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ID
2786398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considerando a possibilidade de intervenção de restauro em um edifício tombado em processo de arruinamento, julgue o item que se segue, com base nas teorias da restauração.


John Ruskin defendeu a ideia de que a restauração é uma mentira do começo ao fim, constituindo-se na pior forma de destruição, uma vez que atenta contra a pátina do tempo na qual se encerra a verdadeira preciosidade da arquitetura.

Alternativas
Comentários
  • Comentário deixado pelo colega Gleison Menezes em outra questão:

    "...Boito apresenta sua maior contribuição e complexidade, se colocando de maneira crítica entre Le-Duc e Ruskin. Para Boito, Le-Duc apresentava posturas potencialmente danosas na busca por uma unidade estilística, o que poderia alterar irremediavelmente as feições dos edifícios, por outro lado, Ruskin poderia deixar os edifícios deveras abandonados, podendo entrar em arruinamento".

    Para o autor, a conservação é fundamental, devendo ser realizada de forma rotineira e periódica, pois assim seria possível evitar as restaurações, mais onerosas e invasivas. Porém, Boito ressalta que as intervenções de restauro são necessárias para se preservar a memória. 

    Fonte: http://revistacontemporartes.com.br/2018/08/31/entre-a-intervencao-e-a-conservacao-camillo-boito-e-os-aspectos-universais-da-restauracao/

  • "A restauração significa a mais total destruição que um edifício pode sofre: uma destruição da qual não se salva nenhum vestígio: uma destruição acompanhada pela falsa descrição da coisa destruída". John Ruskin

    Caderno Esquematizado - Teorias do Restauro (Método Arqconcurso), pág. 3

  • John Ruskin Defendeu teorias como “anti scrape movement” termo inglês que significa raspar um determinado monumento de forma a conferir uma unidade ou clareza espacial e o “movimento anti-restauração” movimento radicalmente contra a restauração, porém defensor do cuidado e manutenção rotineira.

    Para Ruskin, algumas intervenções até eram permitidas, porém, apenas para conservar a edificação. O autor aceitava pequenas obras de consolidação ("muletas"). Quando as mesmas perdiam sua utilidade, ele conformavase frente à morte certa e natural que toda edificação teria um dia. Assim, o autor defende então a "morte" dos monumentos.