alguém explica?
eu achei a alternativa a absurda, assim como a alternativa c - a alternativa b me confundiu, a correta segundo a banca é a E que seria uma interpretação. - bom, se alguém tiver argumentos convincentes... eu agradeceria!
Ao analisar as formas emprego contemporâneas, Kovács (2005) opta pela expressão "empregos flexíveis", pois a considera mais adequada quando comparada a outras denominações utilizadas, como "trabalho atípico" ou "novas formas de trabalho/emprego". Estas denominações aparecem como contraposição às formas contratuais reguladas típicas do emprego fordista, que teriam configurado-se como hegemônicas em países capitalistas avançados. Considero o uso do conceito de "emprego flexível" particularmente pertinente em pesquisas realizadas em países periféricos, como o Brasil, nos quais as formas reguladas de emprego sempre conviveram com outras formas não reguladas ou informais.
As mudanças nas formas de trabalho e emprego trazem implicações objetivas e subjetivas, já que a noção de trabalho, tal como coloca Blanch (2003), envolve tanto as condições socioeconômicas nas quais essa atividade humana desenvolve-se, como o significado, o sentido e o valor socioculturais dessa experiência. As condições de trabalho são relativas às circunstâncias nas quais ele ocorre, já os significados remetem aos diferentes valores e concepções sobre trabalho.
Ao longo da história, o trabalho pode assumir tanto conotações negativas, como positivas (Bastos, Pinho & Costa, 1995). Nesse sentido, Blanch (2003) identifica três posições: polo negativo, centro do contínuo e polo positivo. O polo negativo é a "... representação de trabalho como maldição, castigo, jugo, estigma, coerção, esforço e penalidade" (p. 45). No centro do contínuo estariam as representações de trabalho "... como uma mera função instrumental a serviço da sobrevivência material, a qual cabe dedicar toda e só a atenção necessária para o alcance deste objetivo..." (p. 46). No polo positivo, o trabalho é visto como "missão, vocação, caminho, valor, fonte de satisfação e de auto-realização" (p. 47). Na sociedade industrial, o sentido positivo de trabalho domina a ideologia que rege a vida cotidiana. Trata-se da ética do trabalho, analisada por Weber em sua clássica obra A ética protestante e o espírito do capitalismo (Blanch, 2003; Borges & Yamamoto, 2004).
achei o texto do Nilo: http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1669-27212011000100005
"Os adultos reprimidos de hoje foram as crianças deixadas à sorte do destino para trabalhar seus sentimentos diante de mundo cruel e competitivo. Tal como o ser cretense, eles escondem seus sentimentos nos labirintos da Creta contemporânea, à medida que não conseguiu que a parte selvagem do seu ser prevalecesse sobre a social. O comportamento social padrão é apenas uma máscara cultural, eficiente, mas uma máscara, pois a latência instintiva foi hiper-reprimida. Não obstante, teria um animal sido banido da cidade ou, simplesmente, escondido? Esta pergunta envolve a própria compreensão da ética. O processo que transforma o homem no homem não elimina o minotauro existente em cada um, apenas o coloca de- baixo da cidade. Quiçá a cidade seja a pele humana?"