Para Freud, o luto tem como objetivo a elaboração e assimilação psíquica frente a perda do objeto e possibilita a separação com relação ao objeto perdido e o reinvestimento em um substituto. Desta forma, o sujeito mantem-se temporariamente num estado de rebaixamento libidinal e sofrimento ante a morte ou perda.
Já na melancolia, a perda é recusada, e, através da identificação narcísica, o melancólico mantém o objeto dentro de si. Desta forma, o sujeito move-se em direção a uma "autoflagelação" subjetiva e seu senso crítico tende a massacrar o próprio eu do melancólico. Consequentemente, há uma grande diminuição da auto-estima e empobrecimento do EGO.
Freud, em "Luto e Melancolia", traz que:
"O melancólico exibe ainda uma outra coisa que está ausente no luto - uma diminuição extraordinária de sua auto-estima, um empobrecimento de seu ego em grande escala."
a) essa inibição e circunscrição do ego é expressão de uma exclusiva devoção ao luto;
c) a perda de amor próprio que se relaciona a uma série de recriminações é característica da melancolia;
d) no luto se observam algumas articulações que o sujeito vai realizando e levam a uma desinibição do ego;
e) na melancolia, uma parte do ego se coloca contra a outra, analisando-a criticamente;
Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa
Gabarito: B