SóProvas


ID
2740633
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

A frase a seguir que apresenta uma forma de voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva Analítica

    Verbos terminados em ADI ou IDO ou VOGOTOSO


    Voz passiva Sintética

    constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    -Abriram-se


    logo como a alternativa não pediu qual modalidade, temos terminação do verbo IDO

    na C

    a serem devidamente contidos”

  • Gabarito C


    VOZ PASSIVA:


    1º.Caso - ANALÍTICA: SER + Particípio (verbos terminados em -ido, -ado)

    Ex.: O carro foi comprado por Maria.



    2º.Caso - SINTÉTICA: Partícula -SE (ligada a verbos VTD)

    Ex.: Comprou-se um carro. >> Verbo VTD >> Quem compra ... compra alguma coisa >> um carro (OD) >> -SE é uma PA (partícula apassivadora).

    Esta mesma oração pode ser colocada em voz passiva analítica, veja;

    Um carro foi comprado. >> Neste caso não sabemos por quem!!!


    Obs.: A partícula apassivadora serve para ocultar o sujeito da oração (sujeito paciente).



    Erros corrijam-me...


    Bons estudos!!!

  • Deve-se observar que as vírgulas estão posicionadas equivocadamente, já que separa Sujeito (embora inexistente) + Verbo + Complemento

    “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos a serem devidamente contidos”. 
    Adjunto adverbial  (ordem indireta, separa)  | Verbo  (sujeito inexistente pelo verbo "haver" impessoal) + Complemento

    Há sempre o risco de excessos a serem devidamente contidos em um regime de liberdades -> ORDEM DIRETA, sem vírgula!

    O modo mais fácild e resolver é fazer a seguinte pergunta: quem está sofrendo a ação de ser contido (lucução verbal)?

    Excessos não contém, eles são contidos -> Sofre a ação verbal (Logo, por não praticar a ação, ele está na voz passiva) 

                     

     

  • 1. Não há partícula "SE" em nenhuma alternativa, portanto não existe voz passiva sintética, pois ausente a sua fórmula:

    Partícula -SE (ligada a verbos VTD) os quais se flexionam conforme o sujeito que é o agente da passiva.

     

    2. Buscamos então a segunda opção que seria a voz passiva analítica, cujo a fórmula é:

    (Verbo auxiliar SER + VTD + -ido, -ado) pelo, por, pela (agenta da passiva) -> que não é obrigatório.

     

    Com isso: “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos”. 

                                                                                                           (Verbo auxiliar SER + VTD + -ido, -ado)

     

  • No caso da voz passiva analítica

    É importante dizer que o verbo auxiliar deve concordar em número e pessoa com o sujeito, e o particípio deve concordar em gênero e número com o sujeito. 

  • Putz! Hoje não estou conseguindo acertar nada. Misericórdia!

  • Acertei a questão por eliminação, mas alguém poderia explicar o motivo de ter um "devidamente" na frente do verbo e, mesmo assim, a opção ser considerada correta?

  • PRECISAR IR AO TEXTO PAR ENTENDER A FRASE TODA...NÃO ADIANTA:

    a serem devidamente contidos”. 

    Para a FGV, só haverá VOZ PASSIVA em duas circunstâncias:

     

    1) locução verbal (verbo ser + particípio)

    2) verbo acompanhado de partícula apassivadora

    SER(verbo) + Particípio (Ado, Ido)

    ou

    3ª Pessoa + SE (apassivador)

  • VOZ PASSIVA - TRANSFORMA O OBJETO DIRETO EM SUJEITO PACIENTE

    ANALÍTICA : SER + PARTICÍPIO (ADO/IDO)

    SINTÉTICA : VTD + SE

  • Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos”.

  • Gabarito C.

    O risco de excessos são contidos.

  • Típico da FGV:

    Ser + blablabla + particípio

    Essa banca tem um tesão por voz passiva

  • “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem contidos devidamente”.

  • A FGV adora inverter a ordem dos termos.

  • Serem devidamente contidos...

  • "Os riscos são contidos"

  • A FGV SEMPRE COBRA

    SER +ALGUMA COISA + PARTICIPIO = VOZ PASSIVA ANALITICA

    DESISITIR JAMAIS !!!!!!

  • FGV FGV ...

  • Fiquei na duvida entre as duas, mas optei pela letra C

    C- Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos”.

    O adverbio de modo, em azul, em nada atrapalha a consolidação da voz passiva: ser+verbo no particípio

    D- Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.

    o ''se'' é regido por VTI, logo, esta transitividade não é permitida o uso da voz passiva, e , não tem verbo no particípio

  • Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.

    Sempre há - voz ativa

    se aproveitar - é verbo pronominal, índice de indeterminação do sujeito, verbo aproveitar-se.

    • Quando é passiva sintética, consegue passar para analítica, ou seja, o agente da passiva, vira sujeito e não pode vim com preposição.
    • "da crise" não pode ser o agente da passiva, porque tem preposição dá, logo não pode ser passiva analítica.