- ID
- 2975494
- Banca
- FUNDEP (Gestão de Concursos)
- Órgão
- Prefeitura de Ervália - MG
- Ano
- 2019
- Provas
-
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Advogado
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Assistente Social
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Bioquímico
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Enfermeiro
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Farmacêutico
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Fisioterapeuta
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Fonoaudiólogo
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Médico Cirurgião Geral
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Médico Clínico Geral
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Médico Ginecologista
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália - MG - Médico Pediatra
- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Ervália
- Disciplina
- Português
- Assuntos
TEXTO III
[...]
Quando Sartre diz que “nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos”, ele quer dizer, precisamente, que ao escolhermos algo, estamos optando por uma alternativa que, dentro das condições de existência nas quais estamos inseridos, seria a melhor opção e, por ser a melhor, todos também poderiam optar pela mesma. Assim, ao escolher algo, o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir; daí a sua responsabilidade diante da humanidade.
O existencialismo de Sartre, ao contrário das filosofias contemplativas, caracteriza-se por ser uma doutrina de ação, colocando sempre o compromisso como fator indispensável para a existência humana, uma vez que, sem compromisso, não há projeto de ser e, sem projeto de ser, o homem torna-se incapaz de conferir qualquer sentido à existência. Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.
[...]
Diante dessa constante tarefa de fazer-se, do desamparo, da falta de fundamentos prontos e da responsabilidade que carrega diante de si e da humanidade, a liberdade traz ao sujeito a angústia existencial, a qual emerge no momento da decisão. Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam, tendo de escolher, por vezes, entre o ruim e o pior e tendo de arcar com as consequências dessa escolha; mais que isso, também não é capaz de não realizar essa escolha; e por fim, tem a incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que regerão sua escolha; isto é, terá de estar diante de seu próprio nada; eis o princípio da angústia.
CAMINHA, Lucas. Colunas Tortas.
Disponível em:<https://bit.ly/2Pq70oV>
Releia o trecho a seguir.
“Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam [...]”
Esse trecho pode, sem prejuízo de seu sentido original, ser reescrito das seguintes formas, exceto em: