A teoria do apego foi elaborada por John Bowlby e evidencia
a importância da ligação emocional entre a criança e a mãe para o
desenvolvimento afetivo, cognitivo e social da criança.
A única assertiva que traz uma conceituação correta da
teoria de Bowlby é a alternativa D, pois acredita o autor ser essencial à saúde
mental do bebê e da criança pequena, uma relação calorosa,
íntima e contínua com a mãe (ou mãe substituta permanente – uma pessoa que
desempenha, regular e constantemente, o papel de mãe para ele) na qual ambos
encontrem satisfação e prazer. Esta relação complexa, rica e compensadora com a
mãe, nos primeiros anos, enriquecida de inúmeras maneiras pelas relações com o
pai e com os irmãos e irmãs, que os psiquiatras infantis e muitos outros julgam,
atualmente, estar na base do desenvolvimento da personalidade e saúde mental.
A seguir apresento a incorreção das outras assertivas:
A)
Acredito
que o erro da questão está em afirmar que o apego desenvolvido pela criança
proporcionará vínculos de cuidados permanentes, sendo que o padrão afetivo pode
sofrer influência de inúmeros fatores e se modificar durante todo o
desenvolvimento da criança e do adolescente, inclusive durante a vida adulta.
B)
Apesar
de correta a afirmação, refere-se ao ECA e não à teoria de Bowlby.
C)
O
conceito de depressão anaclítica é apresentado por René Spitz e não John
Bowlby.
E)
É
Donald Woods Winnicott quem descreve o desenvolvimento de um falso sefl, e não
John Bowbly.
GABARITO: D