SóProvas


ID
2987278
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os sons de antigamente

            Conta-se na família que quando meu pai comprou nossa casa em Cachoeiro do Itapemirim esse relógio já estava na parede da sala e que o vendedor o deixou lá, porque naquele tempo não ficava bem levar.

            Há poucos anos trouxe o relógio para minha casa em Ipanema. Mais velho do que eu, não é de admirar que ele tresande um pouco. Há uma corda para fazer andar os ponteiros e outra para fazer bater as horas. A primeira é forte, e faz o relógio se adiantar; de vez em quando alguém me chama a atenção para isso. Eu digo que essa é a hora de Cachoeiro. É comum o relógio marcar, digamos, duas e meia, e bater solenemente nove horas.

            Na verdade, essa defasagem não me aborrece nada: há muito desanimei de querer as coisas deste mundo todas certinhas, e prefiro deixar que o velho relógio badale a seu bel-prazer. Sua batida é suave, como costumam ser as desses senhores antigos; e esse som me carrega para as noites mais antigas da infância. Às vezes tenho a ilusão de ouvir, no fundo, o murmúrio distante e querido do meu Itapemirim.

            Pois me satisfaz a batida desse velho relógio, que marcou a morte de meu pai e, vinte anos depois, a de minha mãe; e que eu morra às quatro e quarenta da manhã, com ele marcando cinco e batendo onze, não faz mal nenhum; até é capaz de me cair bem. 

(Adaptado de BRAGA, Rubem. Casa dos Braga. Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 115/117) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para compor adequadamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Tudo o que ainda nos (conceder) nossos velhos relógios deve ser visto como um bônus.

    ? Observamos que a oração está fora de sua ordem, vamos colocar na ordem para deixar mais claro: Nossos velhos relógios nos concedem ainda tudo o que deve ser visto como um bônus.

    ? sujeito (NOSSOS VELHOS RELÓGIOS), observamos que o sujeito está no plural, logo o verbo deve concordar com sujeito, devendo, assim, estar no plural.

    ? Ordem direta: Nossos velhos relógios nos concedem ainda tudo o que deve ser visto como um bônus.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito: C

    Tudo o que ainda nos (conceder) nossos velhos relógios deve ser visto como um bônus.

    Ordem direta: Deve ser visto como um bônus tudo o que ainda nossos velhos relógios nos concedem.

  • Gab.: C

    A) O verbo IMPOR concorda com "a obrigação"

    B) O verbo CAUSAR concorda com "espanto" 

    C) CORRETA. Colocando a frase na ordem direta: Nossos velhos nos CONCEDEM...

    D) O verbo CHAMAR concorda com "atenção"

    E) O verbo COSTUMAR concorda com "critério" 

    Acho que é isso.

    Nessas questões da FCC a gente deve sempre tentar colocar as frases da ordem direta. :)

  • GABARITO: C

    .

    A) Não se (impor) aos velhos relógios a obrigação de funcionarem com toda a regularidade.

    Não se impõe a obrigação de funcionarem com toda a regularidade aos velhos relógios.

    .

    B) A muitos de nós (causar) espanto se os velhos relógios funcionassem como os novos.

    Se os velhos relógios funcionassem como novos causaria espanto a muitos de nós.

    .

    C) Tudo o que ainda nos (conceder) nossos velhos relógios deve ser visto como um bônus.

    Tudo o que nossos velhos relógios nos concederem deve ser visto como um bônus.

    .

    D) O que mais nos (chamar) a atenção nos velhos relógios são aqueles trabalhados ponteiros.

    O que mais nos chama a atenção nos velhos relógios são aqueles trabalhados ponteiros.

    .

    E) Aos grandes colecionadores não (costumar) faltar critério na avaliação de velhos relógios.

    Não costuma faltar critério aos grandes colecionadores na avaliação de velhos relógios

  • ORDEM DIRETA:

     

     

    Tudo o que NOSSOS VELHOS RELÓGIOS nos CONCEDEM  deve ser visto como um bônus.

     

    GABARITO C

  • Gab: B

    A) A obrigação não se impõe

    B) O ato de os velhos relógios funcionarem como novos nos causa espanto;

    C) Nossos velhos relógios nos concedem;

    D) ... Não costuma faltar;

  • essas orações de ordem invertida, deveriam ser proibidas, pq por mais errado que uma pessoa possa falar, nem mesmo os mais cultos andam nas ruas conversando com os outros falando desse jeito, até pq não faz sentido numa conversa objetiva vc ficar invertendo e traduzindo as coisas na sua cabeça pra formar um dialogo decente.

    errei, marquei a D

  • O que me ajuda em questões desse tipo é inverter a frase ou fazer aquela velha pergunta ao verbo (o que ou quem?), com isso, consigo achar o sujeito e logo se identifica se o verbo deve estar no plural ou no singular.

    vejamos:

    frase: Tudo o que ainda nos (conceder) nossos velhos relógios deve ser visto como um bônus.

    O que deve ser visto? Tudo o que ainda nos concedem nossos velhos relógios. --> nossos velhos relógios - núcleo do sujeito que está no plural, logo, o verbo que o acompanha deve também ser flexionado da mesma forma.

    Se houver erro, avise-me!!

  • Gabarito''C''.

    O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para compor adequadamente a frase:

    Tudo o que ainda nos (conceder) nossos velhos relógios deve ser visto como um bônus.

    FCC só colocar a fazer na ordem Direta=> Nossos velhos nos concedem ainda tudo o que deve ser visto como os novos. sujeito (NOSSOS VELHOS), observamos que o sujeito está no plural, logo o verbo deve concordar com sujeito, devendo, assim, estar no plural. (Concordância verbal )

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A FCC ao invés de cobrar o português do candidato, ela fica forçando coisas que nunca ninguem viu nem parecido, em nenhuma sala de aula no Brasil

  • se eu rodar por conta de uma questão desse tipo, com certeza eu recorreria, porque isso não existe no portuquês

  • GabC

    C) Tudo o que ainda nos (conceder) nossos velhos relógios deve ser visto como um bônus.

    Nossos velhos relógios nos concedem tudo o que ainda deve ser visto como um bônus

    -Na or principal verbo deveria ter ido p o plural

    sujeito vtd od (Restante da frase depois do pronome relativo que seria assim: Aquilo tudo ainda deve ser visto como bonus. Por isso fica no sing )

  • gab. C

  • Sinceramente, não concordo!

  • GABARITO (C)

    ORDEM INCORRETA:

    Tudo o que ainda nos (conceder) nossos velhos relógios deve ser visto como um bônus.

    ORDEM CORRETA:

    Deve ser visto como um bônus tudo o que nossos velhos relógios ainda nos conceder.

    OU SEJA

    Deve ser visto como um bônus tudo o que nossos velhos relógios ainda nos CONCEDEM.

  • Na "D" ainda não ficou clara:

    "O que mais nos (chamar) a atenção nos velhos relógios são aqueles trabalhados ponteiros."

    "Chamar" não é VTD e "a atenção" não é seu OD? Quem chama, chama algo. O verbo deve concordar com seu sujeito, não com seu OD. Não é isso? Quem seria o sujeito da frase nesse caso?

    Se alguém puder esclarecer, agradeço!

  • O erro da alternativa D

    Na alternativa "d" temos: "O que mais nos (chamar) a atenção nos velhos relógios são aqueles trabalhados ponteiros."

    O sujeito do verbo chamar é o pronome demonstrativo "aquilo" , representado pela vogal "o" em "o que..."

    Colocando na ordem esse período temos: "Aqueles trabalhados ponteiros são o (aquilo) que mais nos chama a atenção nos velhos relógios"

    Para reconhecer o sujeito assim fica mais simples. Devemos perguntar "o que" antes do verbo, observe: "O que nos chama a atenção?" Resposta: aquilo

    Como aquilo é invariável, o verbo fica no singular.

  •  Observa-se que a oração está fora de sua ordem, vamos colocar na ordem para deixar mais claro: Nossos velhos relógios nos concedem ainda tudo o que deve ser visto como um bônus.

    O que deve ser visto?

    Tudo o que ainda nos concedem nossos velhos relógios. = nossos velhos relógios - núcleo do sujeito que está no plural, logo, o verbo que o acompanha deve também ser flexionado da mesma forma.