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Trata-se de correlação verbal. O segredo é ir substituindo cada verbo de cada alternativa para ver se a frase faz sentido no final, correlacionando sempre tempo e modo verbal.
A alternativa D é a única que "fica redonda" após as substituições, senão vejamos: (se) retirássemos a afeição, não haveria mais amizade digna desse nome, mas o parentesco sempre subsistiria.
Reparem que os três verbos indicam possibilidade, dúvida, incerteza, enquanto que nas outras alternativas há construções que misturam certeza e dúvida e que não fazem sentido algum, soando "estranho".
O ideal é analisar o sentido da frase, mas há algumas construções mais recorrentes, de acordo com o autor Fernando Pestana (A Gramática para Concursos), livro que indico para consulta (não recomendo decorar, até porque já temos muita coisa para isso. O ideal é sempre analisar o sentido da frase. Como conseguir isso? Resolvendo muitas questões e lendo livros!):
Iniciando, na oração principal, com o tempo presente: presente do indicativo + qualquer tempo verbal do modo indicativo
Iniciando com pretérito:
1) Pretérito perfeito do indicativo + pretérito perfeito, imperfeito ou mais-que-perfeito ou futuro do pretérito do indicativo
2) Pretérito imperfeito do indicativo + pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo
3) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo
4) Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito (simples ou composto) do indicativo (CASO DA ALTERNATIVA "D")
5) Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo
Iniciando com futuro:
1) Futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo ou pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo
2) Futuro do presente do indicativo + pretérito perfeito do indicativo
3) Futuro do subjuntivo + presente ou futuro do presente (simples ou composto) do indicativo
Dicas extras:
1) Quando o verbo da oração principal estiver no presente ou futuro do presente do indicativo, ou imperativo, o verbo da oração subordinada poderá estar em qualquer tempo do indicativo.
2) Quando, nos tempos e modos mencionados, o sentido for de desejo, vontade, pedido ou permissão, o segundo verbo estará no presente do subjuntivo. Caso esteja em um dos pretéritos do indicativo ou futuro do pretérito, o segundo verbo estará no pretérito imperfeito do subjuntivo.
3) Mais cobrados em prova:
a) Presente do indicativo + presente do subjuntivo
b) Pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo
c) Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo
d) Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo (CASO DA ALTERNATIVA "D")
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Se essa rua FOSSE minha, eu MANDARIA ladrilhar
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A maioria das questões mata com esse macete:
SSE <----> RIA
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Raquel Frandolozo,não entendi seu raciocinio ,você poderia dar uma clariada ?
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wecsley Miranda, observe as alternativas ''retiráSSEmos − não haveRIA − subsistiRIA'' a maioria das questões da FCC ela só quer saber se voce sabe que o SSE faz correlação com RIA e vice-versa
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Macete: O RIA de maria pede 2 S.
e vice-versa ( RIA- SS/ SS- RIA)
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A FCC só faz questões agora abordando a correlação verbal PRET. Imperfeito subjuntivo e Futuro do pretérito do indicativo. É um dos assuntos mais importantes para quem vai fazer prova de português dessa banca.
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A única coisa que aprendi em tempos verbais foi isso: SSE-RIA, o resto eu confundo tudo. Só Deus na causa, rs!
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GABARITO - LETRA D
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Letra D. Combinação do pretérito imperfeito do subjuntivo com o futuro do pretérito do indicativo.
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ALTERNATIVA A: A relação mantida nesta alternativa não tem encaixe temporal, pois “fosse” está no pretérito imperfeito do subjuntivo e os verbos posteriores, “terá” e “subsistiu”, estão no futuro do presente e no pretérito perfeito, ambos do indicativo. Essas duas últimas formas verbais indicam ações de ocorrência certa, o que não encaixa na coerência pedida pelo primeiro verbo.
ALTERNATIVA B: Mais uma alternativa incorreta, pois “venha”, no presente do subjuntivo, não é compatível com o futuro do pretérito “haveria”.
ALTERNATIVA C: A forma verbal “retiremos” está no presente do subjuntivo, expressando um desejo, uma vontade. A forma verbal “não haja” não dá ao texto coerência, pois se necessita um tempo que expresse certeza após atendida a condição. Dessa forma, seria necessário empregar a flexão de futuro “não haverá”. Além disso, a fora verbal “subsistira”, no pretérito mais-que-perfeito, pressupõe o acontecimento de duas ações no passado: uma mais próxima e outra mais remota, o que a reestruturação da frase não mostra.
ALTERNATIVA D: Alternativa perfeita. Esta é uma marca da banca FCC: o uso do pretérito imperfeito do subjuntivo (terminado em SSE) e o futuro do pretérito (RIA). O primeiro verbo (retirássemos) propõe uma ação de acontecimento duvidoso, hipotético, assim, as suas consequências devem se processar num ponto posterior do tempo também de forma duvidosa, o que é corretamente expresso por “não haveria” e “subsistiria”, ambos no futuro do pretérito do indicativo.
ALTERNATIVA E: “Retirou-se” é um verbo do pretérito perfeito do indicativo, sendo assim, uma ação que aconteceu num passado determinado e não duradouro. Contudo, “tem havido” traz o sentido de que uma ação foi iniciada no passado e se mantém no tempo, quebrando a correlação iniciada pelo verbo anterior. Por fim, “subsista”, além de não manter coerência temporal, não tem articulação gramatical com o adversativo “mas”, que requer um verbo no indicativo.
Resposta: D
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José Maria | Direção Concursos
07/11/2019 às 11:23
ALTERNATIVA A: A relação mantida nesta alternativa não tem encaixe temporal, pois “fosse” está no pretérito imperfeito do subjuntivo e os verbos posteriores, “terá” e “subsistiu”, estão no futuro do presente e no pretérito perfeito, ambos do indicativo. Essas duas últimas formas verbais indicam ações de ocorrência certa, o que não encaixa na coerência pedida pelo primeiro verbo.
ALTERNATIVA B: Mais uma alternativa incorreta, pois “venha”, no presente do subjuntivo, não é compatível com o futuro do pretérito “haveria”.
ALTERNATIVA C: A forma verbal “retiremos” está no presente do subjuntivo, expressando um desejo, uma vontade. A forma verbal “não haja” não dá ao texto coerência, pois se necessita um tempo que expresse certeza após atendida a condição. Dessa forma, seria necessário empregar a flexão de futuro “não haverá”. Além disso, a fora verbal “subsistira”, no pretérito mais-que-perfeito, pressupõe o acontecimento de duas ações no passado: uma mais próxima e outra mais remota, o que a reestruturação da frase não mostra.
ALTERNATIVA D: Alternativa perfeita. Esta é uma marca da banca FCC: o uso do pretérito imperfeito do subjuntivo (terminado em SSE) e o futuro do pretérito (RIA). O primeiro verbo (retirássemos) propõe uma ação de acontecimento duvidoso, hipotético, assim, as suas consequências devem se processar num ponto posterior do tempo também de forma duvidosa, o que é corretamente expresso por “não haveria” e “subsistiria”, ambos no futuro do pretérito do indicativo.
ALTERNATIVA E: “Retirou-se” é um verbo do pretérito perfeito do indicativo, sendo assim, uma ação que aconteceu num passado determinado e não duradouro. Contudo, “tem havido” traz o sentido de que uma ação foi iniciada no passado e se mantém no tempo, quebrando a correlação iniciada pelo verbo anterior. Por fim, “subsista”, além de não manter coerência temporal, não tem articulação gramatical com o adversativo “mas”, que requer um verbo no indicativo.
Resposta: D
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SSE ----------- RIA
DICA DE CORRELAÇÃO VERBAL
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Se essa rua FOSSE minha
Eu MANDARIA ladrilar
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Rapaz , essa correlação da FCC de : ria + SSe da pra acertar inúmeras questões , atente-se a isso.