Analisando historicamente a assistência à infância dos
séculos XIX e XX, observa-se que crianças nascidas em situação de pobreza e/ou
em famílias com dificuldades de criarem seus filhos tinham um destino quase
certo quando buscavam apoio do Estado: o de serem encaminhadas para
instituições como se fossem órfãs ou abandonadas. História essa que tem repercussões
até os dias de hoje.
Com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, a
prática foi coibida e os orfanatos caíram em desuso, porém, a cultura resiste
em ser alterada, porque tais práticas enraizadas resistem mesmo a mudanças que
se dão de forma lenta; e também pela falta de políticas públicas voltadas ao
enfrentamento desse problema.
Irene Rizzini e Irma Rizzini, lançou em 2004, numa parceria
com a UNICEF, um importante estudo sobre o assunto denominado “ A
Institucionalização de Crianças no Brasil: Percurso histórico e desafios do
presente", o qual merece leitura para aprofundamento no tema.
O ebook pode ser acessado em:
http://www.editora.vrc.puc-rio.br/media/ebook_institucionalizacao_de_criancas_no_brasil.pdf
GABARITO: B