A exacerbação aguda da DPOC está acompanhada de desequilíbrio no balanço nitrogenado, gerado pela diminuição da ingestão alimentar e pelo aumento no gasto energético do paciente. A intervenção terapêutica resulta em diminuição no gasto energético. Esses pacientes já têm comprometimento prévio do estado nutricional, necessitando mais de potássio, fósforo, magnésio, zinco e vitaminas do que pacientes eutróficos. As necessidades finais de energia e proteínas podem chegar a 40-45 kcal/kg/dia e 1,5 kg/dia, respectivamente, a fim de acelerar a repleção das deficiências, mas a progressão a esses valores deve ser lenta e monitorada por parâmetros metabólicos, como glicemia e CO2, de preferência com calorimetria indireta.
Fonte: PROJETO DIRETRIZES