SóProvas


ID
3022033
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml) 

No trecho “Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes”, a oração grifada indica:

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda o assunto conjunções e queremos encontrar o valor que desempenha na oração.

    “Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes.

    A consequência do cinema nunca ter sido sua primeira opção foi:Ter feito poucos filmes.

    Temos uma oração subordinativa expressando valor consecutivo sobre a oração principal.

    GABARITO B

  • GABARITO: LETRA B

    → Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes.

    → Pelo cinema não ser a sua primeira opção → consequência → ele fez poucos filmes.

    → O joguinho do O FATO DE...FEZ QUE → O FATO DE (CAUSA) o cinema nunca ter sido sua primeira opção FEZ QUE (CONSEQUÊNCIA) tenha feito poucos filmes.

     

    Força, guerreiros(as)!! ☻

  • A CONSEQUÊNCIA DO CINEMA NUNCA TER SIDO........ É ISSO

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • O fato de o cinema nunca ter sido sua primeira opção (CAUSA), fez com que tenha feito poucos filmes (CONSEQUÊNCIA).

  • Daí ter feito poucos filmes

    Em outras palavras: Por conta disso fez poucos filmes.

    Portanto, trata-se de uma consequência.

    Gabarito: B.

    Bons estudos.

  • Daí = Por isso... ideia de conclusão ou consequência

  • “Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, POR CONSEQUENCIA DISSO poucos filmes”

  • PC-PR 2021