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GABARITO - D
ambiguidade
1.
característica ou condição do que é ambíguo.
2.
LINGÜÍSTICA
propriedade que apresentam diversas unidades linguísticas (morfemas, palavras, locuções, frases) de significar coisas diferentes, de admitir mais de uma leitura; anfibologia [A ambiguidade é um fenômeno muito frequente, mas, na maioria dos casos, os contextos linguístico e situacional indicam qual a interpretação correta; estilisticamente, é indesejável em texto científico ou informativo, mas é muito us. na linguagem poética e no humorismo.].
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GABARITO: LETRA D
→ - Esterco – respondeu Oscar, farejando aborrecimento: - Por quê? Não lhe cheira bem?
→ temos uma ambiguidade: o que não cheira bem? o aborrecimento ou o esterco.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻
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Faltou o texto?
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Texto referente à questão:
“Oscar tinha um sítio. Um dia Oscar resolveu levar na camioneta um pouco de esterco do sítio, que era no interior de Minas, para o jardim de sua casa na capital. Na barreira foi interpelado pelo guarda: - O que é que o senhor está levando aí nesse saco? - Esterco – respondeu Oscar, farejando aborrecimento: - Por quê? Não lhe cheira bem? - O senhor tem a guia? – o guarda perguntou, imperturbável. - Guia? - É preciso de uma guia, o senhor não sabia disso?”
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Certo. Mas cadê o texto, QC?
Estou economizando minha bola de cristal pro TJCE.
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Sem o texto é um pouco difícil de adivinhar
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Com a ausência do texto nessa questão, tive de usar uma das 22 adivinhações que terei para usar na prova do tjce. Então, agora só tem 21.
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ambiguidade - permite mais de uma leitura e entendimento (compreensão)
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GABARITO: D!
O que é esterco: Excremento de animais, ou vegetais apodrecidos. Logo, se é podre, não cheira bem.
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Tô tentando entender até agora qual a dificuldade do pessoal em vislumbrar a ambiguidade que está presente no enunciado. Chega a ser escancarada a ambiguidade.
Inclusive, a ambiguidade foi claramente usada de forma intencional e muito bem empregada como recurso estilístico.
Nunca ninguém usou a expressão "Isso não cheira bem"?
A ambiguidade se aduz do sentido literal "cheirar mal", que é o que se espera de um punhado de esterco; assim como se aduz do sentido figurado da mesma expressão: "tem algo errado".
Se o personagem demonstrou espanto com a abordagem do guarda, óbvio que ele imaginou que tivesse algum problema.
Inclusive é muito interessante a forma como o autor do texto usa "farejar" no sentido de "pressentir", justamente para harmonizar com o olfato (que é o sentido mais ativado quando se tem algo com um odor muito forte próximo).
É um tipo de sinestesia muito interessante. Misturar sentido com cheiro.
"- Esterco – respondeu Oscar, farejando aborrecimento: - Por quê? Não lhe cheira bem?"
Se o próprio Oscar "farejou aborrecimento", a expressão "não lhe cheira bem" demonstra que Oscar previa que haveria questionamentos do guarda sobre alguma coisa.
E como Oscar imaginou que o esterco fosse ser o problema (como de fato o foi), a expressão "não lhe cheira bem" adquiriu o duplo sentido.
Não sei se foi o caso do autor, mas normalmente esse tipo de recurso é utilizado para dar comicidade ao texto. E como o Fernando Sabino é (até onde eu lembre) um cronista, acredito eu que a ambiguidade é justamente para dar um tom de graça ao relato.
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Com o esterco na camioneta, o fanfarrão do guarda viu o aborrecimento de Oscar, e com isso se viu na liberdade de tirar um sarro de duplo sentido com o motorista.
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Ha ambiguidade entre saco e esterco ou entre esterco e o guarda.
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D. “Não lhe cheira bem?”. correta
Não cheira bem o esterco ou a situação
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Questão inteligente da peste!! FGV não é para amadores. Profissionais only!
GABARITO: LETRA D
→ - Esterco – respondeu Oscar, farejando aborrecimento: - Por quê? Não lhe cheira bem? O esterco ou a situação. A ambiguidade reside aí.
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Pensei desta forma, oq ue é ambiguuidade?
Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado.
daí logo vi que a Frase “Não lhe cheira bem?”. tinha vários sentidos, poderiam ser muitas coisas que não estavam cheirando bem. Ai, fui por exclusão.
Correta : D
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Analisando as alternativas, temos que:
A - “Oscar tinha um sítio”.
: Não há ambiguidade. Há apenas a informação de que o personagem Oscar possuía um sítio.
B - “Que era no interior de Minas”.
: O pronome relativo "que" somente pode ter como elemento referido o termo "sítio", indicando que tal sítio se localizava no interior de Minas.
C - “O senhor está levando aí nesse saco”.
: Também não há possibilidade de dupla interpretação, cabendo apenas a leitura de que o guarda questionava a Oscar o que levava em um saco.
D - “Não lhe cheira bem?”
: Cabem duas interpretações. Uma literal, denotativa, em que a pergunta "Não lhe cheira bem?" preconiza o fato de o material transportado (esterco) feder, ter cheiro desagradável, não possuir bom odor. Já a intelecção figurada, conotativa, privilegia a ideia da ocorrência de algo indevido, ilegal. Em muitas oportunidades, quando se expressa "algo não cheira bem", a intenção linguística é exprimir que há algo errado, algo muito ruim acontecendo.
E - “O senhor não sabia disso?”.
: O pronome "disso" refere-se necessariamente à ideia expressa na oração anterior "É preciso de uma guia". Logo, o questionamento do guarda só se refere à possibilidade de Oscar não ter ciência de que era preciso portar uma guia.
Prof. Rosenthal (TEcconcursos)
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mas e o saco? é o saco do senhor ou o saco de cocô? essa fgv nem percebe a ambiguidade que ela criou