SóProvas


ID
2652271
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Explicar ou compreender?

Muitas coisas podemos explicar sem, propriamente, compreender. Mas a pessoa humana, em sua dimensão mais íntima e profunda, só pode ser compreendida, jamais explicada. Posso explicar, segundo a lei da gravidade, a queda de uma pedra do décimo andar de um edifício. A pedra está totalmente sujeita à lei da gravidade, que a determina por inteiro, de modo a permitir uma explicação cabal desse fenômeno físico, dentro do princípio estrito da causalidade mecânica. Se, entretanto, um homem desesperado atira-se desse mesmo andar, o fato passa a pertencer a nível fenomênico inteiramente distinto. Posso explicar a queda do seu corpo pela mesma lei da gravitação, mas, nessa medida, estou a assimilá-lo à pedra, e meu juízo é apenas o de um físico interessado na queda dos corpos. Se quero interpretar o seu gesto, tenho que compreendê-lo em seu significado, tenho que aceitá-lo em sua irredutível integridade. Será sempre um ato significativo, pleno de interioridade; uma resposta criadora da vontade, embora destrutiva, de uma liberdade pessoal acuada, frente a uma situação interna insuportável.
    Se a pessoa humana é explicada, e não compreendida, destroem-se sua escolha e sua liberdade e, assim, degrada-se a sua história existencial. Sem liberdade interior não há história a ser compreendida, só fenômenos mecânicos. O homem, como pessoa, é um permanente emergir da necessidade, e essa emergência transcendente constitui o seu projeto como ser-no-mundo − projeto que não se pode explicar, mas que se deve buscar compreender.
(Adaptado de: PELLEGRINO, Hélio. Lucidez embriagada. São Paulo: Planeta, 2004, p. 28-29)

Classificam-se como sujeito (S) e complemento (C) da mesma forma verbal os termos destacados em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Acertei, mas não entendi. 

  • Acredito que o item B esteja correto pois:

    A transcedência corresponde ao sujeito, pois é o  termo da oração responsável por realizar ou sofrer uma ação ou estado. Outrossim,  é o termo com qual o verbo concorda. 

    Já o seu projeto complementa o sentido do verbo constituir. 

    Se houver erro, avisem-me. 

  • Sei não, constituir não é intransitivo, estranha essa.

  • O que/ Quem é que constitui seu objeto ? 

    Resposta => sujeito = A transcedência;

     

    Quem constitui, constitui algo/alguma coisa = Complemento, que no caso é o Objeto Direto => O seu objeto.

     

    Acho que é isto. Qualquer bobagem, manda no privê aí! kk

     

  • O sujeito é o ser ou fato sobre o que se declara algo. Então, ele conjuga o verbo.

     

    O complemento "da mesma forma verbal", ou seja, o complemento verbal é o objeto direto ou indireto. Logo, completa o sentido do verbo transitivo.

     

    Vamos às alternativas:

     

    A) Uma pessoa complexa (S) só pode ser compreendida (C), jamais explicada. O sujeito é "uma pessoa complexa", cujo núcleo é "pessoa". "Complexa" é apenas um adjunto adnominal, não podendo ser sujeito sozinho. "Pode ser compreendida" é uma locução verbal, ou seja, representa o verbo, não o complemento.

     

    B) A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo. "A transcendência" conjuga o verbo "constitui" que, por sua vez, é transitivo direto, necessitando do objeto direito "o seu projeto", que é o complemento buscado. Alternativa correta.

     

    C) Pode-se explicar a lei da gravidade (C) pelos princípios da Física (S). Após os comentários dos colegas "Alan Suehiro, Jeane Fonseca, Resiliência!, Elene Carvalho, Gustavo Henrique e Célio Roberto" (obrigado!), eu acompanho a opinião deles para afirmar que na letra C há sujeito sim!

    As explicações deles estão melhores:

    Trata-se aqui de voz passiva sintética (para tirar a prova, transpô-la-emos para a voz passiva analítica: "a lei da gravidade pode ser explicada pelos princípios da Física").

    Portanto: "a lei da gravidade" (SUJEITO PACIENTE = aquele que SOFRE a ação) e "pelos princípios da Física" (AGENTE DA PASSIVA = termo da oração que se refere a um verbo na voz passiva, sempre introduzido por preposição).

    Logo, como "Alan Suehiro" bem explicou, se "pelos princípios da Física" é o agente da passiva, "princípios da Física" (sem o "pelos") é apenas "parte" do agente da passiva.

     

    D) Sem liberdade interior (C) não há história (S) a ser compreendida. Após os comentários dos colegas "Juliana Matos, Leonardo Tals, Alan Suehiro, Jeane Fonseca, Elene Carvalho, Oliveira Paiva e Eliel Francklim" convencerem-me (obrigado novamente!), trago a explicação deles: para facilitar, na ordem correta seria: não há história a ser compreendida sem liberdade interior.

    Verbo haver no sentido de existir é impessoal. Portanto, permanece na terceira pessoa do singular e não tem sujeito. Aqui já matava a questão, mas vamos terminar de matar a alternativa:

    História = objeto direto do verbo "haver (não há)" (complemento verbal, portanto);

    "Sem liberdade interior" = adjunto adverbial de condição (enfatizo os créditos para "Eliel Francklim"); portanto, "liberdade interior" é apenas parte do adjunto adverbial (créditos: "Alan Suehiro");

    "a ser compreendida" = oração reduzida de infinitivo adjetiva restritiva (com o verbo na voz passiva) --> créditos: "Eliel Francklim".

     

    E) A queda de um homem desesperado (S) não é equivalente (C) à de uma pedra. O sujeito aqui é "A queda de um homem desesperado". "De um homem desesperado" é adjunto anominal apenas. "Equivalente" é predicativo do sujeito, já que o verbo ser ("é") é um verbo de ligação.

     

    Gabarito solidário: LETRA B.

  • Lembrem-se de que "complemento" não faz referência apenas ao "complemento nominal". É recorrente denominar os objetos (diretos, indiretos ou diretos e indiretos) de "complementos verbais." Na alternativa B há exemplo disso. Veja:

     

    "A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo."

       Sujeito Simples                  Complemento Verbal

  • a) Uma pessoa complexa (S) só pode ser compreendida (verbo), jamais explicada.

    b) A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo.( correta)

    c) Pode-se explicar a lei da gravidade (SUJEITO) pelos princípios da Física (COMPLEMENTO).

    d) Sem liberdade interior (C) não há história (S) a ser compreendida. (ORACAO SEM SUJEITO)

    e) A queda de um homem desesperado (S) não é equivalente (VERBO) à de uma pedra.

  • Deu até medo de marcar

  • FCC é pancada!!
  • Só uma Observação na explicação do colega Vítor Mata: Na letra c) o verbo está na voz passiva sintética  sim, porém todo verbo na voz passiva sintética tem um sujeito explícito, para identificá-lo melhor podemos passar para a voz passiva analítica. Fica assim: A lei da gravidade (sujeito) pode ser explicada (voz passiva analítica) pelos princípios da física (agente da passiva)

    Tirando a dúvida, na voz ativa: os princípios da física podem explicar a lei da gravidade.

     

  • A) Uma pessoa complexa (S) só pode ser compreendida (C), jamais explicada. O sujeito é "uma pessoa complexa", cujo núcleo é "pessoa". "Complexa" é apenas um adjunto adnominal. "Pode ser compreendida" é uma locução verbal, ou seja, representa o verbo, não o complemento.

    B) A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo. "A transcendência" conjuga o verbo "constitui" que, por sua vez, é transitivo direto, necessitando do objeto direito "o seu projeto", que é o complemento buscado. Alternativa correta.

    C) Pode-se explicar a lei da gravidade (C) pelos princípios da Física (S). Não há sujeito, porque se trata aqui de voz passiva sintética (para tirar a prova, transpô-la-emos para a voz passiva analítica: "a lei da gravidade pode ser explicada..."). Mas há dois complementos: "a lei da gravidade" (objeto direto) e "pelos princípios da Física" (objeto indireto).

    D) Sem liberdade interior (C) não há história (S) a ser compreendida. Verbo haver na 3 pessoa do singular, no sentido de "existir", oração sem sujeito, mas há objeto direito. Na ordem correta: " Não há historia a ser compreendida, sem liberdade interior". Não há o que? Histtoria a ser compreendida sem liberdade interior", Objeto direto. Eu entendi assim!!!

    E) A queda de um homem desesperado (S) não é equivalente (C) à de uma pedra. O sujeito aqui é "A queda de um homem desesperado". "De um homem desesperado" é adjunto anominal apenas. "Equivalente" é predicativo do sujeito, já que o verbo ser ("é") é um verbo de ligação.

  • a) complexa (ADJ. ADNOMINAL ) só pode ser compreendida (VERBO INTRANSITIVO )  

     

     

     b)A transcendência (SUJEITO ) constitui o seu projeto (COMPLE. OBJETO DIRETO ) como ser-no-mundo.

     

     

     c)Pode-se explicar a lei da gravidade (SUJEITO PACIENTE ) pelos princípios da Física (AGENTE DA PASSIVA ).

    DICA: SE HÁ PARTICULA APASSIVADORA (SE), NÃO HÁ OBJETO DIRETO . VOZ PASSIVA SINTÉTICA .

     

     

     d)Sem liberdade interior (NÃO SEI ) não  história (COMP. OBJETO DIRETO ) a ser compreendida. ORAÇÃO SEM SUJEITO

    DICA: VERBO HAVER COM VALOR DE EXISTIR , ORAÇÃO SEMPRE SEM SUJEITO .

     

     

     e)A queda de um homem desesperado (ADJ. ADN.) não é equivalente (PREDICATIVO DO SUJ) à de uma pedra.

    DICA : VERBO SER , NO GERAL , É DE LIGAÇÃO . 

  • b

    A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo. Essa é a unica opção que tem o sujeito em negrito. Por consequencia, o complemento verbal do verbo transitivo direto constituir esta corretamente destacado como projeto

  • d) "história" é objeto direto do Verbo "haver". "Sem liberdade interior" é um adjunto adverbial de condição e "a ser compreendida" é uma oração reduzida de infinitivo adjetiva restritiva ( com o verbo na voz passiva).

  • Haver = existir : oração sem sujeito.

  • Fique de olho no substantivo e pergunte ao verbo

     

     

    A- Errada

        Quem pode ser compreendida? Uma pessoa. A palavra "complexa" é  AA ( adjunto adnominal).

     

     B- CERTA

       Quem constutui o seu projeto? A transcendência

     

    C- Errada

        Quem é que pode explicar a lei da gravidade com os princípios da física? SUJEITO INEXISTENTE.

     

    D e E- Erradas

  • a) complexa = adjunto adnominal compreendida = faz parte da locução verbal, não tem função sintática.

    b) A transcendência = sujeito o seu projeto = complemento verbal (objeto direto)

    c) a lei da gravidade = sujeito paciente princípios da Física = parte do agente da passiva (pelos princípios da Física)

    d) liberdade interior = parte do adjunto adverbial (sem liberdade interior)  história = complemento verbal (objeto direto)

    e) um homem desesperado = parte do adjunto adnominal (de um homem desesperadoequivalente = predicativo do sujeito

  • Mais curtida diz que não há sujeito na letra C, mas em minha opinião há.

    Pode-se explicar a lei da gravidade (C) pelos princípios da Física (S).

    A lei da gravidade.

  • Quanto a letra c

    A alternativa c encontra-se na voz passiva sintética, portanto não há complemento! (Sujeito, existe sim!)

    (voz ativa) Objeto Direto = Sujeito Paciente (voz passiva)

    (voz ativa) Sujeito Agente = Agente da Passiva (voz passiva)

     

     

  • Até hoje não entendi o que essa questão está querendo...putz!

  • Minha análise. Se eu estiver errado, por favor, corrijam-me.

     a) Uma pessoa complexa (S) só pode ser compreendida (C), jamais explicada.

    O núcleo do sujeito é, na verdade, "pessoa". Item incorreto.

     b) A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo.

    "A transcedência" é sujeito simples. "o seu projeto" completa o sentido do verbo "constitui". Item correto.

     c) Pode-se explicar a lei da gravidade (C) pelos princípios da Física (S).

    "princípios da Física" não podem ser sujeito. Observem que tanto "princípios", como "Física" estão preposicionados. Núcleo do sujeito jamais vem preposicionado. Item incorreto.

     d) Sem liberdade interior (C) não há história (S) a ser compreendida.

    Verbo haver no sentido de existir é impessoal. Oração sem sujeito. Item incorreto.

     e) A queda de um homem desesperado (S) não é equivalente (C) à de uma pedra.

    O núcleo do sujeito é "A queda". Item incorreto.

  • No comentário do Vítor de Medeiros. Acho que a letra "d" o verbo haver está no sentido de existir e nesse caso ele é impessoal e não tem sujeito, sendo "História" o objeto direto.


  • SE HÁ PARTÍCULA APASSIVADORA (SE), NÃO HÁ OBJETO DIRETO ????????

  • Acha o verbo e:

    Quem constitui?

    Constitui oque ?

  • Para uma análise sintática simples e eficiente, podemos seguir o caminho básico avaliando a oração da seguinte forma:

     

    1º - Ache o Verbo

    EX: A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo.

    ...............................................VERBO

    2º - Pergunte ao verbo para achar o sujeito

    VERBO, quem constitui o seu projeto? A transcendência

    EX: A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo.

    .............SUJEITO

    3º - Pergunte ao Sujeito e verbo quem é o complemento (SUJEITO+VERBO)

    A transcendência constitui o quê? o seu projeto

    EX: A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo.

    ..............................................................COMPLEMENTO

    Um detalhe é o comando da questão que diz:

    Classificam-se como sujeito (S) e complemento (C) DA MESMA FORMA VERBAL os termos destacados em

    A) Uma pessoa complexa (S) só pode ser compreendida (C), jamais explicada.

    B) A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo.

    C) Pode-se explicar a lei da gravidade (C) pelos princípios da Física (S).

    D) Sem liberdade interior (C) não há história (S) a ser compreendida.

    E) A queda de um homem desesperado (S) não é equivalente (C) à de uma pedra.

    GABARITO LETRA ( B )

  • Tu inverte a certa e erra, inverte a errada e errar. Pqp

  • RÁPIDO E OBJETIVO !

    De cara podemos descartar as aleternativas: A, E, D.

    A - E verbo de ligação (lembrando que VL não tem transitividade)

    D - Verbo haver no sentido de EXISTIR (verbo impessoal o qual não exige SUJEITO)

  • A queda de um homem desesperado não é equivalente à de uma pedra.

    Quem não é: A queda de um homem desesperado= sujeito;

    Queda= núcleo do sujeito e substantivo abstrato.

    de= preposição-

    o homem sofre a ação= passivo= complemento nominal e não adjunto adnominal ao meu ver.

    Solicitei análise de professor...

  • Para responder a esta questão, você precisa saber que:


    1)     sujeito é o termo que se flexiona, em número, tal como o verbo, mantendo com ele uma relação de concordância. Para identificá-lo, basta fazer ao verbo a pergunta “que ou quem?", em relação à ação verbal.

    2)     Complemento é o termo que preenche o significado de um verbo obrigatoriamente, mantendo com ele uma relação de complementação. Se o complemento não é introduzido por preposição, será um objeto direto (OD), caso contrário, será um objeto indireto (OI). Esses termos estão ligados aos chamados verbos transitivos, visto que os intransitivos não têm necessidade de complementação.


    Com base nessa recapitulação, analisemos qual é a opção que tem a indicação de sujeito e complemento da mesma forma verbal:


    A)   Uma pessoa complexa (S) só pode ser compreendida (C), jamais explicada.

    ERRADA.

    Quem só pode ser compreendida é “uma pessoa complexa". Note que “complexa" é um adjunto adnominal que está presente no interior do sujeito, cujo núcleo é “pessoa". Além disso, “compreendida" é uma característica desse sujeito, o que gramaticalmente nos sinaliza a classificação de “predicativo do sujeito", e não de “complemento".


    B) A transcendência (S) constitui o seu projeto (C) como ser-no-mundo.

    CORRETA.

    Quem constitui é “a transcendência" e o que constitui “constitui algo". Ou seja, temos na letra B, de fato, os termos indicados como sujeito e complemento do verbo “constituir", transitivo direto, por estar sendo preenchido semanticamente por um termo não introduzido por preposição.


    C) Pode-se explicar a lei da gravidade (C) pelos princípios da Física (S).

    ERRADA.

    Quem ou que se pode explicar é “a lei da gravidade", sujeito da locução verbal em análise, porém “pelos princípios da Física" é uma expressão que indica ideia de instrumento, já que se explica a lei da gravidade por meio dos princípios da Física. Vale lembrar que os termos que não preenchem obrigatoriamente o significado de um verbo, ou seja, não o completam, mas que acrescentam circunstâncias variadas à oração, como tempo, modo, intensidade, instrumento, entre outros, é classificado gramaticalmente como adjunto adverbial.

    D) Sem liberdade interior (C) não há história (S) a ser compreendida. 

    ERRADA.

    Quando o verbo HAVER significar EXISTIR, ele fará parte de um grupo de verbos nomeado nas gramáticas de VERBOS IMPESSOAIS. Esses verbos não têm sujeito, um agente/paciente de uma oração, mas expressam outros sentidos, como fenômenos da natureza, fenômenos climáticos, existência, passagem do tempo. Justamente por não terem um sujeito, não terão com quem concordar, logo deverão ser escritos sempre no singular. No caso do verbo HAVER, em específico, se ele é impessoal, o termo que o acompanha, geralmente à sua direita, será o seu complemento e, como este não tem preposição, será o seu objeto direto.

    Já “sem liberdade interior" indica o modo sem o qual a história não pode ser compreendida, classificando-se, por expressar circunstância, como um adjunto adverbial de modo.


    E) A queda de um homem desesperado (S) não é equivalente (C) à de uma pedra.

    ERRADA.

    Lembrando uma das clássicas regras de análise sintática, quando um termo preposicionado é antecedido por um substantivo abstrato, ele pode ser classificado como adjunto adnominal (termo acessório, que empresta sentido adicional aos nomes) ou como complemento nominal (termo integrante, que completa um nome). Para diferenciar a classificação, devemos reconhecer se a relação de sentido entre o termo preposicionado e o seu antecedente é de agente ou paciente. Sendo agente o sentido, o termo preposicionado será adjunto adnominal; caso contrário, será complemento nominal. Observe que “um homem desesperado" não pratica ação de cair, mas sofre essa ação, o que nos atesta o sentido de paciente que ele apresenta em relação ao antecedente “queda". Por isso, “de um homem desesperado" é complemento nominal. Já “equivalente", por ser característica do sujeito “queda de um homem desesperado", é o seu predicativo do sujeito. Observe que ele se conecta a esse sujeito por intermédio do verbo de ligação SER.


    Resposta: B