O plantão psicológico surge como uma modalidade de atendimento proposta pelo Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) em 1969, tendo como coordenadora a professora Rachel Lea Rosenberg, cujo objetivo inicial era oferecer um atendimento diferenciado à clientela que procurava o serviço, constituindo-se como uma alternativa às longas filas de espera.
O plantão psicológico baseia-se no modelo de aconselhamento psicológico proposto por Carl Rogers (criador da ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA), o qual, inicialmente, esteve atrelado ao exame da personalidade por meio dos testes psicológicos. No entanto, Rogers, a partir de sua prática, começa a questionar esse modelo de aconselhamento e propõe uma mudança de perspectiva, passando a dar importância ao cliente e não ao problema, à relação e não ao instrumental de avaliação, ao processo ao invés do resultado.
FONTE: REBOUCAS, Melina Séfora Souza; DUTRA, Elza. Plantão psicológico: uma prática clínica da contemporaneidade. Rev. abordagem gestalt., Goiânia , v. 16, n. 1, p. 19-28, jun. 2010 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672010000100004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 05 set. 2019.