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Prova Aeronáutica - 2018 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia Mecânica


ID
2675164
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Naquele momento da reunião, ponderei:

“Sou eu mesma. E você eu conheço do Centro de Instruções, certo?”

Ela me olhou interrogativa (forcejando para ser alegre).


Fonte: Arquivo da Banca Elaboradora.


Além da estrutura sintática, a pontuação indica vários outros aspectos presentes no texto e que podem ser assim explicados e exemplificados:


I. Os parênteses exemplificam uma indicação cênica.

II. As aspas ressaltam o valor significativo das frases.

III. A vírgula, na primeira frase, está isolando um adjunto adverbial.

IV. A vírgula antes de “certo?” isola uma expressão de caráter fático.

V. Os dois pontos indicam que o sentido vai além do que foi expresso.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O que é uma função fática?

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo.


ID
2675287
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: Para responder a questão abaixo, leia um fragmento do romance O passo-bandeira: uma história de aviadores, de Oswaldo França Júnior, que narra a história de um ex-piloto da Aeronáutica.

“E o piloto olhava a cidade, o Rio de Janeiro, por exemplo, e toda a grandiosidade do Rio transformava-se numa pequena miniatura. O azul do mar ia até bem longe confundir-se com o azul mais claro do céu. As serras, os rios, as represas, tudo era visto na dimensão daquela altura. E muitas vezes, disse Paulo César, quando estava com algum problema e lembrava-se dele lá em cima, o problema perdia a grande importância de antes. E era um voo que servia também para isto.

Servia para mostrar a real importância das coisas. E isso sempre os levava a colocar as coisas em suas devidas proporções. E Paulo César falou que regressava desses voos com uma certa humildade. E que havia também uma estranha sensação. Por um motivo que ele não sabia explicar, no silêncio lá de cima a mente da pessoa iniciava um processo de expansão”.

(FRANÇA JÚNIOR, Oswaldo. O passo-bandeira: uma história de aviadores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p.40. Adaptado). 

A palavra que não possui correspondência com o termo “expansão”, empregado no último parágrafo do texto, é

Alternativas
Comentários
  • difusão.- propagação, multiplicação.

    diluição -  meio do qual um volume de solvente é adicionado ou retirado de uma solução preexistente sem alterar a quantidade de soluto.

    dilatação - aumento de extensões, proporções; alargamento, ampliação

    ampliação - 

     


ID
2675302
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: Para responder a questão abaixo, leia os textos a seguir.


Texto I



Sete anos de pastor Jacob servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela;

Mas não servia ao pai, servia a ela,

E a ela só por prêmio pretendia.


Os dias, na esperança de um só dia,

Passava, contentando-se com vê-la;

Porém o pai, usando de cautela,

Em lugar de Raquel lhe dava Lia.


Vendo o triste pastor que com enganos

Lhe fora assim negada a sua pastora,

Como se a não tivera merecida,


Começa de servir outros sete anos,

Dizendo: – Mais servira, se não fora

Para tão longo amor tão curta a vida!


(CAMÕES, Luís de. Lírica. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p.51).


Texto II


Ora, Jacó sete ano já fazia

Que pastorava o gado de Labão.

Pai da linda Raqué; por ele, não:

Mais, por ela que em paga lhe cabia.


Passando os dia, doido por um dia,

Se alegrava de vê seu coração.

E aconteceu que o pai, espertaião,

Ruendo a corda, lhe entregô a Lia.


Quando o pobre Jacó caiu no engano

E deu, de boa-fé a boca doce,

Pela troca da prenda prometida,


Tratô de se ajustá por mais sete ano

Falando: Isto era nada, se num fosse

Pra tanto bemquerê tão poca a vida.


(LACERDA, Abel Tavares de. Apud Fernando Sabino. Livro Aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.86).

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


Fernando Sabino comenta que seu tio, Dr. Abel Tavares, médico do Serviço de Febre Amarela, gostava de traduzir poemas clássicos em linguagem de matuto. Nessa paródia do soneto de Camões, entre as várias ______________, ao escrever “Raqué”, “espertaião” e “tratô”, houve uma mudança da ________________, ao passo que ao escrever “sete ano” e “os dia”, tal situação ocorreu na ________________.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  •  c) transgressões, ortografia, flexão. 

  • A Banca que considera variação linguística como transgressão nem precisava falar em variação linguística...


ID
2675326
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: Para responder a questão, leia o fragmento a seguir


“Poucas pessoas não experimentaram a sensação incômoda, irritante, que muitas vezes evolui para persecutória, de estar na fila errada, a fila que não anda. Nas estradas, quando há retenções, percebem-se motoristas acometidos pela angústia da fila errada, e trocam para lá, voltam para cá, irritados porque nas outras pistas os carros andam, na deles, não. Com a repetição, muitos desenvolvem a neurose da fila que não anda.”


(ÂNGELO, Ivan. “A fila que não anda”. In: Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2011, p.43).

No trecho lido, há ausência de oração

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada adverbial consecutiva

    Apresenta a consequência do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções consecutivas: que, tanto que, tão que, tal que, tamanho que, de forma que, de modo que, de sorte que, de tal forma que,…

  • - Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.

    “Poucas pessoas não experimentaram a sensação incômoda, irritante, que muitas vezes evolui para persecutória..."


ID
2675464
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: Para responder a questão abaixo, leia um fragmento do romance O passo-bandeira: uma história de aviadores, de Oswaldo França Júnior, que narra a história de um ex-piloto da Aeronáutica.

“E o piloto olhava a cidade, o Rio de Janeiro, por exemplo, e toda a grandiosidade do Rio transformava-se numa pequena miniatura. O azul do mar ia até bem longe confundir-se com o azul mais claro do céu. As serras, os rios, as represas, tudo era visto na dimensão daquela altura. E muitas vezes, disse Paulo César, quando estava com algum problema e lembrava-se dele lá em cima, o problema perdia a grande importância de antes. E era um voo que servia também para isto.

Servia para mostrar a real importância das coisas. E isso sempre os levava a colocar as coisas em suas devidas proporções. E Paulo César falou que regressava desses voos com uma certa humildade. E que havia também uma estranha sensação. Por um motivo que ele não sabia explicar, no silêncio lá de cima a mente da pessoa iniciava um processo de expansão”.

(FRANÇA JÚNIOR, Oswaldo. O passo-bandeira: uma história de aviadores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p.40. Adaptado).

A narrativa está na terceira pessoa, contudo é possível perceber que o ponto de vista centra-se no ex-piloto Paulo César que, nessa passagem, busca realçar o/a

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETO. "[...] E muitas vezes, disse Paulo César, quando estava com algum problema e lembrava-se dele lá em cima, o problema perdia a grande importância de antes. E isso sempre os levava a colocar as coisas em suas devidas proporções." (proporções = redimensionamento).


ID
2675470
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Carlos Drummond de Andrade, no livro Fala, amendoeira, publicou o texto “Aeroprosa”, crônica em forma de carta às aeromoças.

Leia quatro fragmentos desse texto.

I. “Bom dia, aeromoça! Não sei se devia dizer-lhe, antes: Bom céu! O dia é de todos, e desejá-lo bom não passa de cumprimento. Já o céu é de vocês, de seus amigos aeronautas, e dos pássaros, em condomínio.”
II. “Aeromoça na burocracia me dá ideia de um pé de gerânio intimado a viver e florir dentro de um armário fechado; de uma formiga dentro da garrafa.”
III. “Estou escrevendo essas bobagens meio líricas no pressuposto de que vocês, amigas, adoram viajar e detestam isso aqui embaixo. Bem sei, entretanto, que não se libertaram de todo da contingência, e querem amar ao nível da terra, e ter filhos que olhem de baixo para os aviões.”
IV. “Mas, por outro lado, aeromoça, deixe que eu saúde em sua figurinha o mais belo mito moderno, aquele que as empresas de navegação aérea criaram num instante inspirado de poesia comercial, aquele que acompanha os homens em sua paúra e os impede de se rebaixarem à situação de macacos em pânico.”

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Fala, amendoeira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973).

A presença do vocativo, termo da oração por meio do qual o emissor interpela seu interlocutor, ocorre apenas em

Alternativas
Comentários
  • Vocativo: chamamento ou interpelação ao interlocutor no discurso direto.

    I. Bom dia, aeromoça! - há vocativo, correto

    II. não há vocativo, incorreto

    III. Estou escrevendo essas bobagens meio líricas no pressuposto de que vocês, amigas, adoram viajar... - Há vocativo, correto.

    IV. Mas, que por outro lado, aeromoça... - há vocativo, correto.

    alternativa: D.


ID
2675473
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os excertos abaixo.


Excerto I


“A arte, bem como a literatura, nasce da liberdade de fantasiar e não suporta prisões. Tentar engaiolar o fruto da liberdade é lhe cortar as asas, impedir seus voos, que alcançam maiores distâncias quando impulsionados por muitos sopros”.


(QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Contos e poemas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014, p.69).

Excerto II

“Suzana perguntou se era perigoso realizar voos muito baixos. Ele respondeu que era necessário apenas estar mais atento. Atento aos cabos de alta tensão e aos pássaros.
– Aos urubus, principalmente – ele disse.
Ela estranhou que um pássaro pudesse levar perigo a um avião.
– Bater em qualquer um é sempre perigoso – Paulo César comentou.
O impacto podia causar um estrago muito grande ao avião.
– É quase como uma bala – ele disse”.

(FRANÇA JÚNIOR, Oswaldo. O passo-bandeira: uma história de aviadores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p.36).

Levando-se em consideração o sentido do voo, o excerto I difere do excerto II.

PORQUE

O excerto I trata do termo de forma figurada, enquanto, no excerto II, o termo é tratado de forma literal.

Com base nos excertos, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2675476
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho do conto “Rio de dentro”, de Wander Piroli.


“Sabe, como sempre soube, que não é a época adequada para fisgar o surubim tantas vezes apetecido. Conhece o rio e seus habitantes, e foi ali que aprendeu muitas outras coisas. Aprendeu, por exemplo, que o importante é fazer tudo da melhor maneira possível, uma de cada vez e calmamente, como se o grande peixe lá estivesse à espera”.


(PIROLI, Wander. A mãe e o filho da mãe. Belo Horizonte: Interlivros, s/d, p.27).


Com relação às classes de palavras usadas no texto, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar a questão?

  • Huankledson Andrade, vou tentar explicar.

    "Conhece o rio e seus habitantes, e foi ali que aprendeu muitas outras coisas. Aprendeu, por exemplo, que o importante é fazer tudo da melhor maneira possível, uma de cada vez e calmamente, como se o grande peixe estivesse à espera”.

     

    Ali e lá são advérbios de lugar --- A ideia geral guardada por este grupo de advérbios é que seus elementos respondem à pergunta: “onde?”. Então se você perguntar: onde foi que ele aprendeu muitas coisas e onde o grande peixe estava à espera, a resposta vai ser o rio.

  • Sim, Vivian Oliveira. E onde está o erro da alternativa?

  • Ali e lá a ideia geral é que conhece o lugar onde fica (o rio e seus habitantes). Então se você perguntar: onde foi que ele aprendeu muitas coisas e onde o grande peixe estava à espera, a resposta vai ser ( no lugar na qual fica o rio e seus habitantes). Portanto, o erro é dizer que é só o rio.

  • Gabarito da banca: B. Porém, não entendi o porquê de ser B.

  • Gabarito: B

    O erro da questão é que advérbios não se referem a substantivos.

    A função dos advérbios é: Modificar verbos; Reforçar adjetivos e advérbios; modificar orações.

    Quem modifica substantivos é o adjetivo.

  • porque a A esta incorreta?

  • adverbio não se relaciona com substantivo


ID
2675479
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O poeta Alphonsus de Guimaraens Filho me conta como o filhinho de um amigo seu esperava conseguir entrar no céu ao morrer, segundo um processo digno de meditação.

– Papai, alma tem mão? – perguntou um dia o garoto.
– Deve ter sim. Por quê? – respondeu o pai, distraído.
– Porque quando eu morrer quero levar um queijo para Deus.

(SABINO, Fernando. Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.93).

Nesse texto, o termo “um” aparece quatro vezes. Ele só não pode ser interpretado apenas como artigo em

Alternativas
Comentários
  • * COMENTÁRIO: o "um" no "um queijo" pode ser interpretado também como numeral, no sentido de caber o queijo na mão.

    ---

    Bons estudos.

  • Compreendi a letra d" -"um processo” como um numeral também. Se alguém puder esclarecer, agradeço!

  • Todas da ideia de generalização, um queijo dar ideia de numeral


ID
2675485
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: Para responder a questão abaixo, leia os textos a seguir.


Texto I


Sete anos de pastor Jacob servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela;

Mas não servia ao pai, servia a ela,

E a ela só por prêmio pretendia.


Os dias, na esperança de um só dia,

Passava, contentando-se com vê-la;

Porém o pai, usando de cautela,

Em lugar de Raquel lhe dava Lia.


Vendo o triste pastor que com enganos

Lhe fora assim negada a sua pastora,

Como se a não tivera merecida,


Começa de servir outros sete anos,

Dizendo: – Mais servira, se não fora

Para tão longo amor tão curta a vida!


(CAMÕES, Luís de. Lírica. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p.51).


Texto II


Ora, Jacó sete ano já fazia

Que pastorava o gado de Labão.

Pai da linda Raqué; por ele, não:

Mais, por ela que em paga lhe cabia.


Passando os dia, doido por um dia,

Se alegrava de vê seu coração.

E aconteceu que o pai, espertaião,

Ruendo a corda, lhe entregô a Lia.


Quando o pobre Jacó caiu no engano

E deu, de boa-fé a boca doce,

Pela troca da prenda prometida,


Tratô de se ajustá por mais sete ano

Falando: Isto era nada, se num fosse

Pra tanto bemquerê tão poca a vida.


(LACERDA, Abel Tavares de. Apud Fernando Sabino. Livro Aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.86).

No soneto de Abel Tavares de Lacerda, há algumas expressões que conferem ao seu texto forte acento sertanejo. Relacione as colunas de acordo com a correta correspondência, considerando a ideia expressa pelas palavras ou expressões.

EXPRESSÃO

(1) “doido por um dia”
(2) “ruendo a corda”
(3) “boa-fé”
(4) “bemquerê”

IDEIA EXPRESSA

( ) trapaça.
( ) confiança.
( ) ansiedade.
( ) afeição.

A sequência correta dessa relação semântica é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C. "Ruendo a corda" = trapaça

  • explicando melhor a C

    Crimes funcionais próprios são aqueles cuja ausência da qualidade de funcionário público torna o fato atípico (ex: prevaricação - art. 319). Já nos crimes funcionais impróprios ou mistos, a ausência dessa qualidade faz com que o fato seja enquadrado em outro tipo penal (ex: concussão - art. 316; se o sujeito ativo não for funcionário público, o crime é de extorsão - art. 158).


ID
2675488
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.


“O telefone do cartório tocou, o escrevente atendeu:

– O elefante está?

– Não estou entendendo bem: elefante, a senhora disse?

– Ele não foi aí hoje?

– Ele quem?

– O elefante.

– Que brincadeira é essa?

– Sabe onde posso encontrá-lo?

– Que eu saiba, no circo ou no Jardim Zoológico...

O escrevente se voltou, rindo, para as pessoas presentes:

– Tem uma mulher no telefone querendo falar com o elefante.

Um advogado se adiantou, muito digno:

– É para mim. Com licença.

E tomou o fone:

– Alô? É o Hélio Fontes. Pode falar”.


(SABINO, Fernando. Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.127).


Na composição do texto, é incorreto afirmar que

Alternativas

ID
2675491
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A gradação se configura como uma das figuras semânticas que lida com aspectos interpretativos da fala ou do texto, alterando a percepção do leitor ou do interlocutor em questão. Desta forma, sua ocorrência está mais ligada a questões semânticas do que sintáticas ou sonoras. A sua principal função é propor uma sequência de palavras e/ou expressões que intensifiquem uma mesma ideia ou elemento, a fim de destacar este componente dos demais, demonstrando uma espécie de crescimento ou evolução pelo qual ele passou no enunciado.

A esse respeito, leia o conto “A mania”, de Carlos Herculano Lopes.

“Há muitos anos, em Santa Marta, viveu um rapaz que voava. Meu tio Otacílio lembra-se de tê-lo visto. Muito alto e magro, ele possuía a estranha mania de ficar em cima de uma ponte olhando para a cachoeira e os redemoinhos que nela se formavam. Ali o moço passava horas, tardes inteiras, semanas seguidas, e ninguém se preocupava, pois aquele era um costume antigo, adquirido desde a sua mais tenra infância. A última vez que foi visto aconteceu em um mês de dezembro. Dizem que chovia muito e ele pairava entre as árvores, com os olhos fixos na água”.

(LOPES, Carlos Herculano. Coração aos pulos. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.45).

Assinale a passagem em que há exemplo de gradação.

Alternativas
Comentários
  • A gradação é uma figura de linguagem que se caracteriza por um encadeamento de ideias que pode seguir uma ordem crescente ou decrescente. Assim está correta a alternativa A.


ID
2675497
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir.


“Entro no ônibus. À minha frente um senhor de seus cinquenta anos dependura-se no gancho, ajeita os jornais debaixo do braço e prepara-se para a longa viagem em pé. Todos nós, paraquedistas, nos ajeitamos e lá se vai o ônibus, levando-nos dependurados como carne no açougue.”


(SABINO, Fernando. “Sobre essas coisas”. In: Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.106).


Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. O pronome oblíquo _____ tem natureza substantiva, enquanto que o pronome oblíquo _____ é reflexivo. O pronome possessivo ______ tem natureza adjetiva enquanto que o pronome _____ acompanha verbo pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar por que foi anulada?


ID
2675500
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trecho abaixo, avalie a função dos pronomes relativos destacados.


“Observo curioso e intrigado o conteúdo da caixa de vidro que fica no saguão da área de embarque do aeroporto internacional. É uma vitrine onde ficam expostos objetos que estavam em poder dos passageiros e foram confiscados após passarem pelo raio-x. Coisas que eles levavam nos bolsos, bolsas, pastas e maletas.”


(ÂNGELO, Ivan. “Questão de segurança”. In: Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2011, p.59).


Assinale a alternativa cujo pronome é um complemento verbal.

Alternativas
Comentários
  • pronome relativo =  * que* eles levavam nos bolsos...

    Para identicar o P.R , basta trocarmos por O QUAL.  O pronome relativo exerce função sintática; isso significa que pode ser : Objeto direto e indireto, sujeito, complemento nominal e predicativo. 

    #acreditenoseupotencial. Bnd = Neto TRF 1 

  • * GABARITO: "a";

    ---

    * COMENTÁRIO: quando falamos em COMPLEMENTO verbal, estamos procurando o objeto DIRETO ou INDIRETO. Dentre todas as alternativas, a única em que o "QUE" exerce esse papel é na opção "a":

    "Coisas QUE eles levavam nos bolsos, bolsas, pastas e maletas". --> Eles levavam COISAS (objeto direto) nos bolsos, bolsas, pastas e maletas.

    ---

    Bons estudos.

  • NA LETRA C - QUE TEM FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO

  • Uma forma é perceber que todas as alternativas, exceto a letra A, contêm verbos de ligação: SER e FICAR. Dessa forma, não há, conforme o 'M e N' disse, objeto DIRETO/ INDIRETO e sim predicativo.

    No caso da letra A, o verbo LEVAR é complementado com objeto DIRETO: quem leva, leva alguma coisa. (obs.: esse verbo também pode ser VTDI: levar algo a alguém)


ID
2675503
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: Para responder a questão abaixo, leia o fragmento a seguir.


“Poucas pessoas não experimentaram a sensação incômoda, irritante, que muitas vezes evolui para persecutória, de estar na fila errada, a fila que não anda. Nas estradas, quando há retenções, percebem-se motoristas acometidos pela angústia da fila errada, e trocam para lá, voltam para cá, irritados porque nas outras pistas os carros andam, na deles, não. Com a repetição, muitos desenvolvem a neurose da fila que não anda.”


(ÂNGELO, Ivan. “A fila que não anda”. In: Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2011, p.43).

Associe as colunas, relacionando os termos da oração destacados com suas respectivas funções sintáticas.

TERMO DA ORAÇÃO

(1) irritante
(2) retenções
(3) motoristas
(4) irritados
(5) na deles

FUNÇÃO SINTÁTICA

( ) sujeito
( ) objeto direto
( ) predicativo
( ) adjunto adverbial
( ) adjunto adnominal

A sequência correta dessa classificação é

Alternativas
Comentários
  • "irritante" adjunto adnominal? Entre vírgulas? Não concordo, pois adjetivo entre vírgulas exerce função sintática de predicativo.

  • "Poucas pessoas não experimentaram a sensação incômoda, irritante,.."

    "irritante" não seria um caso de predicativo do objeto?

  • No predicativo do objeto há opinião do sujeito:

    Poucas pessoas não acharam a sensação incômoda, irritante......

    Só trocar o verbo muda tudo!!!

    Será que é isso??

    Ajudem por favor!!!


ID
2675509
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir. Observe que dele foram retirados os acentos gráficos.

“No principio, eu guardava meu verbo amar debaixo de muita gramatica. Se por prudencia, tambem por medo de desbota-lo ao deixa-lo vir à luz. Sempre vi a palavra penumbra como a claridade suficiente para proteger o amor.”

(QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Vermelho amargo. São Paulo: Cosac Naify, 2011, p.41 - Adaptado).

Qual é a sequência correta de palavras acentuadas nesse fragmento?

Alternativas
Comentários
  • D) princípio / gramática / prudência / também / desbotá-lo / deixá-lo.

  • princípio: Paroxitona terminada com ditongo crescente

    gramática: Proparoxitona

    prudência: Paroxitona terminada com ditongo crescente

    também: Oxitona terminada com EM

    desbotá-lo: Oxitona terminada com A(s)

    deixá-lo : Oxitona terminada com A(s)

    _____________

    Mêdo : Paroxitona terminada em O(s) nao é acentuada.

    Corija-me se errei !

  • nada a ver.


ID
2675512
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: Para responder a questão abaixo, leia o fragmento a seguir.


“Em todo cabeleireiro talvez haja a vocação frustrada de um dentista; conheci mesmo um que deixou a tesoura, em Belo Horizonte, e foi ganhar a vida com um boticão em Montes Claros.


É verdade que no dentista, pelo fato muito explicável de estarmos de boca aberta, não precisamos responder a nenhuma daquelas perguntas que no barbeiro geram sempre a mais cacete das conversas sem futuro. Mas é verdade também que o simples aparato de brocas e ferramentas já nos sugere a humilhação de uma dor transcendente a toda anestesia e nos faz desejar as dentaduras duplas que Carlos Drummond de Andrade cantou.”


(SABINO, Fernando. “Dor de dente”. In: Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.39-40).

Com relação à pontuação do trecho acima, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Está incorreto o emprego do ponto e vírgula no texto.
( ) É correto colocar-se vírgula apenas depois do vocábulo “também”.
( ) A vírgula depois da palavra “Belo Horizonte” foi empregada incorretamente.
( ) A vírgula depois da expressão adverbial “no dentista” está adequada.
( ) É correto colocar-se vírgula depois da expressão “Em todo cabeleireiro”.

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    O ponto e vírgula pode ser empregado para separar orações.

    Se colocarmos apenas uma vírgula depois, seria incorreta, haja vista que separaria o Sujeito do seu predicado.

    As vírgulas separando Belo Horizonte foram usadas corretamente, pois trata-se de um termo explicativo, adjunto adverbial com até três palavras tendo então o uso facultativo.

    Depois de "no dentista", temos um aposto.

    Poderia ser colada a vírgula sem que haja ofensa as regras gramaticais, somente mostraria que a ordem está invertida.

    Qualquer equívoco avisem-me.


ID
2675515
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: Para responder a questão abaixo, leia o fragmento a seguir.


“Em todo cabeleireiro talvez haja a vocação frustrada de um dentista; conheci mesmo um que deixou a tesoura, em Belo Horizonte, e foi ganhar a vida com um boticão em Montes Claros.


É verdade que no dentista, pelo fato muito explicável de estarmos de boca aberta, não precisamos responder a nenhuma daquelas perguntas que no barbeiro geram sempre a mais cacete das conversas sem futuro. Mas é verdade também que o simples aparato de brocas e ferramentas já nos sugere a humilhação de uma dor transcendente a toda anestesia e nos faz desejar as dentaduras duplas que Carlos Drummond de Andrade cantou.”


(SABINO, Fernando. “Dor de dente”. In: Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.39-40).

Houve desvio na separação de sílabas em

Alternativas
Comentários
  • ca-be-lei-rei-ro / frus-tra-da / te-sou-ra / fer-ra-men-tas / mui-to

  • Separam-se os dígrafos: rr,ss,sc,sç e xc


ID
2675518
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um jornal de notícias populares trouxe a seguinte manchete, seguida de um breve texto.


Espirro quase mata no trânsito


“Mulher teve crise ao volante e perdeu controle da direção em avenida de Patos de Minas. Instalador que se preparava para ir à formatura da mulher foi surpreendido pelo veículo desgovernado e deu um pulo que o salvou da tragédia.”


(Super Notícia. Belo Horizonte, 1 de fevereiro de 2018. Ano 15. Número 5744, p.1).

Sabe-se que a coesão é explicitamente revelada no texto, por meio de marcas linguísticas, sendo também a relação semântica entre um elemento do texto e um outro elemento crucial para sua interpretação.

Com relação à coesão do texto lido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

    a) a expressão “da mulher” retoma o termo “Mulher”.

    - "da mulher": mulher/esposa/companheira do instalador.

    - "Mulher": motorista que teve a crise de espirro enquanto dirigia.

    .

    b) o pronome “o” no trecho “que o salvou” refere-se a “veículo”.

    - "que o salvou": refere-se ao instalador.

    .

    c) o termo “espirro” está articulado com a expressão “deu um pulo”.

    Os termos não estão articulados entre si. "Deu um pulo" está referindo-se ao instalador.

    .

    d) há coesão lexical entre os vocábulos “volante”, “direção” e “veículo”.

    Correto! Há coesão lexical entre os vocábulos apresentados. Todos possuem relação com o ato de dirigir.


ID
2675521
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.


“Reencontro num jantar um velho amigo e ficamos relembrando nossos tempos de colégio e faculdade, os professores malucos de então. Ele me fala num que lecionava português e que era categórico em matéria de colocação de pronomes:


– Pode-se dizer “eu lhe dou uma laranja”. Pode-se dizer “eu dou-lhe uma laranja”. O que não se pode dizer jamais é “eu dou uma laranja-lhe”.


(SABINO, Fernando. “Colocação de pronomes”. In: Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.497 - Adaptado).


A explicação para a última frase não ser dita jamais é que o pronome oblíquo

Alternativas
Comentários
  • O pronome oblíquo átono tem variação referente ao verbo. Outras classes gramaticais podem ser um fator (ou não) de atração.


ID
2675527
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma frase sintaticamente estruturada se organiza a partir de dois constituintes básicos: um sujeito (representado por um substantivo ou palavra equivalente) e um predicado (no qual identifica-se a presença de um verbo). À relação de concordância estabelecida entre o verbo e o sujeito dá-se o nome de concordância verbal.

A frase que não apresenta desvios com relação à concordância verbal e está adequada ao padrão culto da linguagem é

Alternativas
Comentários
  • A"Ao final da partida de futebol naquele domingo chuvoso, restaram sete jogadores lesionados”.

    B“No quarteirão fechado da Rua Pernambuco, havia turistas de todos os estados brasileiros”.

    D-"Pesquisas indicaram que apenas 2% dos internautas aprovaram a gestão do presidente do clube”.

  • Ao final da partida de futebol naquele domingo chuvoso, restou(Restaram --> concorda com o numeral sete) sete jogadores lesionados

    No quarteirão fechado da Rua Pernambuco, haviam (havia --> sentido de existência; invariável) turistas de todos os estados brasileiros

    Faz muito tempo que não se viam tantas manobras políticas para desconsiderar (Infinitivo impessoal --> não flexiona) os cidadãos

    Pesquisas indicaram que apenas 2% dos internautas aprovou (aprovaram --> concorda com o numeral 2%) a gestão do presidente do clube

  • a) erro: RESTARAM (POIS CONCORDA COM O NUMERAL SETE JOGADORES ...)

    b) erro: HAVIA( POIS ESTÁ NO SENTIDO DE EXISTIR , É IMPESSOAL )

    C) CORRETA : DESCONSIDERAR (INFINITIVO IMPESSOAL: Sua forma sem flexão quando não há um sujeito claramente definido, quando o verbo é regido por uma preposição, em locuções verbais )

    D) erro: APROVARAM ( CONCORDA COM O NUMERAL 2%)


ID
2675533
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto seguinte.


A crase é um fenômeno fonético ( ` ) que representa a junção da preposição “a” com o artigo feminino “a”. Além disso, pode haver crase também na combinação da mesma preposição com pronomes demonstrativos que se iniciem com a letra “a”.


(Disponível em <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/crase.htm>. Acesso em 10 fev. 2018).


Considerando essa definição, a frase que exige o acento indicativo de crase é

Alternativas
Comentários
  • CASOS PROIBIDOS DE CRASE: 
    * Antes de palavras masculinas.
    * Antes de verbo.
    * Antes de palavra plural quando o "a" está no singular (Se o mesmo "a" vier no plural, haverá crase).


    CASOS OBRIGATÓRIOS DE CRASE 
    * Fusão (Preposição + artigo definido)
    * Há uma expressão circunstancial feminina implícita

  • Crase Obrigatória

    B) Diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de" (mesmo que a expressão moda de fique subentendida).

    Casos Proibidos

    A) Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    C) Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    D) Antes do sujeito: O sujeito é o termo que comanda o verbo, não vindo preposicionado.


ID
2675536
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os sentidos das palavras não são imutáveis, ou seja, dependendo do contexto, as palavras ganham sentidos que muitas vezes surpreendem o leitor. Tais sentidos podem ser classificados como denotação e conotação. Com base nessa reflexão, leia o texto em seguida e relacione a coluna da direita com a da esquerda.

Caríssima Ana

No princípio você deu palavras de presente a Mateus. Ele acordou outras e multiplicou as cartas. Agora
muitas palavras moram acordadas em nosso sonho.
É tempo de escolher quem saiba somar nossas palavras em uma grande carta. Carta Maior, feita de
pequenas cartas.
Que esses nossos representantes sejam Justos, Próximos e Verdadeiros. E que sejamos atentos, para não
ficar uma só palavra esquecida.
Assim, as palavras vão sair do nosso sonho para viver entre nós – sempre.
Com muito amor,
João

(QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Correspondência. Belo Horizonte: RHJ, 2004).

SENTIDO

(1) Conotação
(2) Denotação

CONTEXTO

(...) “E que sejamos atentos...”
(...) “...as palavras vão sair do nosso sonho...”
(...) “Ele acordou outras e multiplicou as cartas.”
(...) “...palavras moram acordadas...”
(...) “Com muito amor, João”

A sequência correta dessa classificação é

Alternativas
Comentários
  • ". Ele acordou outras e multiplicou as cartas. ", é conotativo devido ao acordar? pois multiplicar as cartas é denotativo.


ID
2675548
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As frases em que é preciso acrescentar uma preposição ao verbo e/ou ao nome (acompanhado ou não de artigo) sinalizados por (*), para que se tornem adequadas ao padrão culto da língua portuguesa, são

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se estiver errado, mas parece ser essa a razão da alternativa correta.

    d) Por isso quero (a*) essa gente simples, incorruptível e laboriosa da minha terra.

        Naquela noite, durante muitas alucinações, chamou (a*) Deus insistentemente.

    O verbo QUERER é transitivo direto no sentido de desejar e é transitivo indireto no sentido de amar, gostar.

  • Os verbos aspirar no sentido de respirar, assistir no sentido de auxiliar, implicar no sentido de ocasionar são transitivo direto.

  • a) aspirar = inalar não rege preposição a

    b)assistir = ajudar não rege preposição a

    c)implicar = acarretar = exige complemento sem preposição ( VTD)

    obs: modernamente,algumas bancas já admitem o emprego da preposição em (prática condenável pela gramatica tradicional)

    d) querer no sentido de afeto =rege preposição a

    gabarito d

  • Aspirar:

    VTD - Inspirar, sorver

    VTI - Desejar, almejar

    Obedecer:

    VTI

    Assistir:

    VTD- Dar assistência

    VTI - Ver/ presenciar/ caber

    VI - Morar

    Implicar:

    VTD - Acarretar

    VTI - Zombar, amolar

    VTDI - Envolver, comprometer

    Querer

    VTD- Desejar, possuir, ordenar

    VTI - estimar, amar

    Chamar:

    VTD - Convocar, convidar

    VTD ou VTI - Qualificar/ apelidar

  • Verbo Chamar

    Invocar para auxílio ou proteção, normalmente apelando (VTD ou VTI (por))

    Chamaram (por) Jeová quando em extrema dificuldade.


ID
2707921
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

As seguintes afirmativas referem-se ao tratamento térmico de recozimento de aços.

I. O recozimento pleno, ou simplesmente recozimento, consiste em austenitizar o aço, resfriando-o lentamente em seguida.
II. O recozimento subcrítico é aquele em que o aquecimento se dá a uma temperatura abaixo da linha A1 (727o C).
III. Na esferoidização, a austenita homogênea tende a formar perlita, enquanto a austenita heterogênea tende a formar carbonetos esferoidizados.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Antes de ir para a solução da questão, vamos verificar o diagrama Ferro-Carbono dos aços a seguir, bem como fazer uma revisão sobre os assuntos cobrados:

    A figura mostra o diagrama metaestável da liga binária Fe-C (Ferro-Carbono. Assim é chamado porque, na realidade, ocorrem modificações com o tempo, que afastam as reações do equilíbrio estável. O diagrama abrange uma faixa de teores de carbono relativamente estreita, de 0 a 6,7 %, sendo o maior valor correspondente à composição química do carboneto de ferro . Além disso, abrange a faixa completa das ligas Fe-C comerciais (aços entre 0 a 2,11% de carbono e ferros fundidos com carbono acima de 2,11%).

    O ponto C do diagrama (1.148 ºC a um teor de carbono de 4,3%) é denominado EUTÉTICO. Em função desse ponto, agrupa-se os ferros fundidos da seguinte maneira: ferro fundido hipoeutético (teor de carbono até 4,3%0; ferro fundido eutético (teor de carbono de 4,3%); e ferro fundido hipereutético (teor de carbono acima de 4,3%).

    Para os aços, na faixa correspondente a 727 ºC a 0,77% de carbono existe o ponto S que é denominado EUTETÓIDE. Da mesma maneira que para os ferros fundidos, os aços também são agrupados em: aços hipoeutetóides (até 0,77 % de carbono); aço eutetóide (aço com 0,77% de carbono); e aços hipoeutetóides (aços com composição acima de 0,77% de carbono).

    O ponto A do diagrama corresponde ao ponto de fusão do ferro puro (1.538 ºC) e o ponto D ao ponto de fusão do .

    Na faixa de temperaturas em que o ferro está na forma alotrópica gama, ele possui capacidade de dissolver o carbono presente. Todavia, essa solubilidade do carbono no ferro gama não é ilimitada: ela é máxima a 1.148 ºC e corresponde a um teor de carbono de 2,11 %. À medida que cai a temperatura, a solubilidade do carbono no ferro gama decresce, assim, a 727 ºC, a máxima quantidade de carbono que pode ser mantida em solução sólida no ferro gama é de 0,77%. Essas observações são indicadas no diagrama pelas linhas JE e Acm, esta representando, portanto, a máxima solubilidade do carbono ou do . No ferro gama, nas condições de equilíbrio.

    As linhas JE e ECF correspondem à linha “solidus” do diagrama.

    O carbono afeta, por outro lado, a temperatura de transformação alotrópica gama-alfa; a partir de 0% de carbono, essa temperatura de transformação decresce paulatinamente, até que para 0,77% ela se situa a 727 ºC. Abaixo de 727 ºC não poderá existir, em nenhuma hipótese, nas condições de equilíbrio (esfriamento muito lento) ferro na forma alotrópica Gam; tal fato é indicado pela linha PSK ou A1.

    Entre teores de carbono de 0 e 0,77% ocorre não apenas o abaixamento da temperatura de transformação alotrópica gama-alfa, esta transformação é paulatina ou se dá em duas etapas: começa na linha GS ou A3 e termina na linha PS ou A1. Somente a 727 ºc ela é instantânea.

    A solubilidade do carbono no ferro alfa não é, de fato, nula: cerca de 0,008 % de carbono dissolvem-se à temperatura ambiente, e a 727 ºc a solubilidade aumenta para 0,02 %; de 727 ºC para cima, decresce novamente a solubilidade do carbono até que a 912 ºC torna-se nula. Nesse instante, entretanto, o ferro alfa passa a gama, que pode manter em solução sólida o carbono em teores bem mais elevados, como se viu. Essas descrições podem se observadas pelas linhas QP e PG. Pode-se chama a liga Fe-C com carbono até 0,008 % no máximo de ferro comercialmente puro.

    Acima de 2,11 % de carbono, duas linhas predominam, na fase sólida: a linha ECF “solidus” e alinha SK, indicada por A1, abaixo da qual não pode existir ferro na forma alotrópica gama.

    A solução sólida do carbono no ferro gama chama-se austenita, portanto, na zona limitada pelas linhas JE, ES, SG e GNJ só existe austenita; essa zona é denominada austenítica. A austenita é um constituinte estrutural de boa resistência mecânica e apreciável tenacidade e não magnético.

    Na zona limitada pelas linhas SE (Acm), ECF e SK (A1) existe simultaneamente austenita e carbono, este último na forma , porque, como se viu, a solubilidade do carbono no ferro gama não é limitada.

    Por fim, o  (cementita) é um carboneto contendo 6,67 % de carbono, muito duro e frágil.

    Voltando para os itens do problema, temos:

    I. O recozimento pleno, ou simplesmente recozimento, consiste em austenitizar o aço, resfriando-o lentamente em seguida. CORRETO

    Os objetivos do RECOZIMENTO são: remover tensões devidas a tratamentos mecânicos, diminuir a dureza, aumentar a ductibilidade, regularizar a textura bruta de fusão, eliminar o efeito de quaisquer tratamentos mecânicos ou térmicos a que o aço tenha sido submetido anteriormente. A estrutura resultante do recozimento é a normal: ferrita mais perlita (aço hipoeutetoide0); perlita (aço eutetóide); e perlita mais cementita (aço hipereutetoide).

    No aquecimento para o recozimento, a temperatura deve chegar a mais ou menos 50 ºC acima do limite superior da zona crítica (linha A3 para os aços hipoeutetoides), e acima do limite inferior da zona crítica (linha A1 para os aços hipereutetoides). Observe que, para ambos os casos, a temperatura chega à zona da austenita, ou seja, há a austenitização do aço. Como o resfriamento típico da operação de recozimento é lento, conclui-se que a o item é correto. Geralmente o resfriamento é feito ao forno.

    II. O recozimento subcrítico é aquele em que o aquecimento se dá a uma temperatura abaixo da linha A1 (727ºC). CORRETO

    RECOZIMENTO SUBCRÍTICO é aquele em que o aquecimento se dá a uma temperatura abaixo de A1. É usado para recuperar a ductilidade do aço trabalhado a frio (encruado). O recozimento subcrítico é realizado antes de novas deformações nos produtos que sofreram deformação a frio. As principais transformações são a recuperação e a recristalização das fases encruadas. Não há formação de austenita. Assim, verifica-se que o item é correto.

    III. Na esferoidização, a austenita homogênea tende a formar perlita, enquanto a austenita heterogênea tende a formar carbonetos esferoidizados. CORRETO

    A ESFEROIDIZAÇÃO é utilizada para aumentar a usinabilidade do aço e para evitar a formação de trincas durante o trabalho do aço a frio. O aço é aquecido acima da linha crítica (austenitizado), essa austenitização pode ser total ou parcial. A austenita, ao ser resfriada, dará origem a ferrita e a carbonetos esferoidizados ou ferrita e perlita, a depender das condições de resfriamento a da estrutura anterior ao resfriamento. Conforme o item, a austenita homogênea inclina-se a formar ferrita, enquanto a austenita heterogênea pende-se a formar carbonetos esferoidizados, esta estrutura pode ser formada após austenitização completa ou parcial, via manutenção por tempo prolongado á temperatura abaixo de A1, resfriar lentamente ao passar por A1 ou ciclar acima e abaixo de A1.Para resolver esse item, basta recordar que a austenita heterogênea constitui-se de ferrita mais cementita saturada, assim seria de se esperar que tal cementita daria origem aos carbonetos esferoidizados.

    Portanto, a alternativa (D) traz a resposta correta.

    Resposta: D


ID
2707924
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Este ensaio de temperabilidade consiste em resfriar, a partir de um estado austenítico, uma série de barras de aço de diâmetros crescentes, em condições controladas de resfriamento. As barras são serradas e mede-se a dureza no centro das mesmas.

Coloca-se, então, em um gráfico, a dureza do centro dessas barras versus o seu diâmetro.

O texto lido refere-se ao Ensaio

Alternativas
Comentários
  • Bailey-Thompson existe?

  • Questão sobre tratamentos térmicos, porém que aborda mais especificamente sobre os ENSAIOS DE TEMPERABILIDADE (endurecibilidade, capacidade de um aço endurecer, profundidade de endurecimento após o aço passar por Tratamento Térmico).

    As transformações de fases de um aço, em função do tempo e temperatura, são plotadas em diagramas denominados curvas isotérmicas ou gráficos TTT (Transformação-Tempo-Temperatura) a partir de dados obtidos experimentalmente.

    A seguir são ilustradas duas CURVAS ISOTÉRMICAS: a primeira de um aço hipoeutetóide; e a segunda de um aço hipereutetoide.

    Figura: Esquerda - aço hipoeutetóide; Direita - aço hipereutetoide.

    Observando os diagramas, uma das primeiras conclusões que se pode tirar do estudo das curvas isotérmicas é a obtenção da estrutura martensítica (a sua formação brusca começa na linha  e termina na linha ). A MARTENSITA é chamada acicular, é extremamente dura e necessária em muitos empregos dos aços em construção mecânica. Para formá-la exige-se um resfriamento muito rápido (velocidade crítica de resfriamento), de modo que a curva de esfriamento não toque a curva do início de transformação. Uma das teorias que explica essa elevada dureza é ligada à velocidade de resfriamento. Tal teoria diz que a transformação da austenita (  reticulado cúbico de face centrada) em ferrita ( , cúbico de corpo centrado) não é evitada, independente da velocidade do resfriamento, mas se a velocidade for muito rápida não dá tempo para que o carbono da austenita seja expulso. Dessa maneira, forma-se uma solução sólida supersaturada de carbono no ferro , cujo reticulado fica distorcido, aumentando muito a dureza da estrutura resultante. Atualmente, admite-se que a estrutura martensítica seja Tetragonal Compacta. Tal estrutura está sujeita a elevadas microtensões e apresenta-se supersaturada de carbono, é considerada a mais dura e frágil dos aços.

    Em muitas aplicações mecânica, não basta que se tenha a formação da martensita apenas superficialmente. É necessário que o endurecimento seja profundo ou total. Vale ressaltar que ENDURECIBILIDADE ou TEMPERABILIDADE não se confunde com a máxima dureza que o aço pode adquirir pelo esfriamento rápido, esta é função quase que exclusiva do carbono presente no aço, enquanto endurecibilidade ou temperabilidade depende mais da presença de elementos de liga e do tamanho do grão da austenita.

    O conhecimento e a determinação da temperabilidade dos aços são, portanto, muito importante, pois o que se procura, de modo geral, é que o material endureça à máxima profundidade possível, ou seja, em todo o seu volume. Para isso, há dois métodos de verificação da temperabilidade de um aço: GROSSMANN e JOMINY.

    A seguir serão apresentados os conceitos bem como as principais diferenças entre esses dois métodos. Após isso iremos responder a questão.

    MÉTODO DE GROSSMANN: A temperabilidade de um aço não pode ser analisada sem ter em conta a severidade do meio de arrefecimento usado. Variando a severidade do meio de têmpera, varia também o diâmetro crítico para um mesmo aço. Para introduzir este parâmetro, Grossmann utilizou barras cilíndricas de diâmetros crescentes, as quais foram austenitizadas e resfriadas rapidamente para viabilizar a transformação da austenita em martensita, medidas de dureza foram feitas em secções transversais das barras do centro até a superfície. Grosmann conseguiu prever o diâmetro crítico tal como o diâmetro da barra no qual se verifica a mais brusca queda de dureza.

    Figura: Esquerda - aço hipoeutetóide; Direita - aço hipereutetoide.

    Grossmann, então, recorreu a uma nova quantidade: D_u/D, fração não endurecida relativamente ao diâmetro total, em que D_u é o diâmetro da região central não endurecida e D é o diâmetro total do corpo de prova. A representação gráfica desta quantidade em função do diâmetro total para uma série de corpos de prova (de diferentes diâmetros) de um mesmo aço, arrefecidos num mesmo meio de têmpera, dá uma curva representativa simultaneamente da temperabilidade do aço em questão e da capacidade do meio de arrefecimento utilizado. A partir de considerações de natureza teórica, Grossmann construiu um gráfico de curvas-padrão deste tipo num referencial D_u/D versus D ou H.D , em que H é a chamada severidade do meio de têmpera; este parâmetro é quantificado tomando como referência a severidade de têmpera da água sem agitação à temperatura ambiente (H = 1). A utilização destes gráficos permite obter resposta para uma grande diversidade de problemas:

    Conhecendo vários valores de D_u/D em função de D é possível determinar a severidade do meio de têmpera utilizado; para uma definição mais correta possível da curva correspondente não deverão utilizar somente dois pares de valores, mas sim preferencialmente pelo menos seis;

    Conhecendo vários valores de D_u/D e a severidade do meio de têmpera é possível determinar o diâmetro crítico do aço para o meio de têmpera em questão;

    Conhecendo a severidade do meio de têmpera e o diâmetro crítico do aço para esse meio, é possível prever a profundidade de penetração de têmpera para qualquer diâmetro do mesmo aço arrefecido nesse mesmo meio.

    Percebe-se, assim, que o diâmetro crítico depende não só da temperabilidade do aço, mas também da severidade do meio de têmpera; por isso, os diâmetros críticos só permitem aferir a temperabilidade de diferentes aços quando referidos a um mesmo meio de têmpera. 

    Em vez de procurar normalizar as condições em que cada uma das têmperas deverá decorrer, procurou-se definir um meio de têmpera ideal: o meio de arrefecimento tal que ao mergulhar nele a peça a temperatura da superfície desta atinge instantaneamente a temperatura do meio de arrefecimento. Embora este meio ideal não seja atingível na prática, consegue-se uma boa aproximação a esta condição ao recorrer a uma salmoura fortemente agitada.

    O diâmetro crítico obtido para este meio ideal é o maior diâmetro crítico obtenível para uma dada temperabilidade, proporcionando assim uma boa base de comparação entre diferentes temperabilidades. Este "diâmetro crítico ideal" é um verdadeiro parâmetro aferidor da temperabilidade do aço.

    Além disso, Grosmann construiu gráficos que permitem calcular o diâmetro crítico ideal conhecendo o diâmetro crítico para uma dada severidade (conhecida). Conhecendo D_u/D versus D ou H.D permite alargar a capacidade de previsão da penetração de têmpera a uma nova classe de situações: é possível calcular a penetração de têmpera (do mesmo aço) para um outro meio de têmpera (de severidade conhecida).

    MÉTODO DE JOMINY: Um ensaio frequentemente usado para caracterizar a temperabilidade é o de Jominy. Neste ensaio, um corpo de prova cilíndrico de 25 mm de diâmetro e 10 cm de altura, após austenitização à temperatura recomendada para o aço a ensaiar, é arrefecido fazendo incidir na sua face inferior um jato de água que deverá sair através de um tubo de 10 mm de diâmetro, estando a pressão da água regulada de tal modo que a altura livre do jato de água seja de 65 mm. Uma vez completamente arrefecido até a temperatura ambiente é maquinada uma pista ao longo de uma geratriz do corpo cilíndrico de modo a remover a camada superficial alterada durante o aquecimento e manutenção à temperatura de austenitização. São então efetuadas medições de dureza sobre esta pista e traçado o gráfico representativo da variação da dureza com a distância à extremidade arrefecida pelo jato de água. As curvas assim obtidas têm um andamento que se traduz por um nível elevado de dureza na vizinhança da face inferior arrefecida pelo jacto de água, baixando gradualmente a dureza à medida que aumenta a distância a esta face; a partir de uma certa distância o valor da dureza tende a estabilizar. Quanto mais temperável for o aço tanto mais atenuada é a queda de dureza na vizinhança da face arrefecida.

    O ensaio de Jominy apresenta como principal desvantagem o fato de não ser aplicável a aços de muito reduzida temperabilidade (curvas de Jominy com uma queda muito rápida da dureza), nem a aços de muito alta temperabilidade (curvas de Jominy com muito reduzida variação de dureza ao longo da geratriz).

    A grande vantagem deste ensaio reside na simplicidade da sua execução aliada à possibilidade de com um só ensaio se caracterizar a resposta de um aço a uma gama muito extensa de velocidades de arrefecimento. Além disso, o ensaio de Jominy permite obter uma reprodutibilidade de resultados muito boa, mesmo para variações significativas das condições da sua execução.

    A figura a seguir mostra um exemplo da curva obtida por meio deste ensaio.

    Finalmente, após essa breve revisão conceitual vamos verificar os itens da questão. Lembrando o enunciado da questão:

    “Este ensaio de temperabilidade consiste em resfriar, a partir de um estado austenítico, uma série de barras de aço de diâmetros crescentes, em condições controladas de resfriamento. As barras são serradas e mede-se a dureza no centro das mesmas. Coloca-se, então, em um gráfico, a dureza do centro dessas barras versus o seu diâmetro.”

    Jominy. ERRADO. 

    No método Jominy, as barras são cortadas longitudinalmente e, após a pista sobre a superfície ser retificada, são plotados pontos de medições de dureza (geralmente com intervalo de 〖1/16〗^'') a partir da seção transversal que recebeu o jato de água). Assim, nesse ensaio não são plotadas informações da dureza do centro do corpo de prova em função o seu diâmetro.

    Grosmann. CORRETO

    Exatamente, Grosmann, para determinar a temperabilidade de um aço, plotou no eixo das abscissas os diâmetros dos corpos de prova ensaiados e no eixo das ordenadas a dureza dos centros desses corpos de prova. Com isso, pôde determinar crítico que é o diâmetro da barra no qual se verifica a mais brusca queda de dureza do corpo de prova.

    Bailey-Thompson. ERRADO. 

    Os dois ensaios de temperabilidade conhecidos são o de Jominy e Grosmann. 

    de resfriamento crítico. ERRADO.

    Os dois ensaios de temperabilidade conhecidos são o de Jominy e Grosmann. O que pode gerar confusão quando se fala em resfriamento crítico está relacionada à velocidade crítica de resfriamento (velocidade na qual a austenita passa à martensita), ainda assim, não é resfriamento crítico e sim velocidade crítica de resfriamento. Além do mais, nem resfriamento crítico nem velocidade crítica de resfriamento são métodos de ensaio de temperabilidade.

    Portanto, a alternativa (B) traz a resposta correta.

    Resposta: B

  • O ensaio Jominy de temperabilidade destina-se ao teste da temperabilidade de aços. O ensaio consiste em um corpo de prova padronizado de aço a ser testado, sendo aquecido para a temperatura de têmpera e resfriado bruscamente em uma face frontal, em um dispositivo, por meio de um jato d’água ascendente. Nas superfícies de ensaio retificadas em paralelo e o eixo do corpo de prova mede-se a dureza em distâncias determinadas, iniciando na face frontal resfriada bruscamente.

    Método Grossman: Neste método, barras cilíndricas de aço, de diâmetros crescentes são austenitizadas e resfriadas rapidamente, em condições controladas para transformação da austenita em martensita. Secções transversais das barras são a seguir submetidas à determinação de dureza do centro à superfície. Traça-se um gráfico em que as abcissas são as distâncias dos centros e as ordenadas os valores de dureza (HRC)


ID
2707927
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Qual das alternativas a seguir não representa uma técnica utilizada para revelar o contorno de grão austenítico?

Alternativas
Comentários
  • Não é utilizada para revelar! A contagem não revela, todas as outras sim.


ID
2707930
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Em processos de conformação mecânica, o trabalho mecânico, além do efeito de encruamento, quando realizado a frio, pode produzir algumas anomalias que devem ser evitadas. Alguns desses defeitos podem ocorrer em chapas de aço baixo carbono, quando o material é deformado na faixa de escoamento. O defeito corresponde a depressões que aparecem em primeiro lugar, ao longo dos planos de tensão de cisalhamento, que como se sabe, são planos inclinados a 45o em relação à tensão principal. À medida que a deformação continua, as depressões se espalham e acabam se juntando, de modo a produzir uma superfície áspera.

Esta afirmação refere-se ao Defeito

Alternativas
Comentários
  • Conformação mecânica é o processo em que se aplica uma força externa à matéria-prima, fazendo-a adquirir a forma desejada por deformação plástica. O processo de conformação mecânica abrange um grande número de processos que podem ser classificados em função do esforço aplicado. Os principais tipos de conformação são mostrados na figura a seguir: forjamento, laminação, dobramento, trefilação, extrusão, cisalhamento, estiramento e embutimento profundo.

    Porém, durante o processo de conformação, o trabalho mecânico gerado normalmente causa algumas anomalias no material. As mais comuns são: as “LINHAS DE LUDER” e o defeito “CASCA DE LARANJA”.

    As “linhas de Luder” ou “linhas de distensão” são defeitos que têm a forma de tiras alongadas que aparecem sobre a superfície ao longo dos planos de máxima tensão de cisalhamento do aço quando deformado na faixa do limite de escoamento, a medida que as deformações continua, as depressões se espalham e acabam se juntando gerando uma superfície áspera. Em tensão, as linhas apresentam-se como depressões na superfície; em compressão elas apresentam-se salientes. Essas linhas podem ser eliminadas submetendo a chapa em ligeira laminação a frio, correspondente a uma redução de espessura de 0,5% a 2,0%.

    Já o defeito “casca de laranja” é atribuído ao tamanho grão do material submetido à estampagem, esse defeito ocorre em materiais que a granulação é muito grande e é caracterizado por uma superfície grosseira e rugosa, aparência essa que é indicada pelo nome do defeito. O defeito ocorre do fato de os grãos individuais tem a tendência de deformar de maneira diferente uns dos outros. Para melhorar a aparência da peça acabada pode-se limá-la ou poli-la.

    Portanto, conforme apresentado no enunciado, o defeito que corresponde a depressões que aparecem em primeiro lugar, ao longo dos planos de tensão de cisalhamento, em planos inclinados a 45° em relação à tensão principal, de modo a produzir uma superfície áspera é o defeito conhecido como LINHAS DE LUDER, como traz a alternativa (C).

    Resposta: C

  • Casca de laranja – é atribuído ao tamanho do grão do material submetido á estampagem, esse defeito ocorre em materiais que a granulação é muito grande e é caracterizada por uma superfície grosseira e rugosa, aparência essa que é indicada pelo nome do defeito.

    Linha de ludes ou linha de difusão – são deformações que tem a forma de tiras alongadas que aparecem sobre a superfície ao longo dos planos de máxima tensão de cisalhamento do aço quando deformado na faixa do limite de escoamento.


ID
2707933
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

As afirmativas a seguir referem-se à grafia dos nomes das unidades de medida.

I. Quando escritos por extenso, os nomes das unidades começam com letra minúscula. Exemplos: metro, segundo, mol etc.
II. Se a unidade for o nome de um cientista, o nome deste deve ser escrito com letra minúscula, exceto para grau Celsius. Exemplos: ampere, kelvin, newton, hertz, etc.
III. Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode ser escrita por extenso ou representada por seu símbolo, não sendo admitidas combinações de partes escritas por extenso com partes expressas por símbolos.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • A questão traz o assunto de grafia de unidades. Além de definir um conjunto coerente e completo de unidades para descrever todas as grandezas de interesse prático, é importante que os símbolos e as unidades sejam escritos de maneira uniforme. Algumas regras são estabelecidas pelo Sistema Internacional para grafia correta de símbolos, entre elas, com relação à grafia de nomes de unidades:

    ·  Quando escritos por extenso, os nomes das unidades começam por letra minúscula, mesmo quando têm origem em nome de pessoas. Exemplos: metro, segundo, mol, newton, kelvin. A única exceção é a unidade de temperatura grau Celsius;

    ·  As unidades podem ser escritas por extenso ou representada pelo seu símbolo, mas nunca por combinações entre ambos. Exemplos: metros por segundo ou m/s. Todavia, não são permitidas, por exemplo, m por segundo ou metro por s.

    I. Quando escritos por extenso, os nomes das unidades começam com letra minúscula. Exemplos: metro, segundo, mol, etc.

    CORRETO. Exatamente isso que preconiza a regra estabelecida pelo Sistema Internacional.

    II. Se a unidade for o nome de um cientista, o nome deste deve ser escrito com letra minúscula, exceto para grau Celsius. Exemplos: ampere, kelvin, newton, hertz, etc.

    CORRETO. Esse item pode confundir muita gente porque, na maioria das vezes, costumamos escrever ERRONEAMENTE “Newton”. Veja que o Sistema Internacional estabelece que a única unidade que se escreve com a letra inicial em maiúsculo é a unidade de temperatura graus Celsius. Assim, memorizemos isso e criemos o hábito de começar a escrever as unidades de forma correta (com letra minúscula) para não cairmos nesse tipo de pegadinha.

    III. Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode ser escrita por extenso ou representada por seu símbolo, não sendo admitidas combinações de partes escritas por extenso com partes expressas por símbolos.

    CORRETO. Esse item já é um pouco mais óbvio. Observe que o Sistema internacional determina de forma clara que não é possível combinações de escrita de unidades por extenso e por símbolos. Os dois tipos de escrita são aceitos, mas lembre-se de que a combinação desses dois tipos nunca estará correta.

     

    Resposta: D

  • Grafias dos nomes de unidades:

    Quando escritos por extenso, os nomes das unidades começam com letra minúscula, mesmo o nome de um cientista, o nome deste deve ser escrito com letra minúscula, exceto para grau Celsius. Exemplos: metro, segundo, mol ampere, kelvin, newton, hertz, etc.

    Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode ser escrita por extenso ou representada por seu símbolo, não sendo admitidas combinações de partes escritas por extenso com partes expressas por símbolos. Exemplo:

    • 100 metros ou 100 m
    • Não é correto o uso de 100 ms ou 100 mts


ID
2707936
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Técnicas de microdureza são importantes, por exemplo, para determinação de profundidades de superfícies carbonetadas, temperadas, além de servir para determinação da dureza de constituintes individuais de uma microestrutura, de materiais frágeis, de peças pequenas ou extremamente frágeis.

Considerando o exposto, preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

As técnicas de microdureza conhecidas são denominadas _________________ e _________________.

Alternativas
Comentários
  • Vickers - pirâmide de diamante
    Knoop - Pirâmide alongada

  • Para responder esta questão, vamos fazer um breve resumo sobre os ENSAIOS DE DUREZA.

    A DUREZA é uma propriedade mecânica cujo conceito se refere à resistência que um material, quando pressionado por outro material ou por marcadores padronizados, apresenta ao risco ou à formação de uma marca permanente.

    O ensaio de dureza consiste na impressão de uma pequena marca feita na superfície da peça pela aplicação de pressão com uma ponta de penetração. A medida da dureza do material é dada como função das características da marca de impressão e da carga aplicada em cada tipo de ensaio de dureza realizado.

    Os métodos mais aplicados em engenharia utilizam penetradores com formato padronizado e que são pressionados na superfície do material sob condições específicas de pré-carga e carga, causando inicialmente deformação elástica e em seguida deformação plástica. A área da marca superficial formada ou a sua profundidade são medida e correlacionadas com um valor numérico que representa a dureza do material. Além dos ensaios por Penetração, existem os ensaios de dureza por risco e de dureza por rebote.

    Ensaio de dureza por risco (MOHS) é um ensaio pouco utilizado nos materiais metálicos, sua maior aplicação é no campo da mineralogia. A dureza Mohs é a mais conhecida nesse tipo de ensaio, sua escala consiste em uma escala de 10 minerais padrões organizados de tal forma que o mais duro (diamante, dureza ao risco 10) risca todos os outros. A maioria dos metais localiza-se entre os pontos 4 e 8 de dureza Mohs.

    Outro método de dureza por risco é a microdureza Bierbaum, esta consiste na aplicação de uma força de 3 gf por um diamante padronizado, com formato igual a um canto de cubo com ângulo de contato de 35º, sobre uma superfície previamente preparada por polimento e ataque químico. Por meio de um microscópio mede-se a largura do risco (  [ ]), e o valor numérico da dureza Bierbaum (K) será:

    Por sua vez, a dureza por rebote (SHORE) é um ensaio dinâmico cuja impressão na superfície do material é causada pela queda livre de um êmbolo com uma ponta padronizada de diamante. Nesses ensaios, o valor da dureza é proporcional à energia de deformação consumida para formar a marca no corpo de prova e é representada pela altura alcançada no rebote do êmbolo. Nessas condições, um material dúctil, por exempli, irá consumir mais energia na deformação do corpo de prova e o êmbolo alcançará uma altura menor no retorno, indicando uma dureza mais baixa. O método Shore é o mais conhecido, ele utiliza uma barra de aço de 0,250 kgf, com uma ponta arredondada de diamante colocado dentro de um tubo de vidro com uma escala graduada de 0 a 140. Essa barra é liberada de uma altura padrão (256 mm), e a altura do rebote é considerada a dureza do material.

    As principais vantagens do método Shore consistem em: o equipamento ser leve e portátil, adequado à determinação de dureza de peças grandes e ensaios em campo; ser indicado no levantamento da dureza de peças acabadas, visto que a marca deixa é pequena; ser possível a realização do ensaio em condições adversas, como altas temperaturas.

    As precauções a serem tomadas no ensaio Shore são:

    ·        a superfície do material deve estar limpa e lisa; e

    ·        o tubo de queda deve estar em posição vertical e perpendicular à superfície.

    Figura: Esboço do equipamento do ensaio de dureza por rebote Shore

    Dos métodos de dureza por penetração, os mais conhecidos são: Dureza Brinell, Vickers e Rockwell. Existem três classes de aplicação para os metais duros e são separadas de acordo com o tipo de materiais a serem usinados.

    Dureza BRINELL foi o primeiro ensaio de penetração padronizado e reconhecido industrialmente. Ele consiste em comprimir uma esfera de aço temperado ou de carboneto de tungstênio na superfície do material ensaiado, gerando uma calota esférica. A dureza Brinell é o quociente da carga aplicada pela área da calota esférica.

    Em que: Dureza é expressa em termos de tensão (Pa); P é a carga de impressão (N); e S á a área da calota esférica impressa ( A dureza corresponde a uma tensão, o que permite estabelecer relações entre dureza e outras propriedades mecânicas dos materiais.

    Em que: D é o diâmetro do penetrador (mm); d é o diâmetro da impressão.

    Nesse ensaio, tanto a carga quanto o diâmetro da esfera dependem do material, devendo tais parâmetros serem adequados ao tamanho, è espessura e à estrutura interna do corpo de prova. Na prática é comum usar esferas com diâmetros de 10 mm. O diâmetro da impressão formada deve ser medido por meio de microscópio ou lupa graduada e por duas leituras, uma a 90 º da outra, a fim de minimizar leituras errôneas e resultados imprecisos.

    O ensaio Brinell, devido ao tamanho da impressão formada, pode ser considerado destrutivo. Esse ensaio é o único indicado para materiais com estrutura interna não-uniforme, como o ferro fundido cinzento. O grande tamanho da impressão pode impedir o uso desse ensaio em peças pequenas, dessa maneira, não é adequado para caracterizar peças que tenham sofrido tratamentos superficiais (cementação, por exemplo).

    Por sua vez, o Ensaio de DUREZA ROCKWELL utiliza a profundidade de impressão causada por um penetrador sob ação de uma carga como indicador da medida de dureza. Não há relação com a área da impressão. O penetrador utilizado no ensaio Rockwell pode ser um diamante esferocônico com ângulo de 120 º e ponta ligeiramente arredondada (r=0,2 mm) ou uma esfera de aço endurecido.

    A aplicação da pré-carga “pe” necessária para eliminar a ação de eventuais defeitos superficiais e ajudar na fixação do corpo de prova no suporte, além de causa pequena deformação permanente, eliminando erros causados pela deformação elástica.

    A profundidade de penetração é correlacionada pela máquina de ensaio a um número arbitrário, cuja leitura é feita diretamente na escala da máquina, após a retirada da carga toral, mantendo-se, entretanto, a carga inicial. O número de dureza Rockwell é sempre citado com o símbolo HR, seguido da escala utilizada e ocasionalmente da carga de ensaio. O teste de dureza Rockwell é bastante versátil e confiável. Contudo deve-se observar que:

    ·        não deve ocorrer impacto na aplicação da carga;

    ·        na realização do ensaio, recomenda-se que a espessura do corpo de prova seja no mínimo 10 vezes maior que a profundidade da impressão.

    Já o método de DUREZA VICKERS, também conhecido como teste de dureza de pirâmide de diamante, é um método semelhante ao de dureza Brinell pois também correlaciona a carga aplicada com a área superficial da impressão. O penetrador padronizado é uma pirâmide de diamante de base quadrada e com um ângulo de 136 º entre as faces opostas.

    Esse ensaio é aplicável a todos os materiais metálicos com quaisquer durezas, especialmente materiais muito duros ou corpo de prova muito finos, pequenos e irregulares. A forma da impressão é a de um losango regular, cujas diagonais devem ser medidas por um microscópio acoplado à máquina de teste, a média dessas duas medidas é utilizada para a determinação da dureza Vickers, que é dada pela seguinte expressão:

    Em que: P é a carga em (N); d é o comprimento da diagonal da impressão (mm); e

    As cargas são escolhidas de tal forma que a impressão gerada no ensaio seja suficientemente nítida para permitir uma boa leitura das diagonais. Como o penetrador é indeformável, a dureza obtida independe da carga utilizada, devendo, se o material for homogêneo, apresentar o mesmo número representativo de dureza. A designação da dureza é formada pelo valor da dureza seguido pelo símbolo HV.

    O ensaio Vickers gera impressões extremamente pequenas, sendo aplicado a qualquer espessura de corpo de prova desde que não haja deformação no lado oposto. Além do que, é aplicado a um amplo espectro de materiais.

    Dos ensaios acima mencionados, nenhum é possível de ser utilizado na determinação da dureza de pequenas áreas de corpo de prova. Entende-se por pequenas áreas aquelas necessárias à mensuração do gradiente de dureza que se verifica em superfícies cementadas e na determinação da dureza individual de microconstituintes de uma estrutura metalográfica.

    Para tal, utiliza-se os ensaios de microdureza. Os métodos conhecidos de microdureza são a Vickers e Knoop Eles produzem uma impressão microscópica e utiliza penetradores de diamante e cargas menores que 1 kgf.

    A MICRODUREZA VICKERS utiliza o mesmo procedimento descrito para a dureza Vickers comum. Já a MICRODUREZA KNOOP utiliza um penetrador de diamante na forma de uma pirâmide alongada, que provoca uma impressão no local onde a diagonal maior e a diagonal menor apresentam uma relação de 7:1. A profundidade da impressão é carca de 1/30 da diagonal maior. A microdureza Knoop é calculada por:

    Em que: P é a carga aplicada (gf); S_p é a área projetada da impressão (mm²); l é o comprimento da diagonal maior (μm); e c é a constante do penetrador para relacionar S_p com l.

    O valor indicado para dureza deve ser multiplicado por 10³ para compatibilizá-lo com a grandeza das demais durezas que se baseiam em uma relação carga/área. A área da impressão obtida no ensaio Knoop é cerca de 15% da área correspondente no ensaio de microdureza Vickers, enquanto a profundidade da impressão é menor que a metade. O ensaio Knoop permite a determinação da dureza de materiais frágeis como o vidro e de camadas finas como películas de tinta ou camadas eletrodepositadas. Os ensaios de microdureza requerem uma preparação cuidadosa do corpo de prova, e são recomendáveis o polimento eletrolítico da superfície de análise e o embutimento da amostra em baquelite. 

    As figuras abaixo ilustram as marcas deixadas por um ensaio de microdureza Knoop e Vickers, respectivamente: 

    Figura: marca superficial deixada pelo ensaio de microdureza Knoop.

    Após relembrar os ensaios de dureza, vamos finalmente para as alternativas da questão. O enunciado trouxe a seguinte informação: “Técnicas de microdureza são importantes, por exemplo, para determinação de profundidades de superfícies carbonetadas, temperadas, além de servir para determinação da dureza de constituintes individuais de uma microestrutura, de materiais frágeis, de peças pequenas ou extremamente frágeis”.

    As técnicas de microdureza conhecidas são denominadas _________________ e _________________.

    (A)            Shore / Brinell. ERRADO

    Vimos que o ensaio de Shore é um ensaio de rebote. O ensaio Brinell, por sua vez, deixa um grande tamanho da impressão, impossibilitando o uso desse ensaio em peças pequenas.

     

    (B)             Meyer / KnoopClasse. ERRADO

    Os ensaios de microdureza de penetração conhecidos são os de Knoop e Vickers.

     

    (C)              Knoop / Vickers. CORRETO

    Exato, os ensaios conhecidos de microdureza por penetração são o Knoop e Vickers Eles produzem uma impressão microscópica e utiliza penetradores de diamante e cargas menores que 1 kgf.São capazes de ensaiar pequenas áreas tais como: aquelas necessárias à mensuração do gradiente de dureza que se verifica em superfícies cementadas; e as utilizadas na determinação da dureza individual de microconstituintes de uma estrutura metalográfica.

     

    (D)            Rockwell / Vickers. ERRADO

    Apesar de Rockwell e Vickers serem ensaios de dureza reconhecidos, não é possível utilizá-los na determinação da dureza de pequenas áreas de corpo de prova. Note que aqui estamos nos referindo ao ensaio Vickers convencional. Afinal, existe o ensaio de microdureza Vickers. No entanto, a alternativa é errada porque ensaio de Rockwell não é um ensaio de microdureza.

    Resposta: C

  • Em algumas situações práticas ocorre a necessidade da determinação da dureza de pequenas áreas de corpo-de-prova.Existem dois métodos de medida de microdureza: Knoop e Vickers.


ID
2707939
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O estudo da dureza em temperaturas elevadas contribuiu para o aperfeiçoamento de processos dinâmicos como os de laminação e forjamento, bem como contribui também no campo de ensaios de fluência, dentre outros.

De acordo com Westbrook, a variação da dureza (H) com a temperatura (T), segue a expressão

Alternativas
Comentários
  • A dureza decresce exponencialmente com o aumento da temperatura

  • Nunca vi a expressão, mas como a dureza decresce com a temperatura, pelas equações a única que H diminui com T é a letra D.


ID
2707942
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

No processo de corrosão eletroquímica, a sintetização está associada à

Alternativas
Comentários
  • Deveria ser SENSITIZAÇÃO, alternativa C.


ID
2707945
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Sobre os métodos usuais para se combater a erosão-corrosão, analise as afirmativas seguintes.

I. Aumentar o diâmetro de uma tubulação de modo a diminuir a velocidade, assegurando-lhe um fluxo laminar.
II. Alterar projetos, visando modificações no formato ou a geometria dos equipamentos.
III. Modificações no meio corrosivo por meio de desaeração e emprego de inibidores.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Os métodos mais usuais para combater a erosão-corrosão são:

    a) emprego de materiais mais resistentes;

    b) alteração de projeto, visando modificações no formato ou geometria dos equipamentos;

    c) acréscimo de diâmetro de uma tubulação de modo a diminuir a velocidade do fluido, assegurando-lhe fluxo laminar;

    d) direção das tubulações de entrada para o centro de tanques, ao invés de colocá-las próximas às paredes laterais;

    e) modificações no meio corrosivo: deaeração e emprego de inibidores;

    f) revestimentos;

    g) proteção catódica; entre outros.

  • I. Aumentar o diâmetro de uma tubulação de modo a diminuir a velocidade, assegurando-lhe um fluxo laminar.

    CORRETO. Conforme citado na questão 1, em se tratando de projetos que contenham movimento de fluidos, a velocidade deve ser mantida dentro de certos limites para evitar sedimentação de produtos, erosão, turbulência e impingimento. Assim, aumentar o diâmetro de uma tubulação faz com que diminua o número de Reynolds, o que pode resultar em um escoamento laminar.

    II. Alterar projetos, visando modificações no formato ou a geometria dos equipamentos.

    CORRETO. O engenheiro projetista, quando for especificar os detalhes de um projeto e determinar os materiais, os métodos de fabricação e de montagem de estruturas ou equipamentos, necessita aplicar inteligentemente seus conhecimentos sobre corrosão, para não incidir em erros que poderão significar grandes perdas econômicas futuras.  A figura abaixo ilustra vários exemplos de projetos que o responsável pode projetar em detrimento a outros.

    III. Modificações no meio corrosivo por meio de desaeração e emprego de inibidores.

    CORRETO. A desaeração consiste na retirada de gases não condensáveis dissolvidos na água. Com isso, evita-se corrosão por pilha de aeração diferencial ou por pilha de concentração iônica.

    Os inibidores, por sua vez, são substâncias ou composição de substâncias químicas que sob determinadas condições, num meio que seja corrosivo, elimina ou pelo menos reduz significativamente o processo de corrosão.

     

    Resposta: D

  • Essa questão de modificação do meio é bem polêmica, pois você não consegue fazer isso em todos os casos. Em tubulações submersas em mar, por exemplo, são feitos ajustes... mas vc não modifica totalmente... a não ser que retire o mar :D


ID
2707948
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir sobre alguns dos tipos de transferência metálica observados em processos de soldagem.

( ) A transferência por arco pulsado é similar à transferência por curto circuito.
( ) Na transferência globular, o metal é transferido por glóbulos com diâmetro próximo ao eletrodo nu, ou alma do eletrodo.
( ) Na transferência por pulverização, o metal é transferido por gotas pequenas, bem menores que o diâmetro do eletrodo nu, ou alma do eletrodo.

Marque a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão sobre soldagem vai um pouco além daquilo que normalmente é cobrado pelas bancas, por exemplo, as diferenças entre solda MIG, MAG, TIG, Arco submerso e Eletrodo Revestido. Por isso, vamos analisar item por item e relembrar os conceitos de transferência metálica em processos de soldagem. Mas antes disso, vamos analisar a figura a seguir, que mostra os tipos de transferência metálica por spray (aerossol ou pulverização), globular, pulsado e curto-circuito.

    Assim, temos que os principais fatores que determinam o modo de transferência de metal são: a corrente de soldagem, o diâmetro do arame, o comprimento do arco (tensão), as características da fonte e o gás de proteção.

    Portanto, de forma geral, a transferência do metal depende da amperagem e também da voltagem. A figura a seguir mostra de forma básica como o tipo de transferência de metal ocorre em função da corrente e da tensão utiliza no processo de soldagem.

    Com isso, vamos revisar os principais tipos de transferência metálica por soldagem:

    ·        TRANSFERÊNCIA POR CURTO CIRCUITO - Devido ao baixo aporte de calor a transferência por curto circuito é indicada para a união de chapas finas e soldagens fora da posição plana, nestes casos a transferência do metal ocorre quando o arame entra em contato com a poça de fusão, provocando um aumento imediato da corrente, consequentemente o destacamento da gota. Este tipo de transferência ocorre abaixo de 200 amperes e depende do gás de proteção utilizado e da tecnologia da fonte.

    ·        TRANSFERÊNCIA GLOBULAR - o diâmetro das gotas aumenta sendo igual ou maior que o diâmetro do arame. Esse tipo de transferência ocorre na zona de transição quando os níveis da amperagem e voltagem se encontram entre o ponto de curto circuito e spray, ocasionando um alto nível de instabilidade não utilizado na maioria das aplicações. A fase globular aparece nas faixas de corrente entre 200 e 250 amperes.

    ·        TRANSFERÊNCIA POR SPRAY - ocorre em níveis elevados de amperagem sendo utilizada normalmente na posição plana e horizontal para espessuras superiores a 5mm, nesse modo a transferência do metal através do arco é feito na forma de microgotas metálicas. Com os equipamentos pulsados e inversores sinérgicos consegue-se anular ou diminuir os respingos e atingir a fase de spray com níveis baixos de correntes proporcionando uma transferência estabilizada na soldagem do alumino e ligas especiais.

    Agora que fizemos uma breve revisão sobre o assunto, vamos analisar item por item:

    (F) A transferência por arco pulsado é similar à transferência por curto circuito.

    FALSO. A transferência por arco pulsado é similar à transferência por pulverização, a diferença é que a gota é transferida por pulso e possibilita soldar em todas as posições.

    (V) Na transferência globular, o metal é transferido por glóbulos com diâmetro próximo ao eletrodo nu, ou alma do eletrodo.

    VERDADEIRO. É isso mesmo, esta transferência ocorre quando as gotas de metal fundido com diâmetro próximo ao do eletrodo nu ou a alma se movem em direção à poça de fusão sob a influência da gravidade. Esse tipo de transferência não é recomendado para soldagem fora de posição.

    (V) Na transferência por pulverização, o metal é transferido por gotas pequenas, bem menores que o diâmetro do eletrodo nu, ou alma do eletrodo.

    VERDADEIRO. Esse é o conceito da transferência por pulverização, ao contrário da transferência por arco pulsado ela só pode ser usada na soldagem na posição plana ou horizontal.

    Portanto, a alternativa (B) traz a resposta correta.

    Resposta: B

  • transferência metálica(definições bem resumidas):

    1-Curto-circuito- curtos circuitos causados entre a extremidade do arame e o metal de base, formam-se gotas de metal.

    2-Globular- formam-se gotas maiores que o diâmetro do arame.

    3-Em spray ou pulverização- Alto nível de energia e gotas menores que o diâmetro do arame.

    4-Pulsada- semelhante ao spray, porém via software

  • Arco pulsado é parecido com pulverização.

    Globular - pouca corrente

    Curto-circuito - menos corrente ainda

    Pulverização - Alta densidade de corrente

    Arco pulsado - Menos calor na peça em relação a pulverização, por isso solda espessura menores e em todas as posições

  • na transferência globular, as gotas são maiores que o diâmetro do arame

    na transferência por curto circuito as gotas são próximas ao diâmetro do arame.

    As afirmações da letra B não estão corretas, o certo devia ser letra C.

    https://infosolda.com.br/biblioteca-digital/livros-senai/processos/175-processo-mig-mag-modos-de-tranaferencias


ID
2707951
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Sobre a corrente de transição em processo de soldagem MIG, analise as afirmativas a seguir.

I. Existe uma corrente de transição onde há mudança de transferência globular para transferência por pulverização axial.
II. Existe uma corrente de transição onde há mudança de transferência por pulverização axial para pulverização rotacional.
III. Correntes de transição são influenciadas somente pela composição e geometria do eletrodo.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Está errado apenas a III, pois a corrente de transição também é influenciada pelo gás de proteção.

  • Mais uma questão que trata do mesmo tema da questão anterior, processo de soldagem. Mas dessa vez, o foco da banca foi a CORRENTE DE TRANSIÇÃO no processo de soldagem MIG.

    Vamos analisar item por item:

    I. Existe uma corrente de transição onde há mudança de transferência globular para transferência por pulverização axial.

    CORRETO. Pois, na soldagem MIG pode ocorrer a mudança no volume e na massa das gotas causada pela variação da corrente de soldagem, essa característica pode ser analisada no gráfico a seguir.

    Dessa forma, a faixa de corrente onde ocorre a mudança de comportamento é chamada de CORRENTE DE TRANSIÇÃO. Basicamente temos duas correntes de transição: a primeira delas é a responsável pela mudança de transferência globular para transferência por pulverização axial a medida em que se aumenta a corrente.

    II. Existe uma corrente de transição onde há mudança de transferência por pulverização axial para pulverização rotacional.

    CORRETO. Pois, como comentado anteriormente, há outra corrente de transição responsável pela mudança de transferência por pulverização axial para pulverização rotacional. Nesse modo de transferência, a ponta do eletrodo nu faz um movimento circular em torno do seu eixo, tornando bastante instável.

    III. Correntes de transição são influenciadas pela composição e geometria do eletrodo.

    ERRADO. Pois, apesar das correntes de transição serem influenciadas pela composição e geometria do eletrodo, elas também são influenciadas pela ativação e polaridade do mesmo. Portanto, o uso da palavra SOMENTE torna a assertiva incorreta.

    Diante disso, temos que a resposta da questão é a alternativa (A).

    Resposta: A

  • Transferência por pulverização em MIG/MAG só ocorre em gás inerte (Argônio)

  • Itens I e II verdadeiros segundo Mapa de transferência metálica.

  • A corrente de soldagem é um dos fatores que deve ser considerado. Para se conseguir atingir o regime de transferência por névoa, a corrente de soldagem deve exceder um valor pré-determinado, conhecido como corrente de transição.

    A corrente de transição, por sua vez, depende do material do eletrodo, de seu diâmetro e do tipo de gás de proteção. O valor da corrente diminui com a redução do diâmetro do eletrodo, mas aumenta com adição de CO2 ao argônio.


ID
2707954
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Durante o processo de soldagem TIG, a proteção da região de soldagem é feita por um fluxo de gás inerte. Esses gases de proteção podem ser o argônio e o hélio.

Pode-se afirmar que em relação ao hélio, o argônio proporciona

Alternativas
Comentários
  • Argônio: melhor proteção, arco estável, menores tensões e menor consumo e custo

  • Comparando-se a soldagem com argônio e com hélio:

    Melhor estabilidade do arco com argônio que com He.

    Menor consumo de Ar, já que este é mais denso que o He.

    Menores tensões de arco com Ar que com He.

    Menor custo do Ar.

    Maior penetração na soldagem com He que com Ar.

    Maior facilidade na abertura do arco com Ar.

    Melhor efeito de limpeza dos óxidos na soldagem com corrente alternada com Ar.

    Possibilidade de uso de maiores velocidades de soldagem com He.

  • Questão que envolve o conhecimento das características dos gases de proteção do processo de soldagem TIG.

              O processo TIG (tungstênio gás inerte) utiliza como fonte de calor um arco elétrico mantido entre um eletrodo NÃO consumível de tungstênio e a peça a soldar. A proteção da região de soldagem é feita por um fluxo de gás inerte. Pode ser feita com ou sem metal de adição e pode ser manual e elétrica.

              O quadro a seguir faz um comparativo entre as principais características do gás Argônio e Hélio.

          Conforme as características apresentadas acima, a única alternativa correta é a Letra B. Portanto, pode-se afirmar que em relação ao hélio, o argônio proporciona uma menor tensão de arco.

    Resposta: B

  • Devido ao seu peso, maior do que o ar, o argônio forma uma cortina de proteção ao redor da poça de fusão, e oferece uma série de vantagens como boa estabilidade do arco, baixo consumo do gás, baixas tensões de arco, custo baixo e um melhor efeito de limpeza de óxidos. É o mais indicado para a solda TIG, uma vez que protege e elimina o oxigênio da peça soldada.

    Por ser mais leve que o ar que respiramos, o gás hélio necessita ser utilizado em um fluxo maior – 2 a 3 vezes mais – que o argônio. Devido a sua baixa densidade, ele sobe a turbulência e, se utilizado em fluxos baixos, prejudica a proteção da poça de fusão. Além de um fluxo maior, para a utilização de apenas gás Hélio no processo TIG, é preciso também altas tensões de soldagem. Por um lado, o Hélio leva uma certa desvantagem em relação ao argônio, uma vez que apresenta um custo mais alto; por outro, no caso de soldagem automática de alumínio (e suas ligas), ele acaba sendo a melhor opção, porque possibilita maior velocidade de solda. Para utilização nesses casos, a configuração indicada é, portanto, o gás Hélio puro utilizado com polaridade negativa e corrente contínua.


ID
2707957
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Um bocal de perfil aerodinâmico, com diâmetro de saída d = 20mm, está acoplado a um tubo reto por meio de flanges. A água escoa no tubo de diâmetro de 50mm, e o bocal irá descarregá-la para a atmosfera. Para escoamento permanente, e desprezando efeitos de viscosidade, determine a vazão em volume no tubo correspondente a uma força axial calculada de 45,5N necessária para manter o bocal fixo no tubo.

Sobre o exposto, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Sim. E nenhum bate com a resposta.

    Alguém conseguiu resolver?

  • F=INTEGRAL(V*RO*V*dA)

    45,5=-V1*RO*V1*A1+V2*RO*V2*A2

    45,5=RO(-V1²*A1+V2²*A2)

    RO=1000kg/m³


    V1=(V2*A2/A1)

    45,5/1000=-(V2*A2/A1)²*A1+V2²*A2

    45,5/1000=V2²*A2*(-A2/A1+1)


    V2=13,13m/s

    A2=0,000314m²

    Q=V2*A2=4,12*10^(-3)




    Foi desta forma que eu fiz e queria ajuda de alguém.

    VLW.

  • Sim. Encontrei a resposta. Tem que usar eq. da continuidade, eq da quantidade de movimento e Bernoulli


    Q = 2,55 x 10^(-3) m³/s

  • Fiz desconsiderando a pressão interna no tubo. ainda assim determinei 2,13*10^(-3). Acho que faltou dados na questão... Mas para quem não entendeu como elaborar a solução desta questão há um exemplo resolvido (3.24) no livro "mecânica dos fluidos - Frank M. White - 6ed"

  • Tem um site que tem a resolução desse exercício é o "Responde ai" lá eles explicam passo a posso como resolver essa questão.


ID
2707963
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Em qual das alternativas a seguir estão descritos mecanismos de desgaste observados em processos de usinagem?

Alternativas
Comentários
  • A única alternativa que possui somente mecanismos de desgaste é a letra A, em todas as outras estão presentes formas de desgaste (cratera, flanco, entalhe, etc...) e não o modo (mecanismo) pelo qual esse desgaste se formou.

  • Difusão, abrasão, adesão e oxidação.

  • Esta questão cobrou basicamente a diferença entre os MECANISMOS DE DESGASTE e os TIPOS DE DESGASTE. Veja a tabela a seguir:

    Repare primeiramente que os tipos de desgaste começam normalmente com a palavra “Desgaste”. Somente com essa informação, já seria possível acertar a questão, pois as alternativas (B), (C) e (D) trazem a palavra “Desgaste de alguma coisa”. Portanto, a banca quis confundir o aluno, pois foi solicitado os mecanismos de desgaste, não os tipos de desgastes propriamente dito.

    Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais sobre os aspectos teóricos abordados pela banca. Essa questão é bastante literal e envolve o conhecimento dos MECANISMOS DE DEGASTE das ferramentas durante o processo de USINAGEM. É importante frisar que as alternativas da questão trazem tanto os tipos de desgastes como os mecanismos de desgastes.

    Primeiramente vamos tratar sobre os principais TIPOS DE DESGASTES a que ferramenta está sujeita. Os mais conhecidos são:

    ·        Desgaste de entalhe: caracterizado por dano excessivo localizado na face e no flanco da pastilha na linha da profundidade de corte. Causado pela adesão das rebarbas produzidas nas bordas do cavaco e deformação na superfície.

    ·        Desgaste frontal ou de flanco: ocorre na superfície de folga da ferramenta, causado pelo contato entre ferramenta e peça. Todo processo de usinagem causa desgaste frontal. Ocasiona deterioração do acabamento superficial da peça e, porque modifica totalmente a aresta de corte original, faz com que a peça mude de dimensão, podendo sair de sua faixa de tolerância. É incentivado pelo aumento da velocidade de corte.

    ·        Desgaste de cratera: ocorre na superfície de saída da ferramenta, causado pelo atrito entre a ferramenta e o cavaco. Pode não ocorrer quando se utiliza ferramentas de metal duro recobertos, ferramentas cerâmicas e quando o material da peça é frágil (cavacos curtos). Seu crescimento gera quebra da ferramenta, quando esse desgaste encontra o desgaste frontal.

    ·        Deformação plástica da aresta de corte: tipo de avaria da ferramenta associada muitas vezes à pressão aplicada à ponta da ferramenta somada à alta temperatura. Essa deformação provoca deficiência do controle de cavacos e deterioração do acabamento superficial da peça, e o seu crescimento pode ocasionar a quebra da aresta de corte. Pode ser evitada utilizando ferramenta de maior dureza a quente e maior resistência à deformação plástica, mudança de condições de usinagem e geometria da ferramenta.

    ·        Lascamento: ocorre quando, diferentemente do desgaste de flanco e de cratera, partículas maiores são retiradas de uma vez, prejudicando o acabamento superficial da peça e até a quebra da ferramenta. Ocorre, principalmente, quando utiliza ferramentas de material frágil ou aresta de corte pouco reforçada.

    ·        Trincas: são ocasionadas pela variação de temperatura e/ou pela variação dos esforços mecânicos. Quando possuem origem térmica, elas se dispõem perpendicularmente à aresta de corte, já quando possuem origem mecânica, se dispõem paralelamente à aresta. Os fatores que geram variação da temperatura de corte ou de esforços mecânicos são: corte interrompido, acesso irregular do fluido de corte, variação da espessura de corte e solda da pastilha no porta ferramentas. O crescimento das trincas leva à quebra da ferramenta. As trincas podem ser evitadas escolhendo uma ferramenta mais tenaz. No caso de fresamento, ainda é possível diminuir o avanço por dente e posicionando a fresa corretamente em relação à peça para diminuir a incidência das trincas.

    ·        Quebra: Todos os desgastes acima podem levar à quebra da ferramenta, todavia, esta pode ocorrer de maneiras inesperada devido: ferramenta muito dura. Carga excessiva sobre a ferramenta; raio de ponta, ângulo de ponta ou ângulo de cunha pequenos; corte interrompido; parada instantânea do movimento de corte; entupimento dos canais de expulsão do cavaco ou de bolsões de armazenamento de cavacos. A quebra da ferramenta ocasiona dano não somente à própria ferramenta, mas também ao porta-ferramentas e à peça.

    Agora, vamos revisar os MECANISMOS DE DESGASTES que é o que foi pedido na questão. Com relação aos mecanismos de desgaste da ferramenta, os principais são:

    ·        Aresta postiça de corte: quando se formam, na superfície de contato entre o cavaco e a superfície de saída da ferramenta, uma camada de cavaco que, permanecendo aderente à aresta de corte, modifica seu comportamento com relação à força de corte, acabamento superficial da peça e desgaste da ferramenta. Ocorre porque, em baixas velocidade de corte, a parte inferior do cavaco em contato com a ferramenta, sob a pressão de corte na zona de aderência, mantém este contato sem movimento relativo um espaço de tempo suficiente para se soldar à ferramenta, separando-se de outras porções de cavaco e permanecendo presa à superfície de saída. Com o consequente fluxo de mais cavaco sobre essa porção de cavaco preso à ferramenta, ela se deforma e se encrua, aumento a resistência mecânica e fazendo as vezes de aresta de corte. Essa aresta postiça de corte tende a crescer gradualmente até que em um certo momento rompe-se bruscamente, causando uma perturbação dinâmica. Parte da aresta postiça que se rompe é carregada com o cavaco e parte adere à peça, prejudicando sensivelmente o acabamento superficial da peça. Ao se romper, a aresta postiça arranca partículas da superfície de folga da ferramenta, gerando um desgaste frontal muito grande. A superfície de saída da ferramenta, por outro lado, é protegida (o cavaco atrita somente com a aresta e não com a superfície de saída). A força de corte diminui com a formação da aresta postiça, visto que o ângulo efetivo de saída aumenta. À medida que a velocidade de corte cresce, a temperatura de corte também cresce. Quando a temperatura de recristalização do material do cavaco é ultrapassada, não há mais formação de aresta postiça, pois com a formação de novos grãos no cavaco, não existe mais a possibilidade de encruamento (fator fundamental para formação da aresta postiça). Dessa maneira, há um valor de velocidade acima do qual não ocorre mais a formação da aresta postiça, chamado de velocidade crítica, está relacionado com diversos fatores de usinagem. Fatores que tendem a aumenta a temperatura de corte, como: aumento do avanço e da profundidade de usinagem, diminuição dos ângulos de saída e de inclinação, retirada da refrigeração, tendem a diminuir a velocidade crítica. Além disso, à medida que a ductibilidade do material da peça decresce, decresce também a ocorrência da aresta postiça, visto que os cavacos ficam mais curtos e atritam menos com a superfície de saída da peça.

    ·        Abrasão mecânica: É o mecanismo de desgaste mais comum. Tanto desgaste da frontal quanto o desgaste de cratera podem ser gerados pela abrasão, porém ela se faz proeminente no desgaste frontal, afinal esta faz contato com um elemento rígido que é a peça e a superfície de saída faz contato com elemento flexível que é o cavaco. É incentivado pela presença de partículas duras no material da peça e pela temperatura de corte, que reduz a dureza da ferramenta. Logo, quando maior a dureza a quente da ferramenta, maior sua resistência ao desgaste abrasivo. Partículas duras arrancadas de outra região da ferramenta por aderência ou mesmo por abrasão e arrastados pelo movimento da peça podem causar o desgaste abrasivo em uma área adjacente da ferramenta.

    ·        Attrition (aderência e arrastamento): quando duas superfícies metálicas são colocadas em contato sob cargas moderadas, baixas temperaturas e baixas velocidades de corte, forma-se entre elas um extrato metálico que provoca aderência. A resistência desse extrato é elevada a tal ponto que, na tentativa de separar as superfícies, ocorre ruptura em um dos metais e não na superfície de contato. Assim, partículas da superfície de um metal migram para a superfície do outro. O fenômeno da aderência está presente na formação da aresta postiça de corte, mas pode-se ter desgaste por aderência mesmo sem a formação da aresta postiça. A utilização adequada de fluido de corte (principalmente efeito lubrificante) e o recobrimento da ferramenta com materiais de baixo coeficiente de atrito possuem grande influência na diminuição desse desgaste. Em geral, a zona de escorregamento, o corte interrompido, profundidade de usinagem irregular ou a falta de rigidez promovem o fluxo irregular de cavaco e, portanto, facilitam o mecanismo de desgaste por aderência.

    ·        Difusão: a difusão entre ferramenta e cavaco é um fenômeno microscópico ativado pela temperatura na zona de corte. Consiste na transferência de átomos de um metal a outro. Depende da temperatura, da duração de contato e da afinidade físico-química dos metais envolvidos na zona de fluxo. A difusão dos átomos de ferro do aço do cavaco para a ferramenta, principalmente se esta for de metal duro, muda as condições de equilíbrio entre os elementos constituintes dela, levando a uma reação química entre eles, tais reações ocasionam a formação de carbonetos complexos que são menos resistentes e são rapidamente removidos por abrasão. A difusão é responsável principalmente pelo desgaste de cratera em altas velocidades de corte, pois é na superfície de saída da ferramenta que se tem as condições necessárias para a difusão, que são: alta temperatura e tempo de contato cavaco-ferramenta. Não ocorre nas ferramentas de aço rápido (pois não se utilizam altas velocidade de corte com estas ferramentas), e nem nas ferramentas de material cerâmico (pois não há afinidade físico-química com materiais ferrosos). Ferramentas recobertas com camadas de AlO sofrem muito pouco com a difusão.

    ·        Oxidação: altas temperaturas e a presença de ar e água (contida nos fluidos de corte) geram oxidação para a maioria dos metais. O tungstênio e o cobalto durante o corte formam filmes de óxidos porosos sobre a ferramenta que são facilmente levados embora pelo atrito, gerando o desgaste. Já alguns óxidos de alumínio são mais duros e resistentes. O desgaste gerado pela oxidação se forma especialmente nas extremidades do contato cavaco-ferramenta devido ao acesso do ar nesta região, sendo esta uma possível explicação para o surgimento do desgaste de entalhe.

    Assim, diante das alternativas propostas, somente a letra (A) traz os mecanismos de desgaste: Abrasão, difusão e attrition.

    Resposta: A

  • attrition = ADESÃO


ID
2707966
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

As ferramentas de metal duro podem ser subdivididas, dentre outras categorias, nas classes P, M, K, sendo essas utilizadas preferencialmente para usinagem de

Alternativas
Comentários
  • Questão que exige conhecimento dos grupos de aplicação dos matérias de corte. INFELIZMENTE, nesses casos, é preciso DECORAR. De forma geral, existem três classes de aplicação para os METAIS DUROS e são separadas de acordo com o tipo de materiais a serem usinados.

    ·        Classe P – Aços.

    o  Utilizado para usinagem de aço, aço fundido, FoFo maleável, nodular, ou ligado, ou seja, materiais de cavaco comprido. Possuem alta resistência a quente e pequeno desgaste abrasivo.

    ·        Classe M – Aços inoxidáveis.

    o   Para usinagem de aço, aço fundido, aço ao Mn, FoFo ligado, aços inoxidáveis austeníticos, FoFo maleável e nodular e aços de corte livre, ou seja, para uso universal em condições satisfatórias. Constituem tipos intermediários entre os grupos P e K, apresentando resistência a quente relativamente boa e boa resistência à abrasão.

    ·        Classe K – Ferros fundidos.

    o  Simbolizado pela cor vermelha. Para usinagem de FoFo comum e coquilhado, FoFo maleável de cavaco curto, aços temperados, não ferrosos, não metálicos, pedra e madeira, ou seja, materiais de cavaco curto. Possuem menor resistência a quente e alta resistência ao desgaste.

    Portanto, a alternativa (A) é a que traz a resposta correta.

    Resposta: A


ID
2707969
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Considerando as normas técnicas de desenho, analise as afirmações a seguir.

I. As representações de vistas nos sistemas europeu e norte-americano dizem respeito às projeções em 3º e 1º diedro, respectivamente.
II. Eixos, pinos, parafusos, porcas, dentes de engrenagem, chavetas, rebites e nervuras, quando seus eixos longitudinais estiverem no plano de corte, não serão hachurados.
III. Para cotas de furos equidistantes é feita a localização do primeiro furo e sua dimensão (radial ou diametral), a distância entre os dois primeiros, a distância entre o primeiro e o último e, por fim, o número de furos.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Assim como o Brasil, a Europa tbm utiliza o 1º diedro. Os EUA utiliza o 3º diedro.

  • As representações de vistas nos sistemas europeu e norte-americano dizem respeito às projeções em 1º (observador/peça/projeção) e 3º diedro (observador/projeção/peça), respectivamente.


ID
2707972
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O paquímetro é um dos instrumentos de metrologia mais utilizados em uma oficina mecânica e, de tempos em tempos, deve passar por uma verificação para comprovar se o mesmo está calibrado, ou seja, se as medidas realizadas por ele apresentam um erro dentro de um intervalo de confiança aceitável. Uma das melhores formas de se realizar a calibração de um paquímetro é através da correta utilização de

Alternativas
Comentários
  • NBR NM 216

    Os erros de indicação pode ser avaliado com blocos-padrão de acordo com a ISO 3650 e com anel-padrão


ID
2707981
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Sobre engrenagens, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A - as de dentes retos são mais silenciosas e eficientes. ( ERRADO! AS ENGRENAGENS DE DENTES HILICOIDÁIS SÃO MAIS SILENCIOSAS DEVIDO AO CONTADO SER FEITO GRADUALMENTE).


    B - as cilíndricas helicoidais apresentam esforços radiais e axiais. ( CORRETO ! )


    C - os dentes das engrenagens devem apresentar baixa resistência ao desgaste. ( ERRADO! DEVEM APRESENTAR ELEVADA RESISITÊNCIA AO DESGASTE, JÁ QUE POSSUEM CONTATO METAL- METAL CONSTANTE ).


    D - a transmissão pode apresentar rendimento superior a 1, por não apresentar deslizamento. ( ERRADO! SIM EXISTE ESCORREGAMENTO, > 1 ).

  • Vamos analisar item por item.

    (A)       as de dentes retos são mais silenciosas e eficientes. FALSO.

    De todos os tipos de engrenagens, as de dentes retos são as mais simples e transmitem somente esforços radias, elas são mais barulhentas (elevado ruído) que as helicoidais, isso se deve ao fato de as engrenagens helicoidais apresentarem um engajamento mais gradual dos dentes. Quando dois dentes em um sistema de engrenagens helicoidais se acoplam, o contato se inicia em uma extremidade do dente e gradualmente aumenta à medida que as engrenagens giram, até que os dois dentes estejam totalmente acoplados. Este engate gradual faz as engrenagens helicoidais operarem muito mais suave e silenciosamente que as engrenagens de dentes retos.

    (A)       as cilíndricas helicoidais apresentam esforços radiais e axiais. VERDADEIRO.

    Devido ao ângulo dos dentes de engrenagens helicoidais, elas criam um esforço sobre a engrenagem quando se unem transmitindo assim esforços radiais e axiais.

    (A)       os dentes das engrenagens devem apresentar baixa resistência ao desgaste. FALSO.

    A falha mais comum em engrenagens ocorre nos dentes, por estarem submetidos diretamente a esforços. Geralmente os dois modos potenciais de falha mais prováveis para governar um projeto típico de um conjunto de engrenagens são: falha por fadiga devida à flexão na raiz de um dente ou falha por fadiga superficial gerada por tensão cíclica de contato de Hertz, produzidas pelo acoplamento repetitivo dos dentes das engrenagens.

    A falha por flexão ocorrerá quando a tensão máxima que tiver atuando nos dentes igualar-se ou exceder à resistência ao escoamento (dimensionamento estático), ou ao limite de resistência à fadiga por flexão (dimensionamento à fadiga a flexão).

    Já a falha superficial, por sua vez, acontecerá quando a tensão máxima de contato se igualar ou exceder ao limite de resistência à fadiga superficial.

     

    (D)            a transmissão pode apresentar rendimento superior a 1, por não apresentar deslizamento. FALSO.

    Considerando uma transmissão ideal sem deslizamentos e perdas, o rendimento máximo POSSÍVEL é de 1 ou 100%, não existindo rendimento superior a 1.

     

    Resposta: B


ID
2707984
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Os mancais podem ser de deslizamento ou de rolamento, e sua seleção é limitada de acordo com a velocidade de trabalho, lubrificação, carregamento, entre outros fatores. A configuração básica de um mancal de rolamento radial é apresentada em qual das alternativas a seguir?

Alternativas
Comentários
  • Os MANCAIS DE ROLAMENTOS são compostos por quatro peças essenciais, são elas: dois anéis concêntricos separados por elementos rolantes que podem ser esferas ou rolos e a gaiola ou separador. Em mancais mais simples e baratos, esse último elemento as vezes é omitido. No entanto, ele desempenha uma função importante de separação dos elementos, de modo a evitar o atrito.

    As configurações básicas dos mancais estão dispostas na figura a seguir:

    Portanto, A configuração básica de um mancal de rolamento radial é composta por GAIOLA, ANÉIS EXTERNO E INTERNO E ELEMENTO ROLANTE, como traz a alternativa (D).

    Resposta: D

  • Gaiola? seria o retentor? de qual bibliografia veio esse termo "gaiola"?

  • Bom, Gabriel.

    A gaiola é o elemento que mantém as esferas espaçadas uma das outras, já o retentor ou vedação é um anel de plástico que retém o lubrificante(graxa).

    espero ter ajudado.

    E na pág 654 do livro projeto de máquinas 4ªed. Norton, você consegue entender melhor.


ID
2707987
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Analise as afirmações a seguir.

I. Redutores de engrenagens do tipo coroa sem fim apresentam as seguintes vantagens: possibilidade de maiores reduções em sistemas de transmissão e também maiores rendimentos.
II. Comparando-se mancais de rolamentos e de deslizamento podem ser destacadas as seguintes vantagens: menor atrito e aquecimento, intercambiabilidade internacional, coeficiente de atrito de partida (estático) não superior ao de operação (dinâmico).
III. Acoplamentos rígidos e flexíveis são utilizados em aplicações com total necessidade de sincronismo torcional ou reversões constantes de cargas e na transmissão de torque, cujo movimento é brusco e quando o alinhamento não é garantido.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão foi anulada pelo fato de, no item II, não haver distinção de qual tipo de mancal (de rolamento ou de deslizamento) se dão as vantagens mencionadas. Concordam?

     

    No mais os itens I e III são falsos, ao meu ver:

    I. Redutores de engrenagens do tipo coroa sem fim apresentam as seguintes vantagens: possibilidade de maiores reduções em sistemas de transmissão e também maiores rendimentos.

    III. Acoplamentos rígidos e flexíveis são utilizados em aplicações com total necessidade de sincronismo torcional ou reversões constantes de cargas e na transmissão de torque, cujo movimento é brusco e quando o alinhamento não é garantido.


ID
2708002
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Um tanque rígido está totalmente preenchido com amônia saturada a 400 C, apresentando as seguintes dimensões: altura 100cm, largura 50cm e comprimento 60cm.A massa total do fluido é de 6,5kg.

Considerando as condições a seguir, qual será o valor aproximado da energia interna da amônia?

Dados do problema:

Para uma temperatura de 400 C, os dados da amônia saturada são:

Volume específico do líquido: 0,001725m3 /kg
Volume específico do vapor: 0,08313m3 /kg
Energia interna específica do líquido: 368,74kJ/kg
Energia interna específica do vapor: 1341,00kJ/kg

Alternativas
Comentários
  • Essa questão não faz sentido: o enunciado pede o valor da Energia Interna, mas os resultados estão em [kg]. Alguém sabe se a questão foi anulada?

  • Essa questão foi anulada!

     

  • Resposta b) 899,38kg. Para solucionar a questão basta utilizar as seguintes equações:

    v = Volume/massa total = 0,3 m³/6,5 kg = 0,04615 m³/kg

    x = v - Vl/Vv - Vl = 0,04615 - 0,001725 / 0,08313 - 0,001725 = 0,545 ....

    u = Uf + x (Ug - Uf) = 368,74 + 0,545 (1341,00  - 368,74) = 899,38kg.

     

  • Leonardo Queiroga, apesar de a questão estar com as unidades erradas, de fato da pra chegar nesse resultado. Mas o enunciado pediu a energia interna da amônia, e não a energia interna específica. Acho que esse valor encontrado ainda teria que ser multiplicado pela massa 6,5kg, não?

  • A solução é obtida através dos calculos ali do Leonardo. Embora a unidade final seria "kJ/kg". Que foi por isso que a questão foi anulada. Uma boa questão, se não fosse o uso de cálculos cansativos com 4 casas decimais. Na engenhaira ninguem faria essa questão, mesmo em prova, sem utilizar calculadora.

  • Bem observado, Gabriel Oliveira. Pois, na termodinâmica é comums se referir à energia interna específica apenas como a energia interna. Por essa razão que a descrição correta das unidades das alternativas deveriam ter sido apresentadas corretamente. Mas não estaria errado pedir energia interna (e as alternativas energia interna específica). Só estaria pouco coerente com os dados.

    QUESTÃO ANULADA!

    Bons estudos!

  • Na verdade essa questão foi um lixo!

    Se você fizer essas contas malucas sem calculadora você chega na resposta da alternativa C.

    Lamentável!


ID
2708008
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Uma câmara de mistura recebe duas tubulações de água a temperaturas distintas e apresenta apenas uma tubulação de saída da água. Não havendo nenhum dispositivo que possa aquecer a água dentro da câmara de mistura, indique qual das alternativas a seguir está incorreta, sabendo que se trata de um equipamento real.

Alternativas
Comentários
  • Deve ter sido anulada por não informar se a água está em temperatura acima da ambiente. Pois:

    A A temperatura de saída pode estar abaixo das duas temperaturas de entrada. Sim, pois o dispositivo vai perder calor e deixar cair a temperatura também.

    B A temperatura de saída pode ser igual à temperatura de entrada de maior valor. Não, ao perder calor para o ambiente, não vai atingir a temperatura maior.

    C A temperatura de saída pode ser igual à temperatura de entrada de menor valor. Sim, perdendo calor.

    D A temperatura de saída pode estar em uma temperatura intermediária entre as duas temperaturas de entrada. Sim, entre o valor dos dois fluidos de entrada.


ID
2725741
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dentre as sentenças abaixo, aquela em que ambas as formas de colocação do pronome oblíquo estão de acordo com o registro culto e formal da língua é

Alternativas
Comentários
  • (A) INCORRETA. Não se começa frase ou oração com pronome oblíquo.

    (B) CORRETA

    (C) INCORRETA. Palavra negativa (jamais) atrai o pronome

    (D) INCORRETA. Preposição "em" usa-se próclise

  • Só corrigindo a colega acima quanto a letra D.

    É caso obrigatório de próclise:

    ~> Em + Gerúndio (Em se tratando...)

    Bons estudos!!

  • TAMBÉM CORRIGINDO A COLEGA,

    A LETRA C,

    TRATA-SE DE UM ADVÉRBIO DE TEMPO ( JAMAIS) QUE ATRAÍ PRÓCLISE

    ADVÉRBIO + PRON PESSOAL + VERBO = PRÓCLISE

    JAMAIS NÃO É PALAVRA NEGATIVA