- 
                                A VUNESP cobrou aqui o que NÃO está no rol de exceções aos efeitos da revelia.   Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-	se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.   Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:   I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;   II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;   III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;   IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. 
- 
                                GABARITO: B 	Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. 	Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: 	I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; 	II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 	III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; 	IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.   
- 
                                A pegadinha ocorre porque a opção B cita "o litígio verse sobre direitos disponíveis." e o artigo é taxativo ao citar DIREITOS INDISPONÍVEIS. 
- 
                                –  O QUE É REVELIA? –  Ausência de contestação, professor! –  Na verdade revelia é a CONTUMÁCIA (inércia) do réu. –  Mas normalmente a usamos em sentido estrito, ou seja, como AUSÊNCIA DE CONTESTAÇÃO. –  Mas me diga como ficou a revelia no Novo CPC? –  O art. 344 do Novo CPC diz que se o réu NÃO CONTESTAR a ação, será considerado REVEL e PRESUMIR-SE-ÃO VERDADEIRAS AS ALEGAÇÕES DE FATO formuladas pelo autor. –  Isso é o famoso EFEITO MATERIAL (ou substancial) da revelia. –  Sobre esse efeito material é importante lembrar: –  Apenas os FATOS serão presumidos como verdadeiros (e não o direito). –  Essa presunção de veracidade que recai sobre os fatos é RELATIVA (juris tantum). –  E ELA (A PRESUNÇÃO) NÃO OCORRERÁ QUANDO (ART. 345). –  Havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação (dispositivo mal redigido, pois isso só ocorrerá automaticamente se o litisconsórcio for unitário. –  Sendo simples, o benefício só ocorrerá quando a defesa lhes for comum) –  O litígio versar sobre direitos indisponíveis (pois não pode ocorrer confissão relativa a direitos indisponíveis – art. 392); –  a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; –  as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos (justamente porque a presunção é relativa – juris tantum). –  Além do efeito material, a revelia pode conduzir a EFEITOS FORMAIS (ou processuais). –  Um exemplo de efeito processual seria a dispensa de intimação do réu para os atos do processo, de sorte que os prazos correrão independentemente de sua intimação. –  Costumo dizer que esse efeito é uma punição não pela revelia em si, mas pelo fato do réu sequer ter constituído advogado.   
- 
                                –  Observe como está redigido o art. 346. –  Os prazos contra o revel QUE NÃO TENHA PATRONO NOS AUTOS fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. –  Ora, se o réu for revel – mas tiver advogado nos autos – continuará sendo intimado dos atos processuais. –  Imagine que o réu constitui um advogado e comparece a audiência de conciliação (até porque nessa audiência ele tem que estar com advogado, ok? – art. 334, §9º). –  Não obtida a conciliação, estará aberto o prazo de resposta do réu (art. 335, I). –  Esse prazo de 15 dias para defesa ESCOA SEM CONTESTAÇÃO. –  Pergunto: ele é revel? - Sim, pois não teve contestação. –  Mas ele tem advogado nos autos? - Tem sim! –  Então mesmo sendo revel, ele continuará sendo intimado normalmente no processo. –  Isso é prova que a punição (não ter que ser intimado) ocorre não por ele ser revel, mas por não ter constituído advogado nos autos. –  Deixa eu te dar outro exemplo. –  Imagine que o réu não apresenta contestação e nem constitui advogado nos autos. –  Ele é revel e, por não ter patrono nos autos, o processo “correrá a revelia” (sem a necessidade de intimação do revel). –  Mas esse revel pode comparecer ao processo? –  Sim. A qualquer momento. E receberá o processo no estado em que se encontrar. –  Perfeito (art. 346, parágrafo único). –  Mas quando ele comparecer, num terá que constituir um advogado nos autos? –  Sim. Pronto. A partir desse momento ele terá advogado nos autos e PASSARÁ a ser intimado normalmente. –  Pergunto: ele ainda é revel? - Sim, pois não contestou – Exato, mas cessará o efeito formal da revelia. –  Prova que esse efeito não é uma punição por ser revel, mas essencialmente por não ter advogado constituído nos autos.   Prof. Mozart. 
- 
                                	Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. 	Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: 	I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; 	II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 	III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; 	IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.   GABARITO B   
- 
                                Aquele momento em que você lê a questão duas vezes... E lê errado nas duas. PRESTA ATENÇÃO NA QUESTÃO! 
- 
                                A ATENÇÃO É FUNDAMENTAL NOS MÍNIMOS DETALHES    
- 
                                Pessoal já respondeu bem a questão com base na lei.... Mas gostaria de comentar o erro crasso de portugues que frequentemente as bancas cometem e que chegam até atrapalhar a resolução.   Usar o conectivo "ainda que "  com uma 2ª oração que seja lógicamente previsível é RIDÍCULO ( pra não pegar pesado na crítica rs).   No caso acima, se juntarmos a pergunta feita com a resposta a Vunesp Afirmou que:    " Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor, ainda que o litígio verse sobre direitos disponíveis"   O " ainda que "  reflete uma concessão =  embora, conquanto, etc.  e Por isso tem que quebrar a expectativa, a lógica,  é como se fosse uma contradição....     Pra entender melhor segue dois exemplos de uso de concessão.   EX. 1  " Fulano é o melhor jogador de basquete do mundo, ainda que tenha sido o que mais pontuou no campeonato"      ( usar "usar ainda que" nesse caso é incorreto).   EX. 2 " " Fulano é o melhor jogador de basquete do mundo, ainda que tenha feito poucas cestas"  (esse seria um caso adequado de concessiva).     
- 
                                Dentre as alternativas apresentadas pela banca, a única que não é capaz de afastar a presunção de veracidade é a b) 'o litígio versar sobre direitos disponíveis'. Veja só: Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir- se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. 
- 
                                Nessa pegadinha eu caí não, banca fdp kkkkkkkkkkkkkk 
- 
                                É certo que o principal efeito da revelia é a confissão ficta, ou seja, a presunção de que os fatos alegados pelo autor são verdadeiros. Essa presunção, porém, é relativa e não absoluta, podendo ser ilidida nas seguintes hipóteses: " I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;  IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos" (art. 345, CPC/15). 
 Gabarito do professor: Letra B.
 
- 
                                Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. GABARITO B   
- 
                                Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de FATO formuladas pelo autor.    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:  I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;  II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;  III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;  IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.    Art. 346. Os prazos contra o revel que NÃO TENHA PATRONO NOS AUTOS fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.  Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. 
- 
                                Só vou trocar as palavras aqui rapidinho