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Gabarito: C
Romário Lima, eu descartei a alternativa E porque ela diz "que sugere a disposição de todos esses artistas em um mesmo nível de importância.".
O primeiro parágrafo fala que o pintor Carlos Scliar está atingindo agora a serenidade que os outros já possuem a mais tempo, ou seja, para o autor eles não estão em um mesmo nível de importância.
"O pintor Carlos Scliar atinge no momento presente uma serenidade que é característica simples e pura de um artista sem ansiedades e sem inquietações, serenidade que esteve sempre presente num José Pancetti e que permanece também unanimemente na obra de um Milton Dacosta, de um Guignard ou Iberê Camargo"
Esse texto tá muito difícil, então não sei se interpretei de forma correta :/ As demais não sei justificar :///
FCC tá pegando muito pesado em Português.
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Marquei a letra "c" por entender o texto como uma espécie de crítica da obra do artista em questão e, por conseguinte, entender que o autor busca caracterizar ou definir o estilo da obra de tal artista.
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Pessoal,
Segue meu comentário sobre a questão, mas aviso que não tenho certeza absoluta, pois achei as alternativas extremamente subjetivas e complicadas, correções são muito bem-vindas:
A menção a outros artistas e a repetição do termo “serenidade”, inseridas em períodos coordenados, privilegia uma horizontalidade sintática que sugere a disposição de todos esses artistas em um mesmo nível de importância.
- não, pois o parágrafo está justamente usando artistas mais conhecidos como forma de exaltar o trabalho do Carlos Scliar, logo não tem o mesmo nível de importância.
As orações coordenadas por justaposição assumem propositadamente tom poético, de forma a diferenciar-se de um discurso acadêmico ou científico, caracterizado sobremaneira pela precisão das orações subordinadas.
- o erro está na parte final, pois as orações subordinadas se caracterizam justamente pela imprecisão (ex: serenidade que é uma espécie de densidade, de conteúdo irredutível e inalienável). A primeira parte está correta.
Após uma oração verbal, as demais orações, de caráter nominal, são uma a uma justapostas, sem uso de conetivos, com a intenção de revelar características sobrepostas e cada vez mais profundas da pintura de Scliar.
- eu acredito que as orações sejam nominais (pois a maioria têm verbos de ligação) e são justapostas, logo o erro está na parte interpretativa, o parágrafo se refere a apenas uma característica da pintura de Scliar: a serenidade.
É de sintaxe eminentemente nominal, em que a ênfase e as orações adjetivas demonstram uma tentativa de definição de uma característica própria da pintura de Scliar.
- é o gabarito. As orações têm sintaxe nominas (verbos de ligação) e são subordinadas adjetivas (pronome relativo "que" introduzindo) que tentam definir a serenidade da pintura de Scliar, logo uma característica própria.
A repetição do termo “serenidade” procura relativizar o sentido da palavra, conferindo-lhe uma dimensão poética, corroborada pelas orações substantivas que caracterizam o período como majoritariamente nominal.
- são orações adjetivas e não substantivas.
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Concordância é a correspondência de flexão entre dois termos, podendo ser verbal ou nominal.
Abraços
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ACHO chave da questão está em saber que as orações do período são subordinadas adjetivas e de "sintaxe nominal" pois concordam uma com a outra nos tempos verbais em tooooodo o período. Só pode ser isso hahaha
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fiquei tão atordoado com a questão que quando vi horizontalidade sintática na letra E, os olhos brilharam e não me atentei à pegadinha que a colega Isabela Silva apontou.
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O que me ajudou a responder a letra "C" foi associar "sintaxe eminentemente nominal" com o fato de existir três tipos de predicado: verbal, nominal e verbo-nominal (Obs: quando em uma oração retira-se o sujeito, obtém-se o predicado). No predicado verbal o núcleo é o verbo, que não pode ser de ligação; no predicado nominal o núcleo é o predicativo, ou seja, há a presença de verbo de ligação e no predicado verbo-nominal há dois núcleos, verbo e predicativo. Reparem que há orações adjetivas e há a presença de verbo de ligação ("que é característica simples..."; "Serenidade que esteve..."; "e que permanece..."; "serenidade que é uma espécie...").
Não considerei a letra A, pois fala em precisão das orações. A letra B fala que não há o uso de concetivos, sendo que a orações adjetivas estão sendo introduzidas pelo pronome relativo "que". A letra D fala que a repetição da palavra "serenidade" tem a intenção de relativizar, sendo que, a meu ver, o objetivo é dar ênfase em caracteríticas do pintor. A letra E fala sobre períodos coordenados, sendo que os períodos estão subordinados, visto que há orações subordinadas adjetivas.
Bem, não sei se estou certa; só estou compartilhado o meu modo de ver a questão. Espero ajudar!
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GABARITO C: É de sintaxe eminentemente nominal, em que a ênfase e as orações adjetivas demonstram uma tentativa de definição de uma característica própria da pintura de Scliar.
Também achei a questão bem complexa, mas consegui responder porque no primeiro parágrafo o autor do texto tenta definir uma característica própria da pintura de Scilar - a serenidade.
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Pessoal:
Descartei a letra A porque ela fala de "orações coordenadas por justaposição que assumem propositadamente tom poético", para mim são orações subordinadas sem nada de poesia; Não marquei a letra B porque fala que as orações são "sem uso de conectivos", a meu ver há sim muitos conectivos entre as orações; Não optei pela D porque fala que "a repetição do termo “serenidade” procura relativizar o sentido da palavra, conferindo-lhe uma dimensão poética", não vi nada "poético" no texto; E, por fim, eliminei a E porque falam que "a menção a outros artistas e a repetição do termo “serenidade”, estão inseridas em períodos coordenados, na minha opinião as orações são subordinadas.
Restou a C
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Gab. C
A - Não tem tom poético. Tem um tom opinativo, a banca quis confundir.
B - Sem uso concetivos, errado. Há várias Conjuções Cood. Aditivas E, no trecho.
C - Autor tece sua opinião, fazendo algumas comparações.
D - Procura relativizar, pelo contrário busca enfatizar.
E - Na verdade, há uma escala temporal de importância, não estão no mesmo nível.
Essas foram as minhas análises ao longo da resolução.
O que aprendemos, amiguinhos? Não se deixe levar por uma escrita "rebuscada", busque os pontos-chaves e "pau no gato".
Apenas opinativo, sou "só" um estudante. Dúvidas ou erro mande msg. Abraço
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Era só o que faltava, o QC foi "Orkutizado".....
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Pessoal, vamos parar de papo e começar a focar na teoria? Isso aqui não é facebook não!
O que significa dizer que uma oração possui sintaxe eminentemente nominal? Basicamente significa dizer que as orações complementam um NOME e não um verbo! Para entender isso, precisamos revisar a teoria dos complementos nominais. Vejamos:
"O complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de um substantivo abstrato, de um adjetivo ou de um advérbio que, sozinhos, têm significado incompleto, necessitando do complemento nominal para completar o seu sentido.
Os substantivos, adjetivos e advérbios de sentido incompleto podem ser comparados aos verbos transitivos, que também necessitam de um termo que complete seu sentido: quem aumenta, aumenta alguma coisa e quando há aumento, há aumento de alguma coisa. Assim, podemos concluir que aumentar é um verbo transitivo que pede um objeto direto e aumento é um substantivo abstrato que pede um complemento nominal.
O complemento nominal pode ser representado por um substantivo, por um pronome, por um numeral ou por uma oração."
Fonte: https://www.normaculta.com.br/complemento-nominal/
Pois bem, voltemos ao nosso caso prático:
"O pintor Carlos Scliar atinge no momento presente uma serenidade que..."
As orações que se seguem estão aí para complementar o sentido de "serenidade" e não do verbo "atingir" e por isso são de sintaxe eminentemente nominal. É a serenidade "que é característica simples e pura", "que esteve sempre presente num José Pancetti" e "que permanece também unanimemente na obra de um Milton Dacosta, de um Guignard ou Iberê Camargo" etc etc.
Além disso, as orações iniciadas pelo "que" são orações subordinadas adjetivas restritivas, o que completa a correção da alternativa C.
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Como pode ser uma característica própria de Scliar se o período deixa claro que é uma característica também presente em outros pintores??? Então não é própria de Scliar, uai!!! excluí a letra C por isso...mas enfim... errando e aprendendo né! segue o jogo...
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Quem acertou chutou --> sim ou claro???
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Na a-) as orações não são justapostas por subordinação?
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O pintor Carlos Scliar atinge no momento presente uma serenidade que é característica simples e pura de um artista sem ansiedades e sem
inquietações, serenidade que esteve sempre presente num José Pancetti e que permanece também unanimemente na obra de um Milton Dacosta, de um Guignard ou Iberê Camargo, serenidade que é uma espécie de densidade, de conteúdo irredutível e inalienável, símbolo de uma fatalidade e de uma vontade de arte que deixa de ser esforço para ser personalidade e natureza.
Assim, não houve orações coordenadas em relação ao substantivo “serenidade”, mas subordinadas. Além disso, há conectivos, pois o pronome relativo “que” é um conectivo essencial para a retomada de tal substantivo reiterado.
A alternativa (C) é a correta, pois a “sintaxe” (e não a oração ou frase ou período) é nominal. Note que, após uma oração principal, há a reiteração do substantivo “serenidade” e em seguida há caraterizações desse substantivo pelas orações subordinadas adjetivas sublinhadas na resposta à alternativa anterior. Assim, devemos entender que o papel da oração adjetiva é caracterizar, o que é um emprego nominal, típico de um adjetivo. Logicamente, entendemos que essas caracterizações demonstram uma tentativa de definição de uma característica própria da pintura de Scliar
A alternativa (D) está errada, pois vimos que não há orações substantivas, mas adjetivas.
A alternativa (E) está errada, pois não há períodos coordenados, mas reiteração do substantivo “serenidade”. Predominam no trecho orações subordinadas adjetivas.
Gabarito: C
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Gabarito: C
Questão bem feita!
O pintor Carlos Scliar atinge no momento presente uma serenidade que é característica simples e pura de um artista sem ansiedades e sem inquietações, serenidade que esteve sempre presente num José Pancetti e que permanece também unanimemente na obra de um Milton Dacosta, de um Guignard ou Iberê Camargo, serenidade que é uma espécie de densidade, de conteúdo irredutível e inalienável, símbolo de uma fatalidade e de uma vontade de arte que deixa de ser esforço para ser personalidade e natureza.
a) As orações coordenadas por justaposição assumem propositadamente tom poético, de forma a diferenciar-se de um discurso acadêmico ou científico, caracterizado sobremaneira pela precisão das orações subordinadas. ERRADO [1) Há, na verdade, uma sequência de orações subordinadas adjetivas (grifadas em azul), pois exercem uma função sintática adjetiva em relação à oração principal (grifada em verde), complementando o sentido da palavra serenidade; 2) Não há justaposição ("juntas sem preposição"), pois cada oração é iniciada por uma preposição, neste caso: "que".]
b) Após uma oração verbal, as demais orações, de caráter nominal, são uma a uma justapostas, sem uso de conetivos, com a intenção de revelar características sobrepostas e cada vez mais profundas da pintura de Scliar. ERRADO [Não. Como foi dito, não há justaposição, pois as orações subordinadas adjetivas são iniciadas por preposição]
c) É de sintaxe eminentemente nominal, em que a ênfase e as orações adjetivas demonstram uma tentativa de definição de uma característica própria da pintura de Scliar. CERTO [A repetição da palavra serenidade é um recurso de estilística que foi utilizado para dar ênfase]
d) A repetição do termo “serenidade” procura relativizar o sentido da palavra, conferindo-lhe uma dimensão poética, corroborada pelas orações substantivas que caracterizam o período como majoritariamente nominal. ERRADO [1) A repetição do termo serenidade procura enfatizar o sentido da palavra. Repetição, em estilística, é utilizada para dar ênfase; 2) Orações adjetivas]
e) A menção a outros artistas e a repetição do termo “serenidade”, inseridas em períodos coordenados, privilegia uma horizontalidade sintática que sugere a disposição de todos esses artistas em um mesmo nível de importância. ERRADO [Períodos subordinados]
Recomendo as aulas da Prof.ª Flávia Rita.
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a) E.
b) E. A primeira realmente é uma oração verbal: O pintor Carlos Scliar atinge no momento presente uma serenidade
As demais realmente são nominal (com verbo de ligação) a saber:
2 - que é característica simples e pura ...
3 - que esteve sempre presente num José Pancetti ...
4 - que permanece também unanimemente na obra de um Milton Dacosta ...
5 - serenidade que é uma espécie de densidade ...
6 - que deixa de ser esforço para ser personalidade e natureza. Certamente é conjunção integrante.
Porém repare que todas tem conectivos (que = atuando aqui como conjunção integrante ou pronome relativo) - esse é o erro da assertiva.
c) C. Tem oração verbal: O pintor Carlos Scliar atinge... porém uma boa parte das orações são nominais.
d) E. Não está relativizando (tornando o sentido absoluto).
e) E. Está apenas dizendo que todos esses artistas em a característica de seneridade em suas obras - não cita nada de importância.
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c) É de sintaxe eminentemente nominal, em que a ênfase e as orações adjetivas demonstram uma tentativa de definição de uma característica própria da pintura de Scliar.
A característica própria da pintura de Scliar é a serenidade retomada pelo pronome relativo que, o qual introduz as orações adjetivas.
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QUE PROVA!!!
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GAB.: C
Trocando em miúdos:
É de sintaxe eminentemente nominal, em que a ênfase e as orações adjetivas demonstram uma tentativa de definição de uma característica própria da pintura de Scliar [alternativa correta].
Primeira premissa: Entender o primeiro parágrafo como estrutura composta majoritariamente por elementos de concondância nominal (substantivos, pronomes e numerais substantivos atraem a flexão em gênero e número das demais classes gramaticais). Aplicando ao texto:
O pintor Carlos Scliar atinge no momento presente uma serenidade que é característica simples e pura de um artista sem ansiedades e sem inquietações, serenidade que esteve sempre presente num José Pancetti e que permanece também unanimemente na obra de um Milton Dacosta, de um Guignard ou Iberê Camargo, serenidade que é uma espécie de densidade, de conteúdo irredutível e inalienável, símbolo de uma fatalidade e de uma vontade de arte que deixa de ser esforço para ser personalidade e natureza.
Perceba que o parágrafo foi construído de forma a adequar todos os adjetivos e pronomes relativos em relação à serenidade (substantivo) - caso de emprego recorrente de regência nominal.
Segunda premissa: Identificar na estrutura orações adjetivas. O que são orações adjetivas? São orações cujos termos de ligação têm sentido de pronome relativo (o que, os quais, com remissão ao termo anterior).
O pintor Carlos Scliar atinge no momento presente uma serenidade que é característica simples e pura de um artista sem ansiedades e sem inquietações, serenidade que esteve sempre presente num José Pancetti e que permanece também unanimemente na obra de um Milton Dacosta, de um Guignard ou Iberê Camargo, serenidade que é uma espécie de densidade, de conteúdo irredutível e inalienável, símbolo de uma fatalidade e de uma vontade de arte que deixa de ser esforço para ser personalidade e natureza.
Todos os termos sublinhados marcam orações adjetivas, com conjunções que remetem ao termo anterior. A partir desta premissa descarta-se a alternativa E como correta, em razão de não se tratar de orações coordenadas, mas de orações subordinadas adjetivas. Este é o único erro da alternativa E, uma vez que a par da história artística de Scliar, todos os demais artistas se encontram em mesmo grau de importância, pois traduzem solidez e serenidade natural em seus respectivos trabalhos, ao contrário de Sclair, que atinge sua maturidade no momento presente.
Terceira premissa: Identificar a consequência semântica da repetição da palavra "serenidade" e o uso ostensivo de pronomes relativos. Estilisticamente, a repetição serve para enfatizar e amplificar a dimensão da palavra, e, a frequência de termos remissivos, se faz importante para explicar os elementos anteriores e justificar situações em determinado contexto, por isso é correto dizer que são uma tentativa de definição de uma característica própria da pintura de Scliar. GAB. C.
Bons estudos!
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* PROFESSORES ARENILDO/ ISABEL/ ALEXANDRE *
Quando forem explicar a questão, por favor, comentem o que é essa horizontalidade sintática.
Acabou que o prof não explicou a horizontalidade sintática :(
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LETRA "C"
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Uma das questões mais dificeis que ja vi
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(...) que é característica simples e pura de um artista sem ansiedades e sem inquietações...
(...) que esteve sempre presente...
(...) que permanece também...
(...) que é uma espécie de densidade...
(...) que deixa de ser esforço para ser personalidade e natureza.
TODAS orações subordinadas adjetivas, introduzidas pelo pronome relativo QUE
A) As orações coordenadas...caracterizado sobremaneira pela precisão das orações subordinadas. ERRADO
B) Após uma oração verbal, as demais orações, de caráter nominal, são uma a uma justapostas, sem uso de conetivos,...ERRADO, há conectivos.
C) É de sintaxe eminentemente nominal, em que a ênfase e as orações adjetivas demonstram uma tentativa de definição de uma característica própria da pintura de Scliar. CERTO
D) A repetição do termo “serenidade” procura relativizar o sentido da palavra, conferindo-lhe uma dimensão poética, corroborada pelas orações substantivas...ERRADO
E) A menção a outros artistas e a repetição do termo “serenidade”, inseridas em períodos coordenados...ERRADO
@vanterumoaposse
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Essa prova me fez ter saudades da fgv
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Sério. Era uma questão fácil para reconhecer a adjetiva restritiva. A banca, no entanto, com o intuito de te desestabilizar, trouxe uma ideia pra lá de confusa.