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CORRETA C
O trecho do texto que justifica a resposta é:
" Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]"
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" (...) todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade (...)"
= "As diversas origens do medo e seus significados sócio-históricos são fluidos (...)"
(Entendo que o medo se modifica ao longo do tempo e da sociedade, por isso fluido.)
" (...) descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas.(...)"
= "(...) e compreendê-los é tarefa obrigatória na finalidade de acessar sua funcionalidade nas diferentes épocas e contextos."
descrever com precisão os traços distintivos do medo = compreendê-los (os medos)
na nossa época e na nossa sociedade = nas diferentes épocas e contextos (final da frase)
é condição indispensável = é tarefa obrigatória
para a = na finalidade de...
clareza dos fins e para o realismo das propostas = acessar sua funcionalidade (qual é a função/finalidade do medo?)
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Assertiva C (Gabarito) "As diversas origens do medo e seus significados sócio-históricos são fluidos, e compreendê-los é tarefa obrigatória na finalidade de acessar sua funcionalidade nas diferentes épocas e contextos."
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Fundamentação:
"Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]" [L 19-21]
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Qualquer erro, avise-me!
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30 minutos para resolver uma questão. Assim não da.
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Jesus cristinho, será que apenas eu tive a sensação de ler o texto e não entender P nenhuma.
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Texto complicado cansativo putzzz
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Estou tentando entender o erro da A. Se alguém souber explicar...
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Acredito que o erro da letra A tenha relação com duas expressões essenciais: fugaz e perene.
Fugaz significa algo que tem curta duração, passageiro, que desaparece facilmente. Já perene significa algo que é eterno, que dura para sempre, que dura muito tempo. Parecem ser antônimos.
Assim, acredito que este trecho da alternativa A invalida-a, de acordo com o texto: "é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer (ou seja, nosso duradouro medo de morrer) que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo."
Ao contrário desse entendimento, a letra A diz o seguinte: "O medo da morte, embora fugaz (ou seja, embora passageiro), cria a consciência de uma perene brevidade do tempo, instaurando no ser humano a possibilidade de um mundo alternativo, de acordo com cada período histórico."
Errei, mas compreendi assim depois.
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Consegui acertar, mas depois de muito tempo perdido com leitura e releitura, não sei se acertaria na hora da prova...
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Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]
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Fiquei entre C e D, e advinha qual foi que marquei?
Ê isso mermo, a errada!
Segue o baile!
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Falou em fluido, falou em Bauman.
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Primeira questão do dia, e já me custou 26 minutos.
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Deus é mais!! que questão...
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O português dessa banca é outro nível sinceramente.
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a)ERRADO, O medo da morte, embora fugaz, cria a consciência de uma perene brevidade do tempo, instaurando no ser humano a possibilidade de um mundo alternativo, de acordo com cada período histórico.
R: O texto faz crescer a ideia de que o medo tem, teve e terá grande relevância para produção socio-cultural. Fugaz é sinonimo de brevidade, passageiro.. Veja que é totalmente o contrário da "continuidade" trazida por Baumant. Porém, chamo atenção para o que verdadeiramente é fugaz: "um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz." (3º parágrafo, última linha). Nossa vida é fugaz, o medo não!
b)ERRADO, O modo de ser-no-mundo é definido pelos traços distintivos dos diferentes contextos histórico-culturais. O medo da morte é, nesse ínterim, dispensável para a definição de toda produção cultural e artística.
R: Seguindo a linha de pensamento da resposta anterior, o medo da morte não é nada dispensável! "
"Foi precisamente a consciência de ter que morrer(...) Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais(..."
c)ERRADO, As diversas origens do medo e seus significados sócio-históricos são fluidos, e compreendê-los é tarefa obrigatória na finalidade de acessar sua funcionalidade nas diferentes épocas e contextos.
R: Corretíssimo, a assertiva parafraseia o último parágrafo, o qual trago um pedaço aqui: "descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [.
A funcionalidade do medo é justamente o que o autor diz em "clareza dos fins e o realismo das propostas", é preciso entender detalhadamente a finalidade e a proposta da cultura do medo em determinada época para compreender sua funcionalidade.
d)ERRADO, Separar a vida e a morte é tarefa da criação cultural, uma vez que as invenções humanas permitem a superação da mortalidade humana e do medo desta.
R: NADA supera a mortalidade humana.
e)ERRADO, A possibilidade da imortalidade não cessaria a produção cultural, tendo em vista que a cultura independe da condição finita da vida humana.
R: E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].
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Sobre a alternativa A.
"O medo da morte, embora fugaz, cria a consciência de uma perene brevidade do tempo, instaurando no ser humano a possibilidade de um mundo alternativo, de acordo com cada período histórico." Dá para eliminar a alternativa com a primeira frase do texto: "O medo faz parte da condição humana."
Se o medo faz parte da condição humana, segundo o autor, não é possível caracterizá-lo como sendo algo fugaz, passageiro.
Vejamos a definição conforme o dicionário Aulete:
FUGAZ
1. Que tem velocidade, ligeireza, rapidez; RÁPIDO; LIGEIRO
2. Que não dura muito, que passa ou desaparece depressa (momento fugaz; alegria fugaz); EFÊMERO; FUGIDIO; TRANSITÓRIO; PASSAGEIRO.