SóProvas


ID
2878069
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CREFITO-16ª Região (MA)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Felizes para sempre? Quem dera...

                                          (Gláucia Leal)


      Em tempos de tão pouca tolerância consigo mesmo e com os outros, manter relacionamentos amorosos duradouros e felizes parece um dos objetivos mais almejados entre pessoas de variadas classes sociais e faixas etárias. Fazer boas escolhas, entretanto não é fácil - haja vista o grande número de relações que termina, não raro, de maneira dolorosa - pelo menos para um dos envolvidos. Para nossos avós, o casamento e sua manutenção, quaisquer que fossem as penas e os sacrifícios atrelados a eles, era um destino quase certo e com pouca possibilidade de manobra. Hoje, entretanto, convivemos com a dádiva (que por vezes se torna ônus) e escolher se queremos ou não estar com alguém.

      Um dos pesos que nos impõe a vida líquida (repleta de relações igualmente líquidas, efêmeras), como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman, é a possibilidade de tomarmos decisões (e arcar com elas). Filhos ou dependência econômica já não prendem homens e mulheres uns aos outros, e cada vez mais nos resta descobrir onde moram, de fato, nossos desejos. E não falo aqui do desejo sexual, embora este seja um aspecto a ser considerado, mas do que realmente ansiamos, aspiramos para nossa vida. Mas para isso é preciso, primeiro, localizar quais são as nossas faltas. E nos relacionamentos a dois elas parecem ecoar por todos os cantos.

      Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso, o próprio tempo, acorda nos seres humanos sentimentos complexos e contraditórios. Passados os primeiros 18 ou 24 meses da paixão intensa (um período de maciças projeções), nos quais a criatura amada parece funcionar como bálsamo às nossas dores mais inusitadas, passamos a ver o parceiro como ele realmente é: um outro. E essa alteridade às vezes agride, como se ele (ela) fosse diferente de nós apenas para nos irritar. Surge então a dúvida, nem sempre formulada: Continuar ou desistir? (...)

Disponível em: http://conexoesentreoscasais.blogspot.com.br/2011/04/felizes-para-sempre-quem-dera.html. Acesso em 15/04/2018.

No fragmento “Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso”, as vírgulas foram empregadas para:

Alternativas
Comentários
  • DIVIDIR = VTD

    “Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso” = objetos diretos


  • O que é dividido? "corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso"

  • GABARITO: LETRA C.


    Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso”


    Transitividade do verbo DIVIDIR - Verbo transitivo direto - Quem divide, divide algo ou alguma coisa.

    O que foi dividido? "CORPOS, PLANOS, SONHOS, EXPERIÊNCIAS, ESPAÇOS FÍSICOS" - Os elementos que estão entre vírgulas são, sintaticamente, objetos diretos. Logo a resposta é LETRA C.


    Força, guerreiros(as)!!

  • Galera

    atencao com esse negócio de pegar o verbo e fazer a perguntinha e ver se cabe VTD ou VTI, nesse caso cabe a a pergunta mas os senhores têm que localizar o sujeito se não quem vai ser o sujeito dessa oração?

    colocando

     Dividir (verbo)corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso, o próprio tempo, (predicado) acorda nos seres humanos sentimentos complexos e contraditórios(sujeito).

    gab: C

  • DIVIDIR = VTD.

    Quem divide, divide algo ou alguma coisa.

     Dividir (verbo)corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso, o próprio tempo, (predicado) acorda nos seres humanos sentimentos complexos e contraditórios(sujeito).

    gab: C