infinitivo “fazer” tem como sujeito acusativo o oblíquo “te”. Portanto, não ocorre uma locução verbal, pois os sujeitos são diferentes!

    No entanto, mesmo constatando que os dois verbos que estão juntinhos possuem o mesmo sujeito, podem restar algumas dúvidas! Ora, se formos capazes de desenvolver a oração introduzida pelo infinitivo ou gerúndio, fazendo aparecer algum conector, provamos que não ocorre uma locução verbal. Veja:

    Maria finge ser sincera. (= Maria finge que é sincera)

    Paulo julga estar bem. ( = Paulo julga que está bem)

    Não nos cabe julgar a preferência alheia. (= Não nos cabe que julguemos a preferência alheia).

              Portanto, para efeito de prova, teremos uma locução verbal quando os dois verbos – auxiliar e principal - compartilharem do mesmo sujeito. No entanto, se houver a presença de um verbo sensitivo ou causativo ou se o infinitivo ou gerúndio puderem ser desenvolvidos com o aparecimento de um conector, NÃO teremos locução verbal.

    ...

       Isso posto, já eliminamos as letras B e C, haja vista que temos a presença de verbos causativos – mandar e deixar. Também eliminamos as letras D e E, haja vista que temos a presença de verbos sensitivos – ver e ouvir.

       Resta-nos a letra A, o nosso gabarito.

       Vale mencionar que existe divergência entre os gramáticos acerca de construções com o verbo “querer”. Muitos consideram construções como “queremos ser” uma locução verbal, pois se trata uma única expressão verbal. Outros atestam que se trata de duas formas verbais independentes, alegando que “queremos ser” equivale a “queremos que seja”.

       A FGV, tomando um histórico de questões, leva em consideração a primeira interpretação. Isso significa que construções com verbo QUERER flexionado acompanhado de verbos no infinitivo são consideradas locuções pela FGV.

    Resposta: A

  • Verbos que não formam locução verbal:

    Na posição de auxiliares

    Verbos Causativos

    Fazer

    Mandar

    Deixar

    Verbos Sensitivos

    Ver

    Ouvir

    Sentir

  • Vós passastes um "macetin", porém passo a regra: os verbos causativo e sensitivo não formam locução verbal com infinitivo nem com gerúndio. }

  • Devereimos ser esta associado no futuro.

  • Verbos que não formam locução verbal:

    mandar , deixar, fazer, ouvir, ver e sentir

    Gab: A

  • boa pegada