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gab letra c
No contexto, a frase tem idéia de consequência, assim, apenas a assertiva C atende ao comando da questão, trazendo uma redação correspondente ao sentido original da frase .
"Talvez, entretanto, o interesse muito recente que suscitam os mitos corra o risco de nos levar a tomá-los muito “a sério” desta vez e, por assim dizer, a avaliar mal sua dimensão de pensamento." (a tal ponto que, de modo que, de mandeira que) - Relação de O FATO DE ... FAZ COM QUE ...
Conjuções consecutivas: que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que, tanto que, tal que, de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que, etc
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fui de letra D por causa do "nos leva a tomá-los muito a sério" == demasiadamente a sério
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Subordinação: orações dependentes sintaticamente; substantiva, pode-se colocar isto ou disto antes da conjunção (sendo assim, haverá oração principal sem conjunção, conjunção integrante e oração subordinada substantiva – são substantivas a subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, predicativa, completiva nominal e apositiva; adjetiva, o pronome relativo liga a oração principal à subordinada (explicativa possui pontuação e restritiva não possui pontuação); adverbial indica circunstância da oração principal, classificando-se em causal (por quê?), consecutiva (de modo que), condicional (se, caso), concessiva (embora, apesar de), comparativa, conformativa (conforme), final (para quê?), proporcional (à proporção que) e temporal.
Abraços
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Gab. C
Como bem exemplificado pela amiga @Nathália, o sentido é consequência.
Vamos analisar o restante?
A – Comparação e preferência.
Lembrando que: Preferir pede preposição “a”, “do que” ou “mais” estão errados
B – Adição.
Nos levar a isso, quanto[e] aquilo.
C – Gabarito e já foi pontuado. Só uma observação, eu trocaria o "avaliemos" por "avaliamos". Acho que fica melhor, opinião pessoal. E como não é o que foi pedido, devemos ignorar o fato.
D – Conclusão.
Não há essa ideia, pois o avaliar mal não é conclusão de tomar em demasiado.
E – Finalidade.
Não há essa relação. Avaliar não é a finalidade de tomar a sério.
Essas foram minhas análises ao longo da resolução. Erros ou dúvidas, mande msg. Abraço.
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O que está sublinhado?
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Para aqueles que estão perguntando o que está sublinhado:
Caso a oração sublinhada no segmento ... nos levar a tomá-los muito “a sério” desta vez e [...] a avaliar mal sua dimensão de pensamento...
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Não fica com um sentido adequado ao contexto. Nos levar a tomá-los a sério ≠ de tomá-los muito a sério.
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Gab: C
Eu também ia na D pelo texto estar escrito ...a tomá-los MUITO “a sério”, uma vez que não levamos só a sério, levamos MUITO a sério, e na alternativa D estar "demasiadamente", que são sinônimos. A conjunção portanto é conclusiva, o que não condiz com o trecho do texto que me deu ideia de causa e consequência. vejam...
Talvez, entretanto, o interesse muito recente que suscitam (provocam, produzem, ocasionam) os mitos corra o risco de nos levar a tomá-los muito “a sério” desta vez e, por assim dizer, a avaliar mal sua dimensão de pensamento. Pelo fato de levarmos muito a sério o que os mitos fazem ou falam (causa), avaliamos mal a dimensão de seus pensamentos (consequência).
Se eu estiver errada me corrijam. :)
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Comentário: A oração “a avaliar mal sua dimensão de pensamento” transmite o efeito, o resultado de “corra o risco de nos levar a tomá-los muito “a sério” desta vez”. Note que a conjunção coordenativa aditiva “e” tem um papel secundário de conclusão. Assim, entendemos haver uma relação de causa e efeito entre esses dois segmentos.
Como a questão pede que a segunda oração seja subordinada à primeira, temos que transformá-la em oração subordinada adverbial consecutiva.
Assim, a alternativa correta é a (C), tendo em vista haver o intensificador “tal” e a conjunção consecutiva “que”:
...nos levar a tomá-los “a sério” desta vez a tal ponto que avaliemos mal sua dimensão de pensamento
Na alternativa (A), a expressão “mais...do que” tem valor adverbial comparativo.
Na alternativa (B), a expressão “tão...quanto” tem valor coordenativo aditivo.
Na alternativa (D), a conjunção “portanto” é coordenativa conclusiva.
Na alternativa (E), a locução conjuntiva “para que” tem valor subordinativo adverbial de finalidade.
Gabarito: C
DÉCIO TERROR
ESTRATÉGIA
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Fui na C justamente porque faltou o "tão"; mas vejam, ele foi substituído pelo " a tal ponto"; e de fato, a relação entre as duas é de consequência.
A TAL PONTO .. QUE
viajei legal.
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Os que estão reclamando que a alternativa C tem um sentido diferente pois sua redação não traz o ''muito'', de ''nos levar a tomá-los MUITO a sério'' não pescaram que tal alternativa adicionou o termo ''A TAL PONTO'', que confere à frase o mesmo sentido da original.
...nos levar a tomá-los muito a sério desta vez, (e por ter tomado tão a sério) a avaliar mal sua dimensão de pensamento. = ...nos levar a tomá-los a sério desta vez a tal ponto, (e por ter tomado tão a sério) que avaliemos mal sua dimensão de pensamento.
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Sendo a oração destacada subordinada à anterior (principal), a relação atribuída entre ambas é de causa/consequência. Vejamos:
"o risco de nos levar a tomá-los muito “a sério” [...] avaliar mal sua dimensão de pensamento."
causa: tomar os mitos muito a sério
consequência: avaliar mal sua dimensão de pensamento
A ideia é a de que ao se tomar os mitos muito a sério, há um risco de avaliar mal sua dimensão de pensamento. Logo, a primeira ação seria a causa da segunda ação. Agora, basta procurar entre as assertivas, aquela que traz como conectivo uma conjunção consecutiva expressando a ideia de consequência em relação ao fato da oração principal.
a) ideia de comparação;
b) ideia de proporção;
d) ideia de conclusão;
e) ideia de finalidade;
Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa
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Gabarito: C
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Acertei, mas fiquei na dúvida nesse ''avaliemos'' tá correto? pareceu meio esquisito!
Pra matar a questão era só retornar ao texto
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A questão exige o conhecimento de Análise Sintática –
Orações Coordenadas e Subordinadas – e Interpretação Textual.
ALTERNATIVA
(A) - “nos levar a tomá-los mais 'a
sério', do que a avaliar mal sua
dimensão de pensamento". Errada. O
segmento destacado atribui um sentido de comparativo de superioridade, o que
pode ser corroborado pelo advérbio de intensidade “mais" e a conjunção
comparativa “do que" na oração destacada. Pelo contexto, não há a intenção de
fazer uma comparação das ações.
ALTERNATIVA (B) – “nos levar a tomá-los tão 'a sério', quanto a avaliar mal sua dimensão de pensamento". Errada. Esta alternativa é
parecida com a anterior, porém, o segmento destacado atribui um sentido de
comparativo de igualdade, o que pode ser corroborado pelo advérbio de
intensidade “tão" e a conjunção comparativa “quanto" na oração destacada. Pelo
contexto, não há a intenção de fazer uma comparação das ações.
ALTERNATIVA (C) – “nos levar a tomá-los 'a sério'
desta vez a tal ponto que avaliemos mal
sua dimensão de pensamento". Correta.
A expressão “a tal ponto que", no segmento destacado, é usada para
expressar que certa ação ou situação excedeu seu limite normal e atingiu um
ponto extremo, levando a certa consequência. Pelo contexto, a ideia é: nós
corremos o risco de levar os mitos tão a sério, ou seja, ao extremo, que deixamos
de ver o lado cômico deles, deixamos, muitas vezes, de nos sentir leves com
suas histórias de humor.
ALTERNATIVA (D) – “nos levar a tomá-los
demasiadamente 'a sério'; portanto, a
avaliar mal sua dimensão de pensamento". Errada. O segmento destacado até atribui um sentido de conclusão,
introduzido pela conjunção coordenativa “portanto"; no entanto, não atribui a
ideia de extremo, de exceder o limite normal como o traz na alternativa
anterior.
ALTERNATIVA (E) – “nos levar a tomá-los muito 'a
sério', para que se avalie mal sua
dimensão de pensamento". Errada. O
segmento destacado é introduzido pela locução conjuntiva subordinativa
adverbial final “para que". Pelo contexto, a ideia não atribui um sentido de
intenção, finalidade.
GABARITO DA PROFESSORA:
ALTERNATIVA (C)