A questão parece encontrar referencial teórico no artigo de Radeo
Sousa Silva, Mariana Rodrigues Pardo, Osmar Siena e Carlos André da Silva
Muller, “ Estilos Cognitivos de Gestores Participantes do Programa ALI-SEBRAE",
no qual os autores apresentam a Teoria da Adaptação-Inovação de Kirton que
afirma que as pessoas adotam estilos de criatividade e preferência na tomada de
decisão e solução de problemas.
O Inventary Kirton Inovation Adpatation – KAI (questionário
elaborado pelo autor) mede o estilo de pensamento do indivíduo, o qual, segundo
ele, se localiza em um continnuum normalmente distribuído que varia desde alta
adaptação à alta inovação:
Esses dois pólos distintos de tomada de decisão demonstram a
preferência do indivíduo por “fazer as coisas melhor" ou “fazer as coisas
diferentemente". O extremo do pólo “fazer as coisas melhor" foi caracterizado
como estilo adaptativo. O estilo adaptativo é atribuído às pessoas que, para
resolução de problemas, carregam internamente termos de referência, teorias, precedentes
políticos e paradigmas resultando em esforços para oferecer a “melhor solução"
para o problema.
O estilo cognitivo adaptativo tem como natureza, um perfil
disciplinador, que cumpre com as regras, que é preciso e objetivo quando se
pensa em resolver problemas. Este tipo adaptador sempre buscará soluções já
conhecidas e testadas por outros.
Por outro lado, o extremo pólo “fazer as coisas
diferentemente" foi denominado como estilo inovador. As pessoas de traço mais
inovador tendem a destacar o problema da forma como ele é percebido, sendo
suscetíveis a produzir soluções menos esperadas e vistas como “diferentes" pelas
outras pessoas.
O perfil inovador possui um gênero desafiador, que arrisca e
busca novas maneiras de resolver problemas e tomar decisões.
O artigo pode ser acessado na íntegra em:
http://www.inovarse.org/sites/default/files/T14_0182_9.pdfGABARITO: C