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ID
2879320
Banca
Quadrix
Órgão
CRF - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Formação farmacêutica


      No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão.

      Em 1777, Luís XV determinou a substituição do nome de apoticário pelo de farmacêutico. A obtenção do diploma de farmacêutico exigia estudos teóricos e prestação de exames práticos, embora ainda não fosse considerado de nível universitário. Com o tempo, o estudo universitário para a formação do farmacêutico foi logo estendido para toda a Europa.

      No século XVI, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.

      Com o tempo, foi implantada no mundo a indústria farmacêutica e, com ela, novos medicamentos foram criados e estudos realizados, em velocidade espantosa.

      Os maiores conhecimentos em fisiologia e toxicologia deram início à moderna farmacologia, tendo sido publicado, em 1813, o primeiro tratado de toxicologia. Também na primeira metade do século XIX, foram criados os primeiros laboratórios farmacêuticos. Inicia-se um grande processo de mudança na profissão.

      A origem das atividades relacionadas à farmácia se deu a partir do século X com as boticas ou apotecas, como eram conhecidas na época. Nesse período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão.

      Na Espanha e na França, a partir do século X, foram criadas as primeiras boticas. Esse pioneirismo, mais tarde, originaria o modelo das farmácias atuais.

      Nesse período, o boticário tinha a responsabilidade de conhecer e curar as doenças, mas, para exercer a profissão, devia cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a preparação e a guarda dos medicamentos.

      Um grande surto de propagação da lepra levou Luís XIV, entre outras iniciativas na área da saúde pública, a ampliar o número de farmácias hospitalares na França. Mais adiante, no século XVIII, a profissão farmacêutica separou-se da medicina e ficou proibido ao médico ser proprietário de uma botica. Com isso, deu-se início à separação entre aqueles que diagnosticavam a doença e aqueles que misturavam matérias para produzir porções de cura.

(http://portal.crfsp.org.br/index.php/nossa-historia-/nossa-historia.html). Texto adaptado.

Sobre a palavra "apoticário", em destaque no segundo parágrafo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Obs: para não assinantes

  • Substantivo comum é aquele empregado no sentido geral, sem especificar nada.


    Como está precedido de preposição e nomeando alguma coisa, é, logo, um substantivo.

  • Antônima é o feminino de antônimo. O mesmo que: contraditória, contrária, oposta.

  • Letra E.

    Nota-se pelo contexto que é um substantivo comum.

  • Substantivo comum designa seres da mesma espécie

    ex. Estudantes, dança,menino....

  • Luís XV determinou a substituição do nome de apoticário pelo de farmacêutico.

    quando ele fala que determinou o NOME, já tira pelo SUBSTANTIVO, nome próprio.

  • GABARITO: LETRA E

    Substantivo comum é o que se aplica a um ou mais objetos particulares que reúnem características comuns inerentes a dada classe: homem, mesa, livro, cachorro, lua, sol, fevereiro, segundafeira, papa.

    Obs.: Nomes empregados no plural com referência a uma pluralidade de objetos que individualmente têm o mesmo nome (os Antônios, as Marias, as Romas), ou que se aplicam ao conjunto de membros de uma mesma família ou nacionalidade (os Azevedos, os Maias), ou que significam “entes como…” (os Tiradentes, os Ruis, os Pelés, os Eldorados), ou, ainda, se aplicam aos objetos. Designados pelos nomes dos autores, fabricantes, produtores (os Rembrandts, os Machados de Assis e os Fords) são na realidade nomes da “classe” e, portanto, substantivos comuns. A inicial maiúscula aqui empregada se explica por convenção ortográfica.

    Quando não nos prendemos apenas à pessoa ou coisa nomeada, mas observamos-lhes qualidades e defeitos que se podem transferir a um grupo mais numeroso de seres, o nome próprio passa a comum: Judas, o nome de um dos doze apóstolos, aquele que traiu Jesus, é também a encarnação mesma do traidor, do amigo falso, em expressões do tipo: Fulano é um judas. Da mesma forma passam a substantivos comuns os nomes próprios de fabricantes e de lugares onde se fazem ou se fabricam certos produtos: estradivário (= violino de Stradivarius).

    FONTE: Evanildo Bechara para concursos : ENEM, vestibular e todo tipo de prova de Língua Portuguesa.

  • Palavras Antônimas.

    São antônimos os vocábulos que, além de diversos na forma, são opostos quanto ao significado.

    Exemplos: sim e não; amor e ódio; prazer e desgosto; tudo e nada; fraco e forte.

    A antonomia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo: bem dizer e maldizer; progredir e regredir; ativo e inativo.

    fonte:

    https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/portugues/sinonimas-antonimas-hononimas-paronimas.htm