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As mudanças que temos presenciado no mundo contemporâneo, motivadas pelas novas formas de organização econômica, aliadas ao desenvolvimento tecnológico têm gerado impacto na organização da produção, causando problemas, principalmente nas áreas do trabalho e do emprego.
Para Ferreira¹, assistimos ao desenvolvimento de uma sociedade onde parte da população acede e dispõe de emprego remunerado, enquanto outra parte se encontra excluída total ou parcialmente do mundo do trabalho.
Considerando o trabalho como ato social e atividade pública coletiva, julgamos importante recuperar as características políticas, sociais, públicas e coletivas do trabalho enquanto promotor de cidadania social.
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As mudanças que ocorreram no cenário internacional, de acordo com Dedecca2, foram: redução do seguro desemprego, perda da estabilidade no emprego, desvalorização do poder de compra do salário mínimo, flexibilidade salarial e da jornada de trabalho, flexibilização das estruturas ocupacionais na negociação coletiva e redução do poder da esfera pública sobre o processo de alocação do trabalho pelas empresas.
O novo modelo de desenvolvimento econômico rompe com os pressupostos do direito ao trabalho na relação salarial fordista, a saber: caráter coletivo, efetividade do emprego e uniformização dos estatutos sociais levando à crise do contrato social, do estado Providência e da relação salarial. Nos países desenvolvidos este processo vai variar em função do grau de regulação pública do ponto de vista social, sendo que as mudanças mais substantivas ocorreram na Inglaterra, Estados Unidos, Itália e Espanha6.
No Brasil este fenômeno ganha proporções maiores considerando as carências sociais, fazendo com que a economia cresça mais do que o ingresso da população economicamente ativa (PEA) no mercado de trabalho e a marginalização da população menos escolarizada.
A desregulação de um mercado, que já era precariamente regulado, em função das mudanças na economia mundial e da globalização ganha espaço no Brasil a partir da década de 80.
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Incentivar o trabalho em equipe, a interação e a comunicação dos trabalhadores com colegas de trabalho e com outras pessoas nas organizações.
Fiquei na dúvida com a alternativa E
Investir no desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas que permitam aos trabalhadores individualmente se adaptarem às mudanças em curso no mundo das organizações e do trabalho.
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Não entendi o erro das outras
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Qual o erro da C? Vamos solicitar comentário do prof.
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Gabarito letra A:
Mudanças não envolvem somente o uso das novas tecnologias, mas novos conceitos e, sobretudo, formas de trabalho que favoreçam a troca de informações e o aprendizado coletivo.
Erro letra E:
o foco não são as necessidades do sujeito individualizado, mas a percepção das prioridades de um sujeito coletivo.
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E a letra C?
Que traz em si uma gama de informações "novas" na rotina de trabalho ao passo que possibilita ferramentas de segurança na adesão às novidades. Sendo que a questão trata das "mudanças no mundo do trabalho, decorrentes da reestruturação produtiva"