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ID
2792728
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Macapá - AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A nova ciência das organizações vem impondo uma profunda quebra de paradigma nas práticas administrativas tradicionais, proporcionando que as organizações respondam melhor aos ambientes insalubres e turbulentos. Nesse sentido, uma das ideias da abordagem crítica, baseada no paradigma da complexidade vem elaborando novos conceitos na tentativa de reordenar o processo administrativo. A auto-organização é um conceito deste paradigma que vem ajudando a mudar a prática da administração hospitalar por considerar

Alternativas
Comentários
  • C - ricos padrões de interação e conectividade entre as pessoas, de modo a permitir e fomentar o surgimento espontâneo de sinergias catalisadoras de novas possibilidades.

  • Paradigma da complexidade = teoria da complexidade:  estágio da ciência atual que abandona o determinismo e aceita o indeterminismo e a incerteza.

    Auto-organização: forma de organização espontânea, livre e autônoma que escapa do planejamento, da intervenção e do controle tradicionais (As organizações passaram a ser vistas como sistemas sujeitos a pressões externas e oscilações que precisam ser amortecidas para que os sistemas possam retornar ao equilíbrio)

    Quebra de paradigma do enunciado: transição da organização tradicional para a auto-organização > continuar a fazer aquilo que sempre foi feito (necessário às adaptações no curto prazo) e passar a fazer aquilo que nunca foi feito (necessário às adaptações no longo prazo)

    Da interação com o ambiente externo decorrem 3 tipos de organizações auto-organizantes:

    1.       Organizações auto-organizantes: são organizações que adotam padrões de interação e conectividade entre as pessoas para fomentar o surgimento espontâneo de sinergias catalisadoras de novas oportunidades

    a.       Reconhecem a existência de contradições, ambiguidades e conflitos (isto é, desordem) e procuram utilizá-los em seu proveito, como fonte de aprendizado, criatividade e inovação.

    2.       Organizações autopoiéticas (do grego poiein = fazer, gerar): acreditam possuir em seus próprios recursos todo o potencial necessário para sua evolução.

    a.       Buscam atualizar sua identidade, em congruência com as mudanças em seu ambiente externo.

    3.       Organizações dissipativas: a sinergia entre seus membros pode, a partir de uma determinada massa crítica, produzir autonomamente alternativas e caminhos inovadores.

    Interpretam as possibilidades de vir a sofrer uma “quebra de simetria” (ruptura estrutural) imposta pelo ambiente externo, sendo capazes de tirar partido de tal eventualidade para redefinir inteiramente a sua estruturação interna.

    Fonte: Chiavenato

  • Auto-organização : > Conectividade entre as pessoas > Sinergia catalisadora de novas possibilidades