No artigo “Análise fatorial do Maslach Burnout Inventory
(MBI) em uma amostra de professores de instituições particulares”, de Mary
Sandra Carlotto e Sheila Gonçalves Câmara, as autoras fazem uma retrospectiva
histórica e da evolução do MBI - Maslach Burnout Inventory, apontando-o
como o instrumento mais utilizado para avaliar burnout, independentemente das características ocupacionais da
amostra e de sua origem. Elaborado por Christina Maslach e Susan Jackson em
1978, sua construção partiu de duas dimensões, exaustão emocional e
despersonalização, sendo que a terceira dimensão, realização profissional,
surgiu após estudo desenvolvido com centenas de pessoas de uma ampla gama de
profissionais.
Em
sua primeira versão, o inventário avaliava a intensidade e a freqüência das
respostas com uma escala de pontuação do tipo Likert, variando de 0 a 6. Já a segunda
edição do MBI, realizada em 1986, passou a utilizar somente a avaliação da
freqüência, pois foi detectada a existência de alta associação entre as duas
escalas, sendo que muitos estudos apontaram correlação superior a 0,80.
O
artigo pode ser acessado na íntegra em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722004000300018
GABARITO: A