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GABARITO LETRA D
Sujar o que está limpo é o prazer obsessivo que os adversários dos pichadores costumam reconhecer nas atividades destes.
DESTES retoma " dos pichadores".
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"Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;" Romanos 12:7
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Errei por causa da palavra "prazeiroso"... :/
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Esse tipo de questão sempre cai e é muito fácil de errar, pois as diferenças de sentido, as vezes, são mínimas entre as frases. Eu não enxerguei nenhum erro estrutural na E), mas existe diferença de sentido com relação à frase do comando da questão. Na E) a obsessão é atribuída aos pichadores, já na frase original a obsessão é atribuída às atividades dos pichadores. Acredito ser esse o problema semântico com a E), mas pode ser outra coisa também, não tenho certeza.
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Creio que o erro da letra e) seja esse ''em que pese'' que dá ideia de concessão (pode ser substituído por embora, apesar de).
Acho que aí não cabe conjunção ou no máximo uma conjunção conformativa:
Sujar o que está limpo costuma ser atribuído a um prazer obsessivo dos pichadores, conforme o julgamento de seus adversários.
Sujar o que está limpo costuma ser atribuído a um prazer obsessivo dos pichadores, segundo o julgamento de seus adversários.
Não sei ao certo, qualquer coisa me corrijam.
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Minha compreensão a respeito das alternativas mais polêmicas.
c. SUJAR O QUE ESTÁ LIMPO é uma obsessão prazeirosa que os adversários dos pichadores entendem haver nas atividades deles.
- Creio que o único erro dessa assertiva seja gramatical: é prazeroso (a) e não prazeiroso (a).
d. SUJAR O QUE ESTÁ LIMPO é o prazer obsessivo que os adversários dos pichadores costumam reconhecer nas atividades destes.
- Essa é a correta. Não senti alteração de sentido entre prazer obsessivo e obsessão pelo prazer.
e. SUJAR O QUE ESTÁ LIMPO costuma ser atribuído a um prazer obsessivo dos pichadores, em que pese o julgamento de seus adversários.
- Há, na primeira parte da frase, voz passiva, sem que se identificasse o agente da passiva, o que, a meu ver, causa prejuízo ao sentido original da frase, até mesmo um erro gramatical, já que o agente da passiva é termo integrante da oração.
(PODEM DESCONSIDERAR ISSO, É SÓ UM ACRÉSCIMO) Ainda em relação a essa primeira parte, não fosse a ausência desse termo integrante, estaria correta a assertiva. Isso porque, na frase original, o prazer obsessivo é atribuído às atividades dos pichadores. Na sugestão de frase, atribui-se o sujar o que está limpo ao prazer obsessivo, ou seja, o sujar é a atividade. Portanto, em ambas, o prazer obsessivo é causa do sujar/atividade de sujar.
- Por outro lado, ainda que estivesse correta a primeira parte, a parte in fine tornaria tudo errado. Esse "em que pese o julgamento [...]" significa "apesar do julgamento [...]". Ou seja, é dito que os adversários defendem que NÃO HÁ um prazer obsessivo em sujar o que está limpo, o que é diametralmente oposto ao texto.
Perceba: "SUJAR O QUE ESTÁ LIMPO costuma ser atribuído (por alguém) a um prazer obsessivo dos pichadores, apesar do julgamento (que é diverso) de seus adversários".
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@Christian Bacon, eu sabia que já havia lido esse mesmo texto em algum lugar, só não me lembrava donde. hahaha
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Gab. D
a) ERRADO. (Sujar o que está limpo) seria a obsessão pelo prazer que seus adversários costumam ver aonde (onde) os pichadores mantêm suas atividades.
– Nenhum termo pediu a preposição a.
b) ERRADO. (Sujar o que está limpo) é uma obsessão, tanto quanto um prazer, segundo seus adversários entendem de avaliar nas atividades dos pichadores.
– Redação confusa. Segundo os adversários de quem? De quem é essa obsessão? Não está coeso, nem claro!
Reescritura possível: sujar o que está limpo é uma obsessão, tanto quanto um prazer dos pichadores, segundo o que entendem seus adversários.
c) ERRADO. (Sujar o que está limpo) é uma obsessão prazeirosa (prazerosa) que os adversários dos pichadores entendem haver nas atividades deles.– Erro ortográfico.
d) CERTO. (Sujar o que está limpo) é o prazer obsessivo que os adversários dos pichadores costumam reconhecer nas atividades destes.
e) ERRADO. (Sujar o que está limpo) costuma ser atribuído a um prazer obsessivo dos pichadores, em que pese (conforme/de acordo com) o julgamento de seus adversários.
– A ideia concessiva dada pela locução em que pese deixa a redação confusa e diferente da original.
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Complementando a resposta do Hygor Machado, de 29 de Junho de 2018, às 14h24, que considero a mais detalhada para estudos.
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a) Não há complemento.
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b) A frase da questão fala em obsessão pelo prazer, então, é alguém que busca o prazer a qualquer custo, que persegue o prazer de modo insistente. Assim, não tem como ser tanto uma obsessão quanto um prazer, mas, sim, uma busca incansável pelo prazer. Desse modo, a redação proposta pela banca nesta assertiva muda o sentido da frase do enunciado, pois equipara obsessão e prazer, quando na verdade é obsessão pelo prazer.
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c) Há outro erro, para quem não percebeu a palavra errada prazeirosa: o uso do termo deles no final. Ao empregar deles, ficamos sem saber de quem são as atividades, se são as atividades dos adversários dos pichadores ou se são as atividades dos pichadores. O correto seria empregar destes, pois faria referência aos pichadores e acabaria com a confusão.
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d) A redação está correta, o sentido da frase está de acordo com o texto do enunciado e empregou-se adequadamente o termo destes, fazendo referência aos pichadores e aniquilando qualquer dúvida sobre de quem eram as atividades a que se referia a frase.
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e) Não há complemento.
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Espero ter ajudado. Abs!
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não entendi. pra mim a C dá a entender que os adversários reconhecem o prazer dos adversários e não seria isso o relatado no enunciado
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Um dica pra quem talvez não tenha a malícia dessa questão: Procure primeiro erros de português ( escritas, regências, concordâncias...), sempre teremos alternativas desse tipo, já peguei questões que só com isso matei todas as alternativas erradas...