Em sua cartilha “Adoção: um direito para todos e todas",
lançada em 2008, o Conselho Federal de Psicologia trata da temática da adoção
por pessoas homossexuais e casais homoafetivos, afirmando que existe uma confusão
entre sexualidade e função parental, como se a orientação sexual das figuras
parentais fosse determinante na orientação sexual dos filhos. Segundo o
conselho,
a função parental não está contida no sexo, e, sim,
na forma como os adultos que estão no lugar de cuidadores lidam com as questões
de poder e hierarquia no relacionamento com os filhos, com as questões
relativas a problemas disciplinares, de controle de comportamento e de tomada
de decisão. As atitudes que compõem a função parental são responsividade que favorece
a individualidade e a auto-afirmação por meio de apoio e aquiescência,
exigência que nada mais é do que atitude de supervisão e de disciplina para com
os filhos. Essas atitudes não estão relacionadas ao sexo das pessoas.
A cartilha pode ser acessada na íntegra em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/cartilha_adocao.pdf
GABARITO: C