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a - Não é bossa nova, não é tropicália, não é jovem guarda nem samba. O disco mais valioso da música brasileira é "Paêbirú", feito por Lula Côrtes e Zé Ramalho. O álbum, principal espoente ( expoente ) do gênero conhecido por psicodelia nordestina, chega a valer hoje, em seu formato original em vinil, R$ 4.000.
b - GABARITO
c - Segundo lojistas, donos de sebos, especialistas e colecionadores ouvidos pela Folha, o que inflacionou o valor de "Paêbirú" nos últimos meses foram ( foi ) o grande interesse de compradores estrangeiros pela psicodelia nordestina. "No Sub Reino dos Metazoários", do pernambucano Marconi Notaro, que tocou com Zé Ramalho e Lula Côrtes, também teve a sua cotação alavancada.
d - Além desses, "Não Fale com Paredes", da obscura banda progressiva Módulo 1000, e "Coisas", cultuado álbum de Moacir Santos, está ( estão ), hoje, entre os vinis mais caros da discografia brasileira – uma cópia de qualquer um deles atinge valor de venda acima de R$ 2.000.
e - Além de sua raridade, "Paêbirú" é caro devido a uma aura quase mística. A fábrica e estúdio Rozenblit, onde o álbum foi produzido, foi inundada por uma enchente que atingiu Recife em 1975 e milhares de cópias foi perdida ( foram perdidas )– salvaram-se cerca de 300, que a mulher de Côrtes, Kátia Mesel, havia levado para sua casa.
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Paêbirú - Oxítona terminada em u NÃO recebe acento.
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Cris Lima, Paêbirú é o nome do disco, por isso a licença poética. Além disso, creio se tratar de palavra indígena, então essas regras da gramática não valem
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Paêbirú - Oxítona terminada em u NÃO recebe acento.
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Acertei a questão com base na regra de pontuação.
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se Paêbirú - Oxítona terminada em u NÃO recebe acento. esta correto por que está em aspa?
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Acertei pelo concordância dos verbos.
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"Paêbirú" alcançou preço mais alto do que "Louco por Você"
Errei porque eu achava que o DO era errado, mas não é, veja uma explicação que achei na web:
Os dois títulos são formulações corretas.
Em construções comparativas, como é o caso do título em causa, a expressão que marca a entidade a que outra se compara é geralmente introduzida pela locução conjuncional do que, mas também se aceita que possa ocorrer que, como ilustra a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, p. 257):
– depois de adjetivos no grau comparativo:
1. «Pedro é mais idoso do que Carlos.»
2. «João é mais nervoso que desatento.»
– depois dos advérbios de quantidade mais e menos e antes de um pronome ou uma expressão nominal:
3. Ele viaja mais do que ela./Ele viaja mais que ela.
A locução «do que» só se torna a opção recomendável quando o segundo termo contém um verbo, como no seguinte exemplo:
4. Ela trabalha mais do que passeia.
5. ?Ela trabalha mais que passeia.
A frase 5 é de aceitabilidade duvidosa. O emprego de «do que» chega a ser mesmo obrigatório, quando o termo de comparação constitui uma oração cujo verbo, por sua vez, seleciona uma oração completiva (que pode estar subentendida).
6. Ela trabalha mais do que julga (trabalhar).
7. *Ela trabalha mais que julga.
Em 6, «do que» não pode ser substituído por que (daí a agramaticalidade de 7). No entanto, a substituição é possível quando o segundo membro da comparação inclui uma oração relativa (ver resposta "Do que em orações subordinadas comparativas", de Edite Prada):
8. Ela trabalha mais do que aquilo que julga.
9. Ela trabalha mais que aquilo que julga.