SóProvas


ID
2901793
Banca
Quadrix
Órgão
CRESS - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando as proposições P1: “Ou é par, ou é ímpar”, P2: “É par se, e somente se, não é ímpar” e C: “Não é ímpar”, julgue o item quanto à compreensão das estruturas lógicas e à lógica da argumentação.


É correto afirmar que o silogismo P1 ˄ P2 → C é um argumento válido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

     

    Existem 2 métodos para a análise de validade de argumentos (use o que você achar melhor)

     

    A) método: assumir que todas as premissas são VERDADEIRAS e verificar se a conclusão é obrigatoriamente VERDADEIRA, neste caso, o argumento será VÁLIDO. Caso a conclusão seja FALSA, o argumento será INVÁLIDO.

     

    B) método: assumir que a conclusão é FALSA e tentar tornar todas as premissas VERDADEIRAS. Caso consiga tornar todas as premissas verdadeiras, o argumento será INVÁLIDO. Não conseguindo, o argumento será VÁLIDO.

  • Um silogismo é (...) um argumento dedutivo constituído de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que, a partir das duas primeiras, é possível deduzir uma conclusão. <Wikipédia

  • e, no fim das contas, é uma contradição.

    Gabarito: ERRADO

  • Nos dois métodos, deu válido pra mim...

  • pra mim deu válido o que estou fazendo de errado ?

  • Gabarito errado para os não assinantes.

    O silogismo é uma forma de raciocínio dedutivo, vai do geral para o particular, isto é, a partir de uma totalidade portadora de atributos, tira-se uma verdade que é aplicada a todos os seus componentes, para se afirmar ou negar que a outra parte possui ou não as mesmas características inerentes ao todo.

    É constituído de três termos que compõem 3 proposições distintas: uma premissa maior, uma menor e uma conclusão – essencial para estabelecer a relação lógica entre as premissas anteriores. Avaliando esse raciocínio lógico (silogismo categórico), temos como exemplo:

             “Todos os homens são mortais.

             Sócrates é homem,

             Logo, Sócrates é mortal.”

    Os fatos apresentados nas duas premissas servem de evidência para a conclusão. Assim, a dedução tem como ponto de partida o plano do real, da verdade geral, já estabelecida,

    http://educacao.globo.com/portugues/assunto/texto-argumentativo/silogismo-e-falacia.html

  •  No P1 não podem ser os dois verdadeiro e no P2 os dois tem que ser verdade ou falso, logo não posso concluir que são argumento válido, porque não podemos saber qual proposição do P1 é a verdadeira ou a falsa.

    Espero ter ajudado.

  • P1: “Ou é par, ou é ímpar”

    P2: “É par se, e somente se, não é ímpar”

    C: “Não é ímpar” > vamos dizer que seja VEDADEIRO

    Atribuindo V na conclusão, iremos preencher as demais premissas...

    .

    .

    Vamos procurar onde temos “Não é ímpar” ou "é ímpar"

    P1: “Ou é par, ou é ímpar” (na disjunção inclusiva só pode ser V, se ambas forem valores diferentes )

    ...........v................... F

    P2: “É par se, e somente se, não é ímpar” ( na bicondicional só pode ser V se ambas forem V ou ambas forem F )

    ...........v........................................ V

    .

    .

    P1: “Ou é par, ou é ímpar” VERDADEIRO

    ................v................ F

    P2: “É par se, e somente se, não é ímpar” VERDADEIRO

    .............v........................................ V

    C: “Não é ímpar VERDADEIRO

    .............V

    Não entendi pq o gabarito deu ERRADO

  • Demorou, mas entendi. Rs

    Existem 2 premissas compostas.

    p1: p V I “Ou é par, ou é ímpar”

    p2: p ⇔ ~I “É par se, e somente se, não é ímpar”

    Informações úteis:

    Na Bicondicional para o argumento ser verdadeiro, as premissas tem que ser iguais . ou VV ou FF.

    Na Disjunção exclusiva para o argumento ser verdadeiro, as premissas tem que ter valores diferentes. Ou FV ou VF.

    Na verdade existem 4 métodos para análise de argumentos.

    01- Diagramas : Quando existem proposições categóricas ( todo/ algum/nenhum) Não é o caso da questão.

    02-Quando existe uma proposição simples. Não é o caso da questão.

    03-Quando existe a proposição '' E'' - também não é o caso da questão.

    04- E finalmente, o único método possível na questão. Nesse método é necessário que a conclusão seja uma proposição simples, disjunção ou condicional . ( Temos a conclusão simples).

    Passo a passo :

    1° Assumir que a conclusão é falsa.

    2° Deixar as premissas verdadeiras, se eu conseguir : Argumento inválido.

    Se eu não conseguir : Argumento válido.

    Sendo a conclusão falsa:

    Teremos:

    C : (~I ) é falso, podemos presumir que I é v.

    P1: p V I já sabemos que I é v. Para ser tudo v, o primeiro tem que ser f. Então vai ficar > F v V = V

    p2: p ⇔ ~I Olhando pra anterior vimos que P é F e ~I é F, logo essa preposição é verdadeira. Vai ficar > F ⇔ F

    Com isso vimos que conseguimos deixar ambas as proposições verdadeiras, sendo assim esse é um argumento inválido.

    Acho que isso, qualquer erro me avisem :)

  • Argumento é inválido sim.

    Se continuarem tornando a conclusão "verdadeira", vão continuar errando esse tipo de questão.

  • CERTA

    NO MÉTODO DA CONCLUSÃO FALSA E DAS PREMISSAS VERDADEIRAS.

    COMEÇAMOS PELA CONCLUSÃO, E PERCEBEMOS QUE NÃO CONSEGUIMOS DEIXAR A P1 VERDADEIRA, E POR ISSO O ARGUMENTO SE TORNA VALIDO.

    P1: “Ou é par, ou é ímpar”, = ...NÃO DÁ...

    P2: “É par se, e somente se, não é ímpar” e = V

    C: “Não é ímpar”, = F

    ---------------------------------------------------------------------

    NO MÉTODO DA CONCLUSÃO E PREMISSAS VERDADEIRAS, CONSEGUIMOS DEIXAR TUDO VERDADE, E POR ISSO O ARGUMENTO É VALIDO.

    P1: “Ou é par, ou é ímpar”, = V

    P2: “É par se, e somente se, não é ímpar” e = V

    C: “Não é ímpar”, = V

  • Fabiana Parreiras

    mas usando tanto o método da conclusão falsa quanto o da conclusão verdadeira não teria que ser o mesmo resultado?

  • Alguém responde uma coisa por favor?

    Esta questão de argumentos... estas premissas são setenças abertas, pois não há um sujeito, isto interfere na analise de validade de uma premissa?

  • Se conseguir valorar ao contrário do que a questão pedi será invalido, se não sera valido.

  • Tabela verdade.

  • Professor responde essa..

  •  

    Questão Difícil 60 %

    Gabarito ERRADO

     

    BIZÚ: Par neste contexto lógico, nessa preposição, não significa que é diferente de impar

     

    p: Par

    q: Impar

     

    P1: p ⊻ q

    P2: p ⇔ ~q

    C: ~q

     

    P1  ˄  P2  →  C

    ( p ⊻ q )  ˄  (  p ⇔ ~q ) →  ~q

     

    Solução simples: Tabela Verdade

    P: F e Q: V

    ( FV )  ˄  (  F ⇔ ~V ) →  ~V

    ( FV )  ˄  (  F ⇔ F ) →  F

    (  V )  ˄  (  V ) →  F

    V →  F

    F 

     

    Bendito seja o nome do SENHOR!

  • Professor responde essa!

  • Vamos solicitar comentário!

  • P: “Ou é par, ou é ímpar”

    P1= V ⊻ F=V

    P1= F ⊻ V=V

    P: “É par se, e somente se, não é ímpar

    V <-> V=V

    F<->F=V

    C: “Não é ímpar” V/F

    P ˄ P → C é um argumento válido.

    V ^ V= V → V=V

    V^V=V → F= F

    O argumento é invalido

  • Olá, amigos!

    "P1 ˄ P2 → C é um argumento válido."

    Para descobrir se a afirmativa é verdadeira, eu tentei gerar um resultado negativo, assim o tornando um argumento INVÁLIDO.

    Para dar falso no "SE, ENTÃO", É NECESSÁRIO ter V -> F. E foi justamente o q fiz:

    C: “Não é ímpar”, (F) - (NÃO É ÍMPAR "F"/ É ÍMPAR "V". EX.: 3 NÃO É ÍMPAR = F/ 3 É ÍMPAR = V/ 3 É PAR = F)

    P1: “Ou é par (F), ou é ímpar (V), (OU "F" OU V = V) (OU... OU - VALORES DIFERENTES "V" E VALORES IGUAIS "F")

    P2: “É par (F) se, e somente se, não é ímpar(F)” ( "F" SE, E SOMENTE SE "F" = V) (SE, E SOMENTE SE - VALORES DIFERENTES "F" E VALORES IGUAIS "V")

    P1 ˄ P2 → C = V ^ V = V / V->F = F - ARGUMENTO INVÁLIDO

  • Perdoem minha ignorância se eu estiver errado. Mas respondi essa questão de forma bem simplória.

    As preposições foram descritas corretamente até P3, quando, nesta, o examinador substitui a letra "e" pelo conectivo lógico do SE ENTÃO (->), algo que não existia na descrição do comando. Tornando-se, assim, uma argumentação incoerente.

    Como eu disse: posso estar equivocado quanto à interpretação que obtive, todavia marquei errado e acertei

    Oremos!

  • Perdoem minha ignorância se eu estiver errado. Mas respondi essa questão de forma bem simplória.

    As preposições foram descritas corretamente até P3, quando, nesta, o examinador substitui a letra "e" pelo conectivo lógico do SE ENTÃO (->), algo que não existia na descrição do comando. Tornando-se, assim, uma argumentação incoerente.

    Como eu disse: posso estar equivocado quanto à interpretação que obtive, todavia marquei errado e acertei

    Oremos!

  • CONSIDERANDO

    ~I - V e P - V ~I - F e P - V ~ I - V e P - F ~I - F e P - F

    P1= P v I =........... V - F =V ..................... V - V = F ................ F - F= F.............F - V = V

    P2= P <-> ~I =...... V - V = V...................... V - F = F................. F - V= F..............F - F = V

    C= ~I = ..................V ................................ F............................. V ....................... F

    (P1 e P2) -> C.......V->V=V.........................F->F=V ................. F -> V= V .......... V -> F = F

  • Se a gente entrar na roubada de pensar no "0", que não é par nem ímpar a gente erra a questão! kkk Mas pelo princípio lógico da questão não há coerência

  • Alexandre Christiano , basta olhar os conectivos , eles inverteram as posições dos mesmos .

    P1 ^ P2 --->C está errado!

    P1 ---> P2 ^ C seria a forma correta!

  • a depender do valor de P, o argumento eh valido ou invalido.

    EX: Assumindo a conclusão FALSA e valor de P = F

    -> (f) P or I (v) => V

    (f) P <-> ~I (f) => V ARGUMENTO INVALIDO

    ~I (f) => F

    EX 2 : Assumindo a conclusão FALSA e valor de P = V

    -> (v) P or I (v) => V

    (v) P <-> ~I (f) => F ARGUMENTO VALIDO

    ~I (f) => F

  • Bom, resolvi da seguinte forma.

    Par = V

    Ímpar = F

    P1. (V V F) = V

    P2. (V<-> ~F) = V

    C. ~F

    P1 e P2 -> C = V e V -> F = V -> F= F

    É isso? OU foi sorte?

  • A questão diz que o silogismo P1 ˄ P2 → C é um argumento válido, ou seja, está dizendo que sempre quando fizer o método da conclusão sendo verdadeira ou falsa será argumento válido, lembrando que é uma condicional e será falsa quando for V → F, como no método falso vai resultar na P1(V) ^ P2(V) → C (F) aqui já vemos que o argumento é inválido contrariando o que a questão diz. Esse foi o meu entendimento, pois pra mim a questão diz que essa condicional em nenhuma hipótese será inválida, ou seja, sempre será um argumento válido quando a conclusão for verdadeira ou falsa e por isso a questão ter como gabarito errado. Eu também errei essa questão.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/MdBLpKrIwZE

     

    Professor Ivan Chagas

    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Pra mim também fiz dos dois jeitos.

    Não entendi, sempre começo pela conclusão verdadeira. :/

  • essa tá complicada

  • Bom, eu não sei se foi correto a minha forma de fazer, mas acredito que sim, vamos lá.

    Para ver se o argumento é válido, basta tentar negar ele, se não for possível negar então ele é válido.

    Para negar um "Se então" (->) é necessário que o antecessor seja Verdadeiro e a segunda parte Falsa.

    (Em negrito estão as afirmações da questão)

    (P1 ^ P2) -> C (Vamos tentar negar)

    (P1 ^ P2) Tem que ser verdadeiro, então P1 Verdadeiro e P2 Verdadeiro

    C tem que ser falso

    (4º- Como o "Par" é Falso, o "Impar" tem que ser Verdadeiro)

    P1: Par OU Impar

    (3º- Como o C é falso, o "Não Impar" é falso e para o sss (<->) ser verdadeiro, o "Par" é Falso)

    P2: Par sss Não Impar

    (2º- Então a afirmação C é falsa)

    C: Não Impar

    Ficando assim a resolução

    (V ^ V) -> F O que torna a afirmação possível de ser negada. Tornando o argumento inválido.

  • Fácil galera... siga minha explicação: 1- abrevie as premissas, que são verdadeiras, e também a conclusão, que pode ser valida ou invalida cabe a você descobrir ( p v i ) ^ ( p<-> ~i ) -> ~i.

    2- tente provar o contrário do que pede a questão, ou seja, afirmando que a conclusão é F

    P _V I P <-> ~ I ~I

    f v f f f

    premissa premissa conclusão

  • Considerando que a conclusão apenas será verdadeira quando as duas premissas forem verdadeiras, temos que:

    P1 ( disjunção exclusiva), só assume valor verdadeiro para proposições com valores lógicos diferentes;

    P2 ( bicondicional), só assume valor verdadeiro para proposições com valores lógicos iguais

    Assim, temos que as proposições se excluem mutuamente e a conclusão assume valor lógico falso.

  • fiz a tabela verdade método infalível...

    Gabarito: ERRADO

  • ENTENDA:

    Coloque a CONCLUSÃO como FALSA

    Se as premissas derem VERDADEIRAS o ARGUMENTO será INVÁLIDO

  • Vejam o comentário do Prof. Ivan Chagas com o link da resolução da questão.

  • TA PIOR QUE A CESPE...

  • essa QUADRIX é a PIOR banca que já vi!

  • http://sketchtoy.com/69942231

    Fiz dessa forma. Se estiver errado me avisem

  • P1: “Ou é par, ou é ímpar”

    P2: “É par se, e somente se, não é ímpar”

    C: “Não é ímpar”

    P1 ^ P2 -> C é um argumento válido.

    Usei a famosa Vera Fischer como ponto de partida (P1 ^ P2) -> C ==> V -> F = F

    (P1 ^ P2) será V, se ambos forem V

    C: não é impar = F

    P1: “Ou é par, ou é ímpar” (conectivo ' ou,ou 'será V quando tiver valores lógicos diferentes)

    "é ímpar" será V ; "é par" terá que ser F

    P2: “É par se, e somente se, não é ímpar” (conectivo ' se,somente se ' será V quando tiver valores lógicos iguais)

    É par" = F ; "não é ímpar” = F

    Vera Fischer se confirmou, portanto não é um argumento válido.

    resposta ERRADO