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ID
2712715
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Sobre os aspectos gerais da Redação Oficial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

     

    . O que é Redação Oficial

            Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo.

            A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.

            Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.

            Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.

            Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.

     

  •      a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;

            b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;

            c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.

            Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

            A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

     

    Fundamentação: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • GAB: B 

     

    VERBOS/PRONOMES POSSESSIVOS --> 3ª PESSOA

     

    SUCESSO!

  • Melhor ter certeza do que está lendo na hora da prova e, pra se ganhar tempo, não passar da opção (B), neste caso!

     

    a) O uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, bem como de contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.

     

     b)  Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) levam a concordância para a terceira pessoa. (Perfeita e você está cansado de saber que essa opção está corretíssima; então parta pra próxima questão. Ou não confia em seus estudos?!)

  • GABARITO: B

     

    A) ERRADO. No uso do padrão culto de linguagem, o texto NÃO pode estar REBUSCADO (complexo). O texto deve ser simples e completo.

     

    B) CERTO.

     

    C) ERRADO. A redação oficial NÃO se caracteriza pela VERBOSIDADE.

    VERBOSIDADE ( sinônimo de prolixidade):  Texto prolixo = texto PRO LIXO armadilha textuais! contribui para que tal aspecto não se manifeste de forma plausível, o que pode resultar na incomunicabilidade. Para sermos um tanto precisos, a característica fundamental dessa ocorrência se resume em uma formação muito simples: Dizer muito sem nada dizer. Ex: Vimos por meio desta ou Sem mais o que possa acrescentar no momento! Quem nunca fez isso? hahaha.

     

    D) ERRADO. Conforme explicação do significado de Verbosidade.

     

    E) As comunicações oficiais NÃO são heterogêneas As comunicações oficiais são necessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público). Veja questão: Q494168

  • *COM QUEM SE FALA: SEGUNDA PESSOA 

    *PRONOMES DE TRATAMENTO : TERCEIRA PESSOA 

  • a) O uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, bem como de contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. ERRADO. No uso do padrão culto de linguagem, o texto NÃO pode estar REBUSCADO (complexo). O texto deve ser simples e completo.
    b)  Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) levam a concordância para a terceira pessoa. CERTO, a Concordancia deve estar na 3° pessoa
    c) A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, verbosidade, formalidade e dissonância. ERRADO, A Redação oficial deve se caracterizar pela impessoalidade concisão e clareza padrão culto da linguagem, formalidade e padronização
    d)  A verbosidade evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto. ERRADO não existe verbosidade na redação oficial
    e) As comunicações oficiais são necessariamente heterogêneas, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e um receptor dessas comunicações, que é o próprio Serviço Público. ERRADO, A redação Oficial São Uniforme, (quem emite? o serviço Publico! quem recebe? o próprio serviço publico ou Terceiros)
     

  • Verbosidade = qualidade do que é verboso, que fala muito ou usa palavras em excesso para expressar-se.

    Já pode eliminar as questões que contenha verbosidade como característica da redação, uma vez que vai contra o princípio da CONCISÃO ao qual a Redação Oficial deve obedecer.

    Concisão = transmitir o máximo de informações necessárias com o mínimo de palavras possíveis.

  • VERBOSIDADE - É PROLIXO - SOBRECARREGA

  • O erro da E é a palavra HETEROGÊNEA

  • GABARITO LETRA B

     

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO (PÁGINA 24,25)

     

    4.1.1 CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO 

     

    Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a terceira pessoa. Os pronomes Vossa Excelência ou Vossa Senhoria são utilizados para se comunicar diretamente com o receptor.


    Exemplo:
    Vossa Senhoria designará o assessor.


    Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa.


    Exemplo:
    Vossa Senhoria designará seu substituto. (E não “Vossa Senhoria designará vosso substituto”)

    Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução.


    Exemplos:
    Se o interlocutor for homem, o correto é: Vossa Excelência está atarefado.
    Se o interlocutor for mulher: Vossa Excelência está atarefada.


    O pronome Sua Excelência é utilizado para se fazer referência a alguma autoridade (indiretamente).


    Exemplo:
    A Sua Excelência o Ministro de Estado Chefe da Casa Civil (por exemplo, no endereçamento do expediente)

  • Verbosidade é o excesso de palavras, ou seja, o contrário do que prega um dos princípios da redação of. que é ser conciso, ou seja, transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras possíveis.

  • Concordância sempre na terceira pessoa. Ainda, o gênero gramatical deve coincidir com o gênero da pessoa que se refere. Ex.: a Senhora está atrasada/ O Senhor está atrasado.

    Gabarito: letra B

    Bons estudos!