Mais uma questão que trata do mesmo tema da questão anterior, processo de soldagem. Mas dessa vez, o foco da banca foi a CORRENTE DE TRANSIÇÃO no processo de soldagem MIG.
Vamos analisar item por item:
I. Existe uma corrente de transição onde há mudança de transferência globular para transferência por pulverização axial.
CORRETO. Pois, na soldagem MIG pode ocorrer a mudança no volume e na massa das gotas causada pela variação da corrente de soldagem, essa característica pode ser analisada no gráfico a seguir.
Dessa forma, a faixa de corrente onde ocorre a mudança de comportamento é chamada de CORRENTE DE TRANSIÇÃO. Basicamente temos duas correntes de transição: a primeira delas é a responsável pela mudança de transferência globular para transferência por pulverização axial a medida em que se aumenta a corrente.
II. Existe uma corrente de transição onde há mudança de transferência por pulverização axial para pulverização rotacional.
CORRETO. Pois, como comentado anteriormente, há outra corrente de transição responsável pela mudança de transferência por pulverização axial para pulverização rotacional. Nesse modo de transferência, a ponta do eletrodo nu faz um movimento circular em torno do seu eixo, tornando bastante instável.
III. Correntes de transição são influenciadas pela composição e geometria do eletrodo.
ERRADO. Pois, apesar das correntes de transição serem influenciadas pela composição e geometria do eletrodo, elas também são influenciadas pela ativação e polaridade do mesmo. Portanto, o uso da palavra SOMENTE torna a assertiva incorreta.
Diante disso, temos que a resposta da questão é a alternativa (A).
Resposta: A
A corrente de soldagem é um dos fatores que deve ser considerado. Para se conseguir atingir o regime de transferência por névoa, a corrente de soldagem deve exceder um valor pré-determinado, conhecido como corrente de transição.
A corrente de transição, por sua vez, depende do material do eletrodo, de seu diâmetro e do tipo de gás de proteção. O valor da corrente diminui com a redução do diâmetro do eletrodo, mas aumenta com adição de CO2 ao argônio.