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Questões de Paisagismo


ID
168985
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com o objetivo de proteger os taludes contra o desprendimento, escorregamento e rastejo, algumas medidas devem ser evitadas como:

Alternativas
Comentários
  • Árvores de grande porte -> aumento de peso sobre o talude, não é portanto uma medida preventiva contra os deslocamentos de terra, mais adequado é o uso de vegetação rasteira pois protege contra erosão e intempéries

  • Errei a questão por ler errado e entender que a banca queria a alternativa mais efetiva que no caso é o plantio de vegetação rasteira para estruturar o solo.

  • Não entendi direito...

    A questão Q885952 diz que árvores de grande porte previnem escorregamentos em cortes de taludes de rodovias, aqui diz o contrário.


ID
168997
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No projeto paisagístico de um estacionamento é recomendável:

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe por que nao é a letra a?


  • Grama não é o ideal para estacionamento, mas se quiser usar o ideal é usar as espécies mais resistentes e com raízes profundas.

  • a) plantar gramas de raízes superficiais.
    Como elementos pontuais ok, mas não protegem os carros da insolação. O foco devem ser as árvores e arbustos com maior potencial de sombreamento.

     

    b) ter como preocupação básica o isolamento acústico através das árvores.
    Para isolamento acústico é necessária uma massa muito densa de árvores, o que não é praticável em estacionamentos.

     

    c) plantar árvores frutíferas, pois elas possuem copas de maior porte.
    Frutíferas -> Caem frutas no estacionamento -> Sujeira no piso e nos carros

     

    d) prever barreiras vegetais, como espécies de caducas com perda de folhagem no verão e boa insolação no inverno.
    1. O ideal são espécies de folhagem perene. E que caiam o menor número de folhas possível. Deve-se tomar também cuidado com o tamanho das folhas, uma vez que folhas muito pequenas podem acumular-se nas partes mecânicas internas dos veículos.
    2. As folhas caducas num geral caem no fim do outono e início do inverno (mas vai que tem alguma que cai no verão e eu não tô sabendo??).

     

    e) prever canteiros com muretas mais elevadas.
    Soou a mais sensata. As muretas elevadas tem a função de impedir a entrada dos veículos no canteiros.


ID
191182
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Dentre as descrições de projetos de arborização urbana para a cidade de São Paulo, abaixo, apresenta consonância entre paisagismo, rede elétrica e suportes de sinalização a expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Nesse link há uma imagem com os tipos de fixação de placas. 

    http://portal.iphan.gov.br/files/Guia_Embratur/conteudo/Cap5/projetos2.html  

  • se vc também ficou se perguntando pq as árvores devem ser maiores na calçada leste/sul, em relação à calçada norte/oeste, fiz um desenho e cheguei à seguinte conclusão:
    https://i.imgur.com/Z5W7Uo3.jpg


ID
216718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação a urbanização de logradouros e paisagismo, julgue o
item a seguir.

Os caminhos e as escadas em jardins devem ser seguros e compor harmoniosamente com as plantações de arbustos e subarbustos. Os degraus não devem ter nenhuma inclinação para facilitar a circulação de pedestres.

Alternativas
Comentários
  • Os pisos dos degraus devem contar com uma inclinação mínima para escoamento de água pluvial

  • NBR 9050/2020:

    6.8.5 A inclinação transversal dos degraus não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 % em escadas externas.

    GABARITO: Errado.


ID
254632
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação às coberturas nos projetos de arquitetura, julgue os
itens a seguir.

Os tetos verdes executados acima de lajes planas impermeabilizadas com manta asfáltica são utilizados tanto para a proteção solar e o controle ambiental quanto para a proteção mecânica.

Alternativas
Comentários
  • O que é o telhado verde 
    Telhado verde é uma técnica usada em arquitetura cujo objetivo principal é o plantio de árvores e plantas nas coberturas de residências e edifícios. Através da impermeabilização e drenagem da cobertura dos edifícios, cria-se condições para a execução do telhado verde.

    Vantagens do telhado verde:

    - Criação de novas áreas verdes, principalmente em regiões de alta urbanização; 
    - Diminuição da poluição ambiental;
    - Ampliação do conforto acústico no edifício que recebe o telhado verde;
    - Melhorias nas condições térmicas internas do edifício;
    - Aumento da umidade relativa do ar nas áreas próximas ao telhado verde;
    - Melhora o aspecto visual, através do paisagismo, da edificação.

    Desvantagens do telhado verde:

    - Custo de implantação do sistema e sua devida manutenção;
    - Caso o sistema não seja aplicado de forma correta, pode gerar infiltração de água e umidade dentro do edifício.

  • Respondi ERRADO pois não vejo de que forma pode ocorrer a proteção mecânica.

  • NBR 9575

    3.23
    camada de proteção mecânica
    estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a
    camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços

    4.3 Serviços complementares

    f) camada de proteção mecânica:
    argamassa;
    concreto;
    geotêxtil;
    metal;
    solo;
    agregado;


ID
395170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com base na Lei n.º 9.985/2000, que instituiu o sistema nacional
de unidades de conservação da natureza, julgue os itens que se
seguem.

O parque nacional é de posse e domínio públicos, e não há restrição a sua visitação, exigindo-se apenas a manutenção da limpeza de suas áreas e a conservação de suas dependências.

Alternativas
Comentários
  • questão errada - visto que a visitação aos Parques Nacionais estão sujeitas às restrições estabelecidas nos Planos de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável e àqueças previstas em regulamento.

    Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

    § 1o O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

    § 2o A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento.

  • Art. 8oO grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de conservação:

    I - Estação Ecológica;

    II - Reserva Biológica;

    III - Parque Nacional;

    IV - Monumento Natural;

    V - Refúgio de Vida Silvestre.


ID
401173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito dos tipos de representação e da NBR 13531, julgue os itens seguintes.

O projeto de paisagismo trata da ambientação do edifício no entorno, fazendo parte, portanto, do estudo preliminar.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBR 13531, item 2.3.1, PAISAGISMO (PSG) é considerado uma atividade técnica para elaboração do projeto de edificação.


ID
552349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação à urbanização de logradouros e paisagismo, julgue os
itens que se seguem

Paisagista é o profissional que trabalha com desenvolvimento, gestão e manutenção de projetos de design em espaços naturais e urbanos, visando à harmonia entre o meio ambiente e o espaço das cidades.

Alternativas
Comentários
  • Seria o Arquiteto Paisagista o correto?

  • https://www.jornaldacidade1.com.br/paisagismo-projeto-arquitetonico/

     

    A definição é idêntica


ID
552352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação à urbanização de logradouros e paisagismo, julgue os
itens que se seguem

Visto que a abordagem do design da paisagem é diferente do design da arquitetura, a paisagem não é um elemento a ser construído, como o são os edifícios e o ambiente urbano. Por isso, o paisagismo é uma disciplina independente

Alternativas
Comentários
  • "A paisagem é um conjunto de cenários naturais ou artificiais onde o homem é, além de um observador, um transformador desses elementos que compõe o sitio"(LIMBERGEER, SANTOS, 2000, p.1)

    " Paisagismo é o meio de se obter de volta a natureza através da recriação ou proteção da mesma" (LIMBERGEER, SANTOS, 2000)


ID
639241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 11ª Região (AM e RR)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Na concepção do projeto arquitetônico e de interiores a composição paisagística deve ser entendida dentro de um conjunto sistêmico que

Alternativas
Comentários
  • a) valorize os ambientes, atribuindo-lhes significado estético: cor, textura e perfume e regularize as condições higrotérmicas e da qualidade do ar de ambientes climatizados.
    1. Perfume não é estético (se nos restringirmos a estético como visual).
    2. Nos ambientes climatizados não faz tanta diferença a presença de vegetação, pelo menos no sentido do conforto higrotérmico
    , uma vez que este já foi adquirido de forma ativa. Quanto à qualidade do ar acredito que a afirmativa continue verdadeira, uma vez que plantas absorvem certas toxinas do ar.

     

    b) integre as áreas livres, criando zonas de lazer ativo e passivo e contribua para o conforto térmico. E nesse caso, a escolha privilegiar plantas perenes, arborescentes, de caule não ramificado com folhas palmadas.
    muito específico. Vários tipos de plantas se encaixam dentro que é esperado para zonas de lazer.

     

    c) agregue qualidade ambiental em espaços que tenham grandes panos de vidro e contribua nas condições de conforto luminoso, auditivo e térmico. E nesse caso, a escolha deve privilegiar vegetais arbustivos ramificados desde a base.
    eu não sei dizer especificamente o porque desta alternativa estar errada, mas pra espaços interiores num geral vegetais arbustivos serem os privilegiados me soou estranho.

     

    d) privilegie a sustentabilidade ecológica, colaborando para a preservação da fauna e da flora local. A escolha, deve considerar a introdução de espécies resistentes às pragas e doenças e espécies frutíferas, sendo bem aceitas espécies exóticas.
    se o foco é a sustentabilidade ecológica, a introdução de espécies exóticas é contraditória, ou no mínimo exigiria um estudo mais aprofundado de forma que sua introdução não tenha impacto sobre a vegetação nativa, que é a preferencial nessa abordagem.

     

    e) articule os espaços livres, criando novas características, funções e significados e contribua para o conforto e humanização dos ambientes. A escolha pelo porte e características de vegetação deve privilegiar as espécies regionais.

  • respondendo ao Kaio, acredito que na alternava C para agregar qualidade ambiental em espaços que tenham grandes panos de vidros teria que colocar outras espécies de plantas e não vegetais arbustivos ramificados.


ID
715510
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Parques lineares se caracterizam fundamentalmente como intervenções urbanísticas associadas à rede hídrica, em fundo de vale, mais especificamente nas planícies aluviais.

Em relação aos objetivos desses parques lineares, considere as afirmações abaixo.

I - Eles estimulam o adensamento das áreas urbanizadas ao longo de sua extensão.
II - Protegem os ecossistemas lindeiros aos cursos e aos corpos d’água.
III - Conectam áreas verdes e espaços livres, de um modo geral.
IV - Oferecem opções para o controle das enchentes.

Estão corretas as afirmações

Alternativas
Comentários
  • I - Eles estimulam o adensamento das áreas urbanizadas ao longo de sua extensão.❌ ERRADA

    II - Protegem os ecossistemas lindeiros aos cursos e aos corpos d’água.✅ CORRETA

    III - Conectam áreas verdes e espaços livres, de um modo geral.✅ CORRETA

    IV - Oferecem opções para o controle das enchentes.✅ CORRETA

    LETRA D


ID
715513
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A adoção de um telhado verde em uma edificação de vários pavimentos deve levar em consideração que as

Alternativas
Comentários
  • a) lajes elevadas costumam ficar menos expostas à insolação e aos ventos intensos.
    mais

     

    b) espécies com raízes invasivas preservam a integridade das tubulações de drenagem.
    Devem ser evitadas espécies de raiz invasiva -> danificam a impermeabilização, provocam fissuras nas lajes, danificam instalações, etc etc etc

     

    c) plantas de maior porte estruturam suas raízes em recipientes de pouca profundidade.
    Num geral não.

     

    d) jardineiras se mantêm adubadas por longos períodos, pois estão elevadas.
    A planta consome nutrientes de qualquer jeito, na jardineira ou no solo.

     

    e) espécies selecionadas devem tolerar solos que conservem umidade por curto período.
    CORRETA. Esse substrato deve ter boa drenagem, de forma a não gerar sobrecarga na laje.


ID
721684
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A presença de vegetação é fundamental para a ambiência urbana e para a qualificação dos espaços abertos no interior dos lotes tanto pelo condicionamento do microclima, quanto pelos agradáveis estímulos sensoriais despertados nos usuários. Se a função da vegetação for o sombreamento, os principais critérios de escolha das espécies devem considerar a

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é a letra C. 

    A referência está no livro Vegetação Urbana de Juan e Lúcia Mascaro, na página 115.
  • Árvores de crescimento lento e copa densa geram áreas sombreadas em horários que a luz incide de forma vertical; as de crescimento rápido e porte menor protegem da luz solar que incide de forma horizontal


ID
772066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A vegetação é fundamental na implantação de parcelamentos urbanos. Os tipos vegetais serão mais adequados se de copa perene e que retenha pouco a água das chuvas, como forma de proteger subsistemas de infraestrutura a eles relacionados.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está em pouca retenção de água das chuvas. É justamente o contrário.
  • Acredito que o erro seja a definção de "vegetação que retenha pouco a água das chuvas", pelo fato de que a vegetação, no solo urbano permeável, contribui para a menor velocidade de escoamento das águas pluviais, que é um fator positivo -, bem como alivia a demanda de escape dessas águas, pois essa vegetação possibilita uma redução do volume de efluentes que se dirigem aos coletores da rede de equipamentos públicos de drenagem (boca de lobo, sargeta etc.).

  • higrófilas: são formações vegetais típicas de regiões úmidas. Possuem folhas largas e perenes (latifoliadas), para facilitar a transpiração (florestas tropicais).

    xerófilas: aparecem em regiões de clima seco. Nesse caso, os vegetais se adaptam à falta de chuva, substi­tuindo as folhas por espinhos, perdendo a folhagem ou cobrindo-a com uma cera que pode impermeabilizar a folha, evitando a evaporação (cactos e outros vegetais da caatinga brasileira).

    Os vegetais xerófilos também possuem raízes profundas ou então uma multirradicação que permite otimizar o aproveitamento da água que infiltra no subsolo.

    tropófilas: vegetais que vivem em climas com alternância de pluviosidade (um período chuvoso e outro seco). Nesse caso, os vegetais perdem a folhagem na estação seca do ano e são chamados vegetais caducifolios ou caducos


ID
772123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Do mesmo modo que os edifícios são caracterizados por paredes, pisos e tetos, nos projetos de paisagismo, os espaços livres também são caracterizados morfologicamente pelos planos horizontais e verticais, por “paredes, pisos e tetos”. Relativamente à arquitetura de paisagismo, julgue o item seguinte.


Quando se trata de espaços livres, os planos “paredes e tetos” são formados por elementos naturais, tais como as encostas dos morros, os arvoredos, os arbustos. Os planos horizontais, “pisos”, são constituídos por diferentes tipos de pavimentos, incluindo gramas, e até por superfícies de água e céu, formando horizontes.

Alternativas

ID
970024
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Observe os aspectos listados abaixo.

I - As particularidades do ecossistema da região do projeto.

II - As características funcionais do suporte físico do solo e subsolo.

III - Os elementos climáticos e microclimáticos da área.

IV - O nível de ruído das diversas fontes sonoras existentes no local.

V - Os padrões culturais vigentes em outros países, assim como os de suas ocupações antrópicas.

Para a solução paisagística de um espaço livre, como, por exemplo, uma praça, a fim de se obter um resultado final de alta qualidade, são aspectos a serem considerados os apresentados em

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é absurda, outros estão corretos.

    I-analizar o ecosistema  ok
    II-as características funcionais do suporte...ok
    III- elementos climáticos como espécies existentes no terreno, edificações e sombreamento no entorno.. ok!
    IV-O projeto paisagistico não é apenas colocar plantinha, ele deve criar um microclima e buscar conforto, logo, tem que levar em considerção
    sim o nível de ruído! se a praça estiver ao lado de um bar, por exemplo??? -ok!!
    V-Caso se trate de intervir em outro pais, mas a questão não especifica isso, portanto não é valida.

    logo, seria a letrad D a mais proxima.
  • Prezado, Colega. Também pensei exatamente como você.

  • olhei o gabarito e a resposta é a letra D mesmo!


ID
970060
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Burle Marx, principal referência nos estudos de paisagismo no Brasil, entende o jardim como um projeto proposto com elementos naturais, referenciados nas “leis que orientam os problemas artísticos”. Segundo o paisagista, ao pensar na solução de um jardim, é necessário que o arquiteto considere os seguintes elementos artísticos:

Alternativas
Comentários
  • Os jardins de Roberto Burle Marx muitas vezes são classificados como pinturas. Sem dúvida alguma, como artista polivalente que foi, usou conceitos de outras formas de arte. Conhecendo as leis que orientam a pintura, ele as aplicou no jardim, de uma forma diferente, mantendo a autonomia entre elas. Seus jardins não são apenas quadros bidimensionais. A composição tridimensional e a quarta dimensão – o tempo – sempre estiveram presentes na concepção paisagística, como ele mesmo definiu (Revista Projeto, 1991):

    “Fazer jardim é fazer arte. Quando trabalho um jardim, penso nas leis que orientam os problemas artísticos: contrastes, texturas, relação entre volumes, harmonia e oposição de cores. Apenas não quero fazer um jardim que seja uma pintura de uma forma diferente. Nunca pensei em um jardim bidimensional, jardim sempre em terceira dimensão. E outra coisa importante é a quarta dimensão: o tempo necessário para se observar esse espaço.”

    O paisagista não se limitou a utilizar as espécies comumente disponíveis na época. Foi um artista cientista, com grande conhecimento como botânico autodidata. Pesquisador da flora brasileira, inovou ao trazer para os jardins espécies nativas, com linguagem moderna, coletadas (e muitas vezes cultivadas em seu sítio) por ele em expedições de campo. Descobriu espécies, cujos nomes o homenageiam e foi um pioneiro na área de preservação ambiental.

    Burle Marx foi também precursor do Land Art urbano. Algumas de suas obras são verdadeiras telas no coração das cidades, onde o expectador entra no quadro, que está sobre o terreno. Essa arte não foi para zonas periféricas, mas está presente na paisagem das cidades. Demonstrou compromisso social com a cidade e seu paisagismo (e também uma maior complexidade formal e conceitual).

    “A paisagem definida pela necessidade estética não é um luxo nem um desperdício, mas necessidade absoluta para a vida humana, sem o que a própria civilização perderia sua razão ética.”* (Roberto Burle Marx)

  • Não é que ele não se importe com a espécie botânica, a questão que pediu elementos artísticos, e a única alternativa que só há elementos artísticos é a letra A.


ID
1080331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Para o entendimento da paisagem urbana, é essencial o reconhecimento de que

Alternativas
Comentários
  • Lamas, josé. Morfologia Urb e Desenho da Cidade.


ID
1080337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Na arte paisagística do período barroco,

Alternativas
Comentários
  • a) Acredito que esteja se referindo a própria paisagem egípcia da Antiguidade.

    b) Jardins do período Romano, mesmo porque Pompeia sumira a tempos quando do período Barroco.

    c) Gabarito, por exclusão.

    d) Jardins da Idade Média - mosteiros.

    e) essa eu não sei, porém, o período Barroco foi um momento de crise da Igreja, além de haver um crescente aumento da população urbana (que se intensifica em seguida com a Revolução Industrial), logo não convém atribuir ao paisagismo barroco "homem espiritual" ou "montanha e selva". Era muito geométrico e ornamental, vide Versailles.

  • O período do Renascimento na Europa, depois da Idade Média, influenciou fortemente o estilo dos jardins. O culto da forma fazia com que as plantas fossem interpretadas como esculturas que se integravam à imponência das construções. Os jardins europeus do século XV ao século XVIII são suntuosos e elaborados, e incluíam elementos como estátuas e fontes. Esses jardins assumem características próprias em cada país. Na Itália, são mais volumosos e opulentos; na França predominava a vegetação de porte baixo, de modo a revelar totalmente a grandiosidade das construções. Neste período as formas geométricas e a simetria predominam e a arquitetura é muito valorizada.

    LETRA C


ID
1241752
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O sistema de áreas verdes de todas as cidades brasileiras tem como função

Alternativas
Comentários
  • A vegetação é de grande importância para a qualidade ambiental das cidades. As áreas verdes urbanas (parques, praças, jardins, arborização viária, áreas protegidas) contribuem para a melhoria do clima local, o equilíbrio do regime hídrico, a proteção de áreas de fragilidade ambiental, o conforto térmico das edificações, o embelezamento da paisagem, bem como para o bem-estar da população.

    Fonte: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/150951

    ✅ LETRA B

  • Sobre a alternativa A

    Cavalheiro e Del Picchia (1992) discutiram a existência do índice de 12 m² de área verde/habitante considerado ideal, arraigado e difundido no Brasil e atribuído à ONU, OMS ou FAO.

    Os referidos autores afirmaram que esse índice não é conhecido por aquelas instituições e supõem que deve se referir somente às categorias de parques de bairro e distritais/setoriais, ou seja, áreas públicas com possibilidades de lazer ao ar livre. A Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU) propôs como índice mínimo para áreas verdes públicas destinadas à recreação o valor de 15 m² /habitante (SBAU, 1996).

    fonte:https://www.scielo.br/pdf/rarv/v30n2/a15v30n2


ID
1344595
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O conceito de espaço livre na cidade, normalmente, está associado ao das áreas verdes e aos jardins urbanos. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I. O espaço livre de edificação pode ser tanto verde, árido como alagado.

II. A área verde é toda e qualquer área que contenha vegetação situada em solo permeável.

III. O espaço verde é todo aquele estruturado total ou predominantemente por vegetação, e que não necessariamente tem solo permeável.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Espaço livre de edificação é a ausência de estruturas edificadas que configurem recintos ou ambientes cobertos e fechados, isto é, a ausência de paredes e teto.

    O espaço livre normalmente está associado às áreas verdes na cidade e aos jardins urbanos. No entanto, sua definição o qualifica apenas quanto a sua condição de não confinamento, podendo eventualmente ser agregados outros adjetivos. O espaço livre de edificação pode ser “verde” (com vegetação), pode ser árido, poder ser alagado e assim por diante.

    Área verde é toda e qualquer área que contenha vegetação situada em solo permeável.

    Espaço verde é estruturado total e predominantemente por vegetação, e não necessariamente têm solo permeável.

    Fonte: Espaços livres e espacialidades da esfera de vida pública: uma proposição conceitual para o estudo de sistemas de espaços livres urbanos no país (Macedo & autores)


ID
1344598
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Os projetos das praças brasileiras podem ser divididos de acordo com sua estrutura formal. A categoria modernista ou neomodernista corresponde às praças

Alternativas
Comentários
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • kkkkkk!!! Bôa!!
  • (complementando)

    > Valorização do verde e da flora nacional (/nativa)

    > Novos usos: lazer infantil e prática desportiva

    > Vegetação p/ definição de Á. de estar e setorização

  • Segundo ROBBA e MACEDO (2002:279), duas tendências direcionam a concepção morfológica da praça modernista: a primeira aparece, sobretudo, em espaços urbanos tradicionais e configura-se na proposta de reformulação da escala do espaço livre. São intervenções em praças ou lugares históricos com o intuito de se adequar o espaço ao livre deslocamento. Como exemplo, pode-se observar a Praça Mauá, no Rio de Janeiro ou a Praça da Sé, em São Paulo, cuja principal atividade está relacionada à circulação de pedestres.

    A segunda tendência fundamenta-se na elaboração de novos espaços ajardinados, caracterizando-se pela ruptura com a rigidez paisagística da escola francesa e uma maior espontaneidade no desenho da praça. Destaca-se nesse período a figura de Burle Marx, grande responsável pela criação de uma linguagem estética paisagística aplicada aos espaços de praças, bem como à decoração de espaços urbanos em geral. Com sua formação de artista plástico, Burle Marx introduziu uma vertente paisagística baseada na composição orgânica do desenho espacial, na valorização do verde e da flora brasileira. Burle Marx adotou um desenho modernista, elaborando os espaços exteriores como verdadeiras obras de arte: era um paisagista que trabalhava o espaço como uma tela, sendo as plantas suas tintas.

    (Texto extraído do Arquitetura para Concursos - Curso Regular 2020, do Estratégia Concursos - Professora Moema Machado)

    GABARITO:

    ALTERNATIVA D: estruturadas por vegetação com forte geometrização dos canteiros e, por vezes, com uma sofisticada paginação de pisos.


ID
1401646
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Ações e intervenções urbanas de diferentes portes, de caráter eminentemente paisagístico, começaram a ser feitas a partir dos anos de 1960 no Brasil. Uma dessas ações consistiu na:

Alternativas
Comentários


  • a) instituição de legislação específica a nível municipal, coibindo a abrangência de prescrições nacionais;

    b) criação de parques dissociados de sistemas viários de porte;

    c) proibição do aproveitamento de lagoas urbanas como espaços públicos de recreação;

    d) restrição de tratamento paisagístico de grandes trechos de orlas fluviais, vetando o uso de sua área com praças e parques;


    Palavras que me fizeram descartar as alternativas.


  • E


ID
1401649
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O conceito da praça contemporânea ocorre em decorrência do surgimento de enorme reserva de áreas destinadas a espaços livres, derivados do cumprimento de legislação pertinente. Com relação à praça contemporânea, analise as afirmativas a seguir:

I. Apresentam programa padrão, que facilita sua reprodução, considerando-se que sua função principal se assemelha de bairro a bairro e de cidade a cidade.

II. Situam-se em bairros populares e de classe média, tendo caráter tipicamente recreativo, servindo especialmente à população do entorno imediato.

III. Podem ser decorrentes de algum tipo de intervenção especial, como a construção de um novo terminal rodoviário, ainda que sejam raras em áreas centrais das cidades.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. Apresentam programa padrão, que facilita sua reprodução, considerando-se que sua função principal se assemelha de bairro a bairro e de cidade a cidade.  - ERRADA

    Liberdade e profusão de formas e linguagens são suas principais marcas da produção contemporânea, e, paradoxalmente, constituem seu mais forte elemento de coesão.

    Programa de atividades: uso contemplativo, a convivência e o lazer ativo, utilização comercial.

    A liberdade programática obtida no Contemporâneo permite que os arquitetos paisagistas combinem as mais diversas propostas funcionais no programa de uma praça, usando e abusando das já consagradas e introduzindo apropriações às vezes inusitadas.

  • (Complementando)

    - Praças contemporâneas

    > Diversificadas

    > Principal caráter: recreativo

    > Liberdade de forma (e da surpresa, peculiaridade)

    > Simbolismo e cenografia

    > Retoma atividades comerciais

    > Funções (multifuncional): contemplação, recreação, lazer esportivo, lazer cultural, convívio social, comércio, serviços, circulação de pedestres e cenário

    > Nível de importância p/ a paisagem urbuna das cidades contemporâneas brasileiras: < que os parques

    > Papel relevante p/ a paisagem da cidade: a articulação c/ o tecido urbano

    > Comércio favorece o funcionamento do espaço púb.

    > Elementos definidores fundamentais: vinculação do uso com o acesso E integração c/ o entorno

    Fonte: Vozes que me atordoam


ID
1422835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Os conceitos de cidade dispersa e de cidade compacta são concepções polares que representam ideias imbricadas no paisagismo e na criação de espaços verde urbanos. De acordo com o conceito de cidade dispersa, deve-se viver de modo disperso, em pequenas comunidades junto à natureza. De acordo com o conceito de cidade compacta, deve-se viver compactamente, buscando integração maior com os habitantes da cidade e com os serviços nela presentes.

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o próximo item.

A cidade jardim, um modelo de cidade concebido por Le Corbusier, consiste em uma comunidade autônoma cercada por um cinturão verde, sendo um meio-termo entre campo e cidade.

Alternativas
Comentários
  • EBEZENER HOWARD: A cidade jardim é um modelo de cidade concebido por Ebenezer Howard, no final do século XIX, consistindo em uma comunidade autônoma cercada por um cinturão verde num meio-termo entre campo e cidade. A ideia era aproveitar as vantagens do campo eliminando as desvantagens da grande cidade, mas nem sempre pode ser um sinônimo de ecocidade.


    LE CORBUSIER: Visão modernista das áreas habitacionais com a separação entre pedestres e veículos e a localização dos edifícios residenciais em grandes áreas verdes públicas. Plan Voisin - visão de Le Corbusier para Paris, seguindo os princípios e soluções concebidos em sua "Cidade Contemporânea", ou "Cidade para três milhões de habitantes". Nela é possível ver algumas de suas idéias sobre como deveria ser a cidade moderna: separação entre usos, altas densidades, grandes áreas livres, unidades de vizinhança, separação entre veículos e pedestres, etc.

  • O Erro consiste no Autor da teoria das Cidades Jardins, embora boa parte da questão faça sentido.

  • Cidade jardim → Ebenèzer Howard

    Unidade de vizinhança → Clarence Perry

    Cinco pontos da arquitetura, modulor e "A casa é uma máquina de morar" → Le Corbusier

    "Menos é mais" → Mies Van der Hore

    "O ornamento é um crime" → Adolf Loos

    "A forma segue a função" → Vitruvius e posteriormente Sullivan

    "O vermelho não é uma cor" → Bernard Tschumi.


ID
1422838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Os conceitos de cidade dispersa e de cidade compacta são concepções polares que representam ideias imbricadas no paisagismo e na criação de espaços verde urbanos. De acordo com o conceito de cidade dispersa, deve-se viver de modo disperso, em pequenas comunidades junto à natureza. De acordo com o conceito de cidade compacta, deve-se viver compactamente, buscando integração maior com os habitantes da cidade e com os serviços nela presentes.

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o próximo item.

As praças são espaços livres de uso comum, destinados ao lazer, à contemplação e à atividade bucólica, assim, de acordo com a legislação em vigor, a destinação das praças não pode ser alterada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CORRETO

    ---

    Código Civil

    Art. 99. São bens públicos

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    ---

    Considerando que as praças são bens pertencentes aos municípios ou ao DF, segue legislação do DF para referência:

    DECRETO Nº 39.690, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2019 [Regulamenta a Lei nº 448, de 19 de maio de 1993, que dispõe sobre a adoção de praças, jardins públicos e balões rodoviários, por entidades e empresas e dá outras providências.]

    Art. 14. [...] § 1º Fica garantido o livre acesso ao bem público de uso comum do povo, objeto do termo de cooperação, sem qualquer prejuízo a seu uso regular de acordo com sua natureza e destinação, as quais não podem ser alteradas.

    ---

    Caso haja algum erro, favor me avisar por mensagem privada. :)


ID
1504915
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A História permite o entendimento das razões que levaram o homem a adotar determinadas práticas. As intervenções humanas no meio em que vivem podem ser observadas desde a era paleolítica.
A esse respeito, relacione as características do paisagismo aos locais em que foram praticadas.

1. Jardins mais voltado para as construções e percursos públicos, sem uso de simetria, onde se cultivavam, além de flores, legumes e trigo.
2. Grande número de estátuas, água e vegetação controladas e implantadas de forma planejada, representando a sabedoria humana e as possibilidades de domínio sobre a natureza por uma sociedade cada vez mais antropocêntrica.
3. Jardins como uma identificação do paraíso, emprego da cerâmica e do azulejo e utilização de plantas que produziam um colorido e aromas agradáveis, como alfazema, roseiras, e jasmins.

( ) Espanha no período da invasão moura.
( ) Grécia Antiga.
( ) Roma no período imperial.

Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 2.1.4 Grécia
    As raízes fundamentais da cultura ocidental se encontram, não há dúvida alguma, na civilização desenvolvida na Grécia Antiga. O cuidado com as plantas provavelmente foi fruto do amor à vida em pleno ar livre, obrigando a uma constante aproximação com a natureza. Os jardins gregos, apesar de fortemente influenciados pelos jardins egípcios, apresentaram diferenças notáveis em razão da topografia acidentada da região e o tipo de clima.

     

    Os jardins possuíam características próximas das naturais, fugindo da simetria dos egípcios. Desenvolviam-se em recintos fechados, onde eram cultivadas plantas úteis, principalmente maçãs, pêras, figos, romãs, azeitonas, uva e até horta.
     

    A introdução de colunas e pórticos fazia uma transição harmoniosa entre o exterior e interior e o jardim era um prolongamento das partes da casa, às quais ele se ligava. A sua principal característica era a simplicidade. Os jardins também ficaram marcados por possuir esculturas humanas e de animais mais próximas da realidade.

     

    Rasteira bonita essa questão nos deu eim.. mas o paisagismo geométrico é de Roma e não da Grécia.

    GAB B

     

    Apostila de História do paisgismo, Curso técnico de paisagismo do Estado do Ceará.

  • Grécia antiga: os jardins têm caráter mais voltado às construções e percursos públicos não envolvidos com edificações.

     

    Roma: representam o status social mais elevado, estão dentro dos palácios, nas termas, envolvidos pelos peristilos. A água e a vegetação, controladas e implantadas de forma planejada, representam a sabedoria humana e as possibilidades de domínio sobre a natureza por uma sociedade cada vez mais antropocêntrica.

     

    Espanha: com a invasão moura, o jardim aparece como uma identificação do paraíso. 


ID
1504918
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A identificação dos diversos estilos de jardins é fundamental para evitar que se cometam erros por ocasião da implantação de um projeto paisagístico.
Sobre o estilo dos jardins, analise as afirmativas a seguir.

I. No jardim tropical procura-se recriar a exuberância da flora tropical; para promover a integração entre os diversos “verdes” um gramado é quase essencial.
II. No jardim desértico procura-se reproduzir uma paisagem árida em que pedras e areia servem de pano de fundo para espécies suculentas e arbustos de troncos retorcidos.
III. No jardim contemporâneo brasileiro são privilegiados os espaços sinuosos, criando recantos e caminhos por meio de espécies de vegetação nativa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • JARDIM TROPICAL

    - homem não interferiu

    - não possui podas e simetrias e sim caminhos de contornos naturais (como o jardim inglês)

    - plantas tropicais e subtropicais, com cores vivas e formas esculturais (exemplo: palmeiras, bromélias, helicônias, bananeiras, orquídeas)

    - pedras, lagos e fontes naturais

    JARDIM DESÉRTICO

    - plantas xerófitas e com espinhos

    - pode ser informal, temático ou até contemporâneo

    - exige pouca manutenção (pouca rega ou podas)

    - deve ter bom sistema de drenagem

    - ideal para coberturas de prédios e varandas com muita incidência de sol

    JARDIM CONTEMPORÂNEO

    - paisagismo aliado à arquitetura

    - plantas tropicais simples, sem topiária nem desenhos geométricos

    - lazer, recreação e contemplação

    - pavimentações lisas

    - mobília adaptada ao modernismo e ao conforto

    - vasos, jardineiras e fontes quase "esculturas", como elementos de destaque

    Instagram @dicasdearq


ID
1519291
Banca
IBFC
Órgão
SDHPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Para transformar a laje de cobertura de um edifício em um telhado verde, serão aplicadas, sobre a camada de impermeabilização existente, uma camada de 10 cm de material permeável, com peso especifico de 20 kN/m3, uma camada de 25 cm de terra, com peso especifico de 16 kN/m3, e vegetação de pequeno porte. Considerando que esta laje tenha 500 m2 de área útil, o acréscimo de peso sobre a estrutura será de, pelo menos:

Alternativas
Comentários
  • Material permeável = 10cm x peso de 20KN/m3 x 500m2 = 0,10m x 20KN/m3 x 500m2 = 1.000 KN

    Camade de terra = 25cm x peso de 16KN/m3 x 500m2 = 0,25m x 16KN/m3 x 500m2 = 2.000 KN

    Acréscimo de peso sobre a estrutura ((mat. permeável + terra) = 1.000 KN + 2.000 KN = 3.000KN


ID
1630375
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

“A vegetação pode ser uma boa acupuntura urbana. Cidades que às vezes não têm grandes atrativos em determinadas regiões mudam radicalmente quando são arborizadas (...). Xangai tem árvores a cada quatro metros, em todas as ruas. Além da paisagem e da sombra que produzem, são apoios importantes para os bambus que vestem as roupas postas para secar (...). Alguém poderia imaginar o que seria a orla do Rio sem as árvores nas suas ruas transversais? Árvore é acupuntura que cura a dor da ausência de sombra, de vida, de cor, de luz.”

LERNER, Jaime. Acupuntura Urbana. Rio de Janeiro: Record, 2003, p. 81.

A perspectiva do autor representa uma contribuição direta à noção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Conforto ambiental é um termo que descreve um estado de satisfação do ser humano em um determinado espaço. Estar em conforto ambiental significa que o espaço proporciona boas condições psicológicas, higrotérmicas, acústicas, visuais, de qualidade do ar e ergonômicas para a realização de uma tarefa humana, seja de lazer, trabalho, descanso ou estudo. Na arquitetura, uma das principais diretrizes do projeto é prever espaços e edificações com condições satisfatórias para o conforto ambiental, ou seja, que permitam a melhor relação do homem com o espaço.

    Demais alternativas.

    A)  é qualquer região geográfica não-classificada como  ou zona de Expansão Urbana, não- ou destinada à limitação do crescimento urbano, utilizada em atividades  e/ou .

    B)  Econegócios são os segmentos de mercado dos produtos e serviços que utilizam métodos racionais de exploração e uso dos recursos naturais, ou que propõe solucionar problemas ambientais com base nos princípios da sustentabilidade.


ID
1695871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito de projeto paisagístico e acessibilidade em edificações, julgue o item subsecutivo.

Na concepção paisagística, é necessário evitar as diferenças de nível nas rotas acessíveis, devendo eventuais desníveis no piso superiores a 5 cm ser tratados como rampas, com inclinação máxima de 20%.

Alternativas
Comentários
  • Desnível superior a 5cm deve ser considerado como degrau. Desníveis: Até 5mm - não precisa de tratamento; Entre 5mm a 15mm - deve ser considerado rampa, com inclinação máxima 1/2 (50%); Maior de 15mm - deve ser considerado degrau e ser sinalizado.
  • CUIDADO! esse é um ponto que mudou na NBR 9050/2015

  • Considerando a atualização da NBR 9050 feita em 2015, teríamos.

    6.3.4 Desníveis
    6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %), conforme Figura 68. Desníveis superiores a 20 mm, quando inevitáveis, devem ser considerados como degraus.

  • Gab. Errado

    "desníveis no piso superiores a 5 cm (correto seria superiores a 5mm até 20mm) ser tratados como rampas com inclinação máxima de 20%❌ (correto seria 50%)."

    6.3.4 Desníveis:

    6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis.

    Eventuais desníveis no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial.

    Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %)

    Desníveis superiores a 20 mm, quando inevitáveis, devem ser considerados como degraus

    6.6 Rampas:

    São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %..


ID
1695874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito de projeto paisagístico e acessibilidade em edificações, julgue o item subsecutivo.

No plano de massas, são definidos os elementos que compõem o projeto paisagístico de maneira geral, tais como pavimentação, iluminação; e os elementos de vegetação como ramos pendentes e plantas entouceiradas — podendo estas interferir na rota —, respeitadas as faixas livres previstas na norma.

Alternativas
Comentários
  • O Plano de Massas, deve conter a proposta de ocupação da área com a localização e dimensão estimada para os diferentes usos, as interligações necessárias e a volumetria da vegetação em sua fase adulta.ramos pendentes e plantas entouceiradas não podem interferir na rota.

  • NBR 9050/2015
    8.8.1 O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, raízes, plantas entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores) e suas proteções (muretas, grades ou desníveis) não interfiram nas rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres.

  • Plano de massa: estudos esquemáticos ..... do conjunto urbanístico OU paisagístico e de implantação dum projeto arquitetônico ou urbanístico, c/ volumetrias básicas e alternativas de implantação

  • PRODUÇÃO = CRIAÇÃO


ID
1695877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito de projeto paisagístico e acessibilidade em edificações, julgue o item subsecutivo.

Na etapa do plano de plantio em um projeto paisagístico, devem ser indicadas as espécies empregadas e, quando houver, a densidade das mudas de determinada área de forração.

Alternativas

ID
1697833
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Na Europa, grandes intervenções urbanas foram realizadas na segunda metade do século XIX. Pretendeu-se com elas trazer de volta a natureza para a cidade através da criação de parques urbanos e ampliação das áreas verdes urbanas.

Do ponto de vista ambiental, pode-se afirmar que essas experiências foram positivas para a qualidade de vida urbana devido à implantação de parques públicos, saneamento e infra-estrutura em geral.

Assinale a afirmativa que mostra porque atualmente este tipo de intervenção é considerado inadequado para o meio ambiente. 

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe a fonte para essa resposta? :)


ID
1697851
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

As exigências das normas técnicas de acessibilidade da ABNT para o planejamento e na urbanização das vias, praças, parques e demais espaços de uso público e coletivo são apresentadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    A letra "A" está claramente errada.

    "remodelação do espaço edificado existente❌ de modo a ampliar a largura das calçadas para facilitar a circulação de pedestres."

    As outras todas falam sobre calçada, espaço livre, etc. Possíveis formas de remodelação da calçada seriam, por exemplo:

    -Travessia com redução de percurso

    -Travessia com faixa elevada

    -Travessia com rebaixamento de calçada

    A alternativa "A" fala até mesmo de remodelação do espaço edificado em função da calçada, que seria, por exemplo, até mesmo demolição de algo pra deixar a calçada maior (se levarms ao pé da letra). Não achei isso na Norma.


ID
1730623
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No Brasil, somente no final do século XVIII e durante o século XIX, a preocupação com a paisagem e a arborização das cidades começou a adquirir importância. No entanto, os jardins e praças construídos nesse período eram inspirados em influências externas e eram restritos às camadas mais abastadas da população.
A partir da década de 30 do século XX, o paisagismo rompe com as influências estrangeiras e democratiza esses espaços para uso por todas as camadas sociais. Essa mudança teve grande influência de:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA

    Mestre valentim - Séc. XVIII, passeio público do RJ

    B) ERRADA

    Auguste François Marie Glaziou - Séc. XIX áreas de moradia das elites, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, Palácio de verão de Petrópolis.

    C) CORRETA

    Roberto Burle Marx - Séc. XX, escola modernista


ID
1730629
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No que se refere à preservação de jardins históricos, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Baseado nos artigos da carta de Florença que trata sobre a proteção de jardins históricos. A ) Falsa . Art. 11 A manutenção do jardim histórico é uma operação primordial e necessariamente contínua. Sendo vegetal o material principal, é por substituições pontuais e, a longo termo, por renovações cíclicas (corte raso e replantação de elementos já formados) que a obra será mantida no estado. B)Falsa . Art. 13 Os elementos de arquitetura, de escultura ou de decoração, fixos ou móveis, que fazem parte integrante do jardim histórico, não devem ser retirados ou deslocados, senão na medida em que sua conservação ou sua restauração o exijam. A substituição ou restauração de elementos em perigo devem se fazer conforme os princípios da Carta de Veneza e a data de qualquer substituição será indicada. C) verdadeira.Art. 10 Qualquer operação de manutenção, de conservação, restauração ou reconstituição de um jardim histórico ou de uma de suas partes deve considerar simultaneamente todos os seus elementos. Separar-lhes os tratamentos alteraria os laços que os une. D)Falsa. Art. 9 A proteção dos jardins históricos exige que eles sejam identificados e inventariados. Impõe intervenções diferenciadas que são a manutenção, a conservação, a restauração. Pode-se eventualmente recomendar a reconstituição. A autenticidade diz respeito tanto ao desenho e ao volume de partes quanto ao seu cenário ou à escolha de vegetais ou de minerais que os constituem. E)Falsa.Art. 17 Quando um jardim houver desaparecido totalmente ou quando só se possuirem elementos conjeturais de seus estados sucessivos, não se poderia empreender uma reconstituição relevante da noção de jardim histórico.

ID
1730632
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Do ponto de vista da jardinagem num jardim histórico, a manutenção visa a três objetivos básicos: manter as qualidades físicas e químicas do solo, garantindo aos vegetais o fornecimento de água e dos nutrientes necessários; manter constantes, dentro da margem ditada pelos ritmos naturais, os volumes, cores e texturas dos vegetais e defender a flora e a fauna do jardim contra organismos nocivos ou desastres naturais.
Para cumprir esses objetivos, que se interpenetram, devem ser executados os seguintes trabalhos.

Alternativas
Comentários
  • Defesa fitossanitária, ou proteção sanitária vegetal, é o conjunto de medidas adotadas pela agricultura a fim de se evitar a propagação de pragas e doenças, especialmente exóticas

ID
1756849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sustentabilidade urbana busca a harmonia da sociedade com o meio ambiente no âmbito das cidades. A respeito desse tema, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar?

  • Conferência Habitat II, 1996

    O plano de ação da Conferência, a Agenda Habitat, tem por objetivo ser uma mobilização global de ação em todos os níveis, a fim de alcançar o desenvolvimento sustentável de todas as cidades, vilas e aldeias em todo o mundo durante as primeiras duas décadas do século próximo (sec. XXI).

    O programa contém uma declaração de princípios e objetivos, um conjunto de compromissos assumidos pelos governos e, finalmente, estratégias para a implementação do Plano de Ação.

    OBJETIVOS E PRINCÍPIOS
    Assentamentos humanos equitativos nos quais todas as pessoas tenham igual acesso a habitação, espaço aberto, serviços de saúde, educação, etc.
    - A erradicação da pobreza no contexto do desenvolvimento sustentável; 
    - A importância para a qualidade de vida das condições físicas e espaciais características das aldeias, vilas e cidades; 
    - A necessidade de fortalecer a família como célula fundamental da sociedade; 
    - Os direitos e responsabilidades cívicas; 
    - As parcerias entre países e dentro dos países em todos os setores; 
    - A solidariedade com os desfavorecidos e vulneráveis; 
    - Aumento dos recursos financeiros; 
    - Os cuidados de saúde, incluindo serviços de saúde reprodutiva, para melhorar a qualidade de vida."

    Fonte(s): Site da ONU. Disponível em: [www.unhabitat.org]. Acesso em: 30/09/2008.

  • A) A criação de ciclovias, coleta seletiva, plantio direto, transporte solidário são exemplos de alternativas que visam atingir a harmonia ambiental e social nas cidades.
    Plantio direto é uma técnica agrícola. Se aplica ao conceito de sustentabilidade, mas não se aplica ao contexto da harmonia social e ambiental nas cidades.

     

    B) Como exemplo de sustentabilidade urbana, alguns aterros sanitários próximos aos centros urbanos têm sido utilizados para geração de energia elétrica a partir da queima do biogás ou dióxido de carbono produzido pela decomposição do lixo.
    Queimar o biogás ok, mas ninguém gera energia queimando CO2 né mores?


    C) A utilização de verde urbano como indicador de qualidade ambiental urbana deve se basear na quantidade de vegetação existente em todo o município, em relação à área construída.
    Não só nisso. Deve também levar em consideração a distribuição das áreas verdes no município, bem como a área de influência de cada área verde.



    D) Os domos urbanos de CO2 são decorrentes do calor emitido pelos materiais empregados na construção civil, estando concentrados no centro da cidade e reduzindo-se à medida que se desloca para as áreas periféricas.
    1. Vem majoritariamente da queima de combustíveis fósseis.
    2. Qual a relação entre emitir calor e gerar CO2 ???


    E) Assentamentos humanos equitativos são aqueles nos quais todas as pessoas, sem qualquer tipo de distinção, têm acesso igual à moradia, infraestrutura, serviços de saúde, água e alimentação adequadas, educação e espaços abertos.
    Agenda Habitat cuspida e escarrada

  • O conceito de equidade está empregado de forma totalmente equivocada, principalmente por ter adicionado o trecho "sem qualquer tipo de distinção".


ID
1756855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

      A construção e a transformação das paisagens é um longo processo cultural que reflete os valores das sociedades que as criam e que delas usufruem. No Brasil, o paisagismo se constituiu inicialmente sob influência da colonização portuguesa, com duas características básicas: a exploração predatória da paisagem e a dos recursos naturais. Entre o século XIX e o início do século XX, importaram-se modelos paisagísticos embasados no modelo de cultura francês, tendo exercido grande influência nesse momento o paisagista francês Auguste Marie François Glaziou, que implantou vários jardins e parques públicos na cidade do Rio de Janeiro. Nesse contexto, surge o trabalho de Roberto Burle Marx, que, como paisagista, trouxe uma proposta de valorização da cultura nacional.

Lúcia Maria S. A. Costa. Burle Marx e o Paisagismo no Brasil Contemporâneo. In: Revista Municipal de Engenharia. jan.-mar./1949 (com adaptações). 

Tendo como referência o texto acima e considerando os múltiplos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.


Alternativas
Comentários
  • Fiquei na duvida entre A e E, mas lembrei do calçadão de Copacabana (desenho ondular e nao linear), eliminando dessa forma a letra E. Bingo!!! Letra A

  • O desenho das ondas do calçadão de Copacabana, apesar do que imagina a maioria, não é de autoria do Burle Marx.

  • O original fica na Praça do Rocio em Lisboa,  Burle Marx manteve o desenho original mas aumentou as curvas.

  • 'Alguns chamam o paisagismo criado por Roberto Burle Marx na Avenida Atlântica de "a maior obra de arte a céu aberto do Rio". Os calçadões de pedras portuguesas são, apesar da origem lusitana, grandes símbolos do Rio de Janeiro. 

    Tanto a pedra portuguesa quanto o desenho do calçadão tradicional têm origem em Portugal. Burle Marx apenas adaptou o desenho para o calçadão tradicional de Copacabana e, para o calçadão da Avenida Atlântica, criou um desenho abstrato sem repetição de formas'.

    ver a questão Q547942


ID
1777102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No que concerne a paisagismo e a conceitos fundamentais em arquitetura, julgue o item subsecutivo. 

A árvore pode resolver inúmeras questões funcionais como sombrear, bloquear excesso de ruídos e até drenar melhor terrenos evitando erosões. Para espaços públicos de ruas e avenidas, um bom paisagismo costuma optar por árvores com flores maiores e mais visíveis, como também com folhas decíduas de grande porte, já que garantem maior segurança, conforto e sombreamento ao transeunte.

Alternativas
Comentários
  • O ideal é ter árvores com folhas perenes e não decíduas.

    ----

    DECÍDUA

    2. [Botânica]  Que perde a folhagem em determinada altura do ano. = CADUCO ≠ PERENE

    "DECÍDUA", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/DEC%C3%8DDUA [consultado em 19-02-2016].


  • Kyssia creio que sua afirmação não sempre é válida. Por exemplo em zonas frias é bom que as folhas sejam decíduas, um exemplo disso está na arborização urbana da maioria das cidades europeias e as estações. São plantadas árvores que no outono e inverno perdem as folhas e com isso o sol incide mais diretamente sobre os edifícios e pessoas nas ruas.

    Acho que o erro está nas folhas de grande porte que são contraindicadas (são mais pesadas, caem mais, sujam sempre, às vezes são incômodas "ergonomicamente" tipo nas calçadas roçando nos pedestres). Mas não sei onde li, se encontrar novamente a referência posto aqui!

  • Vegetaçao nao retém, aboserve ou reflete ruidos. Vao por mim, ja me deparei com mais de 50 questoes ( Pegadinhas que afirmavam que a vegetaçao absorve ruidos) e todas elas estavam erradas.Usei essa logica e acertei mais uma questao referente a vegetaçao e sons.

  • Entendo que as árvores decíduas ou caducas perdem suas folhas geralmente no outono/inverno. Apresentam o incoveniente de exigirem maior manutenção, principalmente varrição, podendo provocar entupimento de bueiros e calhas, não sendo recomendáveis para espaços públicos. 

  • Vegetação como barreira acústica

    É inquestionável que a vegetação é um elemento paisagístico expressivo, cuja utilização na composição urbana traz benefícios. Seu uso, porém, não deve ser superestimado e considerado como barreira acústica. Estudos demonstram que para obter-se uma atenuação significativa, a massa de vegetação deve ter em torno de 30 metros de profundidade. O entendimento de que a vegetação atua como barreira acústica é generalizado, encontrando-se a afirmação entre arquitetos, urbanistas, técnicos de prefeituras e população em geral.

    http://www.vivas.ufba.br/FIS130/Texto2Acustica.docx

  • Árvores não drenam terrenos. Suas raízes ajudam a segurar o terreno evitando erosão

    Árvores funcionam como cochões de ar, tratanto o som e não o bloqueando.

    Para espaços públicos de ruas e avenidas deve se optar por plantas com raizes profundas.

    A questão da folhagem depende não só do clima da região como tambem da manutenção dos espaços públicos, não se coloca uma planta caduca no inverno do centro-oeste, onde as temperaturas podem chegar a 38° com sol intenso.

  • FOLHAS DESCIDUAS- ERRADO


ID
1777105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No que concerne a paisagismo e a conceitos fundamentais em arquitetura, julgue o item subsecutivo. 

Pátios internos residenciais, mesmo sendo áreas privativas, podem contribuir bastante para o microclima urbano local, caso os moradores, em comum acordo, optem por utilizar áreas verdes em vez de pisos impermeáveis.

Alternativas

ID
1777108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No que concerne a paisagismo e a conceitos fundamentais em arquitetura, julgue o item subsecutivo. 

Os primeiros registros encontrados em murais mostram que o uso de jardins internos surgiu entre as ruínas romanas, atingindo seu máximo esplendor ao passar do simples implúvio, depósito de águas pluviais circundado por arbustos e(ou) arvoretas de alto valor decorativo, aos magníficos jardins palacianos.

Alternativas
Comentários
  • Em murais??? Acho que a banca tentou inserir a imagem de pinturas rupestres na mente do candidato.
    Gabarito Errado.


  • A casa romana repetiu basicamente o modelo grego, sendo construída no nível da rua, com as habitações voltadas para dentro, comunicando-se por uma coluna, e abertas a uma praça anterior. Os jardins foram objetos de atenção, mas apesar disso, são falhos quanto à originalidade.

    Fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/paisagismo/a05daniel.htm

  • implúvio (em : impluvium) era uma espécie de  retangular com fundo plano usado para recolher água da  que se encontrava no  das casas (em latim: ) dos  ,  e .

    A água da chuva que entrava no domus através do  (compluvium, uma abertura central no teto por onde entrava também a luz natural que iluminava todas as divisões adjacentes) escorria para o implúvio, situado cerca de 30 cm abaixo do nível do solo e que frequentemente estava ligado a um tanque onde se armazenava o excesso de água, o qual podia ser quando fosse necessário. Esse tanque tinha também a função de regular a temperatura em períodos de muito calor.

    Os implúvios dos domus romanos, que normalmente pertenciam a famílias  (nobres), eram por vezes construídos em  e decorados com pequenas . Durante as  da , uma das casas privadas mais luxuosas da antiga cidade de , foi descoberto um implúvio com uma estátua de  dum  dançando no centro, que atualmente se conserva no .

    Fonte: Wikipedia


ID
1798024
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No âmbito do projeto paisagístico podem ser identificados alguns tipos de parques contemporâneos. “Recreativos; Contemplativos e Conservacionista” é uma classificação desses parques de acordo com:

Alternativas
Comentários
  •  “Recreativos; Contemplativos e Conservacionista” vai de acordo com seu programa de atividade.

    LETRA C

  • "Para os parques contemporâneos, Macedo (2012) elabora uma classificação específica,

    baseada na estrutura formal, programa de atividades e posicionamento no tecido

    urbano.

    De acordo com o programa de atividades podem ser:

    1) contemplativos;

    2) recreativos;

    3) contemplativos-recreativos e

    4) conservacionistas."

    fonte: Curso regular de Arquitetura, Estratégia Concursos.


ID
1896727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O termo mobiliário urbano é usado para identificar objetos e pequenas construções que ocupam um espaço sobre as calçadas e demais espaços públicos da cidade, podendo ser classificados como decorativo, informativo, de lazer, comercial e público. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Mobiliário urbano é um termo coletivo para objetos e equipamentos instalados em ruas e estradas para diversos propósitos.[1] De modo geral, são peças e equipamentos instalados em meio público, para uso dos cidadãos ou como suporte às redes urbanas fundamentais, tais como: rede de água, rede de luz e energia, caixas de coleta de Correios, lixeiras e coletores diversos, etc.[2]

    Não há consenso absoluto do que pode ser definido como mobiliário, e a legislação sobre o assunto varia em cada município. Mas entre alguns exemplos de mobiliário urbano, podemos citar:

    abrigos e pontos de ônibus

    pontos de táxi

    caixas de coleta de correio

    hidrantes

    armários da rede telefônica

    armários da rede elétrica

    bancos com ou sem costas

    vasos

    lixeiras ou papeleiras

    postes de iluminação

    postes da rede elétrica

    postes de sinalização

    apoios ou parqueamento de bicicletas

    divisores, guias e balizadores (fradinhos, pilones, etc)

    fontes ou bebedouros

    bancas de jornal

    bancas de flores ou floreiras

    relógios

    mesas com bancos

    guardas e corrimãos

    grelhas para caldeiras de árvores

    estruturas de sombreamento

    dispensador de sacos para dejetos caninos

    suportes informativos e expositores

    estruturas de ginástica para seniores

    Equipamento urbano, segundo a norma brasileira NBR 9284, é um termo que designa todos os bens públicos ou privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados. Segundo a Lei Federal 6.766/79, consideram-se, urbanos, os equipamentos públicos de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.[1]

    Fonte: Wikipedia

  • D

  • Nossa aparelhos coletivos de televisão?

  • Está tudo explicado na NBR 9283/86

  • Além do mais, tá cada vez + divertido assistir TV mesmo. (sqn)

  • Talvez eu esteja meio desinformado, mas não lembro de ter visto, alguma vez, um aparelho de TV comunitário aqui na minha cidade


ID
1896751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca das praças e de suas funções na cidade, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • material de referência bem legal:
    http://www.ceap.br/material/MAT1511201011414.pdf

  • Acerca das praças e de suas funções na cidade, assinale a opção correta:

    a) A função psicológica da praça está sempre associada à diversificação da paisagem construída e ao embelezamento da cidade. --> função estética.

    b) O espaço de praça está associado à ideia de prioridade ao pedestre e de não acessibilidade de veículos. --> função social.

    c) Para ser considerado praça, o espaço público urbano deve ser livre de edificações, deve ser tratado com mobiliário urbano, como bancos e quiosques, e entremeado de abundante vegetação. --> praças secas tem pouca ou nenhuma vegetação.

    d) A função social de uma praça se cumpre sempre que se criam espaços abertos mais ventilados que propiciem melhor conforto térmico. --> função ecológica.

    e) A função estética da praça se evidencia sempre que as pessoas entram em contato com espaços diversificados e relaxantes, que funcionam como antiestresse. --> função psicológica.

  • Ódio quando vc fica super em dúvida entre duas e o gabarito não é nenhuma delas. ¬.¬'


ID
2023450
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O conhecimento do comportamento das raízes das árvores orienta a escolha de espécies que poderão ficar nas proximidades de canalizações e galerias com infraestrutura nas ruas, o que evita danos. As raízes que tendem a aflorar no solo, podendo levantar pisos que estiverem por perto, denominam-se raízes de copa:

Alternativas
Comentários
  • Em canteiros centrais e avenidas, ao escolher a espécie, é necessário conhecer a estrutura da árvore no que se refere a: tolerância de poluentes, resistência a pragas e doenças, condição de aeração do solo, tempo de crescimento e de longevidade, época/duração do florescimento, presença de frutos, rusticidade, espinhos/acúleos, formato da copa, tipo de folhas, tamanho (porte) e sistema radicular.

     

    Recomenda-se utilizar espécies com sistema radicular pivotante profundo, ao invés de espécies com raízes fasciculadas e folhagem perene. Sendo assim, a escolha das espécies é um fator de grande importância no planejamento urbanístico. Através do sistema radicular é possível determinar a forma da copa das árvores. As árvores que apresentam copas de caráter horizontal, por exemplo Capitata, Umbelifirme, tendem a ter raízes superficiais. Já as árvores com copa de caráter vertical, por exemplo a cônica e a piramidal, apresentam raízes pivotantes.

    Fonte: http://www.aracruz.es.gov.br/arquivos/semam/Manual_de_Arborizao_de_Aracruz.pdf


ID
2035951
Banca
IDECAN
Órgão
UFPB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Em paisagismo deve-se procurar trabalhar também com a preocupação voltada à qualidade de vida dos usuários das edificações, espaços públicos e mobiliário urbano. Para ser considerado acessível, é imprescindível que o mobiliário urbano  atenda a determinadas condições, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Segundo a NBR 9050/1015, cada assertiva pode ser respondida pelos seguintes itens

    a) Item 8.1: " e) estar localizado junto a uma rota acessível;"

    b) item 8.1: " f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre;"

    c) item 8.1: "d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências
    cortantes ou perfurantes;"
     d) item 8.1: " c) ser projetado de modo a não se constituir em obstáculo suspenso;"
     

     

  • Gab. D

    8 Mobiliário urbano

    8.1 Condições gerais

    Recomenda-se que todo mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal, conforme conceitos e princípios abordados no Anexo A. Quando instalado na rota acessível, deve atender ao disposto em 4.3.3. Para ser considerado acessível, o mobiliário urbano deve:

    a) proporcionar ao usuário segurança e autonomia de uso;

    b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, postura e mobilidade do usuário, conforme Seção 4;

    c) ser projetado de modo a NÃO se constituir em obstáculo suspenso;

    d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências cortantes ou perfurantes;

    e) estar localizado junto a uma rota acessível;

    f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre; 

    g) ser sinalizado conforme 5.4.6.3 (Sinalização tátil e visual de alerta)

  • obstáculos suspensos são um perigo para pessoas com deficiência visual que utilizam bengalas, pois elas não conseguirão identificar o obstáculo caso ele esteja suspenso.

    insta: @revisa.arq


ID
2098582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao paisagismo em espaços urbanos livres e em espaços vinculados a edificações, julgue o seguinte item.

Os tradicionais jardins japoneses, conhecidos como jardins zen, ocupam áreas de grandes dimensões, com eixos de caminhos retilíneos e regulares e presença discreta de água para irrigação das árvores frutíferas de grande porte que geralmente são cultivadas nesse tipo de jardim.

Alternativas
Comentários
  • JARDIM JAPONÊS (ou jardim oriental)

    É cheio de simbolismo, apresentam em seus jardins sua filosofia de cunho religioso e o característico amor dos japoneses pela natureza.

    Em decorrência disso, alguns elementos têm a presença quase obrigatória num jardim japonês. Pedras de rio, dispostas a sugerir que a própria natureza as colocou ali, e em número ímpar, preferivelmente 3, 5 ou 7 – os números da felicidade. Água, seja formando riachos, laguinhos ou cascatas, para induzir o homem a enxergar-se a si mesmo. Lamparinas de pedra, que representam o espírito bom e iluminado, que afasta a negritude do mal. E umas poucas plantas. Poucas mesmo, mas de grande beleza e ocupando lugar de destaque.

    O jardim japonês apresenta liberdade formal plena.

    (Paisagismo - História e Teoria I - Prof. Walnyce de Oliveira Scalise - Unimar) 

     

    Já os Jardins Clássicos, como os franceses e romanos (na época do renascimento) é que apresentam traçados geométricos e, inclusive, simétricos.

     

    Bons Estudos! =)


ID
2098585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao paisagismo em espaços urbanos livres e em espaços vinculados a edificações, julgue o seguinte item.

Segundo a concepção do paisagista Roberto Burle Marx, priorizar jardins em parques e praças é importante para auxiliar o ser humano em sua busca por um relativo equilíbrio em meio à instabilidade da civilização industrial.

Alternativas
Comentários
  • https://www.archdaily.com.br/br/792669/roberto-burle-marx-um-mestre-muito-alem-do-paisagista-modernista


ID
2098588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao paisagismo em espaços urbanos livres e em espaços vinculados a edificações, julgue o seguinte item.

A jardinagem, prática historicamente caracterizada pelo cultivo de plantas comestíveis, medicinais e ornamentais, resultou da mudança dos cultivos de subsistência do campo para os quintais dos primeiros núcleos urbanos.

Alternativas
Comentários
  • No campo também não chamava jardinagem não?

    Alguém sabe por que ta certo?


ID
2152933
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IF-AP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Os equipamentos urbanos são parte integrante da dinâmica da vida urbana. Entre os diversos equipamentos urbanos existentes nas cidades, assinale a alternativa que apresenta aqueles que são classificados como elementos de descanso.

Alternativas
Comentários
  • Elementos de descanso - bancos, cadeiras e assentos em geral.

    LETRA C

  • só corrigindo um pequeno erro do enunciado: segundo a NBR 9284, equipamento urbano se refere a bens destinados à prestação de serviços como parques, bibliotecas, centros culturais, estações do sistema de transporte, etc. o enunciado se refere a mobiliário urbano, que segundo a NBR 9283, é todo objeto ou elemento integrante da paisagem urbana, como postes, bancos, bicicletários, etc.

    insta: @revisa.arq


ID
2152969
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IF-AP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O projeto paisagístico de uma praça deve atender ao programa elaborado e deve oferecer lazer ativo e passivo e abranger todas as faixas etárias. Assinale a alternativa correta com relação aos requisitos do projeto de uma praça.

Alternativas
Comentários
  • a) As praças públicas devem estar localizadas em locais afastados para estimular a visitação.❌ ERRADA

    b) A iluminação deve ser apenas em pontos estratégicos, como entrada e saída.❌ ERRADA

    c) A implantação de quadras de esporte e pistas de corrida deve ser evitada para que não ocorra acidentes.❌ ERRADA

    d) As áreas verdes devem ser pequenas para que não atrapalhe as atividades dos frequentadores.❌ ERRADA

    e)A área de circulação deve ser clara e segura, especialmente para crianças, idosos e deficientes.✅ CORRETA

    LETRA E


ID
2152972
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IF-AP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Os espaços livres, definidos pelos volumes, cores e implantação das edificações, devem ser objeto de cuidados projetuais visando atender às necessidades dos usuários. Com relação aos espaços vinculados à edificação, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2152990
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IF-AP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

É considerado como elemento na elaboração de um projeto de paisagismo:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. Retirada de vegetação nativa.

    Sempre que possível a vegetação existente deve ser preservada, mesmo porque ela pode representara vegetação nativa da região. Principalmente as árvores adultas, que demoram anos para atingir esse porte e dificilmente resistem a transplante. (...)

    Nos casos necessários, os arbustos e forrações podem ser deslocados; eles se adaptam melhor do que as árvores ao transplante. Sua reutilização necessita de programação antecipada para seu armazenamento, principalmente nos casos onde a sua remoção é necessária numa época muito anterior ao replante.

    (Paisagismo Hist. e Teoria I - Prof. Walnyce de Oliveira Scalise - https://pt.scribd.com/document/151755965/apostila-paisagismo)

     

    b) CORRETA. Uso de mobiliário urbano.

     

    c) ERRADA. Fazer correção do solo independentemente das espécies nativas.

    A correção do solo dependerá das espécies que estão sendo plantadas no local.

     

    d) ERRADA. Utilizar água do lençol freático para irrigação da vegetação.

    A água se apresenta no sub-solo em forma de lençol freático. Quando esse lençol é raso, pode afetar as raízes das espécies que venham a ser plantadas e que não suportam viver em solos encharcados. Nessa situação é necessária a utilização de plantas específicas, provenientes de habitats com esse tipo de solo ou que possam adaptar-se a ele.

    (Paisagismo Hist. e Teoria I - Prof. Walnyce de Oliveira Scalise - https://pt.scribd.com/document/151755965/apostila-paisagismo)

     

    e) ERRADA. Substituir a terra que cobre o solo por outra trazida de outro lugar.

    O solo fértil do terreno em geral se constitui em uma camada superficial e relativamente rasa. No processo de modelagem do terreno (cortes e aterros), é necessário se tomar os devidos cuidados para que essa camada fértil não seja enterrada embaixo do sub-solo infértil, como freqüentemente acontece. Para isso, antes de se efetuar o modelado deve-se raspar a camada superficial do solo, amontoando-a em local onde o terreno não sofrerá alteração. Após executado o serviço de movimento da terra, espalha-se o solo armazenado na superfície. Em geral aduba-se esse solo, antes de ser espalhado, com composto orgânico e/ou químico.

    (Paisagismo Hist. e Teoria I - Prof. Walnyce de Oliveira Scalise - https://pt.scribd.com/document/151755965/apostila-paisagismo)

     

    Bons Estudos! =)


ID
2184619
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Cascavel - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

“O desenho da _______________ urbana tem nas áreas verdes um elemento inigualável e essencial, contudo as mesmas não servem somente para compor a beleza da imagem da cidade. Deve-se pensar a _______________ de forma mais abrangente, conhecendo suas características e utilizando-a corretamente com vistas a obter o melhor resultado possível, seja do ponto de vista de imagem ou do seu desempenho para o conforto _______________ e para o equilíbrio ecológico das cidades.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • O desenho da paisagem urbana tem nas áreas verdes um elemento inigualável e essencial, contudo as mesmas não servem somente para compor a beleza da imagem da cidade. Deve-se pensar a vegetação de forma mais abrangente, conhecendo suas características e utilizando-a corretamente com vistas a obter o melhor resultado possível, seja do ponto de vista de imagem ou do seu desempenho para o conforto térmico e para o equilíbrio ecológico das cidades.”

    Gab: C


ID
2190478
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Barra Mansa - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O conhecimento sobre o crescimento das raízes das árvores é essencial para evitar os recorrentes problemas observados nas calçadas das cidades que, com frequência, acabam resultando na derrubada das mesmas. Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção que contém as informações CORRETAS:

I. Quando o lençol freático é alto, com a água próxima da superfície do solo, e as espécies não são adaptadas a esse habitat, as raízes tendem a subir, buscando ar para sua sobrevivência. Nesse processo, podem prejudicar pisos e passeios do seu entorno.
II. Em geral, as raízes das árvores se desenvolvem no solo ocupando um volume semelhante ao da copa.
III. Árvores de copa vertical possuem raízes pivotantes, que são mais profundas e servem de ancoragem de resistência aos ventos fortes.
IV. As árvores de copa horizontal desenvolvem raízes também horizontais, que compensam o peso e o balanço de galhos extensos. Tendem a aflorar no solo, podendo levantar pisos que estiverem por perto.

Alternativas
Comentários
  • Itens retirados do livro Criando Paisagens - Guia de Trabalho em Arquitetura Paisagística de Benedito Abbud


ID
2197627
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Principal nome do paisagismo brasileiro no século XX, considerado o criador do paisagismo brasileiro, denominado paisagismo tropical, teve sua obra diretamente relacionada à arquitetura moderna brasileira, tendo trabalhado em parceria, em diversas obras, com arquitetos como Lucio Costa e Oscar Niemeyer. A quem o enunciado se refere?

Alternativas
Comentários
  • A) Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier foi um arquitetourbanistaescultor e pintor de origem suíça e naturalizado francês em 1930. É considerado um dos mais importantes arquitectos do século XX. Conhecido por ter sido o criador da Unité d'Habitation, conceito sobre o qual começou a trabalhar na década de 1920.

    B) Gab

    C) Fernando Chacel foi um prestigiado paisagista brasileiro. Juntamente com Rosa Kliass, fundou a Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (Abap). Foi estagiário de Roberto Burle Marx, sendo considerado seu sucessor e, portanto, o mais importante paisagista brasileiro.

    D) Benedito Abbud é formado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. É pós-graduado e mestre pela FAU-USP. Em 1981 fundou sua própria empresa, que conta com aproximadamente 3500 projetos paisagísticos desenvolvidos em todo Brasil e em outros países como Argentina, Uruguai e Angola. Abbud foi presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (Abap) durante os biênios de 1987-1988 e 1999-2000.

    E) Rosa Grena Kliass é uma arquiteta-paisagista brasileira, considerada uma das mais importantes na história do Paisagismo brasileiro moderno e contemporâneo. Entre suas obras mais significativas estão a reforma do Vale do Anhangabaú e o projeto paisagístico do Parque da Juventude, ambos na cidade de São Paulo.


ID
2245870
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Desde o início dos anos 2000, a produção paisagística brasileira vem assumindo grande relevância em intervenções arquitetônicas e urbanísticas relativas ao tratamento de espaços livres e a concepção de planos territoriais e urbanos. A tendência contemporânea da relação entre os projetos arquitetônico, urbano e paisagístico aponta para a

Alternativas
Comentários
  • Uma das características do paisagismo contemporâneo é a consideração dos diversos componentes da paisagem: bióticos, abióticos e sociais. Esses elementos agem sobre a paisagem, e por isso a paisagem passa a ser concebida como algo dinâmico e mutante, apresentando diversas camadas do tempo, história e herança.

    insta: @revisa.arq


ID
2312947
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.

I. Paisagismo é o meio de se obter de volta a natureza para o homem através da recriação ou proteção da mesma.

II. Lugar é considerado a representação espacial que possui identidade, características intrínsecas, exclusivas que lhe proporciona a aproximação e a identificação deste conjunto de elementos com a população que o vivencia ou vivenciou.

III. Espaço livre público é todo espaço não edificado, ou seja, ruas, pátios, praças, largos, parques, entre outros.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

     

    São todas citações de livros, mas que você pode encontrar na Apostila de Paisagismo   https://issuu.com/vanessagoulartdorneles/docs/apostila_formatada_paisagismo

     

    I - "Paisagismo é o meio de se obter de volta a natureza para o homem através darecriação ou proteção da mesma”. (LIMBERGEER, SANTOS, 2000, p.1)

     

    II -  Lugar é considerado a representação espacial que possui identidade, características intrínsecas, exclusivas que lhe proporciona a aproximação e a identificação deste conjunto de elementos com a população que o vivencia ou vivenciou. (SILVA, 2004, p17-18)

     

    III. Espaço livre público é todo espaço não edificado, ou seja, ruas, pátios, praças, largos, parques, entre outros. (MACEDO, 1995)

  • Eu não concordei com a opção III, como foi tirado de um livro deve ser porque está fora do contexto.

    "Espaço livre público é todo espaço não edificado, ou seja, ruas, pátios, praças, largos, parques, entre outros."

    Pode-se haver um espaço não edificado que não é público, um pátio privado, uma praça privada, um parque privado....

  • Independente de quem escreveu essa primeira assertiva, não é esse o conceito de paisagismo, né!? Está errado isso

    Paisagismo pode ser uma intervenção que sequer use vegetação!

    Como a II e a III estão corretas, só cabe a alternativa B mesmo

  • Também não concordo com a I nem com a III, paisagismo não é só isso e nem todo espaço não edificado é público.
  • essa questão deveria ser anulada, visto que essa definição da III diz respeito a Espaço Livre, e não Espaço Livre Público.


ID
2312950
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Para garantir um microclima agradável num projeto de paisagismo alguns itens de aspectos ambientais devem ser considerados. Assinale abaixo a alternativa que não condiz com um desses itens.

Alternativas
Comentários
  • Mobiliário Urbano

    GAB.: A


ID
2352499
Banca
FCC
Órgão
TRT - 11ª Região (AM e RR)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

As árvores e a vegetação em geral podem reduzir a contaminação do ruído no meio urbano de várias maneiras, como, por exemplo, fazendo com que as ondas sonoras que passam ao seu redor mudem de direção e sejam dissipadas. Este fenômeno é chamado de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Atentar para os dados fornecidos pela questão:

    - Vegetação pode reduzir a contaminação do ruído;
    - Ondas sonoras que passam ao seu redor mudem de direção;

     

    Os dados caracterizam o fenômeno de refração, em que a onda sonora é gerada em um meio e é dissipada para outro. Além do mais, na refração a frequência se mantém e ocorre a mudança de velocidade de propagação.
    Já na reflexão a onda sonora voltaria para o meio de origem e manteria conservadas a frequência e velocidade.

     

    FONTE: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/tiposdereflexaoerefracao.php

     

     

     

  • achei que refração só era possível em mudanças de meio de propagação...

  • Não concordo com essa alternativa. A refração exige meios com índices de refração distintos para mudar a direção da onda, e isso não é mencionado pela questão. Talvez se o texto mencionasse algo de microclima, e consequentemente redução da temperatura e aumento da densidade do ar, para afirmar que isso poderia mudar a direção do som, talvez poderia até ser considerado.

    Além do mais, reflexão ocorrerá em qualquer objeto material atingido por ondas sonoras, em maior ou menor grau, o que direcionará parte da energia sonora para outras direções, dissipando parte da onda.

    Alternativa B


ID
2366785
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com base nos aspectos concernentes à definição do que se chama “ambiência urbana”, Mascaró (1996, p. 11) analisa uma série de inter-relações entre vegetação e microclima, no intuito de “aprofundar o conhecimento dos aspectos ambientais desse amplo campo que é o desenho urbano”. Acerca das inter-relações entre vegetação e a configuração de microclimas urbanos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a sombra das arvores contribui imensamente para controle de microclima bem como o comportamento de seu material orgânico por este motivo a umidade relativa que a evapotranspiração da vegetação possui contribui menos do que a técnica de sobras.

  • Alguém sabe explicar qual o erro da B?


  • Acredito que o erro da B esteja em afirmar que a vegetação "não pode amenizar condições extremas de frio". Pois, um maciço vegetal é capaz de amenizar correntes de vento que tendem a piorar a sensação térmica do frio intenso, por exemplo.

  • Obrigada Fábio Fonseca


ID
2366788
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considerando as três grandes linhas projetuais identificadas por Macedo (1999, p. 17-20) na arquitetura paisagística brasileira, relacione adequadamente as colunas. (Os números poderão ser usados mais de uma vez.)

1. Eclética.
2. Moderna.
3. Contemporânea.  

( ) O programa de usos é bastante diversificado, abrindo-se a oportunidade ao lazer ativo, sem, entretanto, existir o abandono da atividade de contemplação como uma meta a ser implantada.
( ) Denominações como utilitarismo e desconstrutivismo ecológico podem ser atribuídas às diversas facetas projetuais desta linha, que permite toda uma série de experiências.
( ) Tem como característica básica o tratamento do espaço livre dentro de uma visão romântica e idílica, que procura recriar nos espaços a imagem de paraísos perdidos, de campos bucólicos ou de jardins de palácios reais, incorporando no seu ideário toda uma concepção pitoresca de mundo.
( ) Tem como característica básica o abandono de qualquer referência aparente do passado imediato, adotando uma forte postura nacionalista, na qual a vegetação nativa é sobrevalorizada.
( ) Os espaços então criados são destinados à contemplação, ao passear e ao flanar, ao passo que aqueles dedicados exclusivamente às atividades esportivas são raros.
( ) Diretrizes projetuais sofrem uma concorrência de novos posicionamentos que, direcionados, tanto por um viés ecológico quanto por uma tendência de utilização de antigos ícones do passado, possibilitam o surgimento de novas organizações para os espaços livres. 

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2366794
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

“Paisagismo é um termo genérico no Brasil, e costuma ser utilizado para designar as diversas escalas e formas de ação e estudo sobre a paisagem, que podem variar do simples procedimento de plantio de um jardim até o processo de concepção de projetos completos de arquitetura paisagística como parques ou praças. O conceito de arquitetura paisagística corresponde a uma ação de projeto específica, que passa por um processo de criação a partir de um programa dado, visando atender à solicitação de resolução de uma demanda social requerida por um interlocutor específico, seja ele o Estado, um incorporador imobiliário, uma família.” (Macedo, 1999, p. 13-14.)

Assinale a alternativa INCORRETA acerca das definições e práticas de paisagismo e arquitetura paisagística.

Alternativas
Comentários
  • O projeto do espaço livre em si (ruas, largos, jardins, praças, entre outros) está sempre dissociado do contexto urbano no qual se insere, uma vez que suas especificidades, como escala e diversidade de elementos, o tornam independente no que diz respeito à configuração da cidade. - são sempre associados

  • Sobre a letra C

    A arquitetura da paisagem, também chamada de paisagismo, é o nome dado às diferentes escalas de ação sobre a paisagem, desde o plantio de um jardim até grandes projetos na cidade. “O plantio solitário de vegetação, posterior à definição de pisos, de paredes, de águas e de equipamentos, atividade comumente denominada de paisagismo, não pode ser considerado, em geral, como um procedimento de arquitetura paisagística, já que é utilizado, na maioria das vezes, como uma ação decorativa, sem nenhuma intenção de organização tridimensional e estrutural do espaço.” (MACEDO, 1999, p. 14).

    O termo paisagismo é mais utilizado em ações decorativas, enquanto grandes projetos de praças, parques, calçadões e outras paisagens urbanas são denominados arquitetura da paisagem, pois esse tem o objetivo de organizar tridimensional e estruturalmente o espaço.

  • Alguém sabe explicar o termo “Arquitetura Paisagística Estrutural”? Obrigado

ID
2370460
Banca
UFMT
Órgão
UFSBA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Tendo em vista a importância da arborização urbana, sobretudo por seus benefícios sociais e ecológicos, é necessário que os agentes envolvidos com a questão estejam em permanente interação para que, de forma participativa e criativa, sejam encontradas soluções de convivência com as várias estruturas e equipamentos das cidades. Quando se trata especificamente da iluminação pública, uma forma de dimensionar a desobstrução da iluminação em árvores no sentido longitudinal da via se dá pela seguinte equação:  

Z = H - A x D

Sendo:
Z= Altura mínima do galho;
H = Altura de montagem da luminária;
A = 0,26 (constante definida pelo ângulo de máxima incidência de luz);
D = Distância horizontal mínima entre a luminária e o galho de menor altura. 

Qual será a altura de montagem de uma luminária, localizada na região central entre duas árvores, sendo uma com altura mínima do galho de 3 m e outra de 4 m, com distância livre de 8 m uma da outra, de forma que a luz não seja obstruída pela vegetação?  

Alternativas
Comentários
  • Tem que pegar a árvore mais baixa, porque ela é o caso mais crítico do conjunto,(o conflito ocorre primeiro com a árvore mais baixa).              Portanto:                                                                                                                                                                                                                                       Z= 3m ( altura do menor galho, da menor árvore)                                        Z= H- (0,26.4)

    H= ?                                                                                                               3= H- 1,04                                                                   

    A= 0,26                                                                                                           H= 4,04m

    D= 4m (distância média entre as árvores).

                                                                                                                                                                                                                                  


ID
2371006
Banca
FGV
Órgão
ALERJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Apesar do cunho pessoal do trabalho do paisagista Roberto Burle Marx, uma de suas principais influências no âmbito do paisagismo brasileiro consistiu no(a):

Alternativas
Comentários
  • (A) Errada. Suas formas eram, ora geometrizadas, ora orgânicas.

    (B) Errada. Burle Marx não se atinha a regras rígidas.

    (C) Correta.

    (D) Errada. Uma das contribuições mais importantes de Burle Marx foi a introdução, em suas obras, da vegetação nativa e tropical.

    (E) Errada.

    Estas capacidades, aliadas ao contínuo estudo direcionaram Roberto Burle Marx a uma obra rica e que apresenta, segundo Macedo (1999), as seguintes características: 

    • Liberdade de trabalho com as formas na composição dos espaços que hora são extremamente orgânicos, ora geometrizados, ora apresentam soluções mistas entre o orgânico e o geométrico, obedecendo uma intuição momentânea do paisagista e não necessariamente uma norma, o que indica abandono de regras rígidas de simetria ou quaisquer outras formas; 

    • Utilização da vegetação nativa e tropical; 

    • Elaboração de complicados desenhos de piso nos pavimentos, indicando aos usuários os percursos a serem tomados no espaço público e as funções exercidas em cada espaço; 

    • Utilização romântica e pitoresca das águas, mesmo quando da utilização de formas geométricas, criando um ambiente bucólico, propício a atividade de flâner. 

    Fonte: Dissertação: As linguagens compositivas de Roberto Burle Marx: aplicação e caracterização pela gramática da forma - (Vaz, AS LINGUAGENS COMPOSITIVAS DE ROBERTO BURLE MARX: A Aplicação e Caracterização pela Gramática da Forma, 2009) apud Moema Machado.

  • - Roberto Burle Marx: ícone do paisagismo brasileiro moderno

    > Nova linguagem formal           > Valorização de vegetação nativa e tropical

    > Formas variáveis = geometrizadas E orgânicas (e mistas)

    >> Não se atinha a regras rígidas             >> Com harmonia entre arquitetura e paisagismo

    >> Partia de princípios artísticos clássicos, transformando-os em traçados abstratos

    >> Jardins do Ministério da Educação e Saúde (RJ): linguagem orgânica

    > Idealização das obras considerava a arquitetura presente nas construções ( contexto)

    > Elaborações românticas e pitorescas dos espelhos d’agua

    > Desenhos de piso: dominantes E direcionais: complexos e c/ zoneamento

    > Obras que expressam um apelo multidisciplinar

    > Obediência aos princípios que norteiam a arte de projetar jardins

    > Resgatar e conservar a flora nativa: uma de suas metas

    >> Vesse o Sítio Rober. Burle Marx (SRBM) = Museu-Casa de Burle Marx

    Fonte: Arial 12

  • O paisagista Roberto Burle Marx (1904-1994), relevante figura no paisagismo do modernismo nacional, aplicava a geometria em suas composições ao mesmo tempo em que fazia uso de formas orgânicas. Ainda, fazia o uso em suas composições de vegetações nativas coloridas, criando espécies de mosaicos, e também da água como elemento de contraste aplicada nos espelhos d'água, ora geométricos, ora orgânicos, sempre presente em suas obras. Burle Marx concebia espaços livres e de alta qualidade, utilizando vegetação tropical brasileira. 

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2371009
Banca
FGV
Órgão
ALERJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No final do século XX, a postura referente ao projeto paisagístico no Brasil sofre transformações, passando a:

Alternativas
Comentários
  • O modernismo significa, na arquitetura paisagística brasileira, ruptura e construção. Ruptura, pois abandonaram-se definitivamente os modos de projetar do Ecletismo, do qual só se conserva a prática de lidar com a vegetação nativa, já bastante desenvolvida, e o uso de certos materiais para pavimentos, como o mosaico português e o arenito.


    Construção, pois a nova forma de encarar o espaço possibilita a formação de uma identidade própria da arquitetura paisagística nacional. Os novos espaços se identificam com a paisagem local, da qual extraem elementos para sua construção e partem de novos hábitos sociais que se delineiam no período de sua gestação.

    História do paisagismo. Curso técnico de paisagismo - Escola estadual de esducação profissional do Ceará. (achei no google, fuça também que vc acha, o material é bem completo)

     

    GAB D

  • - Paisagismo brasileiro contemporâneo (final do Séc. XX)          “Neoecletismo contemporâneo”

    > Vincula o projeto ao espirito desejado p/ o lugar         > “A gosto do cliente/proprietário”

    > Liberdade e mistura de formas de expressão                 > Pluralidade formal e conceitual

    > Espécies diversificadas (nacionais e internacionais)      > Cenarização

    > Incentiva a pesquisa de novas formas               > Princípios ambientalistas (≈ sustentáveis)

    Fonte: vozes que me atordoam

  • Se é no final do século XX então seria o Paisagismo Contemporâneo, e uma de suas características não é justamente romper com a linha moderna? essa questão me deixou com essa dúvida

ID
2373610
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

As grandes metrópoles mundiais e, em particular, as brasileiras cresceram com bases no imediatismo, gerando cidades com adensamento desproporcional e infraestrutura ineficiente. Neste contexto, foi criada, em muitos edifícios, uma estrutura capaz de sustentar plantas em superfícies verticais. Esta tecnologia, hoje introduzida e adaptada ao Brasil, traz como benefício:

Alternativas
Comentários
  • Sociedade do imediatismo.


ID
2373646
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com o Plano Diretor de Goiânia, a distribuição equilibrada, pelo tecido da cidade, dos equipamentos comunitários é fundamental para sua sustentabilidade. A localização de cada equipamento na cidade, na região distrital ou no bairro deve obedecer a critérios de acessibilidade fundamentados na abrangência do atendimento social em relação à moradia. No caso de parques e praças de vizinhança, as distâncias máximas recomendadas, raio de influência, quantidade e área devem ser, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Nunca vi área em m. Deveria ser m2.

  • Praças e Parques são equipamentos com características bem distintas, principlamente em relação à área


ID
2413951
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo ABBUD, se o solo fértil foi descartado, a saída é comprar terra boa e fazer a reposição. Porém, como é um patrimônio não renovável a curto prazo, seu preço é elevado e pode encarecer significativamente o orçamento do jardim. Dependendo das condições nutritivas do terreno, varia muito o dimensionamento das covas para serem preenchidas com terra preparada. Em geral, as dimensões mínimas necessárias são as abaixo relacionadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Dependendo das condições nutritivas do terreno, varia muito o dimensionamento 

    das covas para ser preenchidas com terra preparada. Em geral, as dimensões mínimas 

    necessárias sâo as seguintes: 

    • árvores precisam de covas mínimas dc 0.80 x 0,80 x 0,80 m: 

    • arbustos altos, covas de 0.40 x 0.40 x 0.40 m: 

    . arbustos baixos (herbáceas), camada dc 0.2S a 0.30 m dc profundidade pela extensão 

    do maciço; 

    • fonações e gramados, camada de 0.10 a 0.20 m de profundidade ao longo da área a 

    ser plantada. 

    Livro: Criando Paisagens - Benedito Abbud


ID
2475919
Banca
NC-UFPR
Órgão
ITAIPU BINACIONAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O estudo da paisagem, para os arquitetos e urbanistas, tornou-se obrigatório desde a portaria 1.770/94-MEC. Entretanto, os arquitetos e urbanistas ainda demonstram dificuldade para compreender esse conceito, sua natureza e aplicabilidade no campo profissional. A respeito do tema, considere as seguintes afirmativas:


1. Paisagem é um conceito amplo, com várias acepções que combinam entre si.

2. A paisagem entendida como um sistema pressupõe que qualquer ação impressa sobre ela resulta numa reação correspondente, capaz de provocar uma alteração morfológica parcial ou total.

3. Ambiente e paisagem são sinônimos, na medida em que todo ambiente contém diferentes paisagens.

4. Segundo Maack, distinguem-se, no estado do Paraná, quatro regiões de paisagens naturais, em razão da sua posição no espaço sul-brasileiro, da posição das escarpas, vales de rios e divisores de água, assim como do caráter fisiográfico unitário da paisagem dentro desses limites naturais: planície litorânea, primeiro planalto, planalto de Ponta Grossa e planalto de Guarapuava.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O Estado é dividido em cinco zonas de paisagens naturais: a Planície Litorânea, a Serra do Mar, o Primeiro Planalto ou Planalto de Curitiba, o Segundo Planalto ou Planalto de Ponta Grossa e o Terceiro Planalto ou Planalto de Guarapuava.


ID
2475922
Banca
NC-UFPR
Órgão
ITAIPU BINACIONAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O clima e a vegetação são elementos dinâmicos que influem decisivamente na elaboração de um projeto de paisagismo, assim como na abordagem de qualquer arquiteto e urbanista em relação às suas atividades profissionais. Sobre o tema, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) A vegetação é, em primeira linha, a expressão do clima em relação à latitude e altitude.

( ) No estado do Paraná, as grandes escarpas, que delimitam o primeiro, o segundo e o terceiro planaltos, têm muita influência na distribuição das precipitações – atuam simultaneamente como obstáculos orográficos, forçando a precipitação dos ventos marítimos úmidos que sopram de E, NE e de SE como alísio desviado pela Serra do Mar.

( ) Os espaços livres urbanos são, geralmente, configurados pela vegetação e pelo suporte físico em suas diversas formas de modelagem, sempre condicionados pelas formas de propriedade e parcelamentos decorrentes.

( ) O projeto de arquitetura paisagística sempre está aplicado a um único objeto, o espaço livre – seja ele uma rua, um pátio, um jardim, uma praça ou um parque –, e exige necessariamente a utilização de vegetação para sua concretização.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • (F) Os espaços livres urbanos são, geralmente, configurados pela vegetação e pelo suporte físico em suas diversas formas de modelagem, sempre condicionados pelas formas de propriedade e parcelamentos decorrentes.

     

    De acordo com Macedo (1996, p.15), “os espaços livres urbanos, não são configurados por vegetação e sim pela massa construída e pelo suporte físico em suas diversas formas e modelagem, sempre condicionados pelas formas e propriedades e os parcelamentos decorrentes, que direcionam sua estrutura formal”.

    http://arquivos.info.ufrn.br/arquivos/20102280397f424834893b32a622a487/Dissertao__Trcia_Caroline_da_Silva_Santana__2003.pdf

     

    (F) O projeto de arquitetura paisagística sempre está aplicado a um único objeto, o espaço livre – seja ele uma rua, um pátio, um jardim, uma praça ou um parque –, e exige necessariamente a utilização de vegetação para sua concretização.

    Nem toda paisagem é natural, isso > https://st.depositphotos.com/1003149/1285/i/950/depositphotos_12855140-stock-photo-sao-paulo-cityscape.jpg

    é uma paisagem, só que urbana, sem vegetação.


ID
2475928
Banca
NC-UFPR
Órgão
ITAIPU BINACIONAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Vegetação introduzida nos espaços urbanos exerce um papel importante na percepção e construção do ambiente de vida das pessoas. Sobre o tema, considere a arborização urbana em relação ao clima e os efeitos de calor, sensação térmica e isolamento acústico, e identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) Uma das funções mais importantes da arborização urbana é o sombreamento, cuja principal finalidade é amenizar o rigor térmico da estação quente no clima subtropical e durante o ano na região tropical.

( ) Nos estudos do fenômeno de ilha de calor, nos quais a escala urbana considerada é a cidade na sua globalidade, as modificações da temperatura do ar observadas nos bairros periféricos são consideravelmente maiores do que os das áreas centrais.

( ) O fenômeno da canalização do vento se produz de maneira significativa quando o corredor é bem definido e relativamente estreito, ou seja, sua largura é menor que 2,5 vezes sua altura média.

( ) Os estudos até o presente momento realizados mostram que somente densas barreiras vegetais conseguem determinar uma redução apreciável nos níveis sonoros – entre 50 e 100 metros de plantio vegetal adensado –, o que torna esse tipo de tratamento muito eficaz e econômico para o isolamento ou mitigação dos ruídos nas cidades.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • (V) Uma das funções mais importantes da arborização urbana é o sombreamento, cuja principal finalidade é amenizar o rigor térmico da estação quente no clima subtropical e durante o ano na região tropical - CORRETO

    (F) Nos estudos do fenômeno de ilha de calor, nos quais a escala urbana considerada é a cidade na sua globalidade, as modificações da temperatura do ar observadas nos bairros periféricos são consideravelmente maiores do que os das áreas centrais. - FALSO, OCORRE O CONTRÁRIO, AS ALTERAÇÕES SÃO MAIS INTENSAS NA ÁREA CENTRAL (MAIS DENSA E IMPERMEABILIZADA).

    (V) O fenômeno da canalização do vento se produz de maneira significativa quando o corredor é bem definido e relativamente estreito, ou seja, sua largura é menor que 2,5 vezes sua altura média. - CORRETO

    (F) Os estudos até o presente momento realizados mostram que somente densas barreiras vegetais conseguem determinar uma redução apreciável nos níveis sonoros – entre 50 e 100 metros de plantio vegetal adensado –, o que torna esse tipo de tratamento muito eficaz e econômico para o isolamento ou mitigação dos ruídos nas cidades. - ERRADO. COMO A VEGETAÇÃO NÃO É UM BOM ISOLANTE, SE TORNA INEFICIENTE E NECESSITA DE GRANDES ÁREAS PLANTADAS PARA TER UM EFEITO SATISFATÓRIO.

  • A vegetação não possuí, por si mesma, um efeito de barreira significativo. A atenuação provocada por uma faixa de cem metros de vegetação densa é apenas 10dB (A), ou seja. 1 dB(A) para cada 10 metros de vegetação, o que pode ser considerado insignificante.


ID
2482276
Banca
FADESP
Órgão
COSANPA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sobre o papel da vegetação e a qualidade urbanístico-ambiental, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Cobertura vegetal primária: é aquela de máxima expressão local, com grande diversidade biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos, a ponto de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e de espécies.

    Cobertura vegetal secundária ou em regeneração: é aquela resultante de processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação primária.

    (RESOLUÇÃO Nº 29, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1994)

     

    Esses conceitos se aplicam a vegetação não urbana, vegetação de parques, florestas, reflorestamento, não se aplica a vegetação urbana porque esta é completamente remodelada às necessidades da população urbana, e não para contexto de conservação.


ID
2516011
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considerando a importância da árvore e do espaço verde, desde a alameda à praça e ao parque como elementos de composição da cidade, marque a alternativa correta que representa o período quando tudo está ligado ao olhar, a ilusão espacial, cromatismo das sombras e da luz e, especialmente, quando começou a ser estruturada a arte da jardinaria como um campo específico da arquitetura da paisagem e de organização territorial.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

     

    Lamas (s/d, p. 194) insere ainda o parque, junto à alameda e ao jardim, na categoria denominada por “espaços verdes”, caracterizando-os “como elementos de composição da cidade”. Lamas ressalta a introdução da árvore na cidade como evolução e requinte no modo de viver, gerando novos ambientes, como “o recinto arborizado, o parque, o jardim, o passeio e a alameda, como espaços de recreio e novas práticas sociais”. O autor indica ainda a estruturação da arte de jardinaria no período clássico barroco, “como um campo específico de arquitetura da paisagem e de organização territorial”. Realizam-se então, segundo o autor “grandes composições de domínio da natureza”, a partir de elementos naturais apoiados em elementos construídos. Para ele, “esta atitude vai imprimir à natureza os mesmos atributos culturais e estéticos que à cidade, dando-lhe forma e conteúdo cultural e estético, e está na gênese da manipulação da paisagem como objeto estético”.

     

    Fonte: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/10926/8628

     

    LAMAS, J. M. R.G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Fundação Calouste Gulbenkian e Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, s/d


ID
2572321
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O planejamento contemporâneo da paisagem nas cidades ultrapassa a dimensão estética, incorporando soluções de problemas associados à água, ao clima e à ecologia urbana de forma geral. Estratégias que abrangem esses conteúdos promovem espaços públicos mais estimulantes e uma imagem local associada ao equilíbrio ambiental. Nesse contexto de tratamento paisagístico, são medidas consideradas sustentáveis

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    LEMBRAR QUE Desenvolvimento sustentável É aquele, capaz de suprir as necessidades da atual geração sem comprometer as necessidades daqueles que virão depois.

    4. Paisagismo sustentável É aquele idealizado e construído com técnicas e procedimentos destinados a:

     Melhorar a qualidade de vida dos seus usuários e das comunidades com que se relaciona;

     Promover a biodiversidade;

     Minimizar o consumo de energia;

     Contribuir para a conservação dos recursos naturais, como foco na redução dos impactos ambientais.

    fonte: http://www.esalq.usp.br/departamentos/lpv/lpv0480/Paisagismo_sustentavel.pdf

     

    d) promoção de áreas permeáveis com controle do risco de contaminação de aquíferos - CONTRIBUI PARA A CONSERVAÇÃO

        planejamento da arborização urbana -  MELHORAR QUALIDADE DE VIDA / PROMOVER BIODIVERSIDADE

        instalação de biovaletas nas calçadas e estacionamentos. - FOCO NA REDUÇÃO DE RECURSOS AMBIENTAIS

     

  • Chamam-se genericamente de palafitas sistemas construtivos usados em edificações localizadas em regiões alagadiças cuja função é evitar que as casas sejam arrastadas pela correnteza dos rios. As palafitas são comuns em todos os continentes sendo que em áreas tropicais e equatoriais de alto índice pluviométrico é maior.

     

    Wikipédia mesmo.


ID
2580514
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O uso do telhado verde, um dos critérios para certificação LEED, é uma solução eficiente utilizada como um meio de minimizar os impactos no meio ambiente causados pela impermeabilização excessiva das grandes cidades. Sobre os telhados verdes, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  a) O solo, as plantas e o ar possuem o efeito de isolante ao som, de modo que um telhado verde com uma camada de substrato de 12 cm de profundidade pode reduzir o som em 40 decibéis, e uma de 20 cm pode reduzir o som em 46 a 50 decibéis.

    Por eliminação, esta só pode estar correta!

     

     b) O sistema de cobertura verde pode ser utilizado sobre qualquer nova superfície, desde que corretamente preparada e impermeabilizada, porém nas superfícies pré-existentes sua aplicação não é viável. 

    É viável, basta adequar a superfície para receber a cobertura vegetal.

     

     c) O custo de implantação dos telhados verdes é menor que o dos telhados brancos.

     É maior, exigem mais camadas, como impermeabilização, substrato, camada vegetal etc.

     

    d) As plantas suculentas de forração necessitam de manutenção constante.

    São plantas de baixa manutenção, diferente, por exemplo, das espécies domesticadas por Burle marx, que são plantas tropicais que requerem muita rega e adubação.

     

     e) O uso de telhados verdes reduz a umidade relativa do ar na microrregião em que está instalado.

    Aumenta a umidade relativa do ar.

  • O solo, as plantas e o ar serão usados como isolante contra o som. O substrato tende a bloquear freqüências de som mais baixas e as plantas as freqüências mais altas. Um telhado verde com uma camada de substrato de 12 cm de profundidade pode reduzir o som em 40 decibéis e uma de 20 cm pode reduzir o som em 46 a 50 decibéis.

    Leia mais em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/meio-ambiente/telhado-verde
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ID
2645089
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Além de contribuírem para o bem-estar psicológico e físico dos cidadãos e de reduzir a poluição, a arborização urbana contribui sobremaneira para a melhoria de outros aspectos da cidade, que por vezes podem passar desapercebidos.


Considere uma cidade hipotética onde a prefeitura decidiu criar parques próximos à área urbana. Passados alguns anos, como era de se esperar, houve uma melhoria nos indicadores de poluição da cidade. Entretanto, percebeu-se também uma redução do consumo de energia elétrica nos domicílios.


Um dos motivos pelos quais a arborização urbana pode ter contribuído para a redução do consumo de energia elétrica da cidade pode ser:

Alternativas
Comentários
  • As árvores melhoraram o conforto térmico da cidade, e por sua vez, reduziram a necessidade do gasto com energia para a climatização dos ambientes das edificações.

    A vegetação contribui de forma significativa ao estabelecimento dos micro climas. O próprio processo de fotossíntese auxilia na umidificação do ar através do vapor d’água que libera.

    A vegetação auxilia na diminuição da temperatura do ar, absorve energia, favorece a manutenção do ciclo oxigênio-gás carbônico essencial à renovação do ar.

    A vegetação deve ser estudada não só em relação ao espaço urbano como um todo, mas devem ser analisados seus efeitos sobre a circulação do vento no interior dos edifícios. Em geral, a vegetação deve proporcionar sombra quando esta é necessária, sem, no entanto, interferir com as brisas e, essencialmente, auxiliar na diminuição da temperatura, a partir do consumo do calor latente por evaporização. (Romero, 2000)

    (Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-fgv-camara-municipal-salvador-2018-cargo-arquiteto/)

  • A vegetação arbórea é fundamental para a criação de microfilmas locais agradáveis, pois influencia diretamente o conforto térmico da cidade, além de influenciar na umidade do ar, contribuindo para a diminuição do uso de climatização artificial dos ambientes das edificações. Segundo Bustos Romero (2015), "as pessoas nas áreas verdes estão mais sujeitas a menor pressão do calor radiante. Como resultado da evapotranspiração, o ar próximo do solo nas áreas verdes é mais frio do que o das áreas construídas. 

    Gabarito: Alternativa B.

    FONTE: BUSTOS ROMERO, Marta Adriana. A arquitetura Bioclimática do espaço público. Editora Universidade de Brasília, 4a. reimpressão, 2015.

ID
2653825
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Torres - RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com a NBR nº 9.050/2015, em relação à largura da calçada e das faixas de uso definidas pela norma, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) A faixa de serviço serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou sinalização, sendo recomendada a largura mínima de 70 cm (setenta centímetros).

( ) A faixa livre ou passeio é destinada exclusivamente à circulação de pedestres, devendo ser livre de qualquer obstáculo, ser contínua entre lotes, ter inclinação transversal de até 3%, largura mínima de 120 cm (cento e vinte centímetros) e altura livre de 210 cm (duzentos e dez centímetros).

( ) A faixa de acesso consiste no espaço de passagem da área pública para o lote, recomendada apenas em calçadas com largura superior a 2,00m (dois metros) para servir de acomodação à rampa de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • NBR 9050/2015
    6.12.3 Dimensões mínimas da calçada
    a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa de serviço com largura mínima de 0,70 m;

    b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;

    c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.


    Mais algumas considerações:
    6.12.2 Inclinação longitudinal
    A inclinação longitudinal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras.
     

  • Gab. A

    Literalidade da Norma.

    É preciso ficar atento a um detalhe: na definição de passeio(nesta norma), ele é destinado exclusivamente à circulação de pedestre, mas EXCEPCIONALMENTE de ciclistas.

  • 3.1.28 passeio

    parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas

    6.12.3 Dimensões mínimas da calçada

    A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e demonstrado pela Figura 90:

    a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa de serviço com largura mínima de 0,70 m;

    b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;

    c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.

    A largura mínima de uma calçada pela NBR 9050 com as 3 faixas seria: 0,70 + 1,20 + 2,0 (o mínimo para ter a faixa de acesso) = 3,90 m ***já foi questão de prova.


ID
2666200
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Lucia Mascaró (2004) considera a árvore como uma forma vegetal mais característica na paisagem urbana, a qual tem-se incorporado em estreita relação com a arquitetura ao longo da história.


Sobre essa afirmação, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A utilização da vegetação e um dos atributos de projeto para melhorar a qualidade dos aspectos bioclimáticos.A arborização umidifica o ar no seu entorno devido a evotranspiração oriunda das copas das árvores.Para as edificaçoes , a arborização alem de absorver a radiação solar, promove o esfriamento do ar que entra no edificil ( ventilação).... Pg 86, resolução da questao 86 Livro de arquitetura para concursos DIDÁTICA.

    Gabarito letra A.


ID
2686528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com referência ao projeto de paisagismo no sistema viário e em áreas lindeiras à edificação, julgue o item subsequente.


Na face oeste do estacionamento, devem ser privilegiadas as árvores com copa menor, enquanto na face leste devem ser preferidas as árvores frondosas.

Alternativas
Comentários
  • O ideal é que a arborização seja distribuída de forma a aumentar a sombra em relação a face oeste, ou seja, o ideal seria árvore frondosa na face oeste e copa menor na leste.

  • É o contrario...


ID
2686531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com referência ao projeto de paisagismo no sistema viário e em áreas lindeiras à edificação, julgue o item subsequente.


Recomenda-se que o plantio de árvores nas esquinas e nas vias de circulação de veículos e pedestres respeite a distância de 6 m em relação ao meio fio.

Alternativas
Comentários
  • Quem souber de onde se tirou esses 6,00m em relação ao meio-fio, me informe por favor. Pois se for pela copa da árvore, isso pode variar com a espécie e plano diretor de arborização local.

  • ahnnnnn?????

  • Entendo que seja 6,00 m em relação à esquina e não em relação ao meio fio.

  • Essa merecia anulação.

  • Questão confusa.. o uso do "e" depois de esquina com função de adição passou a ideia de que em vias de veículos e pedestres a vegetação deve estar a 6 metros do meio fio.


ID
2686534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com referência ao projeto de paisagismo no sistema viário e em áreas lindeiras à edificação, julgue o item subsequente.


A circulação de pedestres deve ocorrer em faixa livre e desimpedida, com largura mínima de 1 m.

Alternativas
Comentários
  • A largura mínima é 90 cm

  • Discordando da colega Juliana C, a NBR 9050/2015 em seu item 6.12.3.c determina que a faixa livre  ou passeio deve "ser contínua entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre", além de uma inclinação transversal máxima de 3%.

  • O sistema de circulação ideal para pedestres  segundo a norma 9050/2015, esta dividido em , faixa de equipamentos ( 0,75cm), faixa livre ( minimo de 1.20m) e faixa de acesso ( esta qndo a calçada for maior que 2.00 m). A colega Juliana deve ter se confundido com a largura aceitaval para rampas em edificações antigas nas quais nao podem ser adaptadas de acordo com a tabela da 9050.

    Para quem quiser consultar e so olhar  o iitem 6.12.3 Dimensões mínimas da calçada.
     

  • Se não lembrar da NBR é só lembrar do que aprendemos na Engenharia. Deve ter espaço minimo de 0,60m para cada pessoa em qualquer projeto arquitetônico onde existe circulação de pessoas. No caso de passeios é 1,20m pois existem pessoas que vem e vão ao mesmo tempo (0,60mx2), o que contempla espaço suficiente para cadeirantes.

  • Atenção ao passar informações, colegas! A dimensão mínima da faixa de serviço é 0,70m.

    não 0,75 como foi falado.

  • Integra da NBR 9050/2015

    6.12.3 Dimensões mínimas da calçada

    A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e demonstrado

    pela Figura 88:

    a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de

    iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa

    de serviço com largura mínima de 0,70 m;

    b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre

    de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo

    1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;

    c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa

    é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa

    de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.


ID
2718367
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No contexto do ecletismo paisagístico, assinale a opção que indica uma característica da corrente clássica.

Alternativas
Comentários
  • ECLETISMO| Características Configuração morfológica estruturada por: 1. grandes maciços arbóreos; extensos relvados (gramados) e águas sinuosas \u2013 semelhantes aos parques europeus (ingleses e franceses) Espaços de lazer contemplativo \u2013 comum a prática do passeio (footing) para contemplar, ver e ser visto: encontros sociais; passeios de barco; festejos locais e apresentações musicais Rede de caminhos que se cruzam criando nós de circulação e alamedas Traçado predominantemente orgânico ou combinado com traçados geométricos Eixos de circulação acentuando pontos focais (influência francesa) Recantos sinuosos com elementos pitorescos (quiosques, grutas, coretos, fontes e chafarizes, estátuas) Comum aparecer viveiros de plantas Uso da vegetação bastante elaborado \u2013 forrações, arbustos e árvores (uso de plantas europeias) Água, relvado e arvoredo | Referência Inglesa Caminhos geométricos que se cruzam | Referência Francesa Elementos pitorescos Campo de Santana | Rio de Janeiro- https://www.passeidireto.com/arquivo/10807593/aula-2---ecletismo

  • Principais características da corrente clássica:

     

    · Traçados em cruz;

    · Grandes eixos com pontos focais;

    · Hierarquia nas circulações com presença de caminhos secundários perimetrais;

    · Canteiros que apresentam formas geométricas e espelhadas;

    · Eixos de circulação ortogonais;

    · Grande quantidade de áreas permeáveis com o uso da topiaria e das bordaduras em canteiros e caminhos além da grande utilização de espécies exóticas e pouca utilização das espécies nativas;

    · Utilização de mobiliários e equipamentos tais como coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes, bustos; 

    · Vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos para sombreamento;

    · Grande utilização de espécies exóticas européias e pequena utilização de espécies nativas; 

  • O Ecletismo divide-se em duas correntes bastante diferenciadas:

    1. Clássica: tem como referências os jardins franceses dos séculos XVI e XVII o espaço é tratado a partir de um parcelamento geométrico do solo, favorecendo-se a criação de pisos e caminhos estruturados por eixos, que convergem para um ponto principal e que o conectam aos diversos acessos. A vegetação é disposta de uma maneira expositiva e entremeada por objetos pitorescos, como fontes e esculturas.

    2. Romântica: o espaço é concebido de modo a recriar a imagem do parque e do jardim anglo-francês da segunda metade do século, fortemente inspirado nos cânones ingleses. A cenarização constitui-se um forte apelo do projeto. Grandes gramados e arvoredos em maciços são introduzidos e dialogam com lagos românticos, edifícios pseudo-gregos, estátuas e outros elementos. Os caminhos são sempre orgânicos e os eixos geométricos não são

    permitidos.


ID
2755963
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No projeto paisagístico, a linha projetual brasileira contemporânea é marcada por:

Alternativas
Comentários
  • QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL (MACEDO)

    Linha Contemporânea (final séc. XX)

    - rompe com linha moderna

    - resgata ecletismo

    - influência européia

    - cenarização do espaço

    - utilização de ícones do passado

    - experiências com traçado urbano

    - ideários ecológicos

  • "Ainda na FAUUSP, foram realizados extensivos levantamentos e análise do Paisagismo brasileiro, e mais recentemente o Projeto Quapá – Quadro do Paisagismo no Brasil, coordenado por Silvio Macedo, divulgado em 1998, classificou-o em três grandes períodos: Ecletismo, Moderno e

    Contemporâneo - Reflete a inquietação dos anos 1980 e 1990 e não está consolidado. Recebe forte influência dos paisagistas japoneses, americanos e franceses, em especial na seleção de estruturas construídas e vegetação. Sofre influência americana pós-moderna. As características principais podem ser traduzidas pelas novas buscas formais, influência formal do pós-moderno, revisão do moderno, visão ecológica, colunas, pórticos e cores. Representa uma definição em andamento."

    GABARITO B.

  • "As características dos projetos contemporâneos podem ser elencadas de maneira

    parcialmente conclusiva, pois ao final do século estariam configurando-se novas posturas e

    modos de projetar que iriam complementar esta forma de construção urbana."

    fonte: Curso Técnico em Paisagismo- Escola Estadual de

    Educação Profissional - EEEP


ID
2762464
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Conforme o Plano Diretor Estratégico de Campinas (2018), corresponde a uma das diretrizes dos parques lineares:

Alternativas

ID
2781148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    Os trabalhos desenvolvidos por Roberto Burle Marx no Brasil do século XX são o marco histórico do paisagismo brasileiro. Em seus projetos, Burle Marx utilizava traçados sinuosos e livres, tendo como principais características a originalidade e a relação criativa com a natureza. Seu conhecimento sobre o potencial ornamental da flora brasileira decorreu das inúmeras viagens que ele realizou por todo o Brasil, coletando espécies vegetais nativas e as cultivando no sítio Santo Antônio da Bica, localizado em Barra de Guaratiba, litoral do estado do Rio de Janeiro, conhecido atualmente como Sítio Roberto Burle Marx (SRBM).

Tendo o texto como referência inicial e considerando o legado cultural deixado por Burle Max, julgue o item a seguir.

O SRBM, adquirido por Burle Marx e seu irmão, possui uma área superior a 400.000 m2 .

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    -----

    Centro Cultural Sítio Roberto Burle Marx (SRBM)

    O Sítio Roberto Burle Marx, localizado em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro (RJ), possui mais de 400 mil m2 de área, onde está protegida uma das mais importantes coleções de plantas tropicais e semitropicais do mundo. Cultivada em viveiros e jardins, ao ar livre, a coleção reúne  aproximadamente 3.500 espécies de plantas, entre as quais estão exemplares únicos das famílias Araceae, Bromeliaceae, Cycadaceae, Heliconiaceae, Marantaceae, Palmae e Velloziaceae. Com as coleções botânica-paisagística, artística, arquitetônica e biblioteconômica, o Sítio é reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro desde 1985, data em que o arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx doou a propriedade ao Iphan. O artista, falecido em 1994, não presenciou o tombamento integral do local, em 2000. Entretanto, cumpriu-se sua intenção que era preservar experiências, criar uma escola de paisagismo, botânica e artes em geral, e transmitir o seu principal legado: saber fazer jardins.

    http://portal.iphan.gov.br/srbm

  • SRBM

    (...) A partir de 1992, ficou decidido, em últimas instâncias judiciais, que o trecho entre a então Estrada da Barra de Guaratiba (hoje Estrada Roberto Burle Marx) e o Canal da Maré era propriedade do Exército, ficando o SRBM restrito á parte restante, com 407.000 m2.


ID
2781151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    Os trabalhos desenvolvidos por Roberto Burle Marx no Brasil do século XX são o marco histórico do paisagismo brasileiro. Em seus projetos, Burle Marx utilizava traçados sinuosos e livres, tendo como principais características a originalidade e a relação criativa com a natureza. Seu conhecimento sobre o potencial ornamental da flora brasileira decorreu das inúmeras viagens que ele realizou por todo o Brasil, coletando espécies vegetais nativas e as cultivando no sítio Santo Antônio da Bica, localizado em Barra de Guaratiba, litoral do estado do Rio de Janeiro, conhecido atualmente como Sítio Roberto Burle Marx (SRBM).

Tendo o texto como referência inicial e considerando o legado cultural deixado por Burle Max, julgue o item a seguir.

No SRBM, que reúne uma das mais importantes coleções de plantas tropicais e semitropicais do mundo, a coleção botânica é composta apenas por espécies vegetais cultivadas em viveiros, o que tem dificultado a sua conservação.

Alternativas
Comentários
  • Errada. As espécies vegetais eram cultivadas em viveiros e jardins.

    Centro Cultural Sítio Roberto Burle Marx (SRBM)

    O Sítio Roberto Burle Marx, localizado em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro (RJ), possui mais de 400 mil m2 de área, onde está protegida uma das mais importantes coleções de plantas tropicais e semitropicais do mundo. Cultivada em viveiros e jardins, ao ar livre, a coleção reúne aproximadamente 3.500 espécies de plantas, entre as quais estão exemplares únicos das famílias Araceae, Bromeliaceae, Cycadaceae, Heliconiaceae, Marantaceae, Palmae e Velloziaceae.


ID
2781154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    Os trabalhos desenvolvidos por Roberto Burle Marx no Brasil do século XX são o marco histórico do paisagismo brasileiro. Em seus projetos, Burle Marx utilizava traçados sinuosos e livres, tendo como principais características a originalidade e a relação criativa com a natureza. Seu conhecimento sobre o potencial ornamental da flora brasileira decorreu das inúmeras viagens que ele realizou por todo o Brasil, coletando espécies vegetais nativas e as cultivando no sítio Santo Antônio da Bica, localizado em Barra de Guaratiba, litoral do estado do Rio de Janeiro, conhecido atualmente como Sítio Roberto Burle Marx (SRBM).

Tendo o texto como referência inicial e considerando o legado cultural deixado por Burle Max, julgue o item a seguir.

O SRBM, considerado patrimônio cultural brasileiro, é composto por coleção botânico-paisagística, artística, arquitetônica e biblioteconômica.

Alternativas
Comentários
  • Resposta CORRETA.

    O Sítio Roberto Burle Marx, com as coleções botânica-paisagística, artística, arquitetônica e biblioteconômica, é reconhecido como patrimônio cultural brasileiro desde 1985, data em que o arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx doou a propriedade ao Iphan. 

     


ID
2781157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    Os trabalhos desenvolvidos por Roberto Burle Marx no Brasil do século XX são o marco histórico do paisagismo brasileiro. Em seus projetos, Burle Marx utilizava traçados sinuosos e livres, tendo como principais características a originalidade e a relação criativa com a natureza. Seu conhecimento sobre o potencial ornamental da flora brasileira decorreu das inúmeras viagens que ele realizou por todo o Brasil, coletando espécies vegetais nativas e as cultivando no sítio Santo Antônio da Bica, localizado em Barra de Guaratiba, litoral do estado do Rio de Janeiro, conhecido atualmente como Sítio Roberto Burle Marx (SRBM).

Tendo o texto como referência inicial e considerando o legado cultural deixado por Burle Max, julgue o item a seguir.


A casa do sítio, a qual Burle Marx utilizou como residência, foi transformada em museu-casa enquanto ainda residia no local.

Alternativas
Comentários
  • Burle Marx faleceu em 1994, a a residência transformou-se no Museu-Casa  em agosto de 1999

  • Gab. Errado

    O Sítio Roberto Burle Marx foi doado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - Ministério da Cultura, em 1985, pelo paisagista Roberto Burle Marx, com a o fim de que no local fosse criada uma escola de paisagismo, botânica e artes em geral, onde todo seu legado e sua paixão pelas plantas pudessem ser preservados.

    O falecimento de Burle Marx ocorreu em 1994.

    O Sítio foi transformado em Museu-Casa em agosto de 1999

    .O tombamento integral do SRBM ocorreu no ano 2000, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com a criação de uma escola de paisagismo, botânica e artes em geral.


ID
2781160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    Os trabalhos desenvolvidos por Roberto Burle Marx no Brasil do século XX são o marco histórico do paisagismo brasileiro. Em seus projetos, Burle Marx utilizava traçados sinuosos e livres, tendo como principais características a originalidade e a relação criativa com a natureza. Seu conhecimento sobre o potencial ornamental da flora brasileira decorreu das inúmeras viagens que ele realizou por todo o Brasil, coletando espécies vegetais nativas e as cultivando no sítio Santo Antônio da Bica, localizado em Barra de Guaratiba, litoral do estado do Rio de Janeiro, conhecido atualmente como Sítio Roberto Burle Marx (SRBM).

Tendo o texto como referência inicial e considerando o legado cultural deixado por Burle Max, julgue o item a seguir.


O tombamento integral do SRBM ocorreu no ano 2000, com a criação de uma escola de paisagismo, botânica e artes em geral.

Alternativas
Comentários
  • Não seria em 2002?

    Em 10 de agosto de 2000, numa sessão solene, comemorativa do centenário de nascimento de Gustavo Capanema, o conselho do IPHAN decidiu que o SRBM seria tombado, o que de fato aconteceu em 14 de junho de 2002, através da Portaria n.º 321, publicada às fls. 329 do Diário Oficial da União.


    Fonte: http://sitioburlemarx.blogspot.com/2009/02/o-sitio-roberto-burle-marx.html


ID
2781163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    A Carta de Florença (1981) e a de Juiz de Fora (2010) estabelecem regras específicas para jardins históricos, salvaguardados como monumentos vivos. Consta da Carta de Florença (1981): “Art. 1.º: Um jardim histórico é uma composição arquitetônica e vegetal que, do ponto de vista da história ou da arte, apresenta um interesse público. Como tal é considerado monumento. (...) Art. 3.º: Por ser monumento, o jardim histórico deve ser salvaguardado conforme o espírito da Carta de Veneza. Todavia, como ‘monumento vivo’, sua salvaguarda requer regras específicas, que são objetivos da presente carta”.

Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que a intervenção em jardins históricos segue diretrizes específicas que objetivam a proteção e a preservação sistematizada desses monumentos, julgue o item que segue.

A Carta de Florença estabelece que a proteção dos jardins históricos exige que eles sejam identificados e inventariados e impõe como intervenções a manutenção, a conservação e a restauração, mas não a sua reconstituição.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O Art. 9º da Carta de Florença diz: "...pode-se eventualmente recomendar a reconstituição..."

  • Nenhuma carta patrimonial exige. Ela apenas recomenda.
  • Gab. Errado

    Pode-se, eventualmente, recomendar a reconstituição.

    Carta de Florença (1981)

    [...]

    Art. 9º      A proteção dos jardins históricos exige que eles sejam identificados e inventariados. Impõe intervenções diferenciadas, que são a manutenção, a conservação, a restauração. Pode-se, eventualmente, recomendar a reconstituição. A “autenticidade” diz respeito tanto ao desenho e ao volume de partes quanto ao seu decór ou à escolha de vegetais ou de minerais que os constituem.

    Porém, atenção ao art. 17º quando fala da reconstituição que se pretenda fazer em jardim desaparecido,etc,

    Art. 17º Quando um jardim houver desaparecido totalmente ou quando só se possuírem elementos conjeturais de seus estados sucessivos, não se poderia empreender uma reconstituição relevante da noção de jardim histórico.

    Os trabalhos que, nesse caso, se inspirariam em formas tradicionais sobre o terreno de um jardim antigo, ou em lugar onde nenhum jardim tenha previamente existido, constituiriam então noções de evocação de criação, excluída qualquer qualificação de jardim histórico.


ID
2781166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    A Carta de Florença (1981) e a de Juiz de Fora (2010) estabelecem regras específicas para jardins históricos, salvaguardados como monumentos vivos. Consta da Carta de Florença (1981): “Art. 1.º: Um jardim histórico é uma composição arquitetônica e vegetal que, do ponto de vista da história ou da arte, apresenta um interesse público. Como tal é considerado monumento. (...) Art. 3.º: Por ser monumento, o jardim histórico deve ser salvaguardado conforme o espírito da Carta de Veneza. Todavia, como ‘monumento vivo’, sua salvaguarda requer regras específicas, que são objetivos da presente carta”.

Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que a intervenção em jardins históricos segue diretrizes específicas que objetivam a proteção e a preservação sistematizada desses monumentos, julgue o item que segue.

O SRBM, assim como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, os Jardins da Casa Rui Barbosa e os Jardins do Parque São Clemente, são considerados jardins históricos brasileiros.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO.

    Acredito que o erro esteja em afirmar que o SRBM é um jardim, quando na verdade trata-se de centro cultural pertencente ao IPHAN. Os outros jardins mencionados são mesmo considerados históricos.

    -

    Centro Cultural Sítio Roberto Burle Marx (SRBM) é um órgão descentralizado do Departamento de Patrimônio Material de Fiscalização (Depam), caracterizado como Unidade Especial. Para desempenhar as funções de conservação, pesquisa e difusão de bens naturais e culturais, a Unidade conta com uma diretoria e um Conselho Consultivo integrado por renomados botânicos brasileiros.

    Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/711/

    -

    O Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (Depam) é a instância que zela pelo Patrimônio Cultural Brasileiro de natureza material e visa garantir sua preservação e usufruto, presente e futuro, pela sociedade. Cabe ao Depam propor diretrizes, critérios e normas, bem como gerenciar programas, projetos e ações nas áreas de identificação, reconhecimento, proteção, conservação e gestão de bens culturais materiais.

    Também é o Depam que supervisiona e orienta as atividades do , e do . Vale lembrar que o patrimônio cultural material compreende, isolados ou em conjunto, os bens imóveis, os sítios urbanos, bens móveis e integrados, históricos, artísticos, arqueológicos, paleontológicos, etnográficos, ferroviários, paisagísticos e naturais, tombados ou de interesse para a preservação nacional.

    Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/702/


ID
2781169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    A Carta de Florença (1981) e a de Juiz de Fora (2010) estabelecem regras específicas para jardins históricos, salvaguardados como monumentos vivos. Consta da Carta de Florença (1981): “Art. 1.º: Um jardim histórico é uma composição arquitetônica e vegetal que, do ponto de vista da história ou da arte, apresenta um interesse público. Como tal é considerado monumento. (...) Art. 3.º: Por ser monumento, o jardim histórico deve ser salvaguardado conforme o espírito da Carta de Veneza. Todavia, como ‘monumento vivo’, sua salvaguarda requer regras específicas, que são objetivos da presente carta”.

Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que a intervenção em jardins históricos segue diretrizes específicas que objetivam a proteção e a preservação sistematizada desses monumentos, julgue o item que segue.


A intervenção em jardins históricos envolve o conhecimento dos seguintes conceitos básicos de conservação, indispensáveis à preservação do bem cultural: valores intrínsecos e extrínsecos, autenticidade, tombamento e entorno.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    >VALORES

    Os valores intrínsecos de um bem cultural se referem ao bem do ponto de vista físico. Incluem seu entorno, o material, a conservação, o desenho e a localização. Qualquer legado do passado sofre transformações ou deterioração tanto por causa do desgaste natural, quanto pelo seu uso. A soma dessas diferentes modificações acaba por se converter em parte do caráter histórico e do material essencial ao bem cultural. Este material essencial representa o valor intrínseco do bem; é o suporte dos testemunhos históricos e dos valores culturais associados, tanto do passado quanto do presente.

    Os bens culturais podem apresentar outros valores, extrínsecos, que podem associar-se ao bem. Vão desde o valor histórico até o comercial, podendo até, em um mesmo bem, se apresentar de forma antagônica. Isto pode dificultar seu manejo. Pode-se considerar os valores culturais, que são o valor de identidade, o valor técnico ou artístico relativo, o valor de originalidade, o valor histórico e os valores sócio-econômicos, o valor social, econômico, funcional, educativo, político. A meta da conservação é salvaguardar a qualidade e os valores do bem, proteger seu material essencial e assegurar sua integridade para as gerações futuras. 

    >AUTENTICIDADE

    A autenticidade é um aspecto fundamental na avaliação dos bens culturais. Atribui-se autenticidade a um bem cultural cujos materiais são originais ou genuínos, levando-se em conta quando e como foi construído, considerando-se seu envelhecimento e as mudanças que o afetaram através do tempo.

    A autenticidade deriva da definição do bem, podendo deste modo ser entendida de diversas maneiras, dependendo do contexto de seu significado histórico.

    >TOMBAMENTO 

    É a classificação de um bem corpóreo, um objeto ou coisa, em uma ou mais categorias culturais previstas na Constituição Brasileira e no Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, pela inscrição em um (ou mais) Livro de Tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, ou em outra instituição estadual ou municipal legalmente constituída.

    >ENTORNO

    Área necessária para complementar a proteção de um bem cultural imóvel tombado. Tem amparo legal no artigo 18 do Decreto-Lei nº 25, de 30/11/37 que restringe intervenções na vizinhança de monumentos tombados. É também uma intervenção ordenadora do Estado na propriedade privada e nos bens pertencentes à União, aos Estados-Membros e aos Municípios. Impõe limitações menos intensas que o tombamento, tendo como objetivo a ambiência do objeto referencial.  

    MANUAL DE INTERVENÇÃO EM JARDINS HISTÓRICOS(1999)


ID
2781172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    A Carta de Florença (1981) e a de Juiz de Fora (2010) estabelecem regras específicas para jardins históricos, salvaguardados como monumentos vivos. Consta da Carta de Florença (1981): “Art. 1.º: Um jardim histórico é uma composição arquitetônica e vegetal que, do ponto de vista da história ou da arte, apresenta um interesse público. Como tal é considerado monumento. (...) Art. 3.º: Por ser monumento, o jardim histórico deve ser salvaguardado conforme o espírito da Carta de Veneza. Todavia, como ‘monumento vivo’, sua salvaguarda requer regras específicas, que são objetivos da presente carta”.

Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que a intervenção em jardins históricos segue diretrizes específicas que objetivam a proteção e a preservação sistematizada desses monumentos, julgue o item que segue.


A Carta de Juiz de Fora traduz para a realidade brasileira o conteúdo da Carta de Florença sobre jardins históricos, ampliando o entendimento das tipologias de bens que podem ser considerados jardins históricos no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • Gab. C

    Em Juiz de Fora, no ano de 2010, foi elaborada a Carta dos Jardins Históricos descreve conceitos, diretrizes e critérios para a defesa e preservação dos jardins históricos como sítios e paisagens criados pelo homem.

    A Carta de Florença (1981) e a de Juiz de Fora (2010) estabelecem regras específicas para jardins históricos, salvaguardados como monumentos vivos.

    A Carta de Juiz de Fora traduz para a realidade brasileira o conteúdo da Carta de Florença sobre jardins históricos, ampliando o entendimento das tipologias de bens que podem ser considerados jardins históricos no Brasil


ID
2781175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    A Carta de Florença (1981) e a de Juiz de Fora (2010) estabelecem regras específicas para jardins históricos, salvaguardados como monumentos vivos. Consta da Carta de Florença (1981): “Art. 1.º: Um jardim histórico é uma composição arquitetônica e vegetal que, do ponto de vista da história ou da arte, apresenta um interesse público. Como tal é considerado monumento. (...) Art. 3.º: Por ser monumento, o jardim histórico deve ser salvaguardado conforme o espírito da Carta de Veneza. Todavia, como ‘monumento vivo’, sua salvaguarda requer regras específicas, que são objetivos da presente carta”.

Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que a intervenção em jardins históricos segue diretrizes específicas que objetivam a proteção e a preservação sistematizada desses monumentos, julgue o item que segue.


As intervenções com vistas à conservação de jardins históricos podem ser definidas como conjunto de ações destinadas a prolongar o tempo de vida ou a integridade física do bem cultural e preservar a sua autenticidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Carta de Florença -1981

  • Gab. Certo

    CONSERVAÇÃO: É o conjunto de ações destinadas a prolongar o tempo de vida ou a integridade física do sítio. As ações de conservação podem ser destinadas a recuperar, refazer ou restaurar partes danificadas, devendo as obras de reabilitação destinadas a aumentar os níveis de qualidade para novo uso do sítio serem objeto do projeto de restauração. A conservação inclui a prevenção contra deterioração, de modo a manter o estado existente de um bem cultural livre de danos ou mudanças. O conceito geral da conservação implica em vários tipos de tratamentos que buscam salvaguardar o sítio, suas edificações, a vegetação, o traçado dos jardins. A conservação inclui manutenção, consolidação, reparação, reforços.

    O objetivo primordial da conservação é preservar a autenticidade e integridade do bem cultural.  


ID
2781178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    A Carta de Florença (1981) e a de Juiz de Fora (2010) estabelecem regras específicas para jardins históricos, salvaguardados como monumentos vivos. Consta da Carta de Florença (1981): “Art. 1.º: Um jardim histórico é uma composição arquitetônica e vegetal que, do ponto de vista da história ou da arte, apresenta um interesse público. Como tal é considerado monumento. (...) Art. 3.º: Por ser monumento, o jardim histórico deve ser salvaguardado conforme o espírito da Carta de Veneza. Todavia, como ‘monumento vivo’, sua salvaguarda requer regras específicas, que são objetivos da presente carta”.

Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que a intervenção em jardins históricos segue diretrizes específicas que objetivam a proteção e a preservação sistematizada desses monumentos, julgue o item que segue.


A segurança da execução das intervenções de restauração em jardins históricos independe de fiscalização e supervisão contínuas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Carta de Florença - 1981


ID
2781181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Projetos de intervenção paisagística voltados à conservação de jardins históricos envolvem a obtenção de informações dos meios físico e biológico do local, incluindo levantamentos da flora, da fauna e do solo. A respeito desse assunto, julgue o seguinte item.

Levantamentos edáficos englobam informações sobre as características litológicas do local, topografia, relevo, declividade e processos erosivos.

Alternativas
Comentários
  • Edáfico: e.dá.fi.co, eˈdɐfiku, adjetivo, relativo à constituição físico-química dos solos e sua importância para a alimentação das plantas.

    Edafologia: ciência que trata da influência dos solos em seres vivos, particularmente, plantas.

    (Vivendo e aprendendo)

     

    Topografia, relevo e declividade estão ligados a forma do solos, em aspectos geométricos.

     

  • Não fazia nem ideia do que era edáfico, mas após ler o significado, me convenci prontamente que os tais levantamentos edáficos com certeza devem levar em conta as carcacterísticas mencionadas, já que estão sistemicamente ligadas entre si!


ID
2781184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Projetos de intervenção paisagística voltados à conservação de jardins históricos envolvem a obtenção de informações dos meios físico e biológico do local, incluindo levantamentos da flora, da fauna e do solo. A respeito desse assunto, julgue o seguinte item.

Levantamentos florísticos devem ser desenvolvidos em escala de 1/100 ou 1/200, e conter a posição das espécies botânicas presentes no local, com simbologia gráfica ou numeração que facilite a localização, bem como a identificação botânica, com o nome científico, o nome vulgar e, no caso de árvores, o porte e o diâmetro de copa.

Alternativas
Comentários
  • Levantamento Florístico ou Botânico

    Em escala 1/100 ou 1/200, contendo a posição das espécies botânicas existentes nos canteiros, jardineiras, platôs, taludes, etc., com simbologia gráfica ou numeração que permita plena e imediata localização no terreno, bem como a identificação botânica contendo nome científico, nome vulgar e condições de porte e diâmetro da copa.

    Fonte: MANUAL DE INTERVENÇÃO EM JARDINS HISTÓRICOS, 1999.