SóProvas


ID
2847250
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

  • No presente caso, é cabível o ajuizamento de Medida Cautelar Fiscal, visando a tornar indisponíveis os bens do devedor, até o limite da dívida, nos termos da Lei n. 8397/92:


     Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito passivo de crédito tributário ou não tributário, quando o devedor: 

           I - sem domicílio certo, intenta ausentar-se ou alienar bens que possui ou deixa de pagar a obrigação no prazo fixado;

           II - tendo domicílio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando a elidir o adimplemento da obrigação;


            III - caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens;

           IV - contrai ou tenta contrair dívidas que comprometam a liquidez do seu patrimônio; 

           V - notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal: 

           a) deixa de pagá-lo no prazo legal, salvo se suspensa sua exigibilidade; 

            b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros;

           VI - possui débitos, inscritos ou não em Dívida Ativa, que somados ultrapassem trinta por cento do seu patrimônio conhecido; 

            VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública competente, quando exigível em virtude de lei; 

           VIII - tem sua inscrição no cadastro de contribuintes declarada inapta, pelo órgão fazendário; 

           IX - pratica outros atos que dificultem ou impeçam a satisfação do crédito.


    Inclusive, nos dois casos acima negritados, a medida cautelar pode ser requerida mesmo antes da constituição do crédito tributário (antes do lançamento), conforme art. 1º, parágrafo único.

  • GABARITO B



    ARTIGO 185 DO CTN A inscrição do crédito tributário em dívida ativa é condição para a extração de título executivo extrajudicial que viabilize a propositura da ação de execução fiscal, bem como se revela como marco temporal para a presunção de fraude à execução.


    Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Se o sujeito passivo após inscrito em divida ativa alienar seus bens presume -se essa alienação fraudulenta. Todavia caso o sujeito aliene seus bens, mais deixe reservado bens suficientes para o pagamento total da divida não é fraudulenta a alienação. Importante! O marco para considerar se foi ou não fraude e a data de inscrição da CDA.