Na avaliação de impacto, é fundamental compreender os contrafactuais, que são grupos de comparação. Para calcular o impacto de uma política sobre um beneficiário, é preciso observar, ao mesmo tempo, o que aconteceu com ele ao ser atendido pela política e o que teria acontecido se não tivesse (grupo de comparação, contrafactual). A diferença entre o que ocorreu nessas duas situações é o que pode ser considerado como efeito causado pela política, isto é, o seu impacto. (Fonte adaptada: Avaliação de Políticas Públicas Guia prático de análise ex post)
Na prática, a avaliação de impacto exige que o avaliador encontre um grupo de comparação para estimar o que teria acontecido aos participantes do programa na ausência do programa. [2] quase sempre pode ser encontrada uma estimativa válida do cenário contrafactual para qualquer programa que tenha regras de atribuição claras e transparentes, desde que a avaliação seja elaborada prospectivamente. Em suma, as avaliações prospectivas têm maiores chances de gerar contrafactuais válidos. (Fonte: WORLDBANK, 2015 - Avaliação de impacto na prática)
Gabarito: Letra B.