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Gabarito: Letra C
No modelo Patrimonialista, o governante não separa o patrimônio público do privado. Os bens públicos são utilizados para fins pessoais e os cargos públicos são usados como “moeda de troca” de favores ao soberano.
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LETRA C.
MODELO PATRIMONIALISTA:
- Foi dominante até 1930.
- O Estado era usado como uma extensão das posses monarcas
- O nepotismo e a corrupção são características típicas desse modelo.
- Não havia distinção entre bens PÚBLICOS E PRIVADOS.
- Ocorreu o CLIENTELISMO.
- Cargos públicos eram preenchidos de acordo com a vontade pessoal do governante.
- Era um modelo desorganizado.
- Falta de participação social nos assuntos do Estado
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O patrimonialismo é um modelo de administração pública baseado na dominação tradicional, na qual a vontade do senhor e os limites impostos pela tradição definem os rumos dos governados. Esse modo de administração tem como característica principal a confusão patrimonial entre os bens do senhor e os bens públicos.
No patrimonialismo não há separação clara entre a res publica (Bens Públicos) e a res principis (Bens do Príncipe), o soberano se utiliza do patrimônio público como se seu fosse, apropriando-se dos recursos coletados para seu próprio proveito, administrando-os de acordo com a sua vontade.
➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)
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Patrimonialismo - 1808 - Coroa Portuguesa - ainda existem traços dela.
Características
Sem distinção entre o publico e o privado.
Cargos de livre nomeação como prebendas e sinecuras.
Nepotismo - corrupção.
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Burocracia - 1938 - DASP- Combater às praticas patrimonialistas.
Características
Divisão racional do trabalho.
Controles rígidos.
Separação do publico e privado.
Restruturação e reorientação para atender as demandas sociais.
Eficiência adm.
Centralização.
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Gerencialismo - 1995-PDRAE -nova adm. publica
Orientação cidadão-usuário/cliente.
Ênfase no controle de resultados.
Valorização do trabalho técnico - politico.
Remuneração de desempenho.
Menos hierarquia.
Maior participação cidadã.
Melhora permanente nos processos.
Descentralização.
FONTE: aulas do Marco Ferrari e resumos do meu caderno.
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PATRIMONIALISMO=PT (13)
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GABARITO: LETRA C
O patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração do Estado. Nele não havia distinção entre a administração de bens públicos e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu "reinado" era tido como domínio do soberano, que podia utilizar livremente os bens sem qualquer prestação de contas à sociedade.
FONTE: QC
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A questão em análise exige que conheçamos os modelos teóricos de administração pública. Para responder corretamente, é preciso indicar qual modelo usa como método de combate à corrupção e ao nepotismo a adoção de princípios de um serviço público profissional e de um sistema administrativo, formal e racional.
Antes de passar às alternativas, vale dizer que existem três modelos de administração pública, sendo: patrimonial, burocrático e gerencial. Sabendo disso, vemos logo de cara que as alternativas B e E não trazem nenhum dos modelos de administração pública.
A tecnocracia é um sistema político, ideológico de governo, em que as decisões devem ser tomadas com base em conhecimentos científicos ou técnicos. Já a ideia de administração democrática é sobre uma forma de como algumas decisões podem ser tomadas, isto é, de modo democrático, com a participação de pessoas integrantes dos vários níveis da hierarquia organizacional
Tendo dito isso, vamos agora às alternativas que apresentam os modelos de administração.
A - INCORRETA. A Administração Burocrática constitui-se por princípios orientadores do desenvolvimento à profissionalização, ideia de carreira, hierarquia funcional, impessoalidade, o formalismo. Os controles administrativos que visam combater a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. A burocracia parte de uma desconfiança prévia nos administradores e nos cidadãos que a eles dirigem demandas, por isso controles rígidos dos processos são sempre necessários, como na admissão de pessoal, compras e atendimento a demandas.
C - CORRETA. A Administração Pública Patrimonialista foi o primeiro modelo de administração do Estado, vigorando no Brasil desde a independência até a década de 1930 (alguns consideram desde o período imperial até 1930). Nele inexistia qualquer tipo de distinção entre o patrimônio público e o particular, tudo era do soberano, que tinha o poder de usar livremente os bens públicos, sem qualquer tipo de prestação de contas à sociedade.
D - INCORRETA. O modelo de Administração Pública Gerencial orienta-se para o cidadão e para a obtenção de resultados, pressupondo que os políticos e funcionários públicos são merecedores de graus limitados de confiança, serve-se da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação. É o primeiro modelo que tem o cidadão como objetivo de atendimento, que busca apresenta mecanismos para aumento da produtividade, máxima eficiência e com mecanismos de controle/prestação de contas dos agentes públicos.
Após analisar as alternativas apresentadas, concluímos que a alternativa "C" é a correta.
GABARITO: C
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GABARITO: LETRA C
No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como urna extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res princípis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tomam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista toma-se uma excrescência inaceitável.
(CHIAVENATO, 2009)
Administração Pública Patrimonialista
Principais características:
- Confusão entre a propriedade privada e a propriedade pública
- Impermeabilidade à participação social-privada
- Endeusamento do soberano
- Corrupção e nepotismo
- Caráter dicionário e arbitrário das decisões
- Ausência de carreiras administrativas
- Desorganização do estudo e da administração
- Cargos denominados prebendas ou sinecuras
- Poder oriundo da tradição/hereditariedade