Idalberto Chiavenato classifica as grandes teorias sobre a
liderança em três grupos: a) Teoria dos traços de personalidade: características
marcantes de personalidade possuídas pelo líder; b) Teoria sobre estilos de
liderança: maneiras e estilos de se comportar adaptados pelo líder; c) Teorias
situacionais de liderança: adequação do comportamento do líder às circunstâncias
da situação. De entre as várias teorias sobre a liderança, uma que teve
bastante aceitação foi a teoria de Fred Fidler. Nas teorias situacionais de
liderança, os traços e comportamento atuam em conjunto com as contingências
situacionais para determinar os resultados. As contingências situacionais
representam aspectos da situação em que ocorre a liderança. As teorias situacionais
procuram incluir a liderança no contexto ambiental em que ela ocorre, levando
em conta o líder, os liderados, a tarefa, a situação, os objetivos, etc.
Nesse último grupo encontra-se o modelo contingencial de
Fidler, que postula que o desempenho dos grupos depende da interação entre o
estilo de liderança e a favorabilidade situacional. Com base nos seus estudos,
Fidler concluiu que o líder apresentaria um destes dois estilos: liderança
orientada para as tarefas ou liderança orientada para as relações. De acordo
com Fidler, o indivíduo com personalidade propensa à conclusão da tarefa e ao sentido
da realização tende a praticar mais liderança voltada para as tarefas. O
indivíduo que valoriza relacionamentos solidários e agradáveis com os outros
tende a praticar mais liderança voltada para as relações. Segundo ele, é impossível
o indivíduo ser, ao mesmo tempo, voltado para as tarefas e voltado para as
relações. O indivíduo em posição de liderança sente-se mais confortável,
sincero e eficaz, praticando um comportamento de liderança coerente com sua
própria personalidade básica. Assim, o aspecto mais importante da liderança é combinar
o estilo e a personalidade do líder com a situação em que o seu desempenho será
melhor.
GABARITO: B