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ID
2835298
Banca
Gestão Concurso
Órgão
EMATER-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo reportagem do Jornal Folha de São Paulo (23/07/2018), mais da metade dos cadeirantes brasileiros (55%) não conseguem encontrar um banheiro acessível quando precisam (estudo internacional realizado pela ComRes, instituição de pesquisa britânica, para a Toyoto Mobility Foundation). No Brasil, é frequente se deparar com espaços públicos mal adaptados a esta parcela da nossa população. A NBR-9050/2015 estabelece critérios e parâmetros técnicos de edificações às condições de acessibilidade.


Acerca desta norma, avalie o que ser afirma.


I. Bacias e assentos sanitários acessíveis devem ter abertura frontal e precisam estar a uma altura entre 0,53m a 0,55m do piso acabado, medidas a partir da borda superior sem o assento.

II. Em novas edificações, os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra (diâmetro 1,50m) e da área de transferência (1,20mx0,80m).

III. Em novas edificações de uso público, o número mínimo de sanitários acessíveis, com entradas independentes, deve ser de 5 % do total de cada peça sanitária, com, no mínimo, um para cada sexo, em cada pavimento onde houver sanitários.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. 7.7 Bacia sanitária: As bacias e assentos em sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal.

    II. Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem observar as seguintes características:
    a) ser antiderrapantes, conforme 6.3;
    b) não ter desníveis junto à entrada ou soleira;
    c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.

    III. Edificação de uso Público a ser construída , onde 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo um, para cada sexo em cada pavimento houver sanitários (tabela 9, NBR 9050/2015)

  • I. Bacias e assentos sanitários acessíveis devem ter abertura frontal e precisam estar a uma altura entre 0,53m a 0,55m do piso acabado, medidas a partir da borda superior sem o assento. (não pode ter abertura frontal e a altura deve variar entre 0,43 e 0,45m)

    II. Em novas edificações, os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra (diâmetro 1,50m) e da área de transferência (1,20mx0,80m). - CORRETO

    III. Em novas edificações de uso público, o número mínimo de sanitários acessíveis, com entradas independentes, deve ser de 5 % do total de cada peça sanitária, com, no mínimo, um para cada sexo, em cada pavimento onde houver sanitários. - CORRETO


  • O item II está correto, porém a banca falar que " em edificações novas" deixa muito restrito, por mais que seja tanto para reformas, quanto obras novas.

  • I - 7.7.2.1 Altura da bacia

    As bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e devem estar a uma altura entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medidas a partir da borda superior sem o assento. Com o assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m para as bacias de adulto, conforme Figura 103, e 0,36 m para as infantis.

    II - Figura 100 – Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de reforma – Vista superior

    Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem observar as seguintes características:

    a) ser antiderrapantes, conforme 6.3;

    b) não ter desníveis junto à entrada ou soleira;

    c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência. 

    III - Tabela 9 - Números mínimos de sanitários acessíveis

    Edificação de uso - público - a ser construída - 5% do total de cada peça sanitária, com no mínimo um, para cada sexo em cada pavimento, onde houver sanitários

  • Complementando o item (I)...

    Durante anos as pessoas com deficiência protestaram contra a instalação de vaso sanitário com abertura frontal nos lugares públicos, por causa do risco de queda. Em 2015, finalmente, a NBR 9050, com sua atualização, orienta claramente para que não seja instalado bacia com abertura frontal.

    Pessoas com deficiência física correm o risco de se acidentar quando usam esse tipo de vaso por causa da falta de força muscular nas pernas, que escorregam para dentro da abertura, e a pessoa pode se desequilibrar e cair. Como uma grande parte dessas pessoas também tem dificuldades de equilíbrio, a situação piora.