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Cooperação
Cordeiro lembra que no campo da cooperação técnica, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) já tem projetos em diversos países africanos - entre eles Senegal, Mali e Gana. E na área militar, pode ser mencionado a cooperação brasileira na formação da marinha da Namíbia.
Nos últimos três meses, Dilma fez três viagens à África. Além da passagem pela Etiópia, onde participou da comemoração do Jubileu de Ouro da União Africana no mês passado, em fevereiro a presidente foi à Guiné Bissau para a 3ª Cúpula América do Sul-África e à Nigéria para encontrar o presidente Goodluck Jonathan.
Em março, ela participou, na África do Sul, da 5ª Cúpula dos Brics - e na ocasião também se encontrou com líderes de outros países africanos.
Além disso, segundo o Itamaraty, nos últimos anos foram feitos esforços para ampliar a infraestrutura das embaixadas na África - que mais que dobraram na última década, fazendo o Brasil ocupar, juntamente com a Rússia, a quarta posição no ranking das nações com mais representações no continente (atrás dos Estados Unidos, China e França).
Para o governo brasileiro, o interesse na aproximação com os países da "nova fronteira" africana é tanto econômico como político.
De um lado, os 54 países do continente poderiam supostamente representar uma fonte de apoio importante para o Brasil em votações para postos-chave do sistema de governança internacional (como no recente caso da eleição do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, a OMC).
De outro, a África concentra hoje 6 dos 10 países que mais crescem no mundo, de acordo com o FMI, o que abriria uma série de oportunidades comerciais e de investimentos - que de fato já estão atraindo interesse das grandes empresas brasileiras.
Interesses comerciais
As trocas comerciais entre Brasil e África passaram de US$ 5 bilhões em 2002 para US$ 26,5 bilhões em 2012. E de acordo com a consultoria Ernst & Young, embora o Brasil represente apenas 0,6% dos investimentos estrangeiros nos 54 países africanos, desde 2007 os aportes brasileiros cresceram 10,7% ao ano.
"O empresariado brasileiro está começando a descobrir a África: as construtoras foram pioneiras nesse mercado e agora estão ajudando a 'puxar' outras empresas", disse à BBC Brasil Soraya Rosar, diretora de Negociações Internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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A cooperação Sul-Sul é um mecanismo de interação entre países em desenvolvimento, que tem adquirido força e importância crescente nas últimas décadas. Na cooperação Sul-Sul (CSS) são compartilhadas, entre países parceiros, experiências e boas práticas encontradas para desafios comuns. Esta publicação conta sobre as parcerias celebradas entre o Brasil e cinco países africanos que obtiveram êxito nos últimos anos: Argélia, Benim, Botsuana, Senegal e Togo.
O Brasil possui, em âmbito federal, uma Agência responsável por coordenar as iniciativas de CSS promovidas pelo País. Trata-se da , unidade do. A Agência, com mais de três décadas de existência, acumula a realização de centenas de exitosos projetos de CSS, em diversas áreas do conhecimento e em mais de 100 países.
Criada em 1987 para coordenar as ações de cooperação técnica promovidas pelo governo federal, no âmbito da política externa brasileira, a ABC trabalha no fortalecimento da cooperação técnica e humanitária do Brasil para o exterior e na coordenação da cooperação técnica do exterior para o Brasil.
Ao longo dos últimos 31 anos, países desenvolvidos e organismos internacionais contribuíram para a capacitação de inúmeras instituições brasileiras elevando as suas bases de conhecimento. O Brasil, que antes se limitava, basicamente, a receber assistência técnica dos parceiros desenvolvidos, passou a atuar, nos últimos anos, como um ator relevante da Cooperação Sul-Sul.
E assim foi feito nos projetos de cooperação com Argélia, Benim, Botsuana, Senegal e Togo. A Argélia descobriu recentemente uma fonte generosa de gemas e joias, e contou com o conhecimento técnico do Brasil para modernizar algumas técnicas utilizadas no país para a produção de joias. Benim recebeu apoio de técnicos brasileiros para o melhor entendimento da agroecologia e do cooperativismo entre pequenos produtores, mesma demanda observada em Botsuana e Senegal; enquanto o Togo aprimorou o seu conhecimento em relação ao cultivo e processamento de mandioca, importante produto do país.
É importante ressaltar que as iniciativas de CSS desenvolvidas pela ABC somente são possíveis graças ao conhecimento técnico e às parcerias estabelecidas com as instituições brasileiras cooperantes e com os governos dos países estrangeiros participantes de cada projeto.
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qual é a resposta?
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Explique a resposta em vez de copiar e colar textos da internet, isso não esclarece a resposta da questão mais atrapalha
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GABARITO - Alternativa D
O Brasil coopera para ações do Continente Africano como Argélia, Benim, Botsuana, Senegal e Togo.
A cooperação se dá por meio de apoio técnico científico e até financeiro, via empréstimos...
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Ivonaldo, saia do zap e estude.
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Na opinião do professor Alberto do Amaral, a política externa do governo do presidente Jair Bolsonaro é uma sucessão de fracassos e uma coleção infindável de equívocos. A política anterior ao atual governo sempre foi motivo de elogios e, como exemplo, temos os casos da conferência do Rio, de 1992, sobre desenvolvimento e meio ambiente, e a conferência de Paris, que deu origem ao tratado sobre mudança climática.
No momento, porém, diz o professor Alberto do Amaral, a política conduzida pelo Itamaraty é obscurantista e tem como uma de suas características a negação da ciência e o fechamento dos canais com a sociedade civil brasileira.
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Projetos de cooperação com Argélia, Benim, Botsuana, Senegal e Togo. A Argélia descobriu recentemente uma fonte generosa de gemas e joias, e contou com o conhecimento técnico do Brasil para modernizar algumas técnicas utilizadas no país para a produção de joias. Benim recebeu apoio de técnicos brasileiros para o melhor entendimento da agroecologia e do cooperativismo entre pequenos produtores, mesma demanda observada em Botsuana e Senegal; enquanto o Togo aprimorou o seu conhecimento em relação ao cultivo e processamento de mandioca, importante produto do país.
Gab D
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perdoe-me pela minha analise sobre a questão, mas eu simplesmente me lembrei do caso envolvendo o governo anterior sobre algumas obras fora do País. E assim acertei a questão!