Neoecletismo ou pós-modernismo -
"Neste padrão, observa-se o incremento por parte dos projetistas, da utilização de formas tradicionais, com uso constante de canteiros geométricos, cercados por bordaduras de plantas de espécies como o buxinhos e o pingo de ouro, espécies que permitem a topiaria.
Tem-se a volta do uso de roseiras e demais espécies sazonais. Nos jardins privados, é retomado o uso de elementos decorativos típicos dos jardins do ecletismo, como as estátuas clássicas, fontes e tanque inspirados na velha Roma e palácios Barrocos e Renascentistas, uso de bancos, pérgulas e gazebos inspirados no passado."
fonte: Gonçalves, A. (2017). Apostila NEAD
LINHA ECLÉTICA
Início do ecletismo no paisagismo brasileiro se deu na 2a metade do séc. XVIII. Essa linha é marcada por importação estética bucólica do paisagismo europeu, pela função de contemplação e por ser um local de encontro da sociedade.
Exemplos: Passeios Públicos do Rio de Janeiro e Salvador
LINHA MODERNA
Marcada por rupturas com o ecletismo, como a valorização da vegetação nativa, as atividades não restritas à contemplação, passando a agregar outros usos, como o esportivo, e o traçado dos pisos com formas curvas e cores vibrantes.
Exemplos: Obras de Burle Marx.
LINHA CONTEMPORÂNEA
Iniciada no final do séc. XX, marca a ruptura com a linha moderna e, portanto, resgata certas características da linha eclética como a influência européia, a cenarização do espaço e a utilização de ícones do passado. Outras características são as experiências com o traçado urbano, com o desconstrutivismo, e manifestações dos ideários ecológicos.
Fonte: Quadro do Paisagismo no Brasil (MACEDO, 1999)
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