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Gabarito: B.
A questão aborda conceitos econômicos e financeiros aplicados a concessões. Farei uma apertada síntese com base nas aulas do professor Guilherme Pellegrini, ministrada no Curso Ênfase Reta Final PGE SP.
b) Custos de Capital
A concessionária pode obter dinheiro emprestado com taxa de juros menor do que aquela que vai obter com o projeto. Conseguindo uma taxa de juros menor, a concessionária poderá pegar o dinheiro emprestado, investir na obra, e com as receitas do projeto pagar o empréstimo, ainda sobrando margem de lucro. O empréstimo é, portanto, vantajoso ao concessionário.
Como, normalmente, o concessionário obtém dinheiro emprestado, o capital destinado ao projeto será composto pelo seu capital próprio e, também, pelo de capital de terceiros (aquele dinheiro obtido no mercado, por qualquer que seja a fonte). Acrescendo o capital próprio ao capital de terceiros, têm-se o capital final (Capital Próprio + Capital de Terceiros = Capital Final).
Cada fonte de financiamento tem um custo próprio, uma taxa de juros própria. Quando se unem todas as taxas de juros, das diversas fontes de financiamento, tem-se o custo de capital final do concessionário, o chamado Custo Médio Ponderado de Capital (Weighted Average Capital Cost “WACC”).
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Cara... acho que essa foi a prova mais difícil que eu já fiz...kkk
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Concordo com o colega William Santana. O conteúdo da PGE-SP 2018 transcendeu toda a linha de PGE's que eu já fiz ou repondi em casa, foi uma prova muito específica, própria para quem se dedicava a estudar exclusivamente para este concurso.
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A) A apresentaçao da proposta com base no maior onus para ADM (menor preço) nao impede a utilizaçao do método do VPL para o cálculo do fluxo de caixa descontado. Uma vez que a adm tem o preço da proposta ela pode utilizar o método VPL nulo para fazer a recomposiçao economico financeira do projeto.
C) A TIR nao evita distorçoes uma vez que ela é baseada no lucro da empresa. Exemplificando: A empresa pode hoje lucrar X a uma taxa TIR de 10%. Se ela conseguir abaixar os custos de produçao amanha (devido ao desenvolvimento tecnologico) e lucrar X+10, a taxa TIR incidente continuará sendo a mesma e fica bem dificil do poder publico sacar quanto a empresa gasta para produzir. Nesse caso haverá necessidade de atualizar a TIR caso contrário haverá distorçoes.
D) A metodologia prevista para recomposição do equilíbrio econômicofinanceiro do contrato consistirá em estabelecer um fluxo de caixa apartado, também chamado marginal, para o evento que provocou o ajuste. Esse demonstrativo desconsiderará o fluxo de caixa do empreendimento como um todo para focalizar no evento que gerou o desequilíbrio. Exemplifica-se. 19. Suponha que, por exigência do poder concedente, os investimentos previstos para a concessão sejam acrescidos. A esse novo encargo deve contrapor-se uma entrada de caixa, observadas as possibilidades relacionadas na cláusula 21.3.1 da minuta de contrato. Segundo os critérios disponibilizados (cláusula 21.4.3), o desconto dessas rubricas dar-se-á pela taxa de retorno indicada na proposta vencedora, limitada à taxa resultante da fórmula indicada (fl. 10 do Anexo 14). FONTE:
E) WACC nao é um índice estático.
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Cheguei nessa questao com as palavras chaves "wacc custo de oportunidade". Só tem 2 questoes no banco de dados inteiro do QC e uma é pra procurador hahaha que viagem