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ID
2889370
Banca
INAZ do Pará
Órgão
FunGota de Araraquara - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O salto da terapia genética

Saudamos o fato de a ciência avançar rapidamente para aplicar técnicas que impeçam a transmissão de doenças hereditárias


    Depois de décadas de hesitações e reveses, a terapia genética está em condições de cumprir suas promessas e dar o salto à prática clínica. Em agosto foi aprovado nos EUA o primeiro tratamento comercial para um tipo de leucemia com mau prognóstico e em 2018 são esperados os resultados das primeiras terapias experimentais para eliminar ou modificar os genes envolvidos em outras patologias e tipos de câncer, entre eles o de pulmão.                    
    Os primeiros experimentos tiveram de ser abandonados por causa dos efeitos adversos, uma vez que não havia nenhuma maneira segura de extrair os genes alterados e substituí-los por outros normais. A morte de vários pacientes retardou a investigação e as expectativas criadas. O grande salto que aconteceu agora se deve à descoberta — em 2013 — de uma nova técnica de edição genética, chamada CRISPR, que não só permite copiar e colar genes ou porções do genoma como fazê-lo facilmente e a custos muito mais baixos do que as técnicas anteriores. Seu desenvolvimento foi vertiginoso. Depois de demonstrar eficácia em animais, os primeiros testes em humanos foram autorizados em 2016.
    Devemos saudar o fato de a ciência avançar rapidamente para poder aplicar essa técnica de maneira segura em patologias que hoje não têm tratamento ou para evitar a transmissão de doenças hereditárias. Mas também devemos abrir um debate sobre como isso deve ser aplicado. O mesmo procedimento útil para curar pode servir para outros propósitos, como a modificação de determinadas características da pessoa. Ainda estamos longe de ter os conhecimentos necessários para tornar isso possível, pois existem muitos genes e muitas interações entre eles. Mas é conveniente avançar para canalizar a aplicação desses avanços, exigir a máxima transparência nos resultados e garantir que esses tratamentos estejam disponíveis para todos e não apenas para aqueles que eventualmente puderem pagar por eles.


Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/28/opinion/1514482006_309077.html

A partir da leitura do trecho: “Em agosto foi aprovado nos EUA o primeiro tratamento comercial para um tipo de leucemia com mau prognóstico e em 2018 são esperados os resultados das primeiras terapias experimentais [...]”, considerando os critérios para o emprego da vírgula, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D,

    É exatamente o que a alternativa quer dizer, adjuntos adverbiais breves o uso da virgula é facultativa, quando o adjunto adverbial é longo (normalmente 3 ou mais advérbios) o uso da virgula se torna obrigatória.

    Bons estudos futuros servidores Públicos ;p

  • a) ERRADO. O termo "nos EUA" trata-se de adjunto adverbial (de lugar).

    c) ERRADO. O termo "em 2018 "por se tratar de adjunto adverbial breve, não é obrigatório esteja entre vírgula.

    d) CERTO.

    É importante lembrar que para a maioria dos gramáticos:

    Adjunto adverbial de curta extensão: até dois vocábulos.

    Adjunto adverbial de longa extensão: a partir de três vocábulos.