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ID
2914462
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Contemporaneamente, a seguridade social brasileira se tornou palco de intensas lutas sociais e políticas. Lutas em que interesses de ordem econômica sustentam fortes investidas de grupos organizados para o desmantelamento da política de seguridade, com o objetivo de alterar o seu conteúdo legal para poder avançar profundamente na privatização da previdência social. Segundo o documento “Uma Ponte para o Futuro (2015)” a previdência social é deficitária, portanto é necessária uma reforma no modelo previdenciário brasileiro. Para tanto, apresenta as seguintes proposições:

Alternativas
Comentários
  • Introduzir, mesmo que progressivamente, uma idade mínima que não seja inferior a 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres; e eliminar a indexação (REAJUSTE PELA INFLAÇÃO PASSADA) de qualquer benefício ao valor do salário mínimo.

  • AFF! Erraria mil vezes...

    Enfrentar os desafios da reforma da previdência permitirá uma trajetória sustentável das contas públicas, para benefício de todos. Caso esses desafios não sejam superados, porém, a trajetória explosiva no futuro resultará no agravamento da crise atual e problemas ainda maiores nos próximos anos. Preservando os direitos adquiridos e tratando com respeito as expectativas de quem ainda está no mercado de trabalho e já se aproxima do acesso ao benefício, é preciso introduzir, mesmo que progressivamente, uma idade mínima que não seja inferior a 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres, com previsão de nova escalada futura dependendo dos dados demográficos. Além disso, é indispensável que se elimine a indexação de qualquer benefício ao valor do salário mínimo. O salário mínimo não é um indexador de rendas, mas um instrumento próprio do mercado de trabalho. Os benefícios previdenciários dependem das finanças públicas e não devem ter ganhos reais atrelados ao crescimento do PIB, apenas a proteção do seu poder de compra.

  • AFF! Erraria mil vezes...

    Enfrentar os desafios da reforma da previdência permitirá uma trajetória sustentável das contas públicas, para benefício de todos. Caso esses desafios não sejam superados, porém, a trajetória explosiva no futuro resultará no agravamento da crise atual e problemas ainda maiores nos próximos anos. Preservando os direitos adquiridos e tratando com respeito as expectativas de quem ainda está no mercado de trabalho e já se aproxima do acesso ao benefício, é preciso introduzir, mesmo que progressivamente, uma idade mínima que não seja inferior a 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres, com previsão de nova escalada futura dependendo dos dados demográficos. Além disso, é indispensável que se elimine a indexação de qualquer benefício ao valor do salário mínimo. O salário mínimo não é um indexador de rendas, mas um instrumento próprio do mercado de trabalho. Os benefícios previdenciários dependem das finanças públicas e não devem ter ganhos reais atrelados ao crescimento do PIB, apenas a proteção do seu poder de compra.

  • Esse é o liberalismo selvagem que adota essa atual gestão de governo. Interesse dos empresários e banqueiros em detrimento da população.

    Um complemento, eles querem criar o sistema de capitalização, porém eles não falam o que é capitalização para o povo.

    Capitalização significa que quem contribui será apenas o trabalhador, o governo e as empresas não contribuiriam mais.

    Por isso as grandes empresas como a Globo ficam falando que será benéfico esse sistema, claro quanto vão lucrar a mais as empresas deixando de contribuir com a previdencia.

    Complicado.

  • Essa questão ta mais pra atualidades, podia trocar o filtro

  • Essa questão é uma falácia.

  • Gabarito: C - introduzir, mesmo que progressivamente, uma idade mínima que não seja inferior a 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres; e eliminar a indexação de qualquer benefício ao valor do salário mínimo.

    [...]

    Sendo assim, as elites econômicas e políticas do país buscaram um atalho para levar a frente o desmonte da Constituição Cidadã de 1988. O atalho do golpe. Trata-se de um ataque a questões centraus e fundantes da sociedade brasileira e que está sendo levado sem que a sociedade brasileira sequer tenha sido consultada. Ou pior, nas eleições de 2014 o voto popular rejeitou o retrocesso. Vejamos textualmente algumas propostas contidas na Ponte para o futuro: “acabar com as vinculações constitucionais estabelecidas, como no cado dos gastos com saúde e com educação”; “fim de todas as indexações, seja para salários, benefícios previdenciairios e tudo mais”; “introduzir, mesmo que progressivamente, uma idade mínima que não seja inferior a 65 anos para os homens e 60 anos pra as mulheres, com previsão de nova escalada futura dependendo dos dados demográficos” [...].

    RAMOS, Gustavo Teixeira; MELO FILHO, Hugo Cavalcanti; LOGUERCIO, José Eymard; RAMOS FILHO , Wilson. - A classe trabalhadora e a resistência ao Golpe de 2016 – 1ª Ed. São Paulo : Práxis, 2016

  • Ponte para o futuro, só não se sabe de quem. Ou melhor, se sabe, e não é de quem precisa da previdência.