Estruturalismo - Titchener
Objeto de estudo: a experiência dependente de um sujeito, que é concebido como um organismo, como um sistema nervoso, ou seja, a experiência consciente. Assim, Titchener dizia ir além da experiência imediata do sujeito, buscando elucidá-la por meio de justificativas fisiológicas. Ele não negava a existência da mente, mas a destituía de autonomia, uma vez que dependia sempre e se explicava apenas em termos do sistema nervoso (FIGUEIREDO; de SANTI, 2000).
Os métodos utilizados por Titchener foram, portanto, de auto-observação ou introspecção. Sujeitos experimentais eram treinados para observar detalhadamente e descrever objetivamente suas experiências subjetivas em situações controladas de laboratório (FIGUEIREDO; de SANTI, 2000).
Funcionalismo: de J. Dewey (1859-1952), J. Angel (1869-1949) e H. A. Carr (1873-1954)
surgiu nos EUA e também se situava no campo das ciências naturais, mas se opunha à proposta titcheriana (FIGUEIREDO; de SANTI, 2000).
O objeto de estudo desses autores eram os processos, as operações e os atos psíquicos, e, por considerarem a Psicologia como pertencentes à área das ciências biológicas, acreditavam que essas condições eram formas de interação adaptativa (FIGUEIREDO; de SANTI, 2000). A Psicologia Funcionalista foi baseada nos princípios da biologia evolutiva, segundo a qual os seres vivos sobrevivem se têm suas características comportamentais adequadas à adaptação no ambiente. Dentre essas características comportamentais estariam também os fenômenos psíquicos, que seriam instrumentos de adaptação e se expressariam nos comportamentos adaptados (FIGUEIREDO; de SANTI, 2000).
Os métodos de pesquisa utilizados por eles eram diversos;Como alternativa, os funcionalistas que consideravam que os processos e as operações mentais se expressavam em comportamentos, propuseram o estudo indireto da mente a partir dos comportamentos observáveis (FIGUEIREDO; de SANTI, 2000)